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Senadora denuncia Pr. Feliciano ao Ministério Público
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Leandro Mazzini

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A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), à frente da Procuradoria da Mulher no Senado Federal, enviou ofício ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pedindo investigação sobre a denúncia contra o deputado federal e pastor Marco Feliciano. Uma jovem do PSC o acusou de assédio sexual e agressão dentro do apartamento funcional, conforme revelou a Coluna.

Graziottin enviou o ofício ( acima ) ao procurador-geral do MPDFT, Leonardo Bessa, nesta quinta-feira (4).

No documento, ela cita que “a denúncia é mais um caso de assédio sexual, praticada por figura tida como zelador de direitos e garantias individuais”.

A Coluna, que revelou a denúncia, publica desde a última terça-feira uma séria de reportagens sobre a situação. Confira aqui 

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Veja aqui o cronograma da denúncia


‘Ela pediu conta pra depósito’, diz mãe da jovem que recuou sobre Feliciano
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Leandro Mazzini

Mais uma polêmica envolvendo a acusação de assédio sexual e agressão contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), feita por uma mulher de 22 anos de Brasília, conforme revelamos. O repórter entrevistou a mãe da jovem, e ela confirmou que flagrou a filha machucada à ocasião do dia da suposta agressão. Para instigar ainda mais o caso, a mãe da garota confidenciou: “Ela ligou de São Paulo e pediu uma conta para um depósito, mas que fosse no CNPJ”, e que não tivesse rastros de ligação com ela. A mãe não entendeu do que se tratava no telefonema cercado de mistérios.

O relato foi feito a este repórter e ao advogado da Coluna na terça-feira (2), numa cafeteria do Shopping Pátio Brasil, na Asa Sul de Brasília. Naquele momento, a jovem, direto de São Paulo e tutelada por assessores de Feliciano, recuara na acusação e espalhava pelas redes sociais vídeos negando a história, acusando os contatos que havia procurado e dizendo ‘ser coisa da esquerda’. Foi quando ligou pedindo a conta.

A senhora, muito religiosa e surpresa com os acontecimentos, aceitou conversar pessoalmente sobre o caso após perceber a viagem estranha da filha para São Paulo. Ela mentiu. Havia dito ao repórter que viajara com o pai – a mãe revelou que o marido estava em casa.

A mãe da jovem relatou que um dia percebeu a filha agoniada ao telefone. Suspeitou de sua fragilidade e foi à faculdade onde a menina estuda. “Eu a encontrei chorando no banheiro, com a boca machucada e uma mancha roxa numa perna”.

O flagrante da mãe, que consolou a filha, teria sido no dia 15 de junho, no mesmo dia em que ela teria sido agredida por Feliciano com um soco na boca e empurrões dentro do apartamento funcional, na Asa Norte em Brasília, segundo relatara a jovem.

O misterioso depósito que viria de São Paulo, segundo a mãe, não aconteceu. Ela disse que poderia ser um valor para as palestras que a filha ministra para juventude do PSC em algumas cidades, quando é convidada ( já há palestra agendada para este mês, segundo revela a senhora ). Após conversar com a filha por telefone na noite de terça (2/8), dia do encontro com o repórter, a mãe da jovem ligou para a Coluna e mudou a versão: ela teria caído e bateu a boca no chão. Não convenceu – visto que a própria menina relatou a agressão em outra ocasião.

Fato é que a garota voltou hoje para Brasília, e não gravou mais vídeo, por ora. Disse que registrou boletim de ocorrência na Polícia sobre a suposta perseguição para ‘prejudicar Feliciano’, agora segundo ela um ‘cara bacana’, mas o B.O. não apareceu. No áudio em que diz ter gravado o chefe de gabinete do deputado, ela insiste mais de uma vez que o partido deveria resolver sua situação interna.

Feliciano continua num silêncio sepulcral há 48 horas, desde que a denúncia foi publicada pela Coluna – e postou hoje uma mensagem enigmática no seu Twitter sobre o poder do silêncio. E o assessor Talma Bauer, gravado de acordo com a jovem numa conversa comprometedora, repete que não é ele no áudio, embora confirme que tenha se reunido com a mulher uma semana atrás. (Detalhe, foi a própria garota quem entregou o áudio à Coluna).

