Coluna Esplanada

Arquivo : PSDB

Em reunião, bancada do PSDB na Câmara defende impeachment
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi consenso em reunião da bancada do PSDB da Câmara dos Deputados realizada no Instituto Israel Pinheiro, em Brasília, na sexta-feira, com a presença de 29 dos 54 parlamentares.

Embora consenso, a disposição ficou dividida entre os que defendem uma peça bem embasada juridicamente, para já, e os que preferem a cautela – mas endossam o pedido. Todos se respaldam nas delações dos investigados na operação Lava Jato, de que houve triangulação de verba pública em contratos da Petrobras que pararam no caixa de campanha do PT em 2014. Além das chamadas ‘pedaladas fiscais’ nas contas do Governo em redirecionamento de verbas entre estatais para maquiar gastos e déficits.

A partir de hoje, os deputados vão pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a rever sua posição. Cunha tem repetido aos holofotes que não vê motivos para um pedido de impeachment. O séquito também fará agenda junto ao senador Aécio Neves, presidente do partido, e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para convencê-los.

 


PSDB protocola pedido de impeachment em duas semanas
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Reale Junior - o ex-ministro de FHC foi contratado para Parecer. Foto: psdb.org

Reale Junior – o ex-ministro de FHC foi contratado para Parecer. Foto: psdb.org

A Executiva do PSDB vai protocolar em duas semanas na Mesa da Câmara dos Deputados o pedido de impeachment da presidente Dilma, dizem líderes da legenda.

O partido encomendou parecer ao jurista Miguel Reale Junior. Confiaram a missão ao ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique, com aval do ex-presidente, por ser um dos seus e um dos mais conceituados juristas do País.

A priori, os tucanos apontam três razões para embasá-lo: a investigação da Justiça sobre doação de empresas para o comitê do PT com dinheiro de propinas de contratos da Petrobras; a triangulação com uma gráfica usada pelo então tesoureiro Vaccari Neto para receber propinas; e principalmente a ‘pedalada fiscal’, apontada pelo TCU como passiva de crime de responsabilidade.

Os líderes do PSDB no Congresso Nacional passarão o feriadão de 21 de abril em telefonemas e no aplicativo WhatsApp para afinar o discurso a partir de quarta-feira.

O pedido deve ser assinado pelo líder na Câmara, Carlos Sampaio. O presidenciável Aécio Neves (MG) por ora age com cautela, mas com o parecer vai encampar a ideia.


Bancada do PSDB terá ‘intensivão’ com especialista em imagem
Comentários Comente

Leandro Mazzini

FHC: convidado ilustre e palestra. Foto: psdb

FHC: convidado ilustre e palestra. Foto: psdb

A Executiva Nacional do PSDB pretende contratar o especialista em imagem Luiz Marins para ministrar intensivão à bancada na Câmara, no próximo dia 24, no Instituto Israel Pinheiro em Brasília.

O PSDB pretende melhorar a imagem junto às classes C e D e se livrar da pecha de ‘partido de elite’. Marins está à frente do Instituto Anthropos e tem no portfólio grandes empresas do Brasil e exterior.

Os tucanos vão discutir também o ‘papel da oposição’ na atual conjuntura. O principal convidado será o ex-presidente Fernando Henrique, que fará a abertura do evento. O senador presidenciável Aécio Neves (MG), que comanda hoje a legenda, encerrará o encontro.


FHC provoca, e Sarney balança sobre PSDB
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Sarney e FHC, em encontro no Senado. Foto Arquivo Ag. Senado

Sarney e FHC, em encontro no Senado. Foto Arquivo Ag. Senado

Imortais da Academia Brasileira de Letras, onde raramente aparecem – à exceção de posses, como neste encontro relatado – os ex-presidentes da República José Sarney e Fernando Henrique Cardoso colaram por duas horas no coquetel em homenagem a Evaldo Cabral de Mello (irmão de João Cabral de Mello Neto), na Casa de Machado, semana passada.

Uma amiga de ambos questionou tamanha afinidade, e perguntou a FHC se houve convite para Sarney deixar o PMDB. ‘Se ele quiser ir para o PSDB, eu convido’, brincou o tucano. Sarney, após um gole seco, titubeou e disse que prefere ficar onde está.

Aliás, a quem interessar (acorda, dona Dilma!), a dupla conversou sobre as belezas do Rio, de Portugal e sobre o governo federal – mas este ficou sem elogio algum.


Deputado tentou extinguir poder do Carf, mas projeto caiu na gestão FHC
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Hauly - tentativa de cortar o mal pela raiz em 1999, mas proposta arquivada ainda no governo FHC. Foto: psdb.org.br

Hauly – tentativa de cortar o mal pela raiz em 1999, mas proposta arquivada ainda no governo FHC. Foto: psdb.org.br

Esse escândalo com fraude bilionária descoberto pela Polícia Federal no CARF, o ‘tribunal de multas’ da Receita Federal, poderia ser evitado. Em 1998, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, propôs a extinção do órgão no Projeto de Lei 4530. Mas a Mesa da Câmara o arquivou em 2002, ainda na gestão FHC.

A proposta extinguia ‘os Conselhos de Contribuintes do Ministério da Fazenda’ e regulamentava o processo administrativo fiscal.

Pelo texto de Hauly, o julgamento de processo administrativo fiscal seria competência dos delegados da Receita Federal, titulares de delegacias especializadas.


