Coluna Esplanada

Arquivo : Evo Morales

Evo implanta escola bolivariana para militares
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Leandro Mazzini

O presidente da Bolívia, Evo Morales, vai inaugurar dia 17 de agosto a primeira escola de estudos militares bolivarianos, segundo ele para os oficiais que aspiram o generalato.

Será em Santa Rosa del Paquío, distrito da província de Santa Cruz. O Exército brasileiro monitora. De perto.

Foi Evo, em sua primeira gestão anos atrás, mui amigo do então presidente Lula, quem usou seu Exército para invadir e ocupar as instalações de uma refinaria da Petrobras na Bolívia – vendida depois a preço de banana para os hermanos.

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‘Terrorismo eleitoral’ bolivariano na Bolívia, Venezuela e Brasil
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Leandro Mazzini

 

linera

Os mandatários da Bolívia e Venezuela fazem “terrorismo eleitoral” nas TVs, rádios e palanques.

O presidente da Venezuela, que viu sua base perder o controle do Parlamento no último domingo, repete “Preparem-se para um massacre se o bolivarianismo for derrotado”. Fala, evidentemente, de sua eventual derrota nas urnas no próximo pleito majoritário.

O vice-presidente da Bolívia, Alvaro Linera, roda seu país conclamando o povo a manter Evo Morales vitalício na presidência da República. (Evo mudou a Constituição com apoio do Congresso, conseguiu o terceiro mandato consecutivo e agora articula uma lei que o permita se reeleger ininterruptamente)

Linera, como mostra o vídeo de um comício, discursa para um povoado que se Evo deixar o cargo os “vendepátrias” e “assassinos” retornarão. E o “sol vai se esconder”.

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AQUI, COMO LÁ

Por aqui, o simpatizante Luiz Inácio, ex-presidente, já soltou que pode conclamar o Exército de Stédile, o dirigente-mor do MST, às ruas.

Lula sabe o que diz. O PT é apontado como o financiador dos sem-terra na invasão da fazenda Santa Mônica, do senador Eunício Oliveira (PMDB), em 2014, para desestabilizar sua campanha ao Governo do Ceará. Até um adversário, candidato a deputado pelo PT, apareceu nas terras em Goiás para fazer discurso.


Em livro, jornalista boliviano liga narcotráfico ao governo Morales
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Leandro Mazzini

 

valverde

Um livro lançado há dias em La Paz mexe com a estrutura do presidente Evo Morales.

Respaldado em documentos e fontes, em três anos de investigação, o jornalista Carlos Valverde Bravo disseca sobre a relação dos cocaleiros e do narcotráfico com o Governo. O título é Coca, Poder, Território e Cocaína.

Desde o início da Era Evo na Bolívia jornalistas independentes e reconhecidos têm alertado para a linha tênue que separa a política dos cocaleiros – mas em especial, dos cocaleiros envolvidos com o narcotráfico, nacional e internacional.

Em outubro de 2013, em uma conversa com o ex-ministro da Justiça boliviano Luiz Vázquez, ele revelou que mais de 50 mil famílias vivem da plantação legal da folha de coca – cerca de 200 mil pessoas – cujo plantio é voltado exclusivamente para a fabricação da droga em refinarias. E que o narcotráfico boliviano movimenta US$ 12 bilhões/ano no mundo.


Evo quer reeleição ininterrupta e ex-presidente faz apelo ao Brasil
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

O presidente boliviano Evo Morales, que já alterou a Constituição para conquistar o seu terceiro mandato, revelou a um jornal de seu país que a Coordenadoria Nacional por Mudanças – composta por movimentos sociais que controla – discute nova mudança na lei.

Segundo o presidente, o movimento deseja saber se ele pode se reeleger por “mais cinco, 10 anos, ou de maneira indefinida”.

O ex-presidente Tuto Quiroga, que não pretende voltar ao cargo, está numa luta pessoal inglória contra o demasiado poder antidemocrático alcançado pelo presidente Evo. Já denunciou isso a ex-presidentes do Brasil e México, e pretende voltar a Brasília em nova maratona para alertar para a situação política do país vizinho.

Evo já entrou na mira do Observatório de Direitos Humanos da OEA. Até agora, nenhuma posição oficial.

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Governo do Acre negocia a usina hidrelétrica Brasil-Bolívia
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Leandro Mazzini

O governador Tião Viana. Foto: ABr

O governador Tião Viana. Foto: ABr

O governador do Acre, Tião Viana (PT), o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), e o presidente boliviano Evo Morales pretendem se reunir em Julho para oficializar a construção da usina hidrelétrica binacional Brasil-Bolívia no rio Madeira, com barragem em território boliviano.

