Coluna Esplanada

Arquivo : agosto 2016

Caso Feliciano: ‘Quero os dez, você está passando a perna em mim’
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Leandro Mazzini

> A íntegra do vídeo em que Patrícia Lélis conversa com o chefe de gabinete do deputado Feliciano é mais comprometedora, tanto para ela – pela evidência de que negociava dinheiro pelo silêncio -, quanto para o deputado, cuja equipe se esforçou em silenciá-la

> Patrícia se mostra revoltada em não ter recebido parte do dinheiro prometido

> Some do radar o suposto intermediário, Arthur Mangabeira, que se passou por agente da Abin e teria recebido R$ 50 mil.

> Em telefonema, Bauer, um ex-policial, diz que vai atrás dele, mas na paz..

pat-bauer

Patrícia, filmada por Emerson, e o chefe de gabinete de Feliciano ao fundo

A íntegra do vídeo da conversa comprometedora da jornalista Patrícia Lélis com o chefe de gabinete de Marco Feliciano, Talma Bauer, desmonta toda a versão da garota de que houve sequestro qualificado e coação.

Leia aqui – sete questões que Feliciano precisa explicar 

No material obtido há pouco pela Coluna e publicado no canal no Youtube, Patrícia reclama que um contato do Rio, que seria intermediador do pagamento feito por Feliciano, teria ‘passado a perna’ nela e ficado com o dinheiro. E repete, para Bauer e Emerson Biazon, que filma tudo escondido:

“O valor é os dez (sic), pode falar isso pra ele, o valor é os dez. (..) pilantra, quer passar a perna em mim? Eu quero ele morto!” (..) “Eu quero pegar ele, quero arrastar a cara dele no chão”.

Durante a conversa, no saguão do hotel San Raphael, em São Paulo, na semana passada, Patrícia se mostra bem descontraída. Ela tecla ao celular enquanto Bauer  supostamente conversa com o contato carioca de Patrícia ao telefone, identificado por eles como Arthur Mangabeira ( esse rapaz sumiu das redes sociais, seria ex-noivo de uma amiga de Patrícia, do Rio, que se dispôs a ajudá-la a resolver financeiramente o seu problema com o deputado federal e o PSC, para que ela não levasse a denúncia adiante ).

O que já está em questão nesta conversa é um pagamento de R$ 50 mil que Bauer teria feito a Arthur, como intermediário da negociação de Patrícia com Feliciano, para que ‘a deixasse em paz’. A parte da conversa que não foi revelada no vídeo divulgado pelo site da revista VEJA esclarece que a jovem estava nitidamente negociando:

Patrícia – “É o Arthur..” – diz  a Emerson Biazon, que filma tudo escondido, ao verem Bauer conversando ao telefone.

Bauer – “Eu vou devolver pra ela ( o dinheiro )” (..) fica tranquilo, eu falo isso pra ela. Eu vou aí buscar e fica em paz pra todo mundo”

Emerson  – “Mas o valor é os dez né? (dez mil reais)

Patrícia – “O valor é os dez (sic), pode falar isso pra ele, o valor é os dez. (..) pilantra, quer passar a perna em mim? Eu quero ele morto!” (..) “Eu quero pegar ele, quero arrastar a cara dele no chão”

Bauer – Qualquer coisa eu te ponho a par, fica tranquilo.

Patrícia – “Eu quero os dez porque você está passando a perna em mim e no Bauer”. ( Neste trecho, não está claro se ela comenta sobre Arthur ou se manda um áudio por whatsapp para ele )

Bauer – “Eu sei querida, mas olha, o bom cabrito não berra. não fica nervosa”

Patrícia: “Ele foi pilantra, Bauer”.

O que foi falado no restante do vídeo, já público, o leitor confere aqui .

DENÚNCIA

Patrícia Lélis acusou o deputado federal Marco Feliciano de assédio sexual, agressão e tentativa de estupro dentro do apartamento funcional em Brasília. O crime teria ocorrido dia 15 de junho, pela manhã.

