Coluna Esplanada

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Indigenistas bloqueiam rodovia no Amapá por solução para Funai
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Leandro Mazzini

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A BR-156 no Amapá será bloqueada a partir de amanhã, por tempo indeterminado, entre os quilômetros 64 e 94.

A estrada liga o sul do Amapá ao Norte no Oiapoque. Os motoristas vão sofrer, porque além do bloqueio a estrada está em péssimas condições.

Movimento indigenista cobra nomeação urgente de novo presidente da Funai e garantias de direitos.

O PSC, a quem coube a indicação para o cargo, por autorização do Planalto, já apresentou ao presidente Temer o nome do novo presidente da Funai. E foi aprovado. Será anunciado em alguns dias.

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Dissolução de conselho trava transferência de terras para o Amapá
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Leandro Mazzini

A parte da planície do Estado e a umidade do ar contribuem para o cultivo de soja.

A parte da planície do Estado e a umidade do ar contribuem para o cultivo de soja.

Terra sem dono. É a expressão mais usada desde o impasse.

Avançava a transferência das terras da União para o Amapá, previstas pela Constituição de 1988, quando o conselho bilateral (União e Estado) foi dissolvido há dias por impasse entre os grupos, egressos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Há forte suspeita de ingerência política de adversários do atual governo estadual que querem prejudicar o processo.

Está em jogo demandas de décadas, dos governos, com vistas ao progresso econômico do Estado: a principal delas, a disponibilidade legal de pequena parte de 70% das terras, a transferir, para o cultivo de soja e milho.

Os empresários e o governo apontam o Porto de Santana, próximo a Macapá, com bom calado e excelente localização para a exportação via Atlântico Norte e para a China, através do Canal do Panamá.

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Casa cai na Assembleia do AP: presidente afastado e deputados sem salário
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Leandro Mazzini

Foto: selesnafes.com.br

Foto: selesnafes.com.br

Em crise institucional e financeira, com o presidente afastado pela Justiça, a Assembleia Legislativa do Amapá não paga salários de deputados e servidores há quatro meses.

O Ministério Público pediu o afastamento temporário e a Justiça acolheu denúncia contra o presidente Moisés Souza (PSC), por má gestão de recursos da Casa. Desde janeiro, ele pediu crédito adicional ao Governo de R$ 18 milhões. E não explicou aos pares o investimento.

Descobriu-se então um rombo que pode chegar a R$ 100 milhões. Com a folha de pagamento e o fundo previdenciário dos funcionários. Uma comissão especial instalada passou a investigar o presidente e exigiu que os departamentos financeiro e administrativo da Alap entreguem balanço e planilhas.

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Deputados acusam Incra de planejar migração de sem-terra para o Amapá
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Leandro Mazzini

Um curto-circuito toma conta da relação entre a bancada federal – associada ao Governo do Amapá – e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), envolvendo a transferência das terras da União para o Estado.

O deputado Marcos Reategui (PSC-AP) lidera grupo de parlamentares que acusa o órgão de planejar a formação de assentamentos nestas terras para atender a todos os acampados em vários Estados do Brasil, resolvendo assim o problema atual da reforma agrária, com a migração das famílias.

A transferência das terras começou em 1988 com a nova Constituição e pretende se encerrar neste ano. Os políticos temem que o Amapá se transforme o “Estado do MST”.

Pelo menos 74% das terras transferidas foram para o Parque Tumucumaque. A bancada alega que o Governo precisa de terras para “o desenvolvimento econômico”.

O Incra nega que haja plano oficialmente, mas informa que não descarta assentamentos na região – embora não exista nenhum no momento. Pela lei, só pode haver assentamento em um Estado se houver acampamento no mesmo.

A assessoria do Incra afirma que há um grupo de trabalho para regulamentar as terras, e informa que não há sugestão de nova colonização na região – como aconteceu no plano de reforma agrária dos anos 70.


Randolfe se reúne com Marina e trata filiação à Rede
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Leandro Mazzini

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O senador Randolfe Rodrigues (sem partido) se reúne com a presidenciável Marina Silva na tarde desta segunda em Brasília, no escritório político que ela mantém.

Randolfe anunciou ontem a sua desfiliação do PSOL e trata sua entrada na Rede Sustentabilidade de Marina, partido que foi oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral semana passada.

No novo partido, Randolfe abre portas para filiar séquito fiel no Amapá até dia 2 de outubro, um grupo que vai disputar vagas para prefeitos e vereadores no Estado seu reduto. Randolfe deve ser o presidente do diretório estadual da Rede.


Ponte na fronteira com Guiana francesa será inaugurada após 10 anos
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Leandro Mazzini

Foto extraída do selesnafes.com

Foto extraída do selesnafes.com

O chanceler Mauro Vieira confirmou, segundo autoridades do Amapá, que o Governo federal enfim vai inaugurar a ponte binacional Oiapóque-São Jorge (Guiana francesa), sobre o rio Oiapóque, pronta há 10 anos mas fechada do lado brasileiro por falta de guaritas.

