Coluna Esplanada

Operação Rei do Gado vai cercar o curral inteiro
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Leandro Mazzini

A Operação Reis do Gado realizada pela Polícia Federal nesta segunda-feira (28) no Tocantins, que enquadrou o atual (Marcelo Miranda) e o ex-governador (Siqueirinha Campos), é uma preparatória para coletar provas para cercar o curral inteiro: os federais vão deflagrar uma operação a partir de Santa Catarina, que passará pelo Paraná e chegará à Bahia.

O alvo codinome Momô, marido de uma importante congressista, é suspeito de lavar dinheiro para empresários e políticos do grupo.

Os codinomes dos alvos investigados são Vaca, Momô, Nariz, Pinguim e MR, irmão de um ex-governador. É sinal de que ontem a PF apenas abriu a porteira.

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Meirelles articula com Congresso até substituto de Geddel assumir
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Leandro Mazzini

Ciente de que Geddel Lima estava prestes a sair do Governo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidiu assumir o papel de interface do Palácio com o Congresso até um substituto aparecer.

Visitou na quinta-feira o presidente do Senado, Renan Calheiros, para garantir o apoio da base à aprovação da PEC do Teto de Gastos, e tem ligado para parlamentares.

Enquanto isso, há clima de apreensão no Palácio com a confirmação das ''Delações Odebrecht S.A''.

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Temer quer conceder loterias em 2017
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Leandro Mazzini

Na mensagem que prepara para o Congresso Nacional em fevereiro, cuja comissão interministerial começou a esboçar, o presidente da República, Michel Temer, incluiu a concessão da operação das loterias federais da Caixa, como as tradicionais Quina e Mega Sena.

Os cinco tópicos que englobam o Plano foram antecipados pela Coluna no último dia 22

Temer também planeja privatizar os investimentos em saneamento básico – incentivando PPPs com as prefeituras – mais aeroportos e investir em terminais regionais – plano que já era de Dilma Rousseff. Vai também 'desestatizar' grande parte do setor de energia elétrica.

O cabeça da operação é o ministro Moreira Franco, seu braço direito no Governo e que já presidiu a vice de Loterias da Caixa.

Há quem veja a concessão de serviços de saneamento um presente para as grandes empreiteiras de sempre, que minguaram com a Lava Jato.

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Quando tudo começou – o cerne do Iphan no caso Geddel
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Leandro Mazzini

Para entender o imbróglio que causou a queda do ministro Geddel Lima é preciso recordar um pouco da história política da Bahia – ou seja, por que o Iphan no cerne da crise.

Em 1972, o então governador Antonio Carlos Magalhães desapropriou a mansão de Clemente Mariani, seu adversário político e dono do Banco da Bahia, ao saber, segundo contam testemunhas dos bastidores, que ele vendeu a instituição para o Bradesco em vez de dar preferência para o banco dos Calmon de Sá, amigos dos Magalhães.

ACM ainda conseguiu a canetada do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) à época e tombou todo o conjunto no chamado Morro do Clemente. O resto é que o que se sabe desde ontem.

Caso suba (está na base), o prédio de Geddel é o único do bairro que vai devassar a vista da chácara com mata atlântica intacta há mais de 40 anos. E os Mariani não querem especulação por ali.

O Morro do Clemente fica em área nobre, com 100 mil metros quadrados de vegetação nativa e em frente ao Yacht Club.

Em tempo, o falecido patriarca, Clemente Mariani, foi mais longe politicamente que Geddel. Foi ministro da Educação (Governo Dutra) e ministro da Fazenda (Governo Jânio).

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Governo planeja fundo financiador para startups
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Leandro Mazzini

bruno

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A revelação é do secretário nacional da Juventude, Bruno Júlio, em entrevista à e-webtv, o programa de entrevistas da Coluna para plataformas digitais. O Governo planeja o lançamento de um fundo financiador para startups de internet e tecnologia no País, com orçamento da Secretaria.

Bruno também antecipa que dia 6 de dezembro a Secretaria lança no Planalto o programa ID Jovem. O Identidade Jovem prevê uma medida ousada além dos direitos já garantidos pela classe estudantil.

Segundo o secretário, entre outros direitos, a nova carteirinha, que será digital, dará direito a meia entrada em atrações para todos os jovens – estudantes ou não – de até 29 anos, que comprovarem ser de baixa renda.

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Iphan ‘tomba’ Geddel, e Planalto avalia fazer de Padilha super-ministro
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Leandro Mazzini

O Governo federal planeja fazer do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, um super-ministro, acumulando o cargo de articulador político que era de Geddel Vieira Lima.

Nesse caso, o presidente Michel Temer mantém a estrutura montada por Geddel no Palácio e ela ficaria subordinada à Casa Civil. Líderes da base reunidos em Brasília comentam o plano.

O plano B de Temer e Padilha é chamar o líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso, para a vaga de Geddel. Hoje, Rosso é o nome do Planalto para disputar a presidência da Câmara em fevereiro.

Geddel pediu demissão nesta manhã de sexta-feira, por carta enviada a Temer, após a confusão em que se envolveu ao pressionar o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, e o Iphan para liberarem a obra embargada de um prédio em Salvador onde Geddel comprou uma unidade.

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Embratur lançará programa de apoio a parques temáticos
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Leandro Mazzini

A Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) planeja o lançamento dia 15 de dezembro de um programa de apoio a parques temáticos do País, a fim de atrair turistas nacionais e estrangeiros – como o Beto Carrero, Foz do Iguaçu – e para atrativos culturais-turísticos como Gramado (RS).