A Coluna publicou com exclusividade a denúncia, com detalhes relatados pela jovem, e também divulgou as primeiras evidências de provas de que ela estaria negociando seu silêncio quando foi para SP. Ao mudar sua versão nas redes sociais, a Coluna aprofundou a investigação e descobriu sua mãe. Patrícia pediu uma conta com CNPJ à mãe ( veja aqui ). Anteontem, surgiram as evidências, em prints de conversas de aplicativos, de que ela negociava R$ 300 mil em parcelas.

A mãe foi peça fundamental no suposto castelo de cartas que a filha foi montando para se blindar contra o PSC e Feliciano. Maria Aparecida Lélis viajou para SP assim que soube de detalhes e convenceu a filha a sair do hotel e ir para a delegacia. Nisso, surgiu sua versão de que era coagida por Emerson e Biazon – o que surpreendeu a ambos.

Bauer, na última sexta, chegou a ser detido para esclarecimentos no 3º DP, e depois liberado pelo delegado Luís Hellmeister, que com a cautela necessário, preferiu investigar a todos. Deu no que deu. Patrícia deve ser indiciada por falsa comunicação de crime, e Bauer pode ser enquadrado por favorecimento pessoal.

COM NEGOCIAÇÃO, FELICIANO É FORTE SUSPEITO

Todo o cenário da negociação malfadada complica o próprio deputado federal Feliciano. A questão na cabeça da Polícia – e isso caberá à Procuradoria Geral da República e ao STF, se acolher a denúncia – é: por que ele pagaria alto pelo silêncio da garota se se diz inocente da acusação.

O relato detalhado da garota do dia da suposta agressão, e com as investigações avançando em Brasília – já há procura pelas imagens do prédio de Feliciano, onde Patrícia garante ter passado – podem comprometer o parlamentar.

Por ora, Feliciano, após quatro dias de silêncio desde que divulgada a denúncia, resumiu-se a gravar um vídeo ao lado da esposa se defendendo. Disse que a denúncia é uma invenção da garota, e que a perdoa.

O advogado de Patrícia,  o criminalista José Carlos Carvalho, sustenta que a todo momento ela foi coagida, inclusive em vídeos e áudios supostamente gravados em sigilo.

 

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia

 


‘Escola sem partido’ é líder no ranking e-cidadania do Senado
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Leandro Mazzini

O Projeto de Lei do Senado 193/16, que implanta o ‘Escola sem Partido’ – nova polêmica no debate educacional do País – é líder do ranking do programa e-cidadania do Senado Federal, que computa as opiniões públicas sobre as proposições que tramitam na Casa.

A proposta do senador Magno Malta (PR-ES) proíbe ideologia partidária e política nas disciplinas e nos aulas em sala.

Para alguns políticos e pais, tem havido direcionamento nas aulas, em razão de a maioria dos professores serem de sindicatos ligados à esquerda.

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Quadra residencial dos deputados tem escultura com algemas gigantes
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Leandro Mazzini

algemas

Um artista-gênio conseguiu instalar uma gigante escultura, esfera de aço, na rotatória da Quadra 302 Norte, a residencial dos deputados federais em Brasília. Seu nome é Darlan Rosa, que tem obras espalhadas pela capital.

Aos olhos de quem passa ali, a escultura simula algemas gigantes entrelaçadas. Nada mais pertinente para a porta de algumas das excelências.

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Deputado Pr. Feliciano cancela pregações e vê dízimo mixar
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Leandro Mazzini

O dízimo do Pr. Feliciano começou a mixar.

Após a denúncia de assédio sexual, agressão e tentativa de estupro cair no noticiário nacional, feita por Patrícia Lélis, um evento da Loja Cristã Ebenezer com o deputado federal foi cancelado em Cascavel (PR).

Aliás, Feliciano cancelou a sua agenda para as próximas semanas. Sua assessoria está ligando para templos religiosos de cidades onde palestraria ou pregaria.

