Coluna Esplanada

Arquivo : PSDB

Aécio amarga terceira derrota em seu reduto em dois anos
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Leandro Mazzini

O senador, comandante do PSDB e presidenciável Aécio Neves (MG) amargou sua terceira derrota eleitoral seguida em apenas dois anos em Minas Gerais, seu reduto eleitoral e terceiro maior colégio eleitoral do Brasil.

Depois de perder a eleição para Dilma Rousseff no Estado, em outubro de 2014, e ver seu candidato Pimenta da Veiga derrotado por Fernando Pimentel para o governo, agora viu a queda do candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, João Leite.

A situação, embora não desabone Aécio internamente no PSDB – ele controla a grande maioria dos delegados – pode ter efeito a médio prazo, porque mostra que não tem mais o poder eleitoral de antes no próprio quintal.

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Temer tenta reconquistar PSDB via FHC
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Leandro Mazzini

A visita do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao presidente Michel Temer, em Brasília, a convite, não foi apenas um reencontro de amigos e para o chefe da nação ouvir dicas de quem passou pelo cargo.

A interlocução com o PSDB no Congresso voltou ao zero, e nem Temer tampouco os ministros conseguiram a reaproximação com Aécio Neves, que desconfia de que o PMDB não vai cumprir acordo para 2018. O PMDB precisa hoje do PSDB na base para aprovar projetos importantes.

Ao nivelar a interlocução ‘por cima’, Temer pode ter piorado a situação. Mas ao lado dele estão os ministros tucanos Bruno Araújo (Cidades) e José Serra (Itamaraty) para tentar aparar as arestas dentro do tucanato.

O acordo informal do PMDB com PSDB é Temer apoiar o senador tucano na candidatura à Presidência em 2018 e indicar um vice. Se Aécio se confirmar candidato.

Para piorar o cenário na desconfiança do mineiro, há dois entraves no caminho. José Serra continua no páreo (mas pode ir para o PMDB e se lançar). E Geraldo Alckmin já foi anunciado pelo prefeito eleito João Dória Jr. como pré-candidato no PSDB – o governador de São Paulo, porém, pode ir para o PSB, porque Aécio hoje controla a maior parte dos delegados da legenda


PCdoB extirpado da Câmara em SP e PSDB fecha vagas no Paraná
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Leandro Mazzini

Três curtinhas sobre disputa para Câmaras de Vereadores: 

CARONA DESASTRADA

Não foi só o PT o grande perdedor desta eleição. Na carona, o aliado ideológico PCdoB se afundou, em especial na capital paulista, onde não elegeu um vereador sequer.

MONOPÓLIO

Em Nova América da Colina (PR) dos 9 vereadores eleitos para a Câmara, todos são do PSDB – três deles são mulheres.

EX-PODEROSO

Edson Aparecido, ex-chefe de gabinete de Sergio Motta, ex-vereador, deputado estadual e federal, ex-chefe da Casa Civil de Alckmin, é..ex. Não se elegeu vereador em SP.

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Longe das eleições, Marconi mantém maioria de prefeitos tucanos em Goiás
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Leandro Mazzini

Mesmo longe do Estado nas últimas semanas e sem participar ativamente das campanhas até dos mais próximos aliados, o governador Marconi Perillo (PSDB) fez sua força política valer em Goiás.

Os partidos da base elegeram 199 dos 246 prefeitos. Destes aliados, 77 são alcaides tucanos.

Nos dois municípios onde haverá segundo turno – Goiânia e Anápolis – a base disputa a eleição: na capital, com Vanderlan (PSB), contra o favorito Iris Rezende (PMDB); em Anápolis, com Roberto do Orion (PTB), contra um candidato do PT, que liderou no primeiro turno.

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Prévia da prévia: Alckmin tem empresários, mas Aécio controla delegados
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Leandro Mazzini

O esperado duelo de bicadas no ninho tucano para 2018 será interessante.

Enquanto Geraldo Alckmin tem ao seu lado os maiores empresários do País, num jogo eleitoral em que não se pode mais ter doações de empresas, o senador Aécio Neves controla, hoje, a grande maioria dos delegados do partido.

Por isso o político mineiro quer e aposta nas prévias do PSDB. Ao passo que o anúncio precoce da potencial pré-candidatura de Alckmin pelo prefeito paulistano eleito João Dória foi classificado, no tucanato, um ato de desespero para mostrar serviço e ‘pagar a fatura’ do apoio do governador de São Paulo.