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Veja aqui o cronograma da denúncia

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Caso Feliciano – O cronograma da denúncia e o áudio que desmascara a mulher
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Leandro Mazzini

Diante da polêmica envolvendo a denúncia contra o deputado federal e pastor Marco Feliciano, a Coluna registra um breve cronograma, para melhor entendimento do leitor, diante de viralização de vídeos gravados pela jovem que o acusou – e que misteriosamente, após ir para São Paulo e se aliar a assessores do parlamentar, passou a desmentir.

Vale ressaltar que a Coluna tem todas as evidências de provas entregues por meio eletrônico e pessoalmente, diante de duas testemunhas.

24/7 – A Coluna menciona o episódio sem citar deputado

24/7 – Mulher procura editor pedindo socorro, pelo whatsapp

24/7 a 1/8 – Reuniões com a vítima, apurações, contatos, evidências de provas entregues

30/8 – Mulher vai para SP levada por homem ligado a partido de Feliciano, que a proibiu de fazer B.O. em Brasília

2/8 – Coluna denuncia o caso, com evidências de provas entregues por mulher

2/8 – De SP, mulher muda versão e ataca jornalista

2/8 – Editor se encontra com mãe da vítima, num café num shopping de Brasília. Ela revela que foi buscar a filha machucada na faculdade, com boca e perna direita manchadas por pancadas, à ocasião da descoberta da agressão relatada.

2/8 – De SP, tutelada por Feliciano e chefe de gabinete ( o qual ela gravou em conversa ), a jovem grava vídeos contra jornalista e falando que a denúncia ‘é coisa da esquerda’ para prejudicar o deputado.

3/8 – Coluna divulga áudio da própria mulher denunciando Feliciano ao seu chefe de gabinete (entregue por ela). Por questões de preservar pessoas alheias ao caso, citadas no áudio, divulgamos parte do áudio.

3/8 – Com áudio, a garota é desmascarada, sob suspeita de ter se aliado a Feliciano.

Atualização sábado, 6, 19h30 – Na reviravolta do caso, a mulher denuncia Feliciano e o chefe de gabinete do deputado à Polícia de SP por coação.

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O caso Pr. Feliciano – Mulher acusa deputado de assédio sexual e recua
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Leandro Mazzini

> Jovem acusa deputado de soco na boca e tentativa de estupro dentro do apartamento funcional

> Há registros de conversas em aplicativo de smartphone entre os dois

> Ela relata pressão de pessoas para que suma de Brasília e não faça B.O.

> Hoje, fora de Brasília e longe da família, ela recua misteriosamente e grava vídeo a favor de Feliciano (que depois é retirado do Youtube pela mesma)

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O roteiro é um script instigador para uma investigação das Polícias Civil e Federal, pelo personagem envolvido. A Coluna já havia dado uma dica há uma semana.

Uma jovem estudante de Brasília, de 22 anos, militante da Juventude do PSC, acusa o deputado federal Pastor Feliciano (PSC-SP) de assédio sexual, agressão grave e tentativa de estupro. E entregou ao repórter há dias o que aponta como provas da tentativa ( veja abaixo ).

O enredo, os personagens e o que aconteceu até hoje o leitor vai saber agora. Acompanhado do advogado da Coluna, o repórter se encontrou com ela numa cafeteria no Sudoeste, na última quinta-feira à tarde, e ouviu o seguinte relato abaixo. O jornalista Emerson Biazon, que veio de São Paulo para orientá-la, foi testemunha:

Youtuber e famosa na internet ( tinha uma página no Facebook com mais de 200 mil seguidores, segundo conta, e que misteriosamente foi ‘derrubada’ do ar ), cristã e frequentadora da mesma igreja de Feliciano, ela viu o deputado-pastor se aproximar muito intimamente nos últimos meses. Passaram a ser amigos quando ele propôs ser seu guia espiritual.

APARTAMENTO FUNCIONAL

O episódio da agressão ocorreu, segundo a jovem, no apartamento funcional dele, na quadra 302 Norte na capital federal. Era manhã da quarta-feira dia 15 de junho em Brasília quando uma desconhecida tocou insistentemente a campainha da sala até ser atendida pelo inquilino, esbaforido e tenso.

A estranha disse que ouvira gritos e perguntou se estava tudo bem; ele acenou que sim, e ela errara a porta. O engano, porém, foi pertinente A vítima relata que era agredida e gritava por socorro – e se salvou de sexo à força. O agressor era, segundo ela, o deputado federal Marco Feliciano, pastor evangélico e propagandeado como um dos bastiões da moralidade familiar.

“Você está gritando muito!, vai embora!”, teria dito Feliciano.

