Coluna Esplanada

Arquivo : impeachment

Dilma, a ‘Cristal Bruto’ rampa abaixo
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Leandro Mazzini

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Se ninguém demovê-la da ideia até a próxima quinta-feira, Dilma Rousseff vai dar trabalho demasiado à segurança presidencial no dia 12.

No apagar das luzes do Governo, Dilma – a Cristal, apelido usado pela segurança presidencial para identificá-la – retomou o perfil de ‘mandona’.

Não deu ouvidos aos auxiliares que queriam convencê-la a evitar descer a rampa do Palácio do Planalto na quinta, após ser notificada do processo de impeachment. Ríspida, avisou que quem quiser que a acompanhe na derradeira caminhada para o olho da rua – literalmente.

A equipe de segurança da Presidência não aguenta mais a chefe. Com seu ar arrogante, Dilma ganhou o velado apelido de Cristal Bruto.

Os agentes e oficiais militares estão menos tensos. Dizem entre portas que o futuro chefe, Michel Temer, é obediente aos roteiros e protocolos.

Dilma espera claque, daí sua decisão de descer à rua. Movimentos sociais bancados pelo Governo esperam reunir 4 mil mulheres para acompanhar o adeus – provavelmente definitivo – da companheira.

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‘Velaço’ programado para dia 11 na Esplanada
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Leandro Mazzini

Em resposta ao esvaziado protesto de apoio à presidente Dilma Rousseff em frente ao Congresso Nacional, chamado de ‘Iluminaço’, os movimentos antipetistas planejam promover o ‘Velaço’.

Está previsto para o dia 11, após a votação do processo. Pretendem espalhar milhares de velas acesas no gramado da Esplanada.

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Renan pede a senadores que evitem o voto-palanque
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Leandro Mazzini

Foto: A Crítica-UOL

Foto: A Crítica-UOL

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faz um corpo-a-corpo com os colegas e pede quase encarecidamente que evitem discursos “inconvenientes” durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário do Senado dia 11.

Quer mostrar que a Casa tem classe, embora os suplentes sem voto se esforcem para aparecer em rede nacional, na esperada maior audiência do ano nas TVs.

Os petistas endossam Renan, para evitar a sangria maior da imagem de Dilma.

“Será discussão mais qualificada sobre o mérito. Não vai ser como foi na Câmara, um oba-oba, uma gritaria”, diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

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As digitais de Renan nas tentativas para barrar Temer
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Leandro Mazzini

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Começou a autofagia no PMDB.

Embora ele tenha negado a tramitação, há digitais certeiras do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na ação do sexteto de senadores que pede o impeachment conjunto de Michel Temer com a presidente Dilma Rousseff – por ele ter assinado decretos de liberação de créditos sem autorização do Congresso Nacional.

Outro carimbo de Renan está em duas frentes: no discurso de colegas de que a Casa Alta não analisará o impeachment de Dilma enquanto a Câmara dos Deputados não atender a ordem do STF de instalar comissão para analisar o caso Temer; e no pedido de antecipação das eleições para presidente em outubro.

Renan e Temer não se bicam mais há anos. Entre portas, Temer o chama de ingrato, porque ajudou nas peças jurídicas que seguraram o senador em 2007 no escândalo da amante – que apeou Renan da presidência, mas segurou seu mandato.

Renan toca o impeachment a contragosto. É aliado de primeira hora da presidente Dilma e de Lula. E procrastinando o debate ele ajuda a dupla petista – além de incomodar Temer.

Fato é que Renan não engole o fato de Temer ter tomado seu lugar na chapa como vice de Dilma, aproveitando o escândalo de 2007.

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Renan revela a estratégia para afagar Dilma e Lula
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Leandro Mazzini

Foto extraída do rota2014.blogspot.com

Foto extraída do rota2014.blogspot.com

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) revelou sua estratégia para tentar ajudar Dilma e Lula no processo no Senado.

Ao anunciar que pode pedir ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, que assuma antecipadamente a Casa, cria um imbróglio jurídico inédito, e abre a chance de protelações e recursos com a eventual confusão.

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