Coluna Esplanada

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PSDB já tem alvo preferencial para o verão 2014/15: MST na Venezuela
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Leandro Mazzini

Foto extraída do site amambainoticias.com.br

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A oposição já tem alvo para o verão 2014/15: a ligação oficial do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) com o governo da Venezuela.

O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), apresentou requerimento na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para ouvir o embaixador da Venezuela no Brasil, Diego Bellavia. Desconfia da ‘troca de experiência agroecológica’ entre o governo do país vizinho e o movimento social brasileiro.

Em tempo, o governo da Venezuela continua no seu melhor estilo Chávez-Madurista: mandou recado para embaixadores em Caracas indicando contrariedade nos diálogos deles com a oposição. A chanceler da Colômbia, Maria Holguin, quebrou o silêncio de semanas e rebateu, para um jornal de seu País. Em outras palavras, indicou que isso não é democracia.

Não é de hoje que a situação sócio-política na Venezuela assusta os vizinhos na América do Sul. Em abril, a Coluna revelou que o então embaixador do Brasil em Caracas, José Marcondes de Carvalho, fugiu com a esposa do país após ameaça de morte ao casal. Ela é artista plástica peruana e fez críticas a Maduro. Embora tenha negado, o Itamaraty fez gestões para blindá-lo.

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Eleição evitou despejo do MST em fazenda do senador Eunício
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Leandro Mazzini

A Fazenda Santa Mônica, do senador Eunício Oliveira, no interior de Goiás, foi ocupada há dois meses e quatro dias pelos sem-terra.

São mais de 3 mil famílias. O governador Marconi Perillo (PSDB), acionado por Eunício, mandou a tropa de choque com despejo para desocupá-la, mas no meio do processo eleitoral.

A presidente Dilma soube da tentativa de desocupação e pediu cautela. Marconi e Eunício também recuaram. Todos estavam no segundo turno e a ação era uma tragédia (principalmente política) anunciada.

O MST permanece no local. A PM de Goiás apenas escolta. E ontem chegou um caminhão com cestas básicas.


Receita cerca o MST
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Leandro Mazzini

Um relatório sigiloso da Agência Brasileira de Inteligência para o governo revela o enfraquecimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A fonte secou. São pelo menos 150 ONGs, de vários setores, que recebiam verba federal e despejavam dinheiro na entidade. Somente João Paulo Stédile tinha 23 ONGs ligadas diretamente a ele. Do total, pouco mais de 100 caíram na malha fina, e as outras foram reprovadas por ministérios e pelo TCU por não prestação de contas.

MARCHA (A RÉ). Sem dinheiro em caixa, o MST diminuiu o ritmo de ocupações e não promove mais a Marcha a Brasília para ocupar o gramado da Esplanada. Procurada, a assessoria não se manifestou.

 


MST inventa a ‘reinvasão’
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Leandro Mazzini

O MST inventou a ‘reinvasão’. Na sexta, centenas de famílias invadiram a já ocupada Usina Cambahyba, em Campos (RJ), onde existiu nos ano 2000 o maior acampamento do país.

Usina de cana, o local foi usado para desova de subversivos no regime militar, onde os corpos foram cremados no forno da usina, segundo denúncia do ex-delegado Cláudio Guerra, no livro Memórias de uma guerra suja.

REFORMA URBANA’. Em 2001, este repórter passou o Natal com as famílias e constatou que a maioria dos sem-terra eram moradores de favelas da cidade, em busca de oportunidade para negociar lotes.