Coluna Esplanada

Arquivo : Minas Gerais

Bancada de Minas pede R$ 100 milhões para sede da Justiça Federal
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Leandro Mazzini

A bancada federal de Minas Gerais é generosa com a toga, revelam as emendas apresentadas ao Orçamento de 2017 na última sexta-feira.

Os deputados e senadores pediram R$ 100 milhões para construção da sede da Justiça Federal em Pouso Alegre. Isso, num momento de crise.

Obviamente, os hospitais e escolas técnicas do Estado estão uma beleza na região.

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Bancada do PMDB mineiro cobra Temer, mas não se entende
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Leandro Mazzini

O PMDB da Câmara, que tem a prioridade para ficar com o Ministério do Turismo, mas não se entende, reclama que o Palácio marca e desmarca reunião do grupo com o presidente Michel Temer. É porque há precedente ruim.

Na transição do Governo, a bancada inteira foi ao Palácio do Jaburu pedir um ministério. A turma discutiu tanto que Temer os deixou na sala e saiu para um compromisso. E, pior, não chegaram a um acordo e perderam o Ministério da Defesa.

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Pimentel nomeia esposa secretária de Trabalho Desenvolvimento Social em MG
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Leandro Mazzini

pimentel

Um dos alvos da Operação Acrônimo da Polícia Federal – já foi ouvida pela delegada em plena maternidade – a primeira-dama do Estado de Minas Gerais, Carolina Oliveira, foi nomeada hoje secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social do Governo do Estado.

A nomeação foi feita pelo marido, o governador Fernando Pimentel – também alvo da Acrônimo e já indiciado pela PF, com aval do Superior Tribunal de Justiça.

A nomeação saiu no Diário Oficial do Estado nesta manhã. Pimentel exonerou do cargo André Quintão, ligado ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. A reviravolta no primeiro escalão causa hoje rebelião velada de secretários.

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PT de Minas corre risco de perder expoentes
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Leandro Mazzini

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Te cuida, PT.

Campeão de votos em Minas Gerais, com mais de 300 mil, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) disfarça a mágoa com o partido. Tem sido preterido na legenda, apesar do prestígio no Palácio do Planalto.

Com bandeira da Educação, foi cotado para ministro no segundo mandato da presidente Dilma, e nada. Mês passado, abriu mão da disputa pela liderança do PT na Câmara.

Mesmo assim Reginaldo garante que não deixa o PT. “Sou candidato ao Senado (em 2018)”, revela. “Ajudei a Marina (Silva) a abrir uns 500 comitês em Minas”, complementa, indicando que convites (para o Rede, em especial) não faltam. “Se eu saísse hoje do PT, levaria muita gente”. Com e sem mandato.

A despeito de ter conquistado o governo com Fernando Pimentel, o PT sangra aos poucos em Minas. O federal Weliton Prado, em litígio com a legenda, a trocou pelo Partido da Mulher Brasileira. A família Prado, aliás, tem peso três no Triângulo mineiro – além de Weliton, tem um deputado estadual e um vereador em Uberlândia.

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Governador Pimentel recruta 23 da tropa de Choque para sua escolta
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Leandro Mazzini

Foto extraída do cristalvox.com.br

Foto extraída do cristalvox.com.br

Alvo da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, parece querer mandar um recado para os agentes federais ou para oficiais de Justiça – que não se aproximem.

Pimentel recrutou 23 oficiais do Batalhão de Choque para sua escolta e segurança. É a tropa de elite da PM do Estado.

São dez no Palácio Mangabeiras (residência oficial), nove no Liberdade (Gabinete) e quatro numa viatura seguindo a comitiva na rua.

A assessoria do Governo informa que o recrutamento “tem embasamento legal e é disposto conforme planejamento específico”.

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Careca x Anastasia: caso suspeito submergiu na Operação Lava Jato
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Leandro Mazzini

Anastasia em comissão no Senado - ele anda mais tranquilo. Foto: psdb.org

Anastasia em comissão no Senado – ele anda mais tranquilo. Foto: psdb.org

O ex-policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o ‘Careca’, preso na Operação Lava Jato, fez barulho ao citar em depoimento entrega de propina para o então governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB) – hoje senador.