O seriado tupiniquim da vida real ‘House of Feliciano’ & ‘Lélisgate’ surpreende a cada dia nas reviravoltas. Ver-se-á com o andar das investigações, em São Paulo e Brasília, que ele não é santo, e ela passa longe de uma dama.

Os vídeos do prédio do parlamentar vão aparecer, garante a jovem que se disse agredida – e em São Paulo ela será indiciada por tentativa de extorsão.

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Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Veja aqui o cronograma da denúncia


Feliciano telefonou para Patrícia e pediu vídeo em sua defesa
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Leandro Mazzini

O deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP) telefonou para Patrícia Lélis, enquanto ela estava em São Paulo, e pediu a ela para caprichar num vídeo em que ela mudaria sua versão e passaria a defender o parlamentar, desmentindo a acusação de assédio sexual, agressão e tentativa de estupro que ela própria contou à Coluna.

Patrícia já havia contado esse episódio à Coluna e à Polícia no DF, mas ainda não havia aparecido o vídeo sobre o caso. Emerson Biazon, que gravou esse vídeo, também confirma que o deputado-pastor pediu atenção especial para um vídeo dela, mas “em nenhum momento a ameaçou, apenas pediu”.

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TELEFONEMA

No dia desse vídeo, Patrícia está em companhia do chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, e quem os filma é o jornalista Biazon, que levou Patrícia de Brasília para SP.

Há um clima claro de descontração entre eles, o que leva a Polícia Civil a crer que não houve sequestro qualificado e coação por parte de Bauer.

Bauer está ao celular e passa para Patrícia: “É o Marco”. Ela ri, titubeia, diz que não quer falar com ele, mas atende.

Nessa ligação, segundo Patrícia conta à Coluna, Feliciano teria dito: “Oi, tudo bem com você? Grava o vídeo direitinho, tá bom? Me ajuda porque tenho família”

Este telefonema precedeu um dos vídeos que Patrícia gravou e soltou nas redes sociais na tentativa de desqualificar, àquela ocasião, as denúncias já reveladas pela Coluna Esplanada, com as evidências de provas entregues pela própria jovem.

JOGO VIRADO

A Polícia já tem provas de que Patrícia tentou negociar R$ 50 mil pelo seu silêncio, pela denúncia contra Feliciano. Ela será indiciada por extorsão e falsa comunicação de crime. Bauer poderá ser indiciado por favorecimento pessoal.

E as provas que estão surgindo da negociação financeira complicam mais ainda o deputado, com fortes indícios de que houve o crime denunciado por ela em Brasília.

A Coluna tem procurado Talma Bauer por celular e Whatsapp há três dias, mas sem respostas dele.

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Veja aqui o cronograma da denúncia

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

O vídeo em que ela trata suposto pagamento por silêncio


Senador que defende nomeação até de melancia ganha apelido de banana
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Leandro Mazzini

Uma salada de frutas política.

É o abacaxi em que se meteu o senador Hélio José (DF), defendendo a nomeação de amigo na Secretaria de Patrimônio da União. É um banana falando da melancia, dizem servidores federais nos corredores do Senado.

Semana passada, irritado com críticas por nomear um amigo dono de imobiliária para comandar a SPU, o senador disse que poderia nomear até uma melancia. Entenda aqui

Hélio José, o Helinho Gambiarra – ganhou o apelido após fazer uma, muitos anos atrás, para uma festa do PT que receberia Lula em Brasília – é suplente de Rodrigo Rollemberg, governador eleito do Distrito Federal. Helinho disputou vaga para deputado distrital e obteve seis votos.

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Governo retoma 1.519 obras paradas de até R$ 10 milhões
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Leandro Mazzini

São 1.519 as obras federais inacabadas que custam entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões e serão retomadas de imediato, com o iminente fim da Era Dilma Rousseff e a certeza de que Michel Temer ficará no cargo.

A pá está nos canteiros, e o Palácio do Planalto já vai liberar o dinheiro para a conta das empreiteiras após as prestações de contas e das medições de praxe feitas – a fiscalização por técnicos de órgãos federais.