As negociações avançam entre os setores energéticos dois países, e a obra está orçada em R$ 15 bilhões, com previsão de gerar 3 mil MW. O modelo deve seguir Itaipu (parceria com o Paraguai) – se concretizada a operação, a Bolívia deve vender energia excedente para o Brasil.

O projeto é de 2011 – à época era orçado em R$ 5 bilhões por autoridades bolivianas, segundo a imprensa do país vizinho, com previsão de ficar pronta para este 2015, gerando os mesmo 3 mil MW.

 


Evo na mira do Observatório de Direitos Humanos
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

O Observatório Internacional de Direitos Humanos está de olho no bolivariano Evo Morales, reeleito para o terceiro mandato como presidente da Bolívia após mudar a Constituição.

Em carta pública, informa que ‘As ameaças à independência judicial e impunidade para crimes violentos continuam a ser problemas sérios na Bolívia’.

‘O uso generalizado e arbitrário de prisão preventiva’ contra opositores, entre eles jornalistas críticos do governo, também é citado.

Hoje, há dezenas de políticos opositores refugiados em países da América do Sul. O mais famoso deles, por aqui, é o senador Roger Molina, que fugiu de La Paz com ajuda de diplomata brasileiro.


BAN Ki-monn, da ONU, se solidariza em carta com senador boliviano que fugiu
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Leandro Mazzini

Atualização sexta, 7, 19h17 – BAN Ki-moon, secretário-geral da ONU, enviou carta ao senador boliviano Roger Molina se solidarizando com ele sobre a suposta perseguição do presidente Evo Morales.

O documento é de 2012 e entregue pelo senador ao Ministério da Justiça como parte de sua defesa, no pedido de asilo no Brasil.

Diz que o escritório da ONU na Bolívia está atento ao caso e também ao de jornalistas, parlamentares e personalidades oposicionistas ao governo.

Pinto Molina fugiu para o Brasil, após ficar mais de um ano refugiado na Embaixada em La Paz, depois de acusar Evo de ligação com narcotráfico. Já o governo boliviano o acusa de crimes de corrupção e fiscais, os quais não foram comprovados.

Nesta quinta-feira (6), Molina concedeu a primeira entrevista ao CONARE – Comitê Nacional para Refugiados, no processo em que pede asilo no Brasil.

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Petrobras repassou meio bilhão de dólares a Evo durante sua campanha
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Leandro Mazzini

Além da artilharia pesada da oposição, antes e no meio desta campanha eleitoral, sobre a corrupção na estatal, a Petrobras virou alvo do Ministério Público Federal por causa de um – muito – suspeito pagamento adicional ao governo da Bolívia pelo chamado ‘gás rico’. Em abril o blog denunciou o caso, lembre aqui 

A petroleira repassou em setembro à Bolívia cerca de US$ 434 milhões ( mais de R$ 1 bilhão ) por aditivo contratual, para pagar fornecimento de gás, retroativo desde 2006 – algo que o contrato inicial não estipulava com a petroleira boliviana YPFP.

A polêmica é maior porque o dinheiro foi repassado na reta final da vitoriosa campanha de reeleição do presidente Evo Morales para o seu terceiro mandato ( ele mudou a Constituição para disputar, entenda aqui ).

O adicional foi um acordo político de aliados: um pedido de Evo para o então presidente Lula, anos atrás, que se formalizou mês passado.

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Em manobra na Constituição, Evo tenta o 3º mandato na Bolívia
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Leandro Mazzini

evo

Foto: divulgação

Enquanto o Brasil acompanha a guerra entre a presidente Dilma (PT) e Aécio Neves (PSDB), a Bolívia pode reeleger neste domingo (12) o seu presidente Evo Morales para um .. terceiro mandato.

Evo é o favorito, segundo pesquisas – alcança hoje 60% das intenções de votos dos 5,9 milhões de eleitores bolivianos. O povo elegerá também deputados e senadores.

O presidente disputa após conseguir mudar a Constituição, com a maioria no seu Parlamento, durante o segundo mandato – permitiu-se disputar mais um. Com o novo texto, a interpretação, para Evo, é de que ele iniciou um novo mandato a partir da mudança da Lei, e terá direito a outro.

A manobra foi muito questionada por juristas e opositores, entre eles o ex-presidente Tuto Quiroga, que passou pelo Brasil e conclamou as instituições públicas a pressionarem o governo. Em vão ( lembre aqui )


Candidatos apelam à trajetória contra a ditadura para sensibilizar eleitor
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Leandro Mazzini

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Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Quando não em promessas ou sem propostas concretas, os candidatos – a qualquer cargo, em todo canto do Brasil – têm apelado ao passado para indicar que farão um governo sem tiranias ou exercerão um mandato com prioridade à liberdade de expressão e direitos conquistados.

