Coluna Esplanada

Arquivo : michel temer

Vice-líder do Governo acusa Temer de negociar cargos em bancos e Petrobras
Comentários Comente

Leandro Mazzini

silvio

Vice-líder do Governo na Câmara, o língua afiada Silvio Costa (PTB-PE) soltou o verbo na tribuna do plenário.

Acusou o vice-presidente Michel Temer de ‘golpista’ e cravou que o vice já promete presidências de bancos estatais e até diretorias da Petrobras para ganhar apoio de partidos, no plenário, pró-impeachment da presidente Dilma.

O Blog no Twitter e no Facebook 


PMDB já tem o quarteto da transição
Comentários Comente

Leandro Mazzini

geddel

Geddel – ele nega veementemente acordos prévios

Integrantes da base do Governo Dilma indicam que o PMDB já compôs um comitê informal de transição para um eventual Governo Michel Temer.

Moreira Franco, Eliseu Padilha, e os irmãos baianos Lúcio (deputado federal) e Geddel Vieira Lima (ex-ministro de Lula) transitam com naturalidade suprapartidária e estão dispostos a angariar apoio pró-Temer entre aliados da presidente Dilma e indecisos, para a votação do impeachment em plenário.

Geddel, no entanto, retruca: “Não somos imbencis. Não há clima para isso, nem processo de impeachment votado”.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Diretórios do PMDB racham sobre rompimento com o Governo
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Cinco ministros do PMDB na Esplanada se reuniram com o presidente do Senado, Renan Calheiros, na tarde da última quarta-feira, na tentativa de criar força-tarefa para convencer o presidente da legenda, Michel Temer, a adiar a decisão de desembarcar do Governo.

Temer adiou, mas sua viagem a Portugal, e ficou no Brasil para resolver o pepino.

A ala governista do partido tem uma conta que não bate com a que o vice-presidente da República espalha para endossar a debandada.

Temer se diz pressionado pela maioria dos diretórios. Mas até ontem à noite, 15 das 27 executivas estaduais – portanto, a maioria – não tinha fechado a saída com o vice, segundo um cacique consultado pela Coluna.

De qualquer forma, a indicação do desembarque do PMDB fluminense do Governo é a mais séria e latente mostra até aqui de que o partido vai deixar Dilma e Lula sozinhos.

O PMDB do Rio é o mais importante hoje no contexto nacional. É de lá o já opositor Eduardo Cunha, presidente da Câmara, o líder do PMDB, Leonardo Picciani, e os três caciques locais com ascendência nacional na executiva – o prefeito Eduardo Paes, o governador Luiz Fernando Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral.

O Blog no Twitter e no Facebook 


O ‘neutro’ PMDB mostra sua velha face: ficar no Poder, com quem for
Comentários Comente

Leandro Mazzini

pmdb1

O atual PMDB mostrou hoje a sua velha face – ele prega independência, se diz neutro, mas está sempre no Poder desde a redemocratização. O partido é PhD nesse item político: faz suspense, grita para o povo, mas nos gabinetes e jantares afaga presidentes da República há 30 anos. Atualmente, o beija-mão é para Lula e Dilma, e assim a legenda mantém os sete ministérios.

O partido é o retrato da instabilidade política do País – não sabe para onde vai.

O PMDB só sai do Governo se não mais houver Poder – fica até 2018 pela coalizão eleita, ou pula fora se a presidente Dilma cair. Neste cenário, se o vice Michel Temer assumir, o partido faz festa. Se cai a chapa toda, o partido cola em quem assumir o Palácio.

E por que o PMDB anunciou hoje em sua convenção que precisa de mais 30 dias para decidir se desembarca do Governo ou mantém a aliança?

Este é o período que os expoentes do partido precisam para sentar à mesa dos ministros Palacianos Ricardo Berzoini (Governo) e Jaques Wagner (Casa Civil) para fechar a indicação do deputado Mauro Lopes na Secretaria de Aviação Civil e atender a demanda da ala majoritária das bancadas no Congresso. São pedidos de cargos importantes e estratégicos em estatais nos Estados. Só isso. Este é o PMDB em suas entranhas.

Essa demanda para apadrinhados políticos vem especialmente dos deputados. Desde antes da recondução do líder Leonardo Picciani (RJ) na Câmara.

Agora, o controle do som do megafone peemedebista para a população está nas mãos de Berzoini e Wagner. Depende apenas dos dois ministros petistas e do aval da presidente Dilma Rousseff que rumo o por ora aliado vai tomar.

O Blog no Twitter e no Facebook

NO MURO

Na convenção nacional de hoje, o PMDB vai reforçar o perfil que o notabilizou nas últimas décadas – em cima do muro, com um pé em cada lado do Poder, na base e na oposição.

Os peemedebistas são experts, e por isso estão sempre no Governo. O falatório contra o Governo Dilma estava combinado. Realmente há um grupo minoritário que prega o rompimento. Alguns dos expoentes são Marta Suplicy, a ex-senadora petista, que disputará a prefeitura de São Paulo, e o ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima.