Entre as obras, há R$ 16,3 milhões para continuação de reformas em três aeroportos; R$ 4,9 milhões para uma rodovia; e outras rubricas de diferentes valores para saneamento, conservação de cidades históricas, construção de creches e de quadras nas escolas.

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Caso Feliciano: Grupo feminista faz protesto na sede do PSC de SP
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Leandro Mazzini

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Cerca de 50 pessoas, a maioria delas jovens, promove um protesto na noite desta quarta-feira (10) em frente à sede do diretório regional do Partido Social Cristão (PSC) em São Paulo.

O alvo é o deputado federal e Pr. Marco Feliciano, suspeito de assédio sexual, agressão e tentativa de estupro em Brasília, contra a jornalista Patrícia Lélis, que o denunciou à Delegacia da Mulher e ao Ministério Público Federal no domingo.

Com palavras de ordem e cartazes com a frase “Não à cultura do estupro”, os jovens bloqueiam parte da rua e continuam em frente ao prédio, que está fechado.

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A DENÚNCIA

A Coluna revelou a denúncia no último dia 2 de agosto, e desde então vem publicando uma série de reportagens sobre os bastidores e desdobramentos do caso na esfera policial.

Ontem, publicou também que Patrícia tornou-se suspeita de negociar seu silêncio por R$ 300 mil, com evidências de provas em prints de mensagens de celular. Há pouco, o site da revista VEJA divulgou um vídeo comprometedor em que Patrícia aparece com o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, negociando uma parcela de R$ 50 mil.


Em vídeo, Patrícia e assessor de Feliciano tratam R$ 50 mil por silêncio
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Leandro Mazzini

> Vídeo nas mãos da Polícia Civil, entregue por amigo de Patrícia Lélis, revela ela negociando dinheiro pelo silêncio.

> Ela fica surpresa ao descobrir que Bauer teria entregado R$ 50 mil a um intermediário do Rio

> Falso agente da Abin, jovem do Rio se dispôs a intermediar acordo e teria ficado com dinheiro.

> Mulher cobra posição de Bauer sobre intermediário: “Você vai dar uns tapas nele!”

> Negociação comprova que Feliciano tenta esconder crime denunciado em Brasília. PGR, Delegacia da Mulher e Conselho de Ética já cercam o deputado

Atualização quinta, 11/8, 13h25 – Um vídeo divulgado há pouco pelo site da revista VEJA ( assista aqui ) derruba o perfil de vítima de Patrícia Lélis, durante sua estadia em São Paulo, e revela uma negociação entre ela, o chefe de gabinete de Marco Feliciano (PSC-SP), Talma Bauer, e o jornalista Emerson Biazon – que levou Patrícia para SP a fim de negociar seu silêncio contra o deputado federal, a quem acusa de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro.

Ontem, a coluna revelou as evidências de que Patrícia negociou R$ 300 mil com Bauer pelo silêncio, após acusar Feliciano, e publicamos os prints ( confira abaixo ) das conversas entre ela e Emerson Biazon, no qual ambos falam do dinheiro e envolvem o misterioso Arthur.

Prints das conversas de whatsapp atribuídas a Patrícia

Prints das conversas de whatsapp atribuídas a Patrícia

CONVERSA COMPROMETEDORA

No vídeo, Patrícia e Bauer tratam claramente sobre o pagamento por seu silêncio. Num trecho da conversa, no saguão do hotel San Raphael, no Aroche, surge o diálogo comprometedor para ambos ( Bauer negara à Polícia que tentou comprar o silêncio da garota )

“Com esse dinheiro dá para você se resolver, concorda?” – diz Bauer. Patrícia está na sua frente, e pergunta:

“É dez? ( dez mil reais)”.

“Não, é cinquenta”..

“Quê!?”