PT e PSDB já articulam eleições municipais
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A mais de um ano das convenções para escolhas de candidatos, PT e PSDB já polarizam uma disputa de bastidores, cada qual a seu modo, a fim de arregimentar apoio político nas principais cidades do País, em capitais e interior.

O PT escalou o deputado federal Reginaldo Lopes para mapear as potenciais candidaturas. ‘Tenho viajado duas capitais todo fim de semana’, revela. Um trabalho que os tucanos iniciaram em 2012 com o federal Rodrigo de Castro (MG), que articula com vereadores de todo o Brasil.

Reginaldo Lopes foi o federal mais votado de Minas (310 mil votos) e ganhou da Executiva Nacional a Secretaria de Articulação, e aval de Lula e Dilma para a missão.

Castro, vice-líder de votos em Minas, está à frente de uma secretaria da Executiva do PSDB que acompanha e articula candidaturas com milhares de vereadores tucanos.

Partidos da base e oposição do governo federal sabem que a consolidação do projeto de 2018 passa pelas prefeituras, e lançam campanhas de filiação em massa este ano.


PSDB de Pernambuco, ligado a PSB, virou maior desafio regional de Aécio
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Coelho, a única esperança de Aécio no Recife hoje. Foto: site pessoal

Coelho, a única esperança de Aécio no Recife hoje. Foto: site pessoal

Quem tem um diretório estadual aliado como o PSDB de Pernambuco não precisa de adversário.

O diretório estadual tornou-se o maior desafio do senador e presidenciável Aécio Neves para consolidar o projeto tucano para as eleições municipais e, consequentemente, o do pleito nacional de 2018.

Ocorre que, à exceção de Daniel Coelho, que é declarado (e liberado pela cúpula) candidato do PSDB à Prefeitura do Recife, todos os outros tucanos se aliaram ao prefeito Geraldo Julio (PSB), o ex-homem forte de Eduardo Campos.

O assédio socialista para minar a base tucana local é tamanho que o prefeito tem oferecido secretarias municipais a nomes importantes do PSDB local, sem sucesso, por ora.


Afago de Marconi a Dilma indica projeto presidencial – fora do PSDB
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto extraída do goias24horas.com.br / arquivo

Foto extraída do goias24horas.com.br / arquivo

O recente e escancarado afago à presidente Dilma é um recado político. O governador tucano Marconi Perillo, de Goiás, no quarto mandato, sonha em expandir o poder político além dos limites do Estado.

Há alguns anos vem esboçando no seu grupo político uma candidatura nacional. Notícias espalhadas por aliados revelam a pretensão de Marconi se candidatar a presidente da República.

Mas o tucano goiano encontra um cenário desfavorável há anos na legenda. Por dois motivos: a concentração de poder decisório no partido no eixo São Paulo-Minas Gerais, e a ascensão do senador Aécio Neves como candidato potencial em 2018.

Não por acaso, pessoas próximas de Marconi indicam que ele poderá se filiar ao PSD – hoje afinado com o governo Dilma – para tentar a candidatura. Mas tudo dependerá do cenário daqui a três anos, e da vontade, obviamente, de Gilberto Kassab, o dono do partido.

Marconi e Aécio andam se estranhando há alguns anos, desde a CPI do Cachoeira, no Senado, que revelou suspeitas de ligações do governador com o contraventor Carlinhos Cachoeira em Goiás. Aliados de ambos dizem que Aécio abandonou o governador à própria sorte e nem atendia suas ligações, apesar do apelo de Marconi por apoio.

Outro fator que leva Marconi a afagar a presidente Dilma é puramente financeiro. A Eletrobrás salvou a endividada Celg, a companhia energética de Goiás, no fim de 2014, com aporte de R$ 2 bilhões, numa operação que envolveu o antigo núcleo palaciano do Planalto.


Sem Campos, PSB se aproxima do PSDB em Estados importantes
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Sem a presença do líder Eduardo Campos, as novas lideranças do PSB em Estados importantes e com grande colégio eleitoral ensaiam uma aproximação com o PSDB que pode se tornar nacional nas eleições de 2018.

É cada vez mais latente entre socialistas os elogios ao sucesso da chapa PSDB-PSB em São Paulo, onde o ex-deputado Márcio França tornou-se vice-governador.

Em Minas, segundo maior colégio eleitoral do País, o presidente do diretório, deputado federal Júlio Delgado, é próximo do senador e presidente do PSDB Aécio Neves. No Rio Grande do Sul, por causa das feridas da campanha de 2014, o ex-deputado Beto Albuquerque tem simpatia pelos tucanos.

O que já se discute discretamente nos dois partidos é uma aliança em 2018, com dois cenários: cada partido terá seu candidato ao Planalto. Ou se unem numa chapa presidencial, com o PSDB na cabeça – com Geraldo Alckmin ou Aécio candidato.


PSDB quer candidatos em todas as capitais ano que vem
Comentários Comente

Leandro Mazzini

aecio

Aécio – atrás de cabos eleitores. Foto:ABr

A recomendação da Executiva Nacional do PSDB para os diretórios é para o partido lançar candidatos a prefeito em todas as capitais e cidades-pólo do interior.

Independentemente dos resultados, o hoje potencial candidato ao Planalto, Aécio Neves, que chegar forte a 2018, com bons cabos-eleitorais nos municípios. Foi assim que o PT cresceu.

A preocupação do PSDB com os munícipes vem desde o início da ascensão de Aécio na Executiva, há quatro anos, quando ele deixou a cargo do deputado federal Rodrigo de Castro a interlocução com os vereadores tucanos de todo o Brasil.