Coluna Esplanada

Arquivo : MST

Sem-terras acampam na Esplanada contra Governo
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

O exército prometido de João Pedro Stédile e Lula da Silva não apareceu, mas alguns soldados – os sem-terra do MST – acamparam no gramado da Esplanada dos Ministérios nesta segunda-feira.

Um amontoado de barracas de camping se formou abaixo da copa de umas árvores. E numa outra tenda, próxima, é o centro de convivência do grupo, que chega a cerca de 30 pessoas.

Pregam o socialismo e exaltam Lenin, como se vê nas imagens.

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Lula se reúne com sem-terra no maior acampamento do País
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Leandro Mazzini

Na véspera do início da votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula da Silva reúne-se nesta quarta-feira (24) com os sem-terra no maior assentamento do País, o Itamarati, em Ponta Porã (MS), informa a assessoria do movimento.

Segundo o MST, haverá presença de várias autoridades no ‘Ato Nacional em Defesa da Democracia e da Reforma Agrária’.

Os movimentos sociais aliados de Dilma, Lula e do PT pretendem reunir cerca de 60 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, para vigília.

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No controle do MDA, Paulinho quer criar a Força Rural
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Leandro Mazzini

Paulinho, em conversa recente com o ex-líder do MST José Rainha. Foto: ABr

Paulinho, em conversa recente com o ex-líder do MST José Rainha. Foto: ABr

O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, fundador do Partido Solidariedade, conseguiu arrancar do presidente Michel Temer a garantia da recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário – hoje com status de secretaria.

Mas não haverá só reforma agrária – obviamente, o compromisso fechado.

Paulinho quer enterrar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que muitos anos foi bancado pelos Governos do PT. Agora, Paulinho vai criar o braço no campo da Força Sindical, a Força Rural, para se contrapor ao MST, e com verba de fazer boi correr feliz no pasto.

O ministro do MDA, que também controlará o Incra, responsável pelos assentamentos, será o deputado Zé Silva (SD-MG).

Em 2015, Dilma não assinou desapropriações, o que irritou o MST em acampamentos espalhados pelo Brasil. Zé Silva vai tocar a reforma agrária e tem aval no orçamento para assinar dezenas de assentamentos – mas o MST terá de recadastrar todos, que passarão por investigação.

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Movimentos sociais querem reunir 60 mil no impeachment de Dilma
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Leandro Mazzini

Movimentos sociais ligados ao PT – como o MST e MTST – pretendem reunir mais de 60 mil pessoas no gramado do Congresso Nacional no dia 29, quando está prevista a votação final do processo de Dilma Rousseff, no impeachment.

Os movimentos já foram informados que a presidente afastada Dilma Rousseff irá pessoalmente ao Senado fazer sua defesa no julgamento final do impeachment, e querem levar faixas e palavras de ordem ‘contra o golpe’.


Planalto e Defesa criam força-tarefa para monitorar movimentos sociais
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Leandro Mazzini

O ministro da Defesa, Raul Jungman (PPS-PE), e o chefe do Gabinente de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, criaram força-tarefa para monitorar ações do MST e movimentos contrários ao Governo de Michel Temer.

O objetivo do grupo – que contará com suporte  e de informações de polícias estaduais – é evitar o fechamento de rodovias e convulsão social, como tumultos em ruas e praças.

Pelo visto, não surtiu efeito a tentativa de Michel Temer de se aproximar dos movimentos rurais. Um dos líderes de movimentos rurais, José Rainha, ex-chefe do MST, passou pelo Planalto para reunião com ministros há dois meses.

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Força Nacional e GSI mapeiam MST e iniciam cerco por Goiás
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Leandro Mazzini

Grupo de sem-terra em invasão à afiliada da TV Globo em Goiânia

Grupo de sem-terra em invasão à afiliada da TV Globo em Goiânia

A Força Nacional de Segurança vai começar sua operação de cerco ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em fazendas de Goiás, Estado indicado no mapa nas mãos do Exército e do GSI como “região vermelha”.

Os ministros Raul Jungmann (Defesa), Alexandre de Moraes (Justiça) e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Sérgio Etchegoyen, já têm minucioso mapa de focos de invasão do MST.

A Força será convocada pelo Governo para cercar acampamentos dos sem-terra onde foram identificadas armas em punho e ‘carros do ano’.

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Por estabilidade social, Temer tenta aproximação com sem-teto e sem-terra
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Leandro Mazzini

José Rainha. Foto de arquivo extraída de O SUL

José Rainha. Foto de arquivo extraída de O SUL

Um cenário inimaginável há anos pode ocorrer na atual conjuntura política: Os sem-teto e os sem-terra, que infernizam avenidas, estradas e propriedades rurais, fecharem aliança – ou acordo de trégua – com um Governo de Centro-direita.

O presidente da República, Michel Temer, articula uma forte aproximação de seu Governo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e com entidades de sem-teto, historicamente ligados – e financiados – pelo Partido dos Trabalhadores e seu Governo.

Temer quer neutralizar a gritaria nas ruas, o bloqueio de estradas e iminentes invasão de fazendas – o GSI e a Abin acompanham de perto.

O presidente convidou o ex-líder maior do MST, José Rainha, hoje comandante da Frente Nacional de Luta e ainda influente entre sem-terra, para ser consultor informal sobre a demanda do campo. Rainha esteve no Palácio e não escondeu a satisfação para ser o interlocutor da pauta agrária.

“Queremos a volta do Desenvolvimento Agrário”, disse um Rainha animado à Coluna

O atual Governo tem carta na manga e Temer deve atender os movimentos. A reforma agrária travou em 2015 no Governo Dilma, quando nenhuma fazenda foi desapropriada para assentamento – o primeiro ano sem assentamentos assinados desde a redemocratização.

O INCRA, responsável pelas análises demandadas, está atento à pauta. E o Ministério das Cidades deve retomar os investimentos do Minha Casa, Minha Vida, a granel, dentro do que pode entregar.

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Colaborou Walmor Parente


‘Ministro Trator’, Moraes vai cercar movimentos sociais fora da lei
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Leandro Mazzini

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Foto: ABr

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pretende alinhar estratégia de segurança nacional com o colega Raul Jungmann, da Defesa, e com o reinstalado Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, sob comando dos militares do Exército, contam fontes do MJ.

O objetivo é monitorar e reprimir manifestações que infrinjam a lei – caso de parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra sobre fechar rodovias e invasão de sedes de ministérios.

O lema de Moraes é “protestos violentos têm que ser tratados como criminosos”. Moraes é considerado um ‘trator’ pelos aliados.

VIDA JURÍDICA

Egresso da USP, o atual ministro é autor de um livro sobre Direito Constitucional dos mais usados em faculdades do País; e um dos mais citados por ministros do STF em referências em votos e pareceres.

Moraes estreia na Justiça já como o futuro candidato a ministro do Supremo após 2018, avalizado por Michel Temer, por coalizão de partidos e pela FIESP.

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Ruralistas de olho no MDA para vender fazendas à União
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Leandro Mazzini

O futuro presidente da República, Michel Temer, procura um ministro com perfil conciliador para a reforma agrária, que dialogue com alas menos radicais de movimentos ligados à Agricultura Familiar.

Vale lembrar que o próprio MST, aliado do PT, acusou o governo Dilma Rousseff de não desapropriar uma fazenda sequer para assentamento em 2015. Prato cheio para os ruralistas que desejam empurrar por milhões de reais fazendas improdutivas ou endividadas para a União.

A pasta está prometida para o Partido Solidariedade, embora o PSDB seja cotado como plano B.

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