Até o som da campainha, Feliciano a agredira com um soco na boca e puxões pelo braço para sua suíte, relata a jovem. Após ver negada a proposta de ela ser sua amante com alto salário e cargo comissionado no PSC, ele passou a agredi-la fisicamente. Tentou beijá-la após o soco, os lábios sangravam. Deixou-se arrastar para o quarto dele, segundo narra, com o medo de a situação piorar e por temer por sua vida, mas continuou lutando por sua dignidade, até a desconhecida aparecer na porta errada.

“Ele estava diferente, com os olhos vermelhos. Ele queria que eu terminasse com meu namorado e ficasse com ele”, explica a jovem.

OS DIÁLOGOS GRAVADOS

Poderia ser invenção de uma garota que tenta fama na internet com o caso, não fossem as transcrições entregues por ela.

Ela o procurou depois, e deu-se a seguinte conversa pelo aplicativo Telegram ( antes publicamos Whatsapp), em mensagens do celular que são atribuídas ao deputado Feliciano. Num encontro há semanas, segundo ela relata, ele pegou o seu celular à força e apagou todas as mensagens entre eles, mas a jovem conseguiu resgatá-las no ICloud de seu computador. Atualização, 5/8, 9h30 – Ela ‘teclou’ com ele no Telegram, por chat privado – quando o celular é configurado para que as mensagens se apaguem automaticamente em segundos ou minutos. Daí a plausibilidade da situação para o deputado se sentir seguro em digitar as frases, pensando que seriam apagadas.

( Vale ressaltar, dois funcionários do PSC confirmaram que o número do celular era o pessoal usado pelo pastor-deputado, que trocou de telefone há dias ):

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Mensagem atribuída a Feliciano

 

Depois desta mensagem, segundo a garota, deu-se o seguinte diálogo pelo app ( a escrita atribuída a ele está na caixa branca )

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Em outro momento do diálogo pelo app, de acordo com a jovem, Feliciano a mandou mais mensagens no celular, a provocando:

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ASSÉDIO MORAL

Desde que decidiu denunciar o caso – nas trocas de mensagens com este repórter ela disse em momentos seguidos que não recuaria – a jovem se viu cercada pelas mais diversas pessoas com interesses não muito claros.

Ela procurou ajuda com importantes nomes do PSC, os quais a mandaram ‘sumir’, segundo conta. Até o caso chegar à Coluna, através de um amigo ex-professor.

Nos últimos cinco dias, os mais estranhos acontecimentos cercaram o cotidiano da jovem, que foi relatando tudo para este repórter pelo aplicativo: um homem do Rio ligou para ela, ciente da história, se apresentando como agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e perguntando quem a estava ajudando. Foi desmascarado quando a Coluna consultou a associação de servidores da Agência. Seu número de celular e seu nome – que por ora será preservado – estão nas mãos das autoridades.

A página dela no Facebook foi retirada do ar repentinamente – e ela teria recebido um alerta de assessores de Feliciano ( aqui, mais um mistério, há dois dias sua página voltou ao ar, e é por ela que a garota tenta se explicar após mudar de opinião ). Na quinta-feira, surgiu em Brasília vindo de São Paulo o jornalista Emerson Biazon, a pedido da mulher, para orientá-la. O advogado da Coluna foi testemunha.

SUMIÇO MISTERIOSO

A menina saiu de Brasília no sábado, e disse que precisava de um tempo, mas há informações de que ela continua assessorada por Biazon, que não deu mais notícias nos telefones que deixou com a Coluna, apesar das tentativas de contato nos últimos dois dias.

A jovem sumiu do radar de sábado até a madrugada desta terça, quando contatou o repórter e disse que estava bem – ela só retornou às ligações após coincidentemente o repórter procurar o assessor de Marco Feliciano ontem à noite.

A manhã desta terça-feira seria mais uma misteriosa do caso polêmico não fosse a atitude de um outro jornalista, que soube primeiro do episódio. Ciente de que ela sumira de Brasília, com o intuito de ajudar, segundo relata, e preservar a integridade da garota,  seu ex-professor Hugo Studart publicou na sua página no Facebook o caso, nomeando Feliciano e citando as iniciais da garota – mais mistério, à tarde seu post foi tirado do ar, não foi ele.

Youtuber – como já citado – a garota enfim resolveu aparecer diante da polêmica. Vale lembrar que o professor em nenhum momento cita seu nome, embora revele a polêmica e nomeie o deputado. Mas para a surpresa de todos os envolvidos na história, a jovem gravou um vídeo de poucos segundos elogiando Feliciano e chamando o professor de mentiroso.

