Coluna Esplanada

Arquivo : GDF

Crise com Legislativo derruba chefe da Casa Civil do DF
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Leandro Mazzini

Foto: maiscomunidade

Foto: maiscomunidade

Homem forte do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) no Distrito Federal, o jornalista Hélio Doyle, chefe da Casa Civil do Governo, pediu demissão na tarde desta quarta-feira (10).

Doyle indicou a crise institucional com a Câmara Legislativa do DF como um dos fatores que contribuíram para sua saída. Segundo contou em coletiva de imprensa, ele passou a ser um empecilho para as relações do governador com os deputados distritais, e, como quer contribuir para o governo, decidiu-se pela exoneração.

Ainda não há comunicado oficial do GDF sobre o substituto de Doyle, que ficou seis meses no cargo.

Doyle passou a ser o principal gestor do Governo ao centralizar ações a respeito da gestão administrativa e Tesouro, decidindo as prioridades de investimento. O Poder em excesso criou o mito de que Doyle tornara-se o verdadeiro ‘governador’ do DF, e isso causou ciumeira entre parlamentares e servidores.


Cortes na gestão: Gabinete Militar do GDF desfilava com cinco Ford Fusion
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

O Governo de Rodrigo Rollemberg herdou o Distrito Federal falido da gestão anterior, de Agnelo Queiroz (PT), com rombo de quase R$ 5 bilhões nas contas. E continua a passar a lupa em contratos, contas e gastos perdulários do antecessor.

A ponto de encontrar o seguinte cenário: todas as secretarias e órgãos contribuíram para o déficit, inclusive a Casa Militar, tradicionalmente em gestões Brasil afora tida como austera nos gastos e custos. Os militares desfilavam com cinco Ford Fusion novinhos, em contrato de aluguel.

O atual chefe da Casa Civil, Héli Doyle, devolveu todos. ‘Hoje o chefe do Gabinete militar anda de Fiat Uno’, revelou Doyle no network Visão Capital, promovido pelo Jornal de Brasília ontem na capital.


Em carta, GDF garante à Itália que pode acolher Pizzolato na Papuda
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O mensaleiro condenado Henrique Pizzolato deve ser encarcerado na Penitenciária da Papuda, em Brasília, se o Governo da Itália decidir pela extradição já aprovada pela Justiça daquele país.

Com aval do Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e do Advogado Geral da União, Luís Adams, o secretário de Justiça do DF, João Carlos Souto, já tem carta redigida que será enviada à Justiça e ao primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi.

No texto, endossado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o GDF dá garantias de que Pizzolato terá segurança no sistema penitenciário do território e será tratado com os direitos de cidadão italiano no Brasil.

O destino é a novinha Ala dos Vulneráveis, recém-construída pelo último governo, de Agnelo Queiroz (PT), por onde passaram os mensaleiros José Dirceu, Genoino e João Paulo Cunha, entre outros.

Se extraditado, uma vez na Papuda Henrique Pizzolato terá companhia de ilustres inquilinos como o ex-deputado Natan Donadon e o economista José Carlos Alves, acusado de matar a esposa no escândalo dos Anões do Orçamento.

O mensaleiro foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão. Antes da condenação no STF, ele fugiu para a Itália em 2013, e foi preso em Maranello em fevereiro de 2014. Mês passado a Corte de Cassação de Roma decidiu pela extradição do ítalo-brasileiro, mas a decisão agora será o primeiro-ministro, que aguarda a carta com garantias do Governo do DF.


No DF, Arruda tenta aproximação com governador Rollemberg
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Leandro Mazzini

Arruda - devagar, quieto, o mineiro quer voltar ao Poder. Foto: ABr

Arruda – devagar, quieto, o mineiro quer voltar ao Poder. Foto: ABr

Em Brasília, quem é vivo… anda perto de Palácios.

Se conseguir o que almeja, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, hoje no PR, será mais um personagem do bordão ‘na política no Brasil, o fundo do poço tem mola’.

