Suspense no PMDB com passagem de Sérgio Machado por Brasília
Leandro Mazzini
O delator Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, passou incólume – e irreconhecível – por Brasília há dias, onde ficou por duas horas. Reuniu-se com advogados.
Leandro Mazzini
O delator Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, passou incólume – e irreconhecível – por Brasília há dias, onde ficou por duas horas. Reuniu-se com advogados.
Leandro Mazzini
A delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas Nelson Mello, lobista que atuava em Brasília, pega em cheio um nome nacional do DEM, citado como beneficiário de repasses da empresa.
Mello, conforme noticiou o Estado de S.Paulo, também denunciou à Procuradoria Geral da República repasses de até R$ 30 milhões para os senadores do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). Todos negam.
A investigação não é da Lava Jato. É outro processo.
Leandro Mazzini
A força-tarefa do MP e da Polícia Federal em Curitiba já tem informações preciosas sobre as ligações do esquema do petrolão e do departamento de propinas da empreiteira Odebrecht com Goiás.
Os investigadores já procuram no Estado quem é ‘Euripedes’, que teria pegado R$ 800 mil no caixa 2 da Odebrecht, na campanha de 2014, para entregar a um parlamentar federal goiano apelidado na lista da empreiteira como “Boiadeiro”.
O que já se diz em Curitiba é que o carro-de-boi da PF já quebrou a cerca e vai incendiar o pasto no cerrado.
Leandro Mazzini
Autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcelo Lavenère reuniu-se com time de juristas para esquadrinhar o pedido de afastamento do presidente Michel Temer.
O grupo vai alegar que o peemedebista está no centro do “propinopetro” operado pela delator-geral da União Sérgio Machado., ex-presidente da Transpetro.
Leandro Mazzini
O pânico de caciques do PMDB vai além das gravações reveladas a conta-gotas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, e pelo noticiado esquema de R$ 70 milhões em propinas para o núcleo do partido.
Os senadores Renan Calheiros, Edison Lobão, Romero Jucá e o ex-senador José Sarney temem o que pode conter no material apreendido pela Polícia Federal na 15ª fase da Operação Lava Jato na casa de Machado, em Fortaleza.
A informação sigilosa é de que há planilhas com nomes e valores nos mesmos moldes do controle do ‘diretoria de propinas’ da empreiteira Odebreccht.
Na operação Catilinárias, a PF também fez devassa em residências e escritórios de Eduardo Cunha, de Henrique Alves, hoje de volta ao Ministério do Turismo, e de Edison Lobão.
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Este é o destaque da coluna publicada hoje na rede Esplanada de jornais em 25 capitais, cujo material foi enviado na sexta às 20h30
Leandro Mazzini
Na última quinta-feira (12), a dois dias do prazo dado pelo staff da Embaixada dos Estados Unidos para a ex-mulher do político se decidir pela delação ao FBI, o poderoso telefonou e a convidou para uma conversa, que acontecerá nesta semana.
Os americanos pressionam para que ela entregue todos os papéis que descobriu sobre contas offshore, e o clima entre o ex-casal ainda é ruim.
O processo de separação do casal corre em segredo de Justiça no Superior Tribunal de Justiça.
Leandro Mazzini
Na sigilosa negociação em andamento com a ex-mulher de um poderoso político de Brasília, o FBI, a polícia federal americana, já menciona grande interesse em colocar as mãos (e olhos) nos documentos da Operação Lava Jato, por ora franqueados às Justiças do Brasil e da Suíça.
Fato é que a delação da ex em negociação envolve político já citado na operação de Sérgio Moro, e a revelação da offshore nos EUA e em paraísos fiscais pode ser usada pelos americanos como canal para chegar às empreiteiras.
A iminente delação é um presente para o FBI. A polícia quer expulsar as empreiteiras brasileiras dos EUA, porque cresceram muito por lá – em especial na Flórida – e tiraram bilhões de dólares do país, preterindo construtoras locais.
Documentos em mãos da ex-mulher do cacique provam offshore que foram abastecidas com propinas das empreiteiras, um prato cheio para o FBI pegar as empresas.
A ex-mulher do político está em Brasília em reuniões seguidas com equipe consular na Embaixada dos Estados Unidos. A pressão é grande para ela fechar logo a delação.
Leandro Mazzini
A ex-mulher de um poderoso político em Brasília negocia delação premiada com o FBI dos Estados Unidos e a entrada no programa de proteção a testemunhas pelos próximos cinco anos.
A Coluna alertara para o divórcio do ano na semana passada. E há poucos dias a ex-mulher tomou a decisão.
O caso envolve a descoberta de contas offshore abastecidas supostamente com dinheiro de empreiteiras brasileiras, num fundo que pode ser um pool de caciques partidários brasileiros. É a aposentadoria da turma, e conta com centenas de milhões de dólares.
A Embaixada dos EUA em Brasília já ofereceu proteção à mulher e quer enviá-la para Washington num jatinho. A documentação é bombástica e pega em cheio empreiteiras brasileiras por lavagem de dinheiro. Os políticos são problemas do Brasil, são as empresas os alvos dos investigadores americanos.
Atualização terça, 3, 18h – A brasileira esteve na embaixada em Brasília, na tarde desta segunda-feira (2) reunida com a equipe que trata do assunto, e a pressão é grande para que assine logo os papéis. Querem conceder, inclusive, hospedagem para ela dentro da embaixada.
A ex do cacique contratou um dos maiores especialistas americanos em rastrear contas ‘sujas’ e descobriu o fundo. Muita gente em Brasília já não dorme, e ela corre risco.
O FBI e a Justiça americana já obtiveram dados prévios e estão ansiosos para mandar a algema em executivos das empreiteiras brasileiras em território americano. E assim que as informações forem entregues e investigadas, a situação inevitavelmente vai chegar à Justiça Federal no Brasil e entrará em cena a Polícia Federal.
O dinheiro passou em contas dos EUA e hoje grande parte está em offshore de paraísos fiscais, comprovam documentos quentes nas mãos de advogados da brasileira.
Assim que a mulher fechar a delação, o ex-marido se safa na lei americana através de ferramenta legal chamada Spousal Confidentialitty. Mas ele e os sócios vão ouvir um bom dia da PF às 6h de Brasília futuramente.
Leandro Mazzini
O senador Telmário Mota (PDT-RR), relator que pediu a cabeça do colega enrolado na Lava Jato Delcídio do Amaral (prestes a ser expulso do PT), classificou como ‘frouxos’ aqueles que se entregam em delação premiada.
E complementa:
“Muito fraca a defesa dele”, diz Mota, sobre Delcídio.
Leandro Mazzini
Quem leu a delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS) crava que a Polícia Federal, assim que homologada no STF, tem material e motivações suficientes para visitar o gabinete de cinco senadores.
Por isso o petista se mandou de Brasília, com licença médica.
O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, questionado pela Coluna, desconversa sobre eventual nova operação na Casa.
“É difícil falar sobre o que já existe; imagine sobre o que não existe”.