Coluna Esplanada

Arquivo : bancada evangélica

Evangélicos querem Secretaria de Drogas do MJ e Didática do MEC
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Leandro Mazzini

livrinhos

A bancada evangélica da Câmara dos Deputados cerca o presidente Michel Temer para emplacar apadrinhados na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, no Ministério da Justiça; e no segundo escalão do Ministério da Educação, que cuida da compra de livros didáticos, o qual praticamente direciona o teor do conteúdo a ser tratado nas escolas.

Vale lembrar que há uma briga ferrenha e antiga da frente cristã do Congresso contra o comitê do MEC, na gestão do PT desde 2003, que trabalhava para inserir no ensino básico a discussão sobre o respeito à diversidade sexual.

O chamado kit gay foi limado na gestão de Fernando Haddad, no primeiro ano do Governo Dilma, após a bancada visitá-la no gabinete no Planalto.

A Secretaria de Drogas do MJ cuida do combate em especial do alastramento do crack.

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PSC e bancada evangélica querem comando da Funai
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Leandro Mazzini

O PSC do Pastor Everaldo, aliado de Aécio Neves na campanha de 2014 e neoaliado do presidente Michel Temer, pediu o comando da Funai.

Está respaldado pela frente evangélica da Câmara dos Deputados.

Em tempo, deu encrenca no Sul. Presidente da CPI da Funai/Incra, o deputado Alceu Moreira, da bancada ruralista, entregou à Polícia Federal vídeos da confusão da audiência cancelada em Porto Alegre há uma semana.

De cara, os agentes já identificaram 20 baderneiros. O camburão está com a chave na ignição.

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PSOL acusa bancadas cristã e da bala de controlarem Comissão da Educação
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Leandro Mazzini

Rogério Marinho - seu projeto proíbe manifestações e ocupações em escolas. Foto: PSB

Rogério Marinho – seu projeto proíbe manifestações e ocupações em escolas. Foto: PSB

As bancadas da bala e cristã-conservadora controlam a comissão de Educação na Câmara dos Deputados.

Os socialistas progressistas reclamam. Há na pauta dois projetos de deputados tucanos que direcionam atividades dos professores e contra a diversidade e direitos humanos.

A crítica é do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Ele cita o PL 867/15, o “Escola sem partido”, de autoria de Izalci (PSDB-DF) – o projeto coíbe eventual direcionamento ideológico na grade curricular – e o 1411/15 de Rogério Marinho (PSDB-RN), que pune o professor que permitir manifestações de alunos – como o caso das ocupações de escolas que têm se repetido no Rio de Janeiro e São Paulo.

Atualização segunda, 23, 23h20 – Em resposta ao PSOL, o deputado Rogério Marinho informa que é infundada a acusação dos “socialistas progressistas”. “Creio que os tais socialistas progressistas estão desesperados com os projetos que visam coibir a doutrinação política-ideológica no ensino”.

O deputado complementa: “É inadmissível o pseudo professor querer impor seu ponto de vista aos estudantes ainda em formação,hipossuficientes. O proselitismo político praticado por doutrinadores em salas de aula foi amplamente incentivado pelos sucessivos governos petistas. As denúncias de vítimas de doutrinação se avolumam. É criminoso o que estão fazendo: usam a escola e os livros didáticos para fazer a cabeça de crianças e jovens e impingir falsidades históricas, propagandas políticas travestidas de sentenças científicas e toda a sorte de corrupção de comportamentos”.

“Esclareço que o PL 1411/15 tipifica o crime de assédio ideológico e não legisla sobre manifestações de alunos”.

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Bancada evangélica vai a Manaus para encontrão com pastores
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Leandro Mazzini

Silas Câmara - ele promove o network da fé em Manaus.

Silas Câmara – ele promove o ‘network’ da fé em Manaus.

A bancada evangélica do Congresso Nacional vai dar uma pausa na próxima segunda-feira (29) em Brasília e desembarca em peso em Manaus.

Capitaneados pelo Pastor Silas Câmara (PSD-AM) – vice-campeão de votos para deputado federal no Amazonas – a turma da fé prestigia um encontrão de pastores da Igreja Assembleia de Deus do Brasil. Esperam-se mais de 3 mil pastores.

Entre os ilustres confirmaram presença o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Magno Malta (PR-ES).


Reforma política: Bancada evangélica debate o risco do Distritão
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Leandro Mazzini

A bancada evangélica da Câmara se reúne nesta tarde num plenário da Câmara para debater a reforma política que vai à pauta.

A novidade – e perigo para a turma – é um estudo que será citado. O sistema Distritão, se por municípios, pode enterrar muitas candidaturas de evangélicos, porque a maioria deles são eleitos com votos de fiéis dos templos distribuídos pelo Estado de cada um.

Outro risco sobre o Distritão é que o maior defensor da proposta é o presidente da Casa, Eduardo Cunha, justamente o representante-mor da bancada.

Pelo sistema, são eleitos os mais votados em cada Estado ou cidade – e assim não há o ‘puxador’ de votos por partido ou coligação como ocorre atualmente, pelo qual tomam posse deputados com votações irrisórias.


