Coluna Esplanada

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Temer, Aécio e Serra vão entrar em ‘D.R.’ por 2018
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Leandro Mazzini

A proximidade de Serra - e seu poder - com Michel Temer enciuma o PSDB

A proximidade de Serra – e seu poder – com Michel Temer enciuma o PSDB

A primeira missão do presidente Michel Temer na volta da China será apaziguar a base governista no Congresso. Tanto na Câmara quanto no Senado a chiadeira é geral: “A fotografia é de ausência de unidade. A tarefa do presidente é construir a unidade da sua base de apoio”, avisa o senador Álvaro Dias (PV-PR) – pré-candidato ao Planalto em 2018.

O alvo, porém, é o PSDB, inseguro sobre os planos políticos de Temer para a disputa presidencial vindoura.

Há um acordo velado – e não será confirmado por nenhuma das partes tão cedo – para o PMDB apoiar Aécio Neves (PSDB) ao Planalto e indicar o vice na chapa na campanha de 2018. Porém José Serra, por ora tucano, corre por fora e as informações no ninho de que ele pode se debandar para o PMDB e se lançar candidato geram euforia.

Há um fato a se levar em conta nestas conjunturas preliminares. Michel Temer está inelegível por oito anos, declarou o TRE de São Paulo, por ter recebido doações acima do permitido, segundo prestação de conta de uma campanha.

Há dias, Temer mandou recado geral para “quem quiser que saia da base”. Mas o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, ameniza: “Com certeza essa carapuça não nos cabe”.

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Aécio e ACM Neto articulam no Senado
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Leandro Mazzini

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Aécio Neves e ACM Neto passaram colados e aos cochichos no Salão Azul há pouco, rumo ao restaurante do Senado.

O senador e presidente do PSDB e o prefeito de Salvador começaram o convescote ontem à noite, no jantar de aniversário do ministro Mendonça Filho (DEM).

Articulam a aliança para tentar eleger o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidente da Câmara. Está difícil. Os votos estão pulverizados em mais de 15 candidatos.

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O trato informal do PSDB com Temer
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Leandro Mazzini

O acordo informal do senador tucano Aécio Neves, presidente do PSDB, com Michel Temer, prestes a subir a rampa do Palácio do Planalto:

O PSDB não fará oposição a seu Governo e o apoiaria em reformas estruturantes nos próximos dois anos. A ideia é uma composição de chapa em 2018 para o lançamento de Aécio pela segunda vez à Presidência.

Nenhum dos dois lados confirma oficialmente, mas o trato circula nas mesas de gabinetes entre portas fechadas.

Como a política é o que é no Brasil desde que Dom Pedro I soltava pipa – e mostra suas facetas de desacordos e abandonos, como no caso de Dilma Rousseff -, há quem aposte que o PMDB indicará um vice para Aécio.

Mas há quem crave que Temer tentará a reeleição, com José Serra de vice.

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Políticos de quatro partidos querem se cacifar para a vice de Aécio
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Leandro Mazzini

aecio

O recente troca-troca partidário entre majoritários, a despeito da ‘janela’ aberta para os proporcionais sem perda de mandato, evidencia projetos de políticos que almejam chegar ao Palácio do Planalto de carona.

Cinco caciques de quatro partidos se movimentam para cavarem vaga de vice na chapa de Aécio Neves (PSDB) à Presidência na eleição de 2018.

O senador Ricardo Ferraço (ES) trocou o PMDB pelo tucanato; e deste ninho saiu o senador Alvaro Dias para o PV. O senador Cristovam Buarque deixa o PDT e vai para o PPS.

De Salvador, surge o bem avaliado prefeito ACM Neto como nome do DEM. No Centro-Oeste, o governador tucano Marconi Perillo (GO) não descarta entrar no PSD e surgir como opção para o candidato tucano ao Planalto.

Todos são de partidos afinados com o PSDB, em chapas outrora lançadas ao Planalto, e em coalizões atuais nos Estados. Ferraço e Marconi no PSDB também têm chances, porque no clima de ‘cada partido por si’ na disputa que se vislumbra hoje, Aécio não descarta chapa puro-sangue.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apesar de bem avaliado e no quarto mandato, hoje não tem chances de se lançar pelo PSDB. Por motivo simples: Alckmin não tem como vencer Aécio numa convenção.

O mineiro controla a grande maioria dos delegados do partido. Daí a especulação de que Alckmin pode se filiar ao PSB, se tiver a legenda para se lançar candidato.

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Em agenda no Recife, Aécio flerta com PSB e PMDB
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Leandro Mazzini

Aécio rodeado por tucanos de Pernambuco num restaurante no Recife, na sexta. Entre eles, Bruno Araújo (ao seu lado) e Daniel Coelho (camisa verde). Foto: psdb.org

Aécio rodeado por tucanos de Pernambuco num restaurante no Recife, na sexta. Entre eles, Bruno Araújo (ao seu lado) e Daniel Coelho (camisa verde). Foto: psdb.org

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez uma agenda multipartidária no Recife na sexta-feira.

Promoveu reuniões separadas com o prefeito Geraldo Júlio (PSB) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB). Geraldo quer o PSDB na chapa à sua reeleição. Jarbas também pensa nos tucanos, para disputar a prefeitura.