Derrubado duas vezes por conta própria, Arruda tenta uma reaproximação com o Poder. Ele renunciou no Senado no caso da violação do painel na votação da cassação do ex-senador Luiz Estêvão, e saiu de camburão da residência oficial do GDF na operação Caixa de Pandora.

Agora, tem enviados discretos recados ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) colocando-se à disposição para orientá-lo como ex-mandatário do Território, incluindo o PR à mesa para ajudar na conjuntura e na governabilidade na Câmara Legislativa do DF.

Arruda candidatou-se ao GDF ano passado, era pule de dez para a eleição, com seu nome ainda forte a despeito das maracutaias no currículo. Mas o TJDFT impôs a ficha limpa para o seu caso e ele desistiu. Lançou Jofran Frejat e a esposa, Flávia Arruda, como vice – a dupla assustou, levou a campanha para o segundo turno, mas sucumbiu às urnas de fim de outubro.

É com esta força eleitoral junto a todas as classes sociais que Arruda tenta convencer Rollemberg, em momento difícil de início de governo, de que pode ser um reforço.


Rollemberg busca equação para equilibrar governo do DF
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Leandro Mazzini

Charge de ALIEDO - http://aliedo.blogspot.com

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

O PSB ganhou nome e sobrenome ‘no Sul’, com a morte do líder Eduardo Campos. Enquanto Paulo Câmara, o escolhido por Campos, governa Pernambuco, continua quieto no gabinete, estudando saídas e compenetrado, o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg.

Rollemberg tornou-se a esperança de uma vitrine nacional para o PSB. Está em suas mãos a responsabilidade de tirar o DF da lama bilionária financeira deixada por Agnelo Queiroz (PT), que fugiu do País e cujo paradeiro é incerto.

Nesta semana deu um passo. Determinou o cancelamento da prova da Fórmula Indy em Brasília, um contrato fechado pelo antecessor em parceria com a Band. O governo empenhara ano passado R$ 60 milhões para obras emergenciais no autódromo Nelson Piquet – que poderiam chegar a R$ 300 milhões, diante da possibilidade da prova de Moto GP do circuito internacional.

A necessidade faz o homem, as contas fazem o gestor. Certa noite, no início de 2014, o repórter encontrou Rollemberg empurrando carrinho e fazendo compras sozinho para casa num supermercado da Asa Sul. Conferia atentamente os pedidos, na meta de melhor preço e produto – ou no bordão, custo-benefício.

Se seguir esta linha no governo, terá a chance de recuperar os cofres arrombados pela quadrilha que deixou o território com R$ 5 bilhões em déficit.


Governador Rollemberg, do DF, deve ligar para o 190
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Leandro Mazzini

Foto extraída do www.imprensapublica.org.br

Foto extraída do www.imprensapublica.org.br

Alô, é do 190!?

Enquanto o Ministério Público faz vistas grossas para um caso histórico de polícia, podem ir chamando o camburão. Por se tratar de Brasília, permite-se dizer que se tornou uma praxe, ou sina, um camburão na porta do Palácio Buriti.

Não bastasse o Brasil ter assistido ao vivo pela TV, em 2010, um comboio da Polícia Federal levando preso pela primeira vez um governador (José Roberto Arruda), eis agora mais uma façanha escancarada de administração malfeita. E não menos digna de algemas, diga-se: expulso pelos eleitores em derrota vergonhosa no último pleito, o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) conseguiu quebrar o Distrito Federal, a despeito do orçamento bilionário de que dispunha, e, pasmem, mesmo com a ajuda do Fundo Constitucional Federal, bancado pela União, de onde saem a verba mensal para custeio com a saúde, educação e segurança.

A situação dos cofres públicos descoberta pela transição é tão desastrosa que a equipe do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) está a ponto de pegar o telefone e ligar para o 190. Agnelo Queiroz deixa mais de R$ 3 bilhões de rombo, segundo dados preliminares. É difícil dizer onde o crime começou – o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Distrito Federal e a PF têm uma ótima oportunidade à frente –, mas ficou evidente que o governo priorizou investimentos na Copa do Mundo para fazer bonito e deixou de lado aportes bem mais prioritários.