Confrontada pela Coluna diante de todo o histórico de mensagens trocadas com o repórter, e de testemunhas no encontro no café, e das evidências de provas passadas por ela à Coluna, a garota retirou o vídeo do ar .

RESPOSTAS

Atualização terça, 2, 20h41 –   A Coluna entrou em contato com Talma Bauer, delegado civil licenciado de São Paulo e assessor de Feliciano. Ele disse que não conhece a garota, e que não havia agenda disponível hoje para conversa com o repórter sobre o caso. Avisado por e-mail para uma posição oficial do parlamentar,  não respondeu a mensagem enviada na manhã desta terça (2). Às 20h30 enviou uma nota oficial:

“Informo que desconheço tais acusações e as referidas mensagens postadas. Conheço a jovem por meio de sua participação no PSC, é uma grande lutadora contra o aborto e a favor das causas sociais. A conheço da mesma forma que conheço tantos outros jovens ao meu redor”.

Segue a nota do assessor de Feliciano: “Tenho uma honra ilibada e tais acusações são descabidas. Respeito minha família, o povo brasileiro e principalmente minha fé! E peço que assim o façam! Assim eu encerro tal assunto, deixando nas mãos das autoridades”. ( Detalhe: a jovem relatou à coluna que se encontrou com Bauer durante uma hora numa lanchonete em Brasília )

Há informações de que a garota tenta, agora, explicar sua versão para jornais e revistas. Por se tratar de um episódio grave envolvendo uma jovem e um conhecido parlamentar, muito votado, e com história ainda mal explicada, cabe às autoridades policiais tomarem a frente da situação para esclarecer à população.

 

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Petista é escolhido secretário da Comissão de Direitos Humanos da OEA
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Leandro Mazzini

Atualizada quinta, 11/8, 13h34 – Prestem atenção em Paulo Abrão, ex-chefe do Conselho Nacional de Refugiados do Ministério da Justiça, escolhido o novo secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA – Organização dos Estados Americanos. É petista e bolivarino de carteirinha.

Daí que Lula denunciou à ONU semana passada uma suposta perseguição política do juiz Sérgio Moro – embora não seja verdade. E não se descarta que peça apoio também à OEA para chamar a atenção da ONU. A certeza entre juristas brasileiros é que é carnaval fora de época – nada mudará nas instâncias judiciais para o ex-presidente apelando aos organismos internacionais.

E o caso deve cair nas mãos da comissão da OEA, comandada agora pelo amigo do peito do ex-presidente da República.

Em tempo, os governos bolivarianos da América Latina comemoraram a ascensão de Abrão na OEA. Eventuais casos de Maduro, da Venezuela, e Evo, da Bolívia, também passarão por ele.

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Ministros contam 63 votos pró-Temer no Senado
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Leandro Mazzini

O chefe da Casa Civil do Planalto, Eliseu Padilha, e o ministro de Governo, Geddel Lima – que cuida da articulação política – acabam de contabilizar e cravar para o presidente interino Michel Temer que ele terá 63 votos a favor de sua manutenção no Poder.

No plenário do Senado, no dia da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, precisam de 55.

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‘Memórias do Cárcere’ da Lava Jato revelam cotidiano dos presos
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Leandro Mazzini

As celas do Complexo Médico Penal de Pinhais (PR), próximo a Curitiba, são palco das memórias do cárcere em tempos modernos, para a turma da Operação Lava Jato.

Fonte da Coluna com acesso aos detidos relata: José Dirceu ganhou apelido de Bibliotecário – lê compulsivamente (já condenado também na Lava Jato a 23 anos de prisão, faz resenhas para diminuir a pena).

Esposa do marqueteiro João Santana – este, de pouco papo – Mônica Moura sumiu com o sorriso e só masca chicletes, cabisbaixa.

‘Comilão’, o ex-deputado do PT André Vargas pega o queijo e sobremesa dos pratos dos colegas – e continua a organizar rodadas de poker, das quais participa Marcelo Odebrecht e outros empreiteiros.

Outro condenado, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari veste uniforme com letreiro ‘Faxina’ – e limpa as celas e área comum a fim também de reduzir a sua pena.

Para sobreviver, a grande maioria lança mão de antidepressivos diariamente, e todos reclamam do notório frio de Curitiba.

Atualização segunda, 1.ago, 11h – Sérgio Moro, juiz federal do caso, autorizou a soltura de Mônica Moura e do marido João Santana nesta segunda, conforme advogados.