Segundo a PF, Careca era um entregador de malas e sacos de dinheiro de contratos superfaturados da Petrobras a agentes políticos.

Mas há meses não mais se fala na suposta relação Careca & Anastasia na investigação. Ninguém citou de novo o caso Anastasia e Careca voltou aos holofotes, agora como pivô do caso Eduardo Cunha – ele disse aos investigadores que entregara um pacote de dinheiro a mando de Youssef numa casa na Barra da Tijuca que seria de Cunha, mas nada comprovado.

Como até agora também os investigadores não conseguiram provas do ex-policial sobre a suposta entrega de propina para Anastasia. E o caso travou. Careca indicara em depoimentos que entregara pacotes de dinheiro em Belo Horizonte, durante a noite, a um homem que não conhecia, numa rua. Que depois reconheceu como o tucano.

Foi o suficiente para o Procurador-Geral da República incluir Anastasia na temida lista enviada para abertura de inquérito no STF.

Sobram dúvidas. Anastasia era governador de Minas, o homem mais importante do Estado e na vitrine da mídia diariamente, e sempre circulava em agenda oficial nas ruas acompanhado de um séquito de assessores e seguranças. O que intriga os investigadores também foi a insistência de Careca, já detido após muitos dias, em depor para citar o caso de Minas Gerais.

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PMDB e PT repetem em Minas a ciumeira política federal
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Leandro Mazzini

Toninho Andrade, o vice, e Pimentel - aliança pode ser melhor, mas a relação com a ALEMG.. Foto extraída do bhaz.com.br

Toninho Andrade, o vice, e Pimentel – aliança pode ser melhor, mas a relação com a ALEMG.. Foto extraída do bhaz.com.br

Segundo maior colégio eleitoral do Brasil e alvo da cobiça dos grandes partidos, Minas Gerais , sob novo governo, virou um espelho de Brasília.

PMDB e PT repetem no Estado a ciumeira – mas com menor intensidade – sobre disputa pelo Poder.

O governador Fernando Pimentel, do PT, se desdobra para negociar votação de projetos importantes com a Assembleia Legislativa, controlada pelo PMDB. Este se sente menosprezado na distribuição de secretarias.

E o vice-governador de Pimentel, o peemedebista Antonio Andrade, faz papel de ‘Michel Temer’. Sente-se desdenhado nas articulações, é aliado mas nem tanto: tem que defender seu partido.


Diretório do PSB de Minas tem telefone cortado. Delgado diz que pagará
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Leandro Mazzini

O diretório estadual do PSB em Minas Gerais passa um aperto financeiro. Os cortes atingem a todos e inclusive serviços básicos. A luz quase foi cortada, e o telefone foi bloqueado por falta de pagamento. O que já se normalizou, diz o deputado federal Júlio Delgado, presidente do diretório.

‘Estamos pagando o pato do passado’, revela Delgado.

O PSB teve bloqueado o repasse do fundo partidário por contas reprovadas de 2011 pelo TRE. ‘Mas vamos pagar todas as contas e salários’, garante o parlamentar.


O choque de Pimentel nos tucanos em Minas
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Leandro Mazzini

Pimentel - após choque, apagão . Foto: EBC

Pimentel – após choque, apagão . Foto: EBC

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), tomou uma decisão que vai deixar eletrocutados os principais adversários.

O petista quer abolir do discurso do Estado o tema ‘Choque de Gestão’, implementado na gestão e repetidamente propalado pelos tucanos nos últimos 12 anos.

Pimentel até mudou o texto deixado pela equipe de transição do governo Alberto Pinto (PP) – que  sucedeu a Antonio Anastasia (PSDB) – e excluiu o termo da mensagem para a Assembleia Legislativa.

Detalhe: Minas é hoje o segundo Estado mais endividado da nação. O governo anterior alegava que a culpa é da fórmula de cálculo dos juros pela União.