O Estádio Nacional custou incríveis R$ 1,6 bilhão. Desse total, foram R$ 300 milhões para “obras no entorno”, onde o cidadão brasiliense ainda o vê como está há décadas. À ocasião da Copa, Agnelo Queiroz suspendeu por três meses repasses para instituições beneficentes conveniadas que tratam de dependentes químicos. A prioridade era o evento esportivo.

As seguidas denúncias surgiram durante a eleição e culminaram com um decreto publicado no Diário Oficial do DF no qual o então governador praticamente reconheceu a falência: proibiu gastos novos com funcionalismo, como viagens a trabalho, diárias, bônus e pagamentos antecipado de férias, treinamentos etc. O 13º salário não saiu. As TVs denunciaram a falta de comida para servidores e doentes em 16 hospitais. Fornecedores desesperados, que não recebem há meses, fazem filas diárias no Palácio Buriti – as dívidas represadas são R$ 1,3 bilhão, sem juros e multas.

A desfaçatez é tamanha que o governo repassou em dezembro à construtora do estádio R$ 14 milhões para “obras adicionais”. Detalhe: fez isso quatro meses depois da Copa. Na mesma data, uma empresa de transporte coletivo paralisou as atividades por não receber R$ 15 milhões de subsídios atrasados, aos quais tinha direito por lei – deixando 200 mil pessoas sem condução a cada dia.

Se o leitor considera pouco o descaso com o cidadão, mais essa: apesar de todo o rombo, o governo guardou R$ 60 milhões para a reforma do autódromo Nelson Piquet, que vai receber a Fórmula Indy este ano. O contrato com a organização da prova é válido até 2019. Pesou aí boa parceria com a Band TV nacional, que exibe a corrida. Outra vez, a prioridade ficou com o ‘fazer bonito para o mundo ver’, como na Copa.

Durante a campanha, Agnelo Queiroz caiu de uma moto Harley-Davidson. A moto era dele, não declarada ao TSE, para variar. Agora, ele novamente saiu da pista, mas acabou atropelando o povo e o bom senso. A esperança que resta é de que, para um País que amadurece nas ruas e nas instituições, neste “acidente de percurso público” Queiroz e seu bando possam ser recolhidos por uma patrulha, e não por uma ambulância.

PONTO FINAL

Foi constrangedor, exibido em rede nacional, o esforço do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para ser beijado pela presidente Dilma na chegada dela ao Congresso. Ao esnobá-lo num primeiro momento, demonstrou o que todos já sabem: não gosta de Cunha.


MP do DF aciona Governo e Vara Penal contra cela de luxo para mensaleiros
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Leandro Mazzini

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar, para evitar que a nova Ala de Vulneráveis do complexo penitenciário da Papuda seja destinada aos mensaleiros detidos na unidade.

A reforma de parte do pavilhão e construção de outro começou justamente meses antes de os famosos apenados começarem a usar o uniforme no complexo,e desde então não foi segredo entre detentos que a ala seria destinada aos ilustres ex-deputados e ministro.

As celas da nova ala são com padrão muito mais elevado que as outras do complexo. ‘Conforme relatório pericial, produzido pelo Departamento de Perícias e Diligências do MPDFT, a Ala de Vulneráveis apresenta não só estrutura nova e diferente das demais Alas do CDP como também acabamento impróprio para ambientes prisionais, demonstrando ser uma “ala nobre”, com padrões arquitetônicos diversos dos demais espaços prisionais, inclusive com chuveiro com aquecimento elétrico’, informa a assessoria do MPDFT.


