Coluna Esplanada

Arquivo : PF

Nenhum senador visita Delcídio na cadeia, outrora bajulado no Congresso
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Leandro Mazzini

O líder do Governo no Congresso, em tempos de Poder em plenário. Foto: Folha/UOL

O líder do Governo no Congresso, em tempos de Poder em plenário. Foto: Folha/UOL

Até há poucas semanas bajulado por líderes partidários do Congresso Nacional, senadores e lobistas, com fila na porta, o ainda senador Delcídio do Amaral (PT-MS) não recebeu visita de nenhum colega na cadeia – além dele, o PT tem mais 13 mandatários na Casa Alta.

Apenas um pequeno grupo de deputados estaduais do Mato Grosso do Sul, aliados fiéis da base eleitoral, passou pela cela da Polícia Federal para um papo. O petista foi transferido para uma sala no quartel general da Polícia Militar do Distrito Federal.

Acusado de maracutaias em contratos de empresas com a Petrobras, Delcídio foi detido sob acusação de tentativa de obstrução da Justiça em investigações no processo da operação Lava Jato, após ter conversa gravada pelo filho do ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

Ele já foi diretor da empresa na gestão do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, e na Era Lula é apontado como um dos principais padrinhos do ex-diretor Ceveró, também preso.

Um interlocutor muito próximo avisou à Coluna que ele será novamente bajulado. Em questão de dias. Delcídio fechou delação premiada com a Justiça Federal.

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Operação da PF no Postalis deixa PMDB apreensivo
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A Operação da Polícia Federal no Postalis, o fundo previdenciário do Correios, vai pegar em cheio o PMDB e resvala nos apadrinhamentos do senador Edison Lobão (PMDB-MA) no Conselho Deliberativo.

O Postalis foi o fundo federal que mais sangrou nos últimos anos com investimentos mal feitos e fortes suspeitas de desvios.

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Para petistas, elite da PF na residência de Cunha foi espetaculosa
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Leandro Mazzini

Adversário figadal de Eduardo Cunha, até o PT achou estranha a operação da Polícia Federal que cercou o presidente da Câmara. Petistas têm repetido veladamente que foi desproporcional a outras que assistiram.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ), adversário do presidente da Câmara, criticou os holofotes da nova fase da operação Lava Jato: “Espetaculosa. Eduardo Cunha não tem o perfil de quem esconde documentos e provas em casa”.

Com Walmor Parente


PGR cerca esposa para pegar Eduardo Cunha
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Leandro Mazzini

A nova fase da Lava Jato mudou o foco sobre Eduardo Cunha.

Os investigadores querem fazer uma devassa nas contas de Cláudia Cruz, a esposa do presidente da Câmara, que gastou quase R$ 1 milhão em cartão de crédito.

Daí as buscas e apreensões na casa da chefe de gabinete de Cunha, Denise Santos. Há anos é ela quem controla os gastos da matriarca da família.

Como a Coluna antecipou, procuradores e delegados até agora não conseguiram provas de que o dinheiro do deputado na Suíça tem origem no esquema do “Petrolão”. Com a nova operação, miram as contas da mulher numa nova tentativa de cercar Cunha.

Não se descarta a condução coercitiva da chefe de gabinete numa próxima fase. Denise era quem atendia Cláudia, servia como uma secretária particular da esposa de Cunha.

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Mega mistério: Mega Sena acumula seguidas vezes desde operação da PF
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Leandro Mazzini

Um caso curioso nos prêmios da Mega Sena.

Desde a operação da PF em 10 de setembro, que prendeu quadrilha que fraudava bilhetes para pagamento nas agências, a Mega Sena vem acumulando seguidas vezes.

Uma delas, mais de dez consecutivas, chegou a R$ 205 milhões – saiu para ganhador único em Brasília. A atual – que terá sorteio nesta quarta (16) – já acumulou cinco sorteios, e prevê pagar R$ 175 milhões a quem acertar as seis dezenas.

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Em Alagoas, PF arromba cofre do PMDB e vai à casa de ex-vice governador
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Leandro Mazzini

tartana

O ed. Tartana, em Maceió, alvo de buscas da PF

Na nova operação da Lava Jato determinada pelo ministro Teori Zavascki, com políticos investigados pela Corte como alvo, a Polícia Federal fez uma devassa também na sede estadual do PMDB em Alagoas, reduto eleitoral do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros.

Os agentes arrombaram um cofre no diretório do partido e levaram dezenas de pastas de documentos. Não há relatos, por ora, de que havia dinheiro.

A PF também fez buscas e apreensão num apartamento do edifício Tartana, conhecido endereço luxuoso da capital Maceió. E deram um bom dia também para o ex-governador José Wanderlei Neto (PMDB) – ele foi vice do governador Teo Vilela (PSDB).

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Renan chega tenso ao Senado: “Não tenho informações, vou ligar”
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Leandro Mazzini

Foto extraída do em.com.br

Foto extraída do em.com.br

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) chegou tenso ao Congresso Nacional por volta de 11h15, cercado de seguranças, sem falar com a imprensa. À Coluna, foi breve:

“Não tenho informações, vou ter que ligar para saber” – sem dizer para quem telefonaria.

A PF, em nova fase da operação Lava Jato, cumpre mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro do STF Teori Zavascki, priorizando políticos investigados pela Corte. Zavascki porém negou mandado de busca e apreensão em escritório de Renan, pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A operação também faz buscas na sede do PMDB em Alagoas, terra de Renan.

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Com Walmor Parente


Cunha pede a PF que investigue oferta de propina e o próprio relator
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Leandro Mazzini

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enviou ofício nesta sexta (11) ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitando abertura de inquérito na Polícia Federal para investigar suposto oferecimento de propina ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP).

Mas o presidente da Câmara não quer deixar barato. No ofício, pede ao MJ que, caso não se comprove a denúncia, a PF deve apurar suposto delito de falsa comunicação de crime. Veja carta abaixo.

Pinato é o relator destituído no Conselho de Ética da Câmara do processo que pede a cassação do mandato de Cunha por quebra de decoro parlamentar.

Cunha respalda seu pedido na publicação de reportagem hoje em que Pinato denuncia suposto oferecimento de propina, por homem desconhecido, que insinuou a oferta durante abordagem ao parlamentar no aeroporto de Brasília, semanas atrás.

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Ccunha-pf


Delegado coordenador da Lava Jato: “Quem todo de mel se unta..”
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Leandro Mazzini

delegado

O delegado Marcio Anselmo. Foto extraída do viomundo.com.br

Os sete delegados federais da Operação Lava Jato foram homenageados nesta quinta-feira em Brasília, na sede da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, com a presença do diretor-geral Leandro Daiello.

Coordenador da equipe em Curitiba, o delegado Márcio Anselmo foi aplaudido de pé ao discursar, em tom emocionado, quando citou o poeta Mario Quintana: “Quem todo de mel se unta, os ursos o lamberão”.

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Suplente é ‘de caráter ilibado e responsável’, disse Delcídio
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Leandro Mazzini

No vaivém de informações e tensão hoje no Congresso Nacional com a inédita prisão de um senador, um atento observador do cenário político de Mato Grosso do Sul lembra que Delcídio Amaral é, digamos, um visionário, vide a sua situação atual.

Anos atrás, na campanha para o senado, ele escreveu nos folders distribuídos para os eleitores, sobre a escolha do seu suplente, o professor Pedro Chaves:

“Tive a preocupação de buscar uma pessoa de caráter ilibado, responsável”.

Independentemente do que vier nos próximos dias, semanas ou meses, o suplente está de sobreaviso na base.

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