Novela da CDH: Bancada evangélica barra Jean Wyllys
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Leandro Mazzini

Pimenta, na CDH - a solução para pacificação virou problema. Foto: ABr

Pimenta, na CDH – a solução para pacificação virou problema. Foto: ABr

Apesar de o deputado Jean Wyllys (PSOL) aceitar a vice na Comissão de Direitos Humanos, e dizer que ‘não tem conversa’ com o deputado Pastor Feliciano (PSC-SP), o parlamentar, assumido ativista homossexual, sofre forte resistência da bancada evangélica.

A ponto de o deputado João Campos (PSDB-GO) – o idealizador da Lei da ‘Cura Gay’ – procurar o presidente da CDH, Paulo Pimenta (PT-RS), e afirmar que ele está dando muita bola para um partido pequeno como o PSOL.

A novela segue. Na tentativa de acalmar os ânimos, Pimenta jogou pimenta na salada política na Comissão: sugeriu a Wyllys e Feliciano dividirem as vices-presidências da CHD. Há o cargo de primeiro e segundo vice. A conferir.


Cunha na presidência é vitória dos conservadores e evangélicos
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Leandro Mazzini

A vitória do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na eleição para presidente da Câmara dos Deputados é também uma conquista especial para a bancada evangélica e o grupo de perfil conservador na Casa.

Evangélico, Cunha foi o principal articulador em prol de projetos de lei contra a legalização do aborto e em especial até contra direitos de homossexuais.

Foi sob sua grita que o Ministério da Saúde recuou de portaria que mudou a nomenclatura dos procedimentos por aborto sob risco para gestante – o que, para juristas, abriria brecha para a legalização do aborto nos hospitais.

Cunha já prometera à bancada evangélica durante a sua campanha que trataria com cautela todos os projetos de leis, terminativos (conclusivos nas comissões) ou não, sobre temas polêmicos.

Um dos projetos que prometeu tocar pela bancada evangélica é sobre a criminalização do infanticídio indígena, tratado pela Funai como algo normal pela tradição de etnias.

 


Bancada da Assembleia de Deus distribui lista para mostrar Poder
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Leandro Mazzini

A Convenção Nacional das Assembleias de Deus, braço poderoso dos evangélicos no Brasil, espalhou para fiéis abonados, pastores e para os próprios parlamentares uma lista com 25 deputados eleitos e reeleitos em 2014, classificada como “Bancada Assembleiana”.

É um grupo eclético. Tem nomes como o ex-delegado da PF Fernando Francischini (PSDB-PR), João Campos (PSDB-GO) – autor do polêmico projeto de lei da Cura Gay. Aliás, a bancada é suprapartidária: tem PSC, PHS, PMN, tucanos, PMDB etc.


Jantar com bancada evangélica sela apoio a Eduardo Cunha
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Leandro Mazzini

cunha

Cunha, ao centro, de gravata vinho, com aliados

Aos poucos, em ofensivas diárias com agenda suprapartidária, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), vai consolidando o seu nome na disputa para a Presidência da Casa na disputa de fevereiro de 2015.

Cunha foi recebido em jantar da bancada evangélica num restaurante do hotel Meliá, em Brasília, na noite desta quarta-feira (26).

A operação para se alçar ao cargo mais importante da Câmara pode levar Cunha, se eleito, a ocupar o terceiro cargo mais importante da República – uma vez na cadeia, além de comandar a pauta de projetos em votação, é ele quem poderá ocupar o cargo de presidente da República esporadicamente na ausência da presidente Dilma e do vice Michel Temer do País.


Por votos, Cunha atua para afagar bancada evangélica
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Leandro Mazzini

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, fará nova tentativa de conquistar votos que possam alçá-lo à Presidência da Casa em fevereiro.

Ele prometeu ontem a aliados levar à reunião de líderes nesta terça à tarde o pedido de urgência na votação do PL 1057, do deputado Henrique Afonso (PV-AC).

O projeto fecha o cerco à FUNAI e cobra à entidade posições firmes contra o infanticídio e violência contra mulheres em aldeias indígenas – uma demanda antiga da bancada evangélica, que conta com mais de 70 deputados, da qual o líder faz parte.

Os índios são inimputáveis e os relatos de violência em várias etnias incomodam os parlamentares. ‘Isso é um absurdo’, disse Cunha ao receber relatos.

NEUTRALIDADE

Atualmente, a FUNAI informa que não pode interferir em casos de abuso sexual, pedofilia, maus tratos, estupro, infanticídio, etc porque ‘é a cultura dos índios’.

Há relatos de maus tratos contra os nativos idosos e de casos seguidos de infanticídio – o cacique, por motivações espirituais, decide se o recém-nascido deve viver ou não – e

O abuso sexual de adolescentes é o caso mais corriqueiro, em várias etnias. Há aldeias em que a menina é estuprada por vários homens quando menstrua pela primeira vez.

Em Brasília há 16 crianças de diferentes etnias protegidas pela entidade Atini – Voz pela Vida. Elas seriam assassinadas ou abusadas sexualmente em suas aldeias. Fugiram ou foram salvas por servidores da FUNAI.

CACIQUE QUATRO RODAS

Esse PL sobre a cultura indígena remete a caso tragicômico revelado pela Coluna em setembro de 2013.

Um cacique, cujo filho foi assassinado por um funcionário da FUNAI (também índio), perdeu a mulher, que morreu de desgosto. Ele escreveu carta para a FUNAI dizendo que só uma coisa o salvaria também da morte por depressão e o deixaria feliz: queria ganhar uma Hilux 4×4 zero km, para ajudar a sua aldeia.

A PF e o MPF investigam o caso.