Por isso, é cada vez mais recorrente ver a presidente Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos lembrarem a ditadura militar – com biografias ou discursos. E não apenas os presidenciáveis embarcam nesse tema para sensibilizar e conquistar o eleitor.

Vez ou outra, em discursos ou entrevistas, a presidente Dilma cita torturas que sofreu durante o regime militar. Aécio e Campos rememoram a luta de seus avós perseguidos – Tancredo Neves e Miguel Arraes, respectivamente.

Nessa onda, alguns candidatos também recorreram a lançamento de livros biografias. Casos de José Serra (PSDB), que disputa o Senado, e o deputado federal Roberto Freire, presidente do PPS, que tenta reeleição – ambos por São Paulo.

Serra lançou recentemente a biografia Cinquenta anos esta noite – O golpe, a ditadura e o exílio. Freire, semana passada, levou às prateleiras o seu Roberto Freire – A esquerda sem dogma, com apresentação de Serra.

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E SÃO IRMÃOS

O empresário Eduardo Monteiro, usineiro e dono de jornal, e o candidato Armando Monteiro (PTB), líder na intenção para o governo de Pernambuco, são irmãos. Mas só cresce a inimizade entre ambos. Só não vão às vias de fato porque trocam de calçada no Recife.

BAJULAÇÃO NA PISTA.. 

A que ponto chega a bajulação a ricos financiadores de campanhas: O deputado André Vargas (ex-PT) apresentou projeto de lei (6167/09), aprovado na Câmara, que dá à BR-277 entre Paranaguá e Curitiba o nome de Cecílio do Rego Almeida, o falecido patriarca do grupo CR Almeida, conhecido por construções e dono de pedágios.

..PAROU NA CONTRAMÃO

Mas assim que o PL chegou ao Senado, o relator Álvaro Dias (PSDB), também do Paraná, lembrou que a homenagem é impossível porque a Casa Alta já aprovara em caráter terminativo o trecho da BR-277 como Rodovia Engenheiro Lysímaco Franco da Costa. Embora tenha lembrado a importância de Rego Almeida.

HERDEIRO

Com a morte do patriarca, anos atrás, os políticos paranaenses viraram amigos de infância do filho herdeiro, Marcelo Almeida (PMDB). Agora ele é candidato ao Senado pela chapa de Roberto Requião ao governo.

SUMIU

O ministro decano Celso de Mello é o único integrante do STF sem o currículo publicado na página oficial da Corte. Merece divulgar, pela extensa e boa carreira.

FUMAÇA NA FRONTEIRA 

Crescem flagrantes da PF na fronteira de cigarros contrabandeados do Paraguai. São na maioria da Tabesa, empresa de propriedade do.. presidente Horário Cartes.

PERIGO REAL 

Com essa crise na Argentina, não será surpresa se Cristina Kirchner nacionalizar a Petrobras como fez Evo Morales com refinaria na Bolívia, para recuperar o moral com o povo. Governo da Província da Patagônia cobra investimentos da unidade brasileira lá, divulgou o Clarín. Foi assim que começou com Evo.

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EVO & STROESSNER 

evo

O homem que tungou a Petrobras na Bolívia parte descaradamente tenta o 3º mandato atropelando a Constituição

O índio cocalero Evo Morales só tem cara de bobo. Prepara-se para disputar em outubro o seu terceiro mandato, embora a lei da Bolívia não permita. Ele alega que com a aprovação de outra Constituição no meio do seu primeiro mandato, a segunda gestão seria um novo mandato. Esse caso do Evo Morales lembra muito o que aconteceu com o general Stroessner no Paraguai. Mas lá era uma ditadura – embora, pelo que se nota, não será diferente na Bolívia se Evo insistir nisso, indicam opositores.

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CADÊ?

O PSDB está surpreso com Daniel Coelho, bancado pelo partido na disputa pela prefeitura do Recife. Ele quase venceu a eleição e teria bom recall. Mas sem a cobrança de Sérgio Guerra, falecido, o partido em Pernambuco submergiu na disputa majoritária.

POLÍTICA É ISSO AÍ

O governador João Lyra e o seu chefe da Casa Civil, Luciano Vazques, não falam, claro. Mas devem estar comemorando os irrisórios 11% de Paulo Câmara (PSB) ao governo. Lyra queria ser o candidato de Eduardo Campos, que preferiu lançar o novato.

LUTO

Mais um jornalista assassinado no México. O repórter do Canal 9 Nolberto Herrera Rodríguez foi esfaqueado 20 vezes. Suspeita-se de crime encomendado por cartel do narcotráfico.