PSDB pressiona Temer por diálogo e ameaça com MPs
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Leandro Mazzini

O PSDB está decidido a dar uma resposta ao que chama de ‘traição’ da bancada do PMDB no Senado que articulou para manter os direitos políticos da presidente destituída Dilma Rousseff.

A ameaça tucana é deixar caducar duas Medidas Provisórias prioritárias para o Planalto.

Uma MP reduz o número de ministérios, e a outra cria o Programa de Parcerias e Investimentos – esta associada à manutenção do cargo do ministro Moreira Franco.

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Primeira crise interna da gestão Temer: PSDB enciumado com Jucá
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

A bancada do PSDB no Senado está incomodada, em especial o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), com a informação de que o presidente Michel Temer pretende mudar a liderança do Governo no Senado.

Impossibilitado de ocupar a chefia de ministério, após as gravações reveladas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) está mais que cotado para assumir o posto – já ocupado por ele nos governos Lula e Dilma.

Os tucanos também não engoliram o acordão do PT com PMDB, que ficou evidente, para livrar Dilma Rousseff da inelegibilidade – o que pode abrir precedente para salvar Eduardo Cunha no processo da Câmara: ou seja, ele pode até ser cassado, mas salvo da inelegibilidade e, se não ficar na mira da Justiça, voltar a se candidatar em 2018.

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PT projeta perda de prefeituras; Rede cresceu com desfiliações de petistas
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Leandro Mazzini

Além de projetar a redução de 30% das prefeituras nas eleições de outubro, o PT estima que já perdeu mais de 130 chefes de executivos municipais que migraram para outras siglas depois do furacão Lava Jato. A Rede foi o destino da maioria dos prefeitos que abandonaram a nau petista.

Enquanto no PT o cenário não é dos melhores para as eleições, PSDB e DEM – que quase foi dizimado – esperam ampliar seus espaços nas prefeituras.

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Lava Jato: PP e PSDB mostram documento que pede investigação da Petrobras
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Leandro Mazzini

O PP e o PSDB partiram para uma contra-ofensiva em memória de Sérgio Guerra, o ex-senador e ex-deputado tucano que faleceu em 2014, que fora acusado no processo da Lava Jato por suspeita de ter recebido R$ 10 milhões de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, para barrar uma CPI contra a petroleira. Pelo lado dos progressistas, viu-se envolvido na confusão o deputado Dudu da Fonte (PP-PE).

Os advogados do PP apresentaram um documento à Justiça em defesa de Dudu e Guerra, para se contrapor à informação de Paulo Costa em sua delação premiada no processo.

É um ofício de 2009 dos senadores Álvaro Dias (hoje no PV), Agripino Maia (DEM), ACM Júnior (DEM) e Sérgio Guerra, no qual o quarteto pede à Procuradoria Geral da República, à época das tratativas da CPI no Senado, uma investigação sobre os possíveis desvios e desmandos políticos na petroleira.

O documento coloca em xeque a declaração de Paulo Roberto Costa, o PRC, na delação na Lava Jato. Os advogados tentam provar que havia interesse dos políticos – em especial de Sérgio Guerra, citado na investigação – em investigar a estatal.

O ofício está sob análise dos investigadores da força-tarefa da Lava Jato, mas ainda pairam dúvidas sobre o seu uso político ou não para o cenário daquela época – se realmente havia essa intenção da investigação ou se o documento pode ter sido usado como ‘balão de ensaio’ para a turma pressionar a Queiroz Galvão e a cúpula da Petrobras a negociarem o fim da CPI.

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A folha de rosto da denúncia protocolada em 24 de novembro de 2009 na PGR.

A folha de rosto da denúncia protocolada em 24 de novembro de 2009 na PGR.

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A tramitação do pedido de investigação na PGR, de 2009 até 2011

A tramitação do pedido de investigação na PGR, de 2009 até 2011


Temer articula para aumentar espaço do PSDB no Governo
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Leandro Mazzini

A cúpula do Governo Michel Temer se debruça sobre o tabuleiro da Esplanada para ampliar a presença do PSDB nos ministérios.

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o secretário-ministro Moreira Franco mexem as peças para evitar desgastes com outros partidos aliados e o próprio PMDB.

O plano é negociar com tucanos cargos de segundo e terceiro escalão; o principal imbróglio se concentra no setor elétrico – nicho histórico do PMDB cobiçado há décadas pelo tucanato.