O prefeito do Recife tem a tucana Aline Mariano como secretária de combate a drogas, e Jarbas tem se aproximado do federal Daniel Coelho – que perdeu a eleição passada.

Enquanto Aécio passava por Recife, o governador Paulo Câmara (PSB) foi a São Paulo conversar com o governador Geraldo Alckmin – concorrente interno de Aécio para disputar o Planalto pelo PSDB em 2018.

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Cotado para vice de Aécio, Marconi é cobiçado por PP
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Leandro Mazzini

Foto extraída do Jornal Opção.

Foto extraída do Jornal Opção.

O tucano Marconi Perillo recebeu propostas de pelo menos três partidos para filiação. O assédio aumentou há meses com rumores de que o governador de Goiás é o preferido de Aécio Neves para vice na eventual candidatura a presidente.

Marconi já recebeu dirigentes do PSD – o próprio Gilberto Kassab o sondou – PR e PP. Este último mexe com o brio do goiano.

Enquanto infla o PSDB local com seus mais fiéis aliados, a fim de controlar a legenda mesmo se fora dela, a estratégia de Marconi é se filiar a partido tradicionalmente aliado do PSDB para ganhar tempo de TV e reforçar alianças se for confirmado como vice na chapa.

O PP pode ser uma opção segura para Marconi com o aval do vice-governador do Rio Francisco Dornelles, tio-primo de Aécio, que avalizaria a filiação. E também com aval do senador Ciro Nogueira, presidente do partido.

Marconi, porém, tem diferenças locais a resolver se optar pelo PP. Ainda não engole o ex-governador Alcides Rodrigues, que saiu do PP estadual mas deixou aliados fortes na legenda no Estado.

Na busca por projeção nacional, após quatro mandatos de governador e um de senador, Marconi tem sido discreto nas agendas em outros Estados para não atropelar Aécio.

Para os tucanos ligados a Aécio, o governador de Goiás é potencial vice pelo recall de votos que traz e por ser um expoente político não apenas de Goiás, mas do Centro-Oeste, com bom trânsito também entre os empresários de variados setores.

Mas nem todo o cenário é um céu limpo e bonito para o bater de asas dos tucanos. Aécio andou estranhado com Marconi desde meados do ano passado, com uma aproximação do governador – estratégica para ele, por sobrevivência financeira – com a presidente Dilma.

Elogios rasgados do governador à presidente em visitas dela a Goiânia, e dele ao Planalto, acenderam o alerta no PSDB sobre as reais intenções do tucano. A aproximação se deu principalmente pela negociação da venda de parte da Celg, a central elétrica estatal, para a Eletrobrás por R$ 2 bilhões.


Aécio aposta em candidato do PSB em BH, mas tem Pimenta de plano B
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Leandro Mazzini

Foto: jornaltudobh.com.br

Foto: jornaltudobh.com.br

O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, ofereceu ao prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), indicar o candidato na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte ano que vem. A ideia é ter um vice do PSDB na chapa.

Lacerda estuda nome, e o mais cotado hoje é seu secretário de Governo, Valadares.

A estratégia de Aécio é ceder em BH para ganhar parte do PSB numa eventual candidatura à Presidência em 2018. Mas há um plano B. O ex-ministro Pimenta da Veiga, derrotado na campanha para o Governo do Estado em 2014, está de sobreaviso caso o projeto com o PSB não vingue.

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Aécio faz acordos para unir partido e acalmar tucanos insatisfeitos
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Leandro Mazzini

Reconduzido neste domingo à presidência do PSDB durante a convenção do partido em Brasília, o senador Aécio Neves (MG) fez acordos para unir o partido e evitar que rachas internos prejudiquem seu projeto ao Planalto – ou o do partido, independentemente de seu nome.

Cedeu a secretaria-geral para um indicado do governador Geraldo Alckmin (SP) – já tido também como presidenciável – e nomeou para diretor de relações institucionais o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PR), que batia pé contra a indicação do paulista José Aníbal para a presidência do Instituto Teotônio Vilela.

Antes propenso a questionar os progressistas tucanos sobre diversidade de gênero em artigo no estatuto, um séquito capitaneado pelo evangélico deputado federal João Campos (GO) recuou.


PSDB de Pernambuco, ligado a PSB, virou maior desafio regional de Aécio
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Leandro Mazzini

Coelho, a única esperança de Aécio no Recife hoje. Foto: site pessoal

Coelho, a única esperança de Aécio no Recife hoje. Foto: site pessoal

Quem tem um diretório estadual aliado como o PSDB de Pernambuco não precisa de adversário.

O diretório estadual tornou-se o maior desafio do senador e presidenciável Aécio Neves para consolidar o projeto tucano para as eleições municipais e, consequentemente, o do pleito nacional de 2018.

Ocorre que, à exceção de Daniel Coelho, que é declarado (e liberado pela cúpula) candidato do PSDB à Prefeitura do Recife, todos os outros tucanos se aliaram ao prefeito Geraldo Julio (PSB), o ex-homem forte de Eduardo Campos.

O assédio socialista para minar a base tucana local é tamanho que o prefeito tem oferecido secretarias municipais a nomes importantes do PSDB local, sem sucesso, por ora.