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Copa UPP, que uniu moradores e policiais, terá final domingo no Rio
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Leandro Mazzini

Com média de 7,8 gols por jogo – foram 84 partidas nesta segunda edição – a Copa UPP terá final no estádio de São Januário (do Vasco da Gama) no domingo no Rio de Janeiro. O evento se destaca pela união de moradores das comunidades carentes e policiais nos mesmos times – foram 1.050 atletas -, numa competição que reuniu este ano times de 35 bairros, e Vidigal x Vila Kennedy fazem a final.

A integração social como meta da Secretaria estadual de Esporte, Lazer e Juventude como motivação contra a violência na cidade deu certo – nenhum incidente foi registrado, a despeito das caneladas decorrentes das divididas de bola.

O evento ainda distribuiu 5.600 kits-lanche e 3 mil copos d’água, com atuação de 347 árbitros oficiais da Federação de Futebol do Rio

“O futebol reúne valores como respeito, disciplina e, principalmente, integração.  É maravilhoso ver a integração dos moradores e policiais, jogando e torcendo juntos. E depois, saírem dali com oportunidade de desenvolvimento profissional e educacional”, diz o secretário Marco Antônio Cabral.

Os atletas das três primeiras equipes da competição receberão bolsas de ensino a distância na Universidade Estácio de Sá, além de seis bolsas de estudo integral presencial para serem sorteadas.

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Com denúncia de padre, polícia do Rio faz operação contra milícia
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Leandro Mazzini

Divulgação: Polícia Civil

Divulgação: Polícia Civil

Uma equipe da DRACO – Delegacia de Repressão ao Crime Organizado estourou nesta sexta um bunker da milícia ‘Liga da Justiça’, na Zona Oeste do Rio, e apreendeu armas, munições, fardas e até granadas.

Nesta madrugada, a Coluna publicou que o bando está ameaçando o padre Pedro Stepen, em Brasília, que acolhe famílias expulsas dos condomínios do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, na Zona Oeste da capital carioca.

A investigação está a cargo do delegado Alexandre Herdy, que mantém contato com o padre e as famílias em Brasília, que já estão sob proteção policial do BOPE do Distrito Federal.

À Coluna, padre Stepen, que é polonês, garante que não vai sair da cidade, e que continua perto das famílias protegidas por voluntários. O caso chegou ontem ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que prometeu providências.

“Prefiro morrer com a verdade do que viver com a mentira”, diz o religioso.

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