Rollemberg já tem preferido para a Secretaria de Turismo do DF
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Leandro Mazzini

recena

Recena – cotado para Brasiliatur. Foto extraída do blog docafezinho.com.br

O futuro secretário de Turismo do governo do Distrito Federal deve ser o jovem Jaime Recena, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes seccional Brasília, uma ‘cria’ e aprendiz socialista do governador eleito Rodrigo Rollemberg.

Aliás, por falar na troca-troca de governo, quem é vivo.. anda por Brasília.

O ex-diretor financeiro da Brasiliatur, criada no governo de José Roberto Arruda e alvo de polêmicas, está no grupo de trabalho da transição do governador eleito. Trata-se de Delfim da Costa Almeida.

 


Rollemberg herdará governo na bancarrota. Conheça o trio que quebrou o DF
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Leandro Mazzini

A Copa da FIFA já se foi há três meses, mas o Governo do Distrito Federal repassou ontem R$ 14 milhões para obras extras no Estádio Nacional, enquanto 200 mil pessoas ficaram sem ônibus porque uma empresa não recebeu o repasse de R$ 15 milhões em subsídios, por contrato.

O governo Agnelo Queiroz (PT), derrotado nas urnas e de saída, causa um vexame maior ainda: anunciou a falência discretamente no D.O.  É um pepino que espera o governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB).

Não há mais dinheiro para gastos extras com servidores (férias, treinamentos, abonos, viagens a trabalho) e há risco de atraso no 13º. As dívidas represadas estão em R$ 1,3 bilhão com centenas de fornecedores. Mas o GDF guardou R$ 60 milhões para a reforma do autódromo Nelson Piquet, para receber a Fórmula Indy em 2015. Há um contrato com a organização da prova até 2019.

A prioridade para o autódromo e arena mostram que o governo continua a fazer bonito para gringo ver, mas deixa faltar até comida para servidores em 16 hospitais. Completam o time de Agnelo: Rafael Barbosa, ex-secretário de Saúde, que toca a transição, e Cláudio Monteiro, o secretário especial da Copa que construiu o estádio.

OS PRINCIPAIS NOMES

agnelo

Agnelo

 Agnelo Queiroz – o governador eleito em 2010 e mandado de volta para casa neste ano, em terceiro lugar, é a prova de que o brasiliense o elegeu por falta de opção, diante do cenário calamitoso do DF pré-eleitoral em 2010: um governador preso pela PF, o vice pediu para sair etc etc. O DF deu-lhe a chance, e o petista desandou com o governo. Na campanha, prometeu, como médico, assumir a Secretaria de Saúde e revolucionar o setor. Não passou nem na portaria. Deixou para o braço-direito Rafael Barbosa, e eis o resultado abaixo. Na campanha deste ano, caiu de uma moto Harley Davidson que possui – para variar, não informada na declaração de bens ao TSE.

rafael

Barbosa

  Rafael Barbosa – braço direito de Agnelo desde os tempos em que o petista era diretor da Anvisa. Assumiu a Saúde e pouco fez. Ganhou fama foi no Ministério Público do DF, que investiga tentativa de superfaturamento em R$ 3,5 milhões de um exoesqueleto robótico para tratamento fisioterápico, que montado no Brasil custa R$ 1,2 milhão. A nota foi cancelada, mas o pagamento ainda é um mistério, porque o importador trouxe o aparelho.Tentou se eleger deputado federal e foi mandado pelo eleitor de volta para o GDF. Agora, toca a transição e é o responsável para revelar, a conta-gotas, até o réveillon, o tamanho da encrenca que o governador eleito vai assumir.

claudio

Monteiro

  Cláudio Monteiro – Vaidoso, pose de magnata dentro do GDF, passou por cargos importantes, como a chefia de Gabinete, até assumir a Secretaria Especial para a Copa e tocar as obras do estádio mais caro da História do Brasil. A Arena Mané Garrincha custou (até a publicação desta matéria) R$ 1,5 bilhão. Seu irmão virou alvo de nota na VEJA Brasília, flagrado em jet ski, lancha e moto importada. Disse que era tudo emprestado.