O presidente Vinícius Lummertz dialoga com setores do Governo para um pacote de isenção fiscal à cadeia do setor.

Lummertz frisa ser essencial a mudança na política de vistos para americanos, como uma das iniciativas. ''É o momento em que o Brasil precisa de atrair turistas e investimentos'', diz.

A Embratur pretende também mudar seu perfil, passar de autarquia a agência para melhor administração de orçamento e autonomia para investimentos diretos e indiretos.

VISTOS

A reciprocidade no visto para americanos preocupa Lummertz. Lembra que a Argentina, ao mudar a regra no Governo de Ricardo Macri, atraiu 25% a mais de turistas americanos este ano.

Há receio com a alta de vistos negados para americanos. Lummertz tenta convencer o Itamaraty de que há um ‘meio termo’ para mudar o princípio da reciprocidade.

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Governo desmonta a Polícia Federal na Lava Jato; Corporação nega
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Leandro Mazzini

O Governo desmobilizou a Polícia Federal na Operação Lava Jato em Curitiba.

Nos últimos três meses, houve gradativa troca de subordinados dos investigadores, 'convites' para direções em superintendências e remanejamentos forçados de delegados.

Márcio Ancelmo, o coordenador, é o último bastião da equipe e foi convidado para ocupar um alto cargo na direção da corporação. Érika Marena, a ex-chefe do grupo – e que deu nome à operação – acaba de ser remanejada contra sua vontade para Florianópolis.

Nos últimos meses foram remanejados da equipe os delegados Eduardo Mauat, Duílio Mocelin e Luciano Flores (o que levou o ex-presidente Lula da Silva sob condução coercitiva).

O clima azedou entre os delegados, porque alguns fecharam os olhos.

Dois jovens delegados (abaixo dos 30 anos) e com menos de dois anos de PF entraram na equipe, animados para mostrar trabalho, mas não têm a experiência dos que saíram, segundo colegas e investigadores.

Agora, a bola do jogo continua com a equipe intacta do Ministério Público Federal, sob comando de Deltan Dallagnol. Aliás, a Lava Jato é das poucas operações onde MP e PF se afinam.

Atualizada Quinta, 24, 17h32 e 20h32 – A Assessoria de imprensa da DPF contatou a Coluna e informou que a informação não é a realidade nos âmbitos da corporação e questionou a nota.

Nesta noite, a PF enviou uma nota oficial, que reproduzimos:

''A Polícia Federal repudia veementemente o teor da nota “Governo desmonta a Polícia Federal na Lava Jato em Curitiba”, veiculada hoje (24/11) pela Coluna Esplanada.

Ao contrário do informado pelo jornalista Leandro Mazzini, não ocorreram remanejamentos forçados de delegados.

Conforme nota divulgada durante a deflagração da 31ª fase da operação em julho deste ano e amplamente divulgada pela imprensa, os delegados Eduardo Mauat da Silva e Duílio Mocelin Cardoso retornaram às suas unidades de origem e foram substituídos por autoridades policiais com larga experiência em investigações internacionais que envolvam crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

Os delegados Luciano Flores e Érika Marena aceitaram espontaneamente os convites feitos, respectivamente, pelos superintendentes regionais no Espírito Santo e em Santa Catarina para assumirem funções importantes nas unidades mencionadas. Ambos se sentiram honrados com os novos trabalhos.

Sobre o delegado Márcio Ancelmo, não é verdade que ele tenha recebido convite para ocupar “um alto cargo na direção da corporação”.

A PF também rejeita a afirmação de que a equipe passou a contar com delegados jovens e inexperientes. A formação e capacitação dos policiais federais é referência mundial. No caso da Operação Lava Jato, é fato público e notório o alto grau de capacidade técnica de todos os servidores envolvidos na investigação''.

Com informações de bastidores e pessoas próximas supracitados, mantemos o publicado.

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Deputado propõe ‘disciplinar’ vaquejadas e penas para quem maltratar bois
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Leandro Mazzini

O deputado João Maia Filho (PP-PI) apresentou projeto de lei (6.505/16) que pode salvar as vaquejadas de extinção – uma lei cearense que regula a atração foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal.

O PL de Maia visa ''disciplinar a atividade'' como cultural e esportiva. E quem maltratar animal além da conta vai para a cadeia.

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Inadimplência cresce e donos de faculdades pedem revisão de lei
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Leandro Mazzini

Em meio à crise geral nas finanças dos Estados e no mercado, um efeito colateral preocupante: o Rombo escolar.

O presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Rio, professor Cândido Mendes, pediu ao Ministério da Educação a revisão da lei 9.870/99, conhecida por “Lei do Calote Escolar”.
A lei proíbe sanções de qualquer natureza ao aluno, em caso de inadimplência.

''Trabalhamos hoje com um patamar de 40% de inadimplência, e é uma situação que nos preocupa muito'', revela Mendes. ''Principalmente porque fizemos um estudo que mostra que quem se aproveita desta lei são os alunos mais ricos, os mais pobres continuam pagando suas mensalidades em dia'', denunciou.

O pedido foi recebido pelo secretário de Ensino Superior do Ministério, Paulo Baroni, durante o Fórum do Ensino Superior do Rio, realizado no Liceu de Artes e Ofícios na última segunda-feira.

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