Agora a União já terá à disposição servidores da Anvisa, Receita e Polícia Federal para a alfândega do lado brasileiro.

A situação da ponte – aberta há cinco anos do lado da Guiana Francesa – chegou a causar mico. Dois anos atrás, o presidente francês François Hollande, em visita ao país vizinho, avisou numa entrevista a uma rádio local que pretendia inaugurar a obra, mas a presidente Dilma não confirmou.


No ostracismo, Sarney bate às portas com lista de apadrinhados
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Leandro Mazzini

Foto: Arquivo Ag Senado

Foto: Arquivo Ag Senado

Aposentado da política, mas não do Poder, o ex-senador José Sarney passa por situação vexaminosa para a estirpe dos ex-presidentes da República.

De posse de uma lista de nomes, telefona para ministros da Esplanada e para o Palácio do Planalto, solicita audiências e – nas que consegue – pede cargos para afilhados, na condição de cacique do PMDB. São aliados desempregados no Amapá e Maranhão, Estados que já foram seus redutos eleitorais.

De pequenas vagas, com salários de menos de R$ 1 mil, a uma superintendência de um banco estatal no Nordeste, o veterano distribui a lista sem titubear, mas constrange os petistas.

O caso foi tema de rodinha de ministros no Congresso Nacional do PT. Ninguém sabe o que fazer com Sarney. Primeiro, porque ele não tem mais ‘o que entregar’, sem mandato e sem o controle do governo do Maranhão. Segundo, porque todos sabem – e lembram veladamente – que ele votou em Aécio Neves para presidente da República ( TV o flagrou na urna), e não na aliada e vitoriosa presidente Dilma Rousseff.

O ex-senador continua a morar numa ampla casa no Lago Sul em Brasília, que o acolheu por anos; montou escritório na capital e transita por ministérios com as demandas.


Ponte ‘fantasma’ Brasil-Guiana Francesa: três anos sem alfândega
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Leandro Mazzini

Foto: Folha

Foto: Folha

A ponte binacional que liga Oiapoque (Amapá) a Saint George, na Guiana Francesa, ainda não tem agentes da PF, da Receita e da Anvisa no controle imigratório do lado brasileiro.

Na verdade, após três anos de concluída, a obra não é usada porque o Governo ainda não construiu as instalações para os órgãos federais do lado brasileiro – embora esteja tudo concluído do lado da Guiana.

O DNIT tentará nova licitação para as instalações – a primeira não interessou a nenhuma construtora. Enquanto isso, os nativos e estrangeiros cruzam o rio em balsas e canoas diariamente (e intensamente), sem qualquer fiscalização.

O Governo fez uma tentativa de inauguração conjunta da presidente Dilma com o presidente da França, François Holande, em meados de 2013, mas recuou para não passar vexame.


Amapá tornou-se rota do narcotráfico de cocaína
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Leandro Mazzini

Foto: selesnafes.com

Foto: selesnafes.com

A Polícia Federal passou a monitorar com atenção as vias do Amapá.

Em menos de 60 dias operações das Polícias Federal e Civil já apreenderam mais de 300 quilos de cocaína.

Há suspeita de que oEstado possa ter entrado na rota internacional do narcotráfico, pela fraca presença do Estado e Receita Federal na fronteira com a Guiana Francesa e Suriname, e a ampla faixa de extensão litorânea para o Atlântico Norte.


Campanhas em três Estados são movidas a dossiês com áudios e vídeo
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Leandro Mazzini

Um festival de dossiês

Vídeo, áudios, foto em atitude suspeita – vale tudo na reta final de campanha na tentativa de derrubar adversários nas urnas.

Pelo menos três casos vieram à tona nos últimos dias, e podem causar estrago na candidatura de postulantes a governos. Material guardado há meses ou anos depois de descobertos, e divulgados agora para atingir em cheio campanha de adversários.

No Pará, vazou áudio de 2011 da filha do governador Simão Jatene (PSDB) com curioso interesse nas empresas devedoras do Estado.  O MP e a Assembleia vão investigar por que Izabela Jatene queria a lista das 300 maiores devedoras. Ela foi pega sem querer num grampo da Polícia.

No Amazonas, foi descoberto e divulgado o áudio do subsecretário de Justiça do governador José Mello (PROS) negociando votos com o maior traficante do Estado, e dentro da cadeia.

E no Amapá, um vídeo do governador Camilo Capiberibe com suposta propina. O vídeo não tem áudio, é apontado de quando deputado estadual. Não há provas de que recebe dinheiro, mas ele guarda apressado dois pacotes numa bolsa.