Coluna Esplanada

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Longe das eleições, Marconi mantém maioria de prefeitos tucanos em Goiás
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Leandro Mazzini

Mesmo longe do Estado nas últimas semanas e sem participar ativamente das campanhas até dos mais próximos aliados, o governador Marconi Perillo (PSDB) fez sua força política valer em Goiás.

Os partidos da base elegeram 199 dos 246 prefeitos. Destes aliados, 77 são alcaides tucanos.

Nos dois municípios onde haverá segundo turno – Goiânia e Anápolis – a base disputa a eleição: na capital, com Vanderlan (PSB), contra o favorito Iris Rezende (PMDB); em Anápolis, com Roberto do Orion (PTB), contra um candidato do PT, que liderou no primeiro turno.

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Prévia da prévia: Alckmin tem empresários, mas Aécio controla delegados
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Leandro Mazzini

O esperado duelo de bicadas no ninho tucano para 2018 será interessante.

Enquanto Geraldo Alckmin tem ao seu lado os maiores empresários do País, num jogo eleitoral em que não se pode mais ter doações de empresas, o senador Aécio Neves controla, hoje, a grande maioria dos delegados do partido.

Por isso o político mineiro quer e aposta nas prévias do PSDB. Ao passo que o anúncio precoce da potencial pré-candidatura de Alckmin pelo prefeito paulistano eleito João Dória foi classificado, no tucanato, um ato de desespero para mostrar serviço e ‘pagar a fatura’ do apoio do governador de São Paulo.


Mesmo derrotado em SP, PT conquista 853 mil votos para vereadores
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Leandro Mazzini

Dizimado nas prefeituras – perdeu cerca de 400 em todo o País – o Partido dos Trabalhadores teve sobrevida em São Paulo, pelo menos na votação proporcional para a Câmara.

Embora tenha elegido apenas 9 dos 55 vereadores, foi o segundo partido mais votado, com 853.808 votos, atrás apenas do PSDB. Parte dessa vice-liderança deve-se a Eduardo Suplicy, que obteve pouco mais de 300 mil votos.

Mas houve baixas em outras capitais e até cidades-polo do interior. Em Londrina, segunda maior cidade do Paraná, nenhum vereador do PT foi eleito.


‘Fator Câmara’ pesa para futuros prefeitos do Rio e São Paulo
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Leandro Mazzini

O novo prefeito de São Paulo, João Dória Jr (PSDB), terá que negociar com pelo menos cinco vereadores eleitos que não são de sua chapa para ter a maioria na Câmara Municipal, com 55 edis.

Dória diz que não haverá o tradicional toma-lá-dá-cá, mas não revela que mágica usará para reverter a pesada tradição do aparelhamento partidário na máquina.

Quem vencer a eleição no Rio de Janeiro – Câmara também com 55 vereadores – também terá  dificuldade, e muito maior que a de Dória.

O PSOL de Marcelo Freixo elegeu seis vereadores da chapa com PCB. Da sua chapa, Marcelo Crivella tem apenas quatro vereadores – três do PRB e um do PTN.


Esplanadeira: como Congresso criou Bento da novela e relator da Ficha Limpa
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Leandro Mazzini

Dois bastidores de como o Congresso Nacional criou dois personagens – um real, o relator da Ficha Limpa, e outro fictício, da novela Velho Chico, da TV Globo

Com o fim da novela Velho Chico, vale um ‘making of’ sobre o ‘laboratório’ feito pelo ator Marcelo Serrado no Congresso Nacional, onde aprendeu trejeitos dos parlamentares para fazer papel de um na trama. Ele ouviu do senador Reguffe (DF) que existem, sim, muitos bons políticos no País, apesar da má fama. Serrado mudou sua visão.

O ator levou a ideia para o diretor Luiz Fernando Carvalho, antes da novela ir ao ar, e Velho Chico – que teria só um deputado mau caráter – ganhou um vereador bonzinho. Foi o ‘Bento dos Anjos’. Inspirado nas dicas de Reguffe sobre políticos do bem.

Por falar em TV Globo, no debate da emissora da última quinta-feira, o candidato a prefeito pelo PSD, o deputado federal Indio da Costa, disse que ‘carregou um piano’ como relator da lei da Ficha Limpa. Eis o bastidor de sua escolha, e o poder da Igreja no episódio:

Anos atrás, a cúpula da Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB), uma das idealizadoras do projeto de lei, pediu audiência ao então presidente da Câmara, Michel Temer, para falar da proposta da Ficha Limpa.

Junto com o grupo foi o então deputado Miguel Martini. Decidiu-se na reunião que a relatoria ficaria com o DEM. Dom Dimas Barbosa, da CNBB, passou os olhos na lista de parlamentares do DEM e parou no  nome de Indio da Costa: “Conheço este, a mãe dele foi minha paroquiana, é um bom rapaz”.

Temer lembrou ser nome neutro e topou. Martini foi presidente da comissão e Indio da Costa o relator. Com a lei aprovada, ele teve vitrine, se cacifou e foi escolhido por José Serra – também com aval da CNBB – para ser candidato a vice na chapa em 2010.

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Presidente da OAB comemora eleições limpas – e sem financiamento
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Leandro Mazzini

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, afirma à Coluna que a eleição para prefeitos e vereadores é oportunidade de tirar da política os maus políticos e os incompetentes.

“É preciso vigiar aqueles que mereceram o voto e fiscalizar as ações deles no decorrer do mandato”.

A OAB teve papel fundamental na mudança das campanhas. A Ordem foi autora da ação que levou o STF a proibir as doações privadas.

Foi uma grande conquista o novo modelo em que doações de empresas a partidos e candidatos é proibida, avalia Lamachia.

“Foi priorizado o debate das ideias e das propostas”.

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Beltrame fica por ora – e tem planos (alheios) para 2018
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Leandro Mazzini

O policial federal José Mariano Beltrame decidiu ficar, por ora, na cadeira de secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, cargo que previa deixar nestas eleições. A coluna noticiou seus planos.

Agora, há em jogo de bastidor, uma candidatura em 2018. Não dele, mas uma para a qual vai colaborar muito.

Atualização terça, 11/10, 18h10 – Nesta terça, o secretário enfim decidiu-se e anunciou a sua saída.

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