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Executivo embarcou em dois aeroportos com pistola de caça na mala de mão
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Leandro Mazzini

Foto enviada pelo leitor

Foto enviada pelo leitor

Em tempos de alerta nacional e internacional, com potenciais terroristas presos no Brasil, um executivo do setor de comunicação fez teste involuntário de segurança de aeroportos nos dias 21 e 22 de julho em Minas Gerais.

Sem saber que havia esquecido na mala uma réplica de pistola 9 milímetros, ele passou sem ser parado no pórtico antimetal de revista dos embarques dos aeroportos de Confins, em Belo Horizonte, na quinta; e no de Montes Claros, na sexta, de volta à capital.

A pistola de pressão para caça, com componentes de metais, estava guardada num compartimento secreto da bagagem, que passou pelos scanners dos dois aeroportos. O objeto não foi detectado pelos funcionários da revista.

O empresário embarcou nos voos da Azul – nº 5080, BH-Montes Claros, dia 21 às 15h35; e voltou no voo 5029 da mesma companhia, que decolou às 6h40 do dia seguinte rumo à capital mineira. A pistola de pressão viajou o tempo todo como bagagem de mão, dentro das aeronaves, e o passageiro só se deu conta do objeto quando chegou em casa para retirar as roupas da mala.

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Nasce o Partido Animais, o primeiro da América latina
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Leandro Mazzini

Nasceu o ANIMAIS, primeiro partido, extraoficial por ora, voltado para a defesa dos animais no Brasil.

Foi lançado em Brasília por um grupo de 101 ativistas veganos, ligados a mais de 30 ONGs de 17 Estados.

Agora, o movimento se organiza para coletar assinaturas e elaborar o estatuto do ANIMAIS, para dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral.

O partido será o primeiro do tipo na América Latina e o 14º no mundo. Em breve, serão lançadas página na internet e redes sociais, com cadastro para os interessados em contribuir.

A idealizadora da legenda é a jornalista Carolina Mourão, de Brasília. Ela frisa que os ativistas pelos direitos animais constituem o maior movimento nas redes sociais, mas ainda são desafiados quanto ao seu tamanho e potencial político.

“Montamos um grupo técnico de altíssimo nível. Juntos entregamos esse projeto à sociedade, que nos refina como seres humanos e promove o debate da libertação dos animais explorados como matriz econômica no Brasil”.

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Insegurança é desafio para Palácio do Planalto e Congresso
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Leandro Mazzini

Em tempos de descobertas de supostos e ou potenciais terroristas no Brasil – pelo visto há gente disposta a fazer estrago – o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional são alvos fáceis para atentados.

No Palácio, chega-se a pé sem ser incomodado e até a entrada principal dentro do prédio, onde há recepção no térreo. Qualquer pessoa armada ou com explosivos passa à vontade. No estacionamento do térreo, qualquer carro sem identificação é permitido entrar – basta o motorista avisar que vai deixar um passageiro.

Não há bloqueios no chão para o caso de imprevistos, como o padrão usado pela embaixada e consulados dos Estados Unidos em suas guaritas no Rio, por exemplo. No Planalto, para piorar o cenário, há uma ponte-calçada sobre o espelho d’água pela qual pode passar um carro. (O espelho d´água foi construído após incidente em 1989, quando um homem revoltado roubou um ônibus e tentou invadir o Palácio; não conseguiu porque o teto do veículo ficou preso à marquise).

No Congresso a situação é semelhante. Quem portar crachá de servidor da Câmara ou Senado e de jornalista credenciado tem passe livre a todas as dependências das Casas – inclusive plenários, onde desfilam vossas excelências. Com estes crachás, o cidadão não é revistado e pode também entrar armado até o plenário.

Então presidente da Câmara, ciente desse alto risco, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentou obrigar todos a passarem pelo scaner mas houve revolta principalmente dos servidores – no dia do teste não havia pórticos suficientes nas entradas. Teve de recuar.

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MICHELZINHO

Causou confusão no Planalto a pauta que revelou onde estuda o filho do presidente da República Michel Temer em Brasília. Pior, permitiram sua imagem.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) reforçou a segurança do herdeiro de Temer com homens à paisana na rua da escola, além de colaboração da PM do DF com duas viaturas que circulam o bairro. Porque agora, críticos e até supostos terroristas sabem onde o menino estuda, quem é e até a hora de sua saída da escola.