Coluna Esplanada

Arquivo : impeachment

‘Justiça se obedece mas não é imune à crítica’, diz Serraglio ao peitar STF
Comentários Comente

Leandro Mazzini

serraglio

O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) saiu em sua defesa em público sobre o fato de ter encabeçado o manifesto político contra o ministro do STF Luís Roberto Barroso, cuja decisão barrou o rito de impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados.

Aliados e opositores, que não entraram nessa, dizem que Serraglio entrou ‘numa fria’, porque ganhou a ira dos juízes federais, que soltaram nota de repúdio, e a dos ministros do Supremo, veladamente.

“A Constituição Federal, de quem jurei a defesa, quando da posse como deputado, afirma ser meu dever zelar pela defesa da competência da Câmara (art.49,XI) (…) Decisão da Justiça se obedece mas não é imune à crítica”, frisa Serraglio.

O Blog no Twitter e no Facebook


Faixa pró-impeachment aberta para Dilma partiu do DEM
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foi premeditado o protesto da professora de dança e estudante de jornalismo Kelly Cristina, que abriu faixa com a frase “Impeachment Já!” em frente à presidente Dilma durante sua passagem pela Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (2).

Cercada por seguranças, a manifestante correu e se protegeu na sala da liderança do DEM, onde a faixa ficara guardada até ser exposta.

O Blog no Twitter e no Facebook


Com Conselhão, Dilma tenta se blindar contra impeachment
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encurralado por graves denúncias, a oposição já admite que será difícil emplacar o impeachment da presidente Dilma Rousseff via Congresso Nacional.

A aposta oposicionista mais viável é centrar fogo na cambaleante política econômica do Governo e incendiar as CPIs; em especial, a dos Fundos de Pensão, onde já há requerimentos para ouvir o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Mas fora do Congresso a presidente contra-atacou a tempo, aconselhada pelo ex-presidente Lula e pelo marqueteiro João Santana. O reencontro do Conselho Econômico e Social foi jogada para se blindar junto a empresários, banqueiros e movimentos sociais.

Efeito prático diretamente no Congresso não há, mas paralelo sim, por pressão destes a seus deputados e senadores.

O Blog no Twitter e no Facebook


Partido Raiz mescla conceitos sócio-ecológicos mas fica ‘no muro’
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Autointitulado de “esquerda”, o Raiz Movimento Cidadania pediu registro como partido no TSE. Mescla a ideologia Ubuntu de solidariedade dos africanos, o Bem-Viver (viver em aprendizado com a natureza) dos Ameríndios e o encontro do socialismo europeu com a ecologia.

Dissidentes da Rede integram a cúpula do Raiz. Abandonaram a legenda depois que a então candidata Marina Silva declarou apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições. A deputada Luiza Erundina será a voz do partido no Congresso.

Entre eles, crítico mordaz da imprensa, o historiador Célio Turino também está à frente do Raiz. Sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Turino adianta: “Somos contrários, mas vamos manter uma posição de crítica clara em relação aos descaminhos”.

O Blog no Twitter e no Facebook


Movimentos contra Governo vão apostar na guerrilha virtual
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: Reuters

Foto: Reuters

A ordem dos movimentos que hasteiam bandeira do impeachment da presidente Dilma, que será discutido na Câmara dos Deputados a partir de fevereiro, é intensificar táticas de guerrilha nas redes sociais.

A autocrítica é de que a “desmobilização virtual” foi a grande responsável pela queda vertiginosa de público nas últimas marchas pelo Brasil.

Na outra ponta a base governista e os movimentos sociais que apoiam o Governo apontam que não há razão para abertura do processo, diante do pagamento de R$ 72 bilhões da União a bancos para zerar as ‘pedaladas fiscais’, motivo do pedido de impedimento acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Há movimentos prós e contra o processo, que ganham os debates na sociedade civil.

Partidos da base lançaram uma campanha pela ‘legalidade do Governo Dilma’, e seus expoentes rodam o País em explanações públicas, apontando perseguição da oposição e falando em ‘golpe’.

Alguns analistas indicam que a massa popular pode fazer a diferença, a favor ou contra a presidente. O presidente da Associação Nacional de Consultores Políticos, Carlos Manhanelli, aponta que não há impeachment sem pressão popular. Lembra que a queda do ex-presidente Fernando Collor iniciou nas ruas com os tradicionais caras-pintadas. “O clima das ruas está frio”, resume.

Manhanelli afirma que, além das denúncias que atingem em cheio figurões do governo e do PT, a grave crise econômica que afeta o País pode ser impulsionador do processo de impeachment. “Dê instabilidade política ao povo e ele devolverá com instabilidade política”, afirma o professor, em citação livre do escritor inglês Karl Marx.


