Pedido de Jader e indefinição na ‘Cidadania’ travam reforma ministerial
Leandro Mazzini
A reforma ministerial não saiu ainda por dois entraves.
Um é protagonizado pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA), segundo os próprios parlamentares do seu partido.
No plano atual, o filho Helder perde o Ministério da Pesca. Após Jader protestar veladamente, a presidente Dilma cogita manter a pasta para o peemedebista. Mas agora Jader, afinado com o vice-presidente Michel Temer, reivindica a Secretaria de Portos para o herdeiro – uma jogada também para que Portos não perca status de ministério.
E na outra ponta do impasse na ‘reforma’ na Esplanada existe confusão na fusão de três pastas.
Dilma quer unificar Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulheres no Ministério da Cidadania. O desafio é encontrar uma “mulher, negra e homossexual” para comandar o ministério – brincam aliados.
Isso decorre das disputas internas, porque cada grupo dentro do Governo quer um ministro seu: os homossexuais (Direitos Humanos), os negros (Igualdade) e as feministas.
Na tentativa de resolver o problema, o nome por ora é de Miguel Rosseto, que não orbita em nenhuma das categorias – por isso mesmo foi apelidado de extra-terrestre.