Ambos não atendidos em suas pretensões políticas. Marta, que foi ministra de Dilma após pedir, queria ser a indicada de Lula para a Presidência. Geddel não teve o apoio do PT baiano para disputar o Senado.

Um cacique garante que o partido “não vai deliberar, ficará neutro”. Em suma, não vai cravar apoio incondicional a Dilma, mas também não pregará a saída do Governo. Por fim, está eleita a executiva nacional e suas regionais. Era o dever de casa neste sábado. Reconduzir Michel Temer ao comando.

2018

O documento ‘em cima do muro’ que será divulgado é sinal para os dois lados, PT ou anti-PT – a disputa que se vislumbra em 2018. O PMDB assim se garante em um deles.

Não há consenso no PMDB para lançar candidato ao Planalto, mas cresce o grupo que prega a candidatura. Se assim for, o preferido é o senador José Serra, que está prestes a se filiar ao partido, conforme desejam os caciques – Serra balança.

O prefeito do Rio , Eduardo Paes, propalado como o pré-candidato do PMDB ao Planalto, é balão de ensaio. Paes é candidatíssimo ao Governo do Estado.


Roteiro pré-convenção: Temer vai ao Piauí
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Engana-se quem diz estar em baixa o vice-presidente da República Michel Temer.

No Piauí, que visita amanhã, mais de 60 jornalistas se credenciaram para a coletiva que dará na sede do PMDB na capital Teresina. Esta é a média de profissionais da imprensa que se credenciam para agendas de viagens da presidente Dilma Rousseff.

O vice cumpre agenda partidária pré-convenção. A convenção ocorre dia 12 de março e o reconduzirá – assim está combinado entre os caciques – à presidência do PMDB.

O Blog no Twitter e no Facebook


Temer angaria apoios para manter controle do PMDB
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Michel Temer tem buscado apoio diariamente, pessoalmente ou por telefone, para se manter no comando do PMDB.

O vice-presidente da República angariou apoios internos contra o grupo político de Renan Calheiros e da família Picciani. O mais recente foi Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e peemedebista fundador, que avisou numa ligação que está com o vice e não abre.

A convenção do partido será realizada em Brasília, em março. Há uma disputa velada por delegados partidários entre dois grupos – o pró-aliança com o PT e a ala independente, que pensa em candidatura própria para presidente da República.

A formação da cúpula indicará como o PMDB se comportará nas coligações este ano e, em especial, como moldará o caminho da legenda em 2018.

O Blog no Twitter e no Facebook


Grupo de Temer não desiste e quer virar o jogo novamente na liderança
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O grupo do vice-presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados não desistiu.

Promete uma tréplica: uma nova tentativa de lista de maioria que se sobreponha à que reconduziu Leonardo Picciani a líder.

A tropa na bancada é capitaneada por Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima. A turma é contra o Palácio do Planalto, ao contrário do grupo reconduzido por Picciani, ligado aos ministros palacianos.

O PMDB tem 69 deputados. Com ajuda do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, Picciani conseguiu 36 assinaturas, após reviravolta na semana passada com mudança de três votos que haviam alçado Leonardo Quintão (PMDB-MG) a líder.

Quintão foi líder por 48 horas. Ensaiou uma agenda oficial com Renan e deu com a porta na cara, literalmente.

 


Temer fica isolado e enfraquecido
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto extraída do bandab.com

Foto extraída do bandab.com

O vice-presidente Michel Temer sai sangrando e muito enfraquecido da disputa no PMDB da Câmara que reconduziu Leonardo Picciani (RJ) à liderança da bancada.

Descendo a cortina do espetáculo, revelam-se as entranhas de uma disputa muito maior entre dois grupos.

Temer associou-se a Eduardo Cunha, com alto risco de cair, e ao ex-ministro Eliseu Padilha, sem cargo e sem poder. De outro lado, há a família Picciani, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, o governador Luiz F. Pezão e o presidente do Congresso, Renan Calheiros – e todos avalizados nas conduções pelo ex-presidente Lula.

Temer está isolado, e corre sério risco de perder o comando do PMDB na iminente convenção.

Há uma forte articulação de Lula, com apoio de Renan e outros caciques peemedebistas, para fazer Sérgio Cabral presidente do PMDB. Cabral sumiu do cenário nacional e até no Rio.

Filho do ex-governador Sérgio Cabral, o secretário estadual de Esporte do Rio, Marco Antônio, retomou a vaga de deputado federal para assegurar voto a Picciani na liderança. “Fico até fevereiro”, revela, indicando que vai esperar a poeira baixar.

O Blog no Twitter e no Facebook


Parte do PSDB defende destituição da chapa Dilma-Temer
Comentários Comente

Leandro Mazzini

dias

O alvo de parte da oposição também é o vice Michel Temer.

“Pau que bate em Chico, bate em Francisco”, diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), ao defender o impeachment do vice-presidente Michel Temer por ele ter assinado decretos das “pedaladas fiscais” alvo do TCU.

De 2014 até este ano, o vice assinou decretos liberando R$ 67 bilhões em créditos suplementares – este é o alvo principal do pedido de impeachment da presidente Dilma, protocolado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr, acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

O Blog no Twitter e no Facebook