Integrantes do Rede cobram posição de Marina sobre impeachment
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Vozes isoladas da Rede avaliam como “titubeante” a posição da cúpula do partido de não defender abertamente o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A candidata derrotada Marina Silva, o senador Randolfe Rodrigues (AP) e outros caciques do jovem partido pregam que o caminho mais viável é o Tribunal Superior Eleitoral, onde tramitam quatro processos de cassação da chapa vencedora nas últimas eleições.

Na outra ponta, a presidente Dilma não esconde a irritação com o bombardeio de críticas daquela que fora colega de governo – nem tão próxima – na gestão do ex-presidente Lula.

A troca de alfinetadas entre as comadres é latente para os interlocutores de ambas. Para Marina, a petista perdeu a “liderança política” e levou a coalizão ao “fundo do poço”. Já para a petista, a ex-seringueira perdeu “de vez as raízes”.

O Blog no Twitter e no Facebook

Colaborou Walmor Parente


Ano nos três Poderes começará com protagonismo dos juristas
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O ano começará com debate quente que dará protagonismo aos juristas sobre o andamento ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

Para a oposição e o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o pagamento de R$ 72 bilhões das ‘pedaladas fiscais’ de 2014, motivo da denúncia, não inibe trâmite do processo. Congressistas da base já espalham que o caso se enterrou.

A denúncia de Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior, aceita pelo presidente da Câmara, cita os empréstimos de bancos oficiais ao Palácio para pagar contas e cobrir rombos – para ministros e Dilma, algo que aconteceu em outros governos.

O artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle.

Já no Congresso, pairam dúvidas. O relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) sobre as contas do Governo é contraditório: reconhece que operações foram irregulares, mas considera que “não justificam a reprovação das contas”.

O Blog no Twitter e no Facebook


Lewandowiski manda uma direta para Cunha: ‘intempestivo’
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A reunião de 30 minutos entre os presidentes da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Cunha e Ricardo Lewandowiski, foi recheada de constrangimentos.

Ao informar que irá apresentar “embargos de declaração” dia 1º de fevereiro, quando a Corte e o Congresso Nacional retomam as atividades, Cunha levou uma dura do ministro.

“A corte avalia como intempestivo apresentar embargos antes da publicação do acórdão”, complementou Lewandowiski, com semblante sério.

Cunha refere-se a dúvidas que eventualmente possa ter a respeito da decisão do pleno do STF, semana passada, sobre o rito do processo de impeachment que a Câmara tentou abrir contra a presidente Dilma Rousseff.

Como notório, a reunião de Cunha com o presidente do STF foi aberta à imprensa, por determinação de Lewandowiski.

O Blog no Twitter e no Facebook

Com Walmor Parente


Cunha e Renan discordam sobre recesso parlamentar
Comentários Comente

Leandro Mazzini

cunha

O Brasil vai assistir a uma batalha pró e contra o recesso parlamentar (previsto a partir desta sexta, 18, até 30 de janeiro).

À Coluna, os presidentes do Senado e Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, declaram-se opostos.

“Não podemos enterrar a cabeça na areia”, diz o presidente do Senado.

“Não acredito que interromperá o recesso. O Supremo deve adiar. Havendo vistas, não deverá ter decisão. E aí fica para fevereiro”, diz Cunha, apostando que na quarta-feira, um ministro do STF vai pedir vista e paralisar o processo iniciado pelo ministro Edson Fachin sobre o rito do impeachment da presidente Dilma, iniciado pela Câmara.

Se o STF não decidir esta semana, o caso deve voltar apenas em fevereiro ao plenário, porque a Corte também entrará no recesso judiciário – este está certo de que ocorrerá, a despeito da crise no Congresso.

O Blog no Twitter e no Facebook


PT perde apoio incondicional: Processo de Dilma racha Igreja em Brasília
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Dom Sérgio da Rocha. Foto: Arquivo ABr

Dom Sérgio da Rocha. Foto: Arquivo ABr

Outrora aliada fiel do Partido dos Trabalhadores, a Igreja Católica não se mostra tão unida mais em relação ao partido. A despeito de a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não se posicionar oficialmente, há um racha escancarado na Cúria – em especial em Brasília.

O arcebispo do DF, Dom Sérgio da Rocha, sofreu constrangimento público num inédito embate político na última segunda-feira (7) à noite, a ponto de encerrar antes do programado uma palestra.

Grupos católicos pró e contra impeachment discutiram no auditório onde ele discursava. O embate se estendeu também pelas redes sociais, com notas oficiais de apoio ou oposição ao processo de impeachment na Câmara.

Não é só na capital federal. Os embates, mais velados, se repetem nas Cúrias em todas as capitais.

O Blog no Twitter e no Facebook