Coluna Esplanada

Arquivo : conselho de ética

Deputado ‘tarja preta’ não convence presidente do Conselho de Ética
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Leandro Mazzini

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Nada convincente o deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) dizer que misturou remédio tarja preta com bebidas antes de assinar sua carta de renúncia ao Conselho de Ética da Câmara.

“A mim, não convenceu nem um pouco”, revela à Coluna o presidente do Conselho, o deputado José Carlos Araújo (PR-BA).

A renúncia foi tida para a oposição e a Mesa do Conselho como mais uma manobra do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e seus aliados para protelar as decisões sobre o processo de cassação dele.

 

 


Se depender da Câmara, Cunha terá sobrevida de dois meses
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Leandro Mazzini

Alvo no STF e do processo da Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá uma sobrevida de quase dois meses, pelo regimento da Casa, para não ser limado da presidência como querem seus opositores.

Dia 10 de fevereiro, na quarta-feira de cinzas, encerra-se o prazo para o deputado apresentar sua defesa ao Conselho de Ética. E o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), relator do processo de cassação, avisa que tão logo receba a defesa, apresentará um plano de trabalho de 40 dias – “claro e transparente”- para não pairar brechas para questionamentos sobre o processo.

Para quem espera Cunha fora do cargo logo em fevereiro só resta a decisão do pleno do STF, que avaliará o pedido de afastamento proposto pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Cunha alegou ‘compromissos pessoais’ para evitar notificação do Conselho
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Leandro Mazzini

 

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Enquanto aliados entram no gabinete sem aviso, com passe livre, a secretária do Conselho de Ética foi barrada pela segurança, por ordem do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para notificá-lo na última quinta-feira.

Tinha em mãos documentos sobre o avanço do processo no Conselho, cujo relatório pede a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar.

Cunha é acusado de mentir sobre a existência de contas secretas na Suíça, descobertas com o desenrolar das investigações da Procuradoria Geral da República. As off-shore estão em nome de empresas.

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Cunha assiste a derrotas contra seus adversários no Conselho de Ética
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Leandro Mazzini

Acuado pela Procuradoria Geral da República e PF, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também vê caírem suas estratégias de ataque ao PSOL, seu maior rival no plenário.

Depois de o Conselho de Ética inocentar Chico Alencar (PSOL-RJ), o federal Glauber Braga (PSOL-RJ) teve ação arquivada nesta semana.

Chico foi alvo de denúncia de Paulinho da Força (SD-SP), e Glauber, de Waldir Maranhão (PMDB-MA), ambos fieis escudeiros de Cunha, que tentaram intimidá-los.


Presidente do Conselho de Ética avisa: ‘Não vai ficar assim’
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Leandro Mazzini

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Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ganha inimigos de todos os lados, a cada dia.

Antes do início do processo contra ele na Casa, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do Conselho de Ética, avisou: “Ele não terá vida fácil”.

Mas a vida do baiano também virou inferno após as seguidas protelações no Conselho movidas pelo grupo de Cunha: “Está difícil. Cada agonia no seu dia. Não vai ficar assim: quem viver, verá”, sentencia Araújo.

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Com Walmor Parente


Cunha pede a PF que investigue oferta de propina e o próprio relator
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Leandro Mazzini

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enviou ofício nesta sexta (11) ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitando abertura de inquérito na Polícia Federal para investigar suposto oferecimento de propina ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP).

Mas o presidente da Câmara não quer deixar barato. No ofício, pede ao MJ que, caso não se comprove a denúncia, a PF deve apurar suposto delito de falsa comunicação de crime. Veja carta abaixo.

Pinato é o relator destituído no Conselho de Ética da Câmara do processo que pede a cassação do mandato de Cunha por quebra de decoro parlamentar.

Cunha respalda seu pedido na publicação de reportagem hoje em que Pinato denuncia suposto oferecimento de propina, por homem desconhecido, que insinuou a oferta durante abordagem ao parlamentar no aeroporto de Brasília, semanas atrás.

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Denunciado por Chico no Conselho, Bacelar vota por sua absolvição
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Leandro Mazzini

bacelar

O bordão “nada como um dia após o outro” foi pertinente para a resposta do federal João Carlos Bacelar (PR-BA) a Chico Alencar (PSOL-RJ), absolvido no Conselho de Ética nesta quinta-feira (10):

“Não faço com vossa excelência o que fez comigo, quando injustamente me denunciou. Jogar pedra é fácil. Voto pela sua absolvição”. Chico se emocionou à ocasião.

O socialista denunciou Bacelar no Conselho, há dois anos, respaldado em denúncias vazias, que renderam ao baiano a absolvição. Ontem, Chico foi absolvido também alvo de denúncia sem provas, acusação do deputado Paulinho da Força (SD-SP), que o acusou de usar notas frias na campanha para a Câmara em 2014.

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PT avisa a Wagner e Lula que votará contra Cunha
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Leandro Mazzini

wagner

No jantar com a bancada do PT na casa do deputado Paulo Pimenta, na última segunda-feira, o chefe da Casa Civil do Planalto, Jaques Wagner, descobriu que não há como controlar o grupo.

Ainda havia uma tímida tentativa de convencer parte da bancada de apoiar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a fim de preservar a presidente Dilma Rousseff em duas frentes – contra o impeachment dela e pela pauta positiva do Governo na Casa.

Os alvos eram os membros da corrente “Mensagem ao Partido”.

Os petistas mantiveram-se unidos no discurso e peitaram Wagner, com recado ao ex-presidente Lula. Não vão ajudar o presidente da Câmara. Todos saíram do indigesto encontro com a decisão de respaldar o voto dos três deputados do PT contra Cunha no Conselho de Ética.

A bancada ficou rachada com a tentativa de intervenção de Wagner e Lula, com recados sobre apoio a Cunha. Ameaçou até divulgar carta sobre a divisão, entre os que seguiriam a recomendação e os que prometem independência. Isso motivou o jantar derradeiro.

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Pressão por apoio a Cunha racha bancada do PT
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Leandro Mazzini

Parte da bancada do PT no plenário. Foto: pt.org

Parte da bancada do PT no plenário. Foto: pt.org

A pressão do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, a mando do ex-presidente Lula sobre o partido rachou a bancada do PT na Câmara dos Deputados.

A maioria dos deputados não aceita fechar acordo com o presidente da Casa, Eduardo Cunha, como pretendem os caciques.

Os três federais petistas integrantes do Conselho de Ética pediram para sair, mas a executiva nacional os forçou a ficar. Se o trio for obrigado a absolver Cunha no conselho, a bancada ameaça divulgar uma carta aberta sobre a divisão no partido.

De grão petista: hoje, pelo menos 65% dos deputados do PT não querem o acordo com Cunha. Wagner e Lula articulam com Cunha o enterro do impeachment de Dilma.