Então Patrícia descobre, neste momento, de acordo com as investigações policiais, que Talma Bauer já teria passado R$ 50 mil para um homem chamado Arthur Mangabeira, que se apresentou a ela pela internet, do Rio, disposto a ser  um intermediador para negociar o trato, semanas antes de ela ir para SP.

Revoltada, Patrícia revela-se fria sobre a traição do suposto intermediador.

“Por que você não mata ele, Bauer. Mata ele!” – disse a jovem

( A coluna recebera pelo Whatsapp na quarta à tarde o vídeo antes do vazamento pela Veja, mas com áudio muito ruim, e decidimos soltar a matéria que já estava em apuração com mais detalhes quando surgiu o vídeo original no site da revista. Quem alertou para essa frase temerosa de Patrícia foi a leitora Priscilla Caviar,pelo Twitter @misscaviar . Após seu post, Priscila se mostrou no microblog soberba, imatura e provocadora, insultando o trabalho da equipe da Coluna. Escondida no perfil caricato, revelou-se uma infeliz atrás de fama para forçados 2 mil seguidores, capaz de escrever asneiras seguidas pelo sucesso  )

Patrícia continua, muito raivosa, pela voz:

“Bauer, me dá a sua palavra que você vai fazer alguma coisa com ele? Eu quero a sua palavra que você vai fazer alguma coisa com ele.. Você vai fazer alguma coisa com ele, depois de pegá-lo?”

“Eu não vou matar ele, mas alguma coisa eu faço” – diz Bauer.

QUEM É ARTUR?

Segundo Patrícia, em conversa com a Coluna há dias, um homem chamado Arthur Mangabeira, amigo de uma conhecida sua no Rio, se dispôs a ajudá-la junto ao PSC ou a Feliciano para que “a deixassem em paz” – a Coluna já o citou em posts anteriores.

Foto do suposto Arthur Mangabeira, enviada por Patrícia. Ele seria o intermediador

Foto do suposto Arthur Mangabeira, enviada por Patrícia. Ele seria o intermediador

Até hoje ele era para a Policia um personagem misterioso, agora as autoridades vão cercá-lo oficialmente. Patrícia disse que ele se apresentou como um agente da Abin – Agência Brasileira de Inteligência, o que foi descartado depois.

A Coluna não conseguiu localizar o tal Arthur. No celular de Patrícia, ela tem esta foto dele, enviada por whatsapp ao repórter:

DEFESA

O advogado de Patrícia Lélis, José Carlos Carvalho, continua a afirmar que ela estava sob coação de Bauer e que o vídeo e o diálogo podem ser uma montagem – a despeito das evidências da tranquilidade de Patrícia no trato com Bauer e sobre o assunto delicado.

Nota que em nenhum momento do trecho do vídeo divulgado ela aparece na imagem. E diz que vai insistir em mais investigações.

Vale ressaltar, o caso registrado no 3º DP de SP, sobre sequestro e coação, é dissociado da denúncia que tramita na esfera policial em Brasília, onde ela confirma a agressão do deputado federal.

ACUSAÇÕES

O delegado do 3º DP, Luís Hellmeister, deve indiciar Patrícia e Bauer. Ela, por extorsão, falsa comunicação de crime ( para a polícia, está claro que não houve sequestro e coação ) . Já o chefe de gabinete poderá ser enquadrado, mas o delegado ainda não decidiu por qual tipificação penal.

FELICIANO SE COMPLICA

A revelação agora da negociação pelo silêncio, no vídeo e em provas já coletadas anteriormente pela Polícia de SP, complicam também – e mais ainda – o deputado federal Marco Feliciano, e apontam fortes indícios de que houve o crime de agressão e assédio denunciado por Patrícia, em Brasília, diante da tentativa de acordo em SP para calá-la e mudar sua versão.

Feliciano e Bauer estão em Brasília. O PSC manteve o deputado na liderança do partido, mas ele virou alvo do Conselho de Ética da Câmara, da Delegacia da Mulher e a Procuradoria Geral da República pedirá ao Supremo Tribunal Federal que investigue o deputado.

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Veja aqui o cronograma da denúncia