Coluna Esplanada

Arquivo : demissão

Presidente demite diretor da TV Câmara por transmissão de Cunha
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Leandro Mazzini

Caiu o diretor geral da TV Câmara, Cláudio Lessa. A decisão foi tomada há pouco pelo presidente interino da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), pressionado por aliados e oposição.

O motivo foi a interrupção das sessões da Câmara para transmitir ao vivo, com equipe in loco, a entrevista coletiva do presidente afastado Eduardo Cunha, na manhã e parte da tarde desta terça-feira (21).

O substituto de Lessa será anunciado até amanhã. Maranhão avalia o nome de um servidor de carreira.

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Em vídeo, militares confraternizam com general demitido por Dilma
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Leandro Mazzini

Clique na imagem para assistir

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Um vídeo que circula no Youtube mostra o então general comandante do 3º Comando do Sul (Santa Maria -RS), Martins Mourão, confraternizando com oficiais na caserna, num restaurante.

A publicação é referente a um ato de desagravo ao militar, cujo link foi enviado por um dos participantes à Coluna. Ele diz que o ato foi antes da demissão do general pela presidente Dilma Rousseff, mas todos já previam a retaliação do Governo e da Defesa.

O general Mourão foi transferido para Brasília, segundo boletim Informex, do Comando do Exército, para a Secretaria Financeira do QG.

Nos bastidores, o motivo foi a sequência de críticas do militar ao Governo, de falas à tropa contra a corrupção no Governo e na política e por ter autorizado uma homenagem póstuma ao coronel Brilhante Ustra ( veja aqui ), um dos mais conhecidos torturadores do regime militar, morto há duas semanas.

Não há ilegalidade na homenagem póstuma ao militar. É rotina na caserna. Mas em se tratando de Bilhante Ustra, Dilma e alguns conselheiros da extinta Comissão Nacional da Verdade – que cita Ustra – entenderam como provocação a ex-ativistas e a famílias de vítimas do regime.


Limpa na Petrobras: 511 da Comunicação serão demitidos
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Leandro Mazzini

A sede da petroleira, no Centro do Rio

A sede da petroleira, no Centro do Rio

A Petrobras vai demitir entre 511 e 600 funcionários comissionados apenas na Comunicação da estatal e suas subsidiárias – isso envolve assessoria de imprensa, mídia, comunicação institucional.

Atualmente, o contingente no setor de Comunicação da estatal e subsidiárias chega a incríveis 1.170 funcionários.

A Coluna antecipou o corte em maio deste ano.


Demitido da PF, Protógenes espera anistia do Congresso
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Câmara

Foto: Ag. Câmara

Expulso ontem da corporação por, segundo ministros do STF, extrapolar funções durante a Operação Satiagraha, Protógenes Queiroz, delegado que comandou a famosa operação que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, está desolado mas confiante de que haverá um revés no âmbito político.

Nos últimos meses ganhou adesões importantes pela sua anistia, campanha que iniciou entre entidades de classe e sociedade civil para reconhecimento do seu trabalho na corporação.

A principal delas, a Associação dos Delegados de PF, enviou carta ao Congresso Nacional pedindo a anistia de Protógenes para ser reintegrado aos quadros da corporação e que tenha revogada a cassação dos seus direitos políticos.

A petição online está nas redes sociais e neste link.

Ex-deputado federal, Protógenes pretende se candidatar a deputado novamente por São Paulo em 2018.


Cid achou que peitar Cunha e ‘meia desculpa’ o manteriam no cargo
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Leandro Mazzini

Foto: ne10.uol.com.br

Foto: ne10.uol.com.br

Não foi apenas a pressão do PMDB que derrubou Cid Gomes do Ministério da Educação.

E foi equivocada a ideia do ministro de peitar Eduardo Cunha para agradar à presidente Dilma, em razão de o presidente da Câmara ser persona non grata no Palácio.

A presidente Dilma não iria demiti-lo pelo fato de ter aceitado a sugestão de pedir desculpas na comissão geral da Câmara, convocado pelos parlamentares.

Mas mudou de ideia tão logo soube do circo que o então ministro armou no plenário. Dilma o orientara a se desculpar, mas Cid não seguiu a ordem. Pediu desculpas por aqueles que não são ‘achacadores’, embora não os tenha citado, mas voltou a atacar Cunha, e, pior, apontou o dedo para ele como um dos achacadores.

Diante do episódio, o deputado José Guimarães (CE), ex-líder do PT mas que de fato ainda exerce a interlocução, telefonou para o ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) e avisou: ‘A coisa degringolou aqui’.

Pepe levou a Mercadante (Casa Civil) e este a Dilma, que ficou furiosa. Cid foi convocado ao Planalto assim que desceu da tribuna, entrou sorrindo e confiante no gabinete presidencial, e saiu visivelmente abatido. E demitido.

 


Em novo governo, tendência de Dilma é manter só Mercadante e Chioro
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Leandro Mazzini

Carvalho - Dilma não gostou da entrevista. Foto: EBC

Carvalho – Dilma não gostou da entrevista. Foto: EBC

A reforma ministerial começou na segunda-feira. Antes de viajar para a Cúpula do G-20 na Austrália, a presidente Dilma teve uma ríspida conversa com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e o demitiu, por críticas a ela numa entrevista no domingo.

Na terça os ministros começaram então a entregar as cartas de demissão pedidas pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. De acordo com uma fonte palaciana, a tendência da presidente é manter apenas Mercadante e o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A assessoria de Carvalho nega a demissão: ministro avisou que o cargo é da presidente até dia 31 de dezembro. É fato, é o dia que ele provavelmente deixará o governo. Atualizada quinta, 13, 15h59 – Na tarde desta quinta, o ministro voltou a negar ‘veementemente’ a demissão e avisou ‘que não houve conversa’ com a presidente Dilma. A coluna mantém a versão.

Dilma deseja que Miriam Belchior permaneça no Planejamento. Mas ela pediu para sair. Só Lula a convenceria a permanecer. E ele não manda (tanto) mais.

FAZENDA

Já o ex-presidente do BC Henrique Meirelles está a meio passo do ministério da Fazenda. Suas rusgas com Dilma foram aparadas por Lula. A conferir.

Dilma sondou para a Fazenda Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, porque o conhece há anos. Ele foi superintendente do bancão quando ela era secretária do governo gaúcho.

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Renan demitirá 30% e reduzirá Serviço Médico
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Leandro Mazzini

Renan Calheiros está disposto a fazer a reforma administrativa no Senado – aprovada no último dia da gestão de José Sarney – e limpar a biografia. As mudanças serão anunciadas hoje pelo presidente do Congresso. Vai demitir até 30% dos servidores comissionados em todas as secretarias, diretorias e gabinetes.

Uma mudança não prevista é o serviço médico, com grande estrutura. Para Renan, deve ser encerrado e será limitado a uma emergência. Muito comum hoje entre servidores, a prática vai acabar: quem usar o serviço médico gratuito e tiver plano de saúde particular, será obrigado a reembolsar o Congresso.

A Universidade do Legislativo, o Interlegis e o Instituto Legislativo Brasileiro, com estruturas distintas e altos custos, serão um só.

A decisão de Renan foi tomada ontem à noite com a diretora-geral do Senado, Doris Marize. O piso do rodo dos comissionados será de 25%, e o teto, de 30%.

Renan vai fechar algumas diretorias do Congresso, e os que não forem demitidos, serão remanejados. Fato é que está disposto a peitar a revolta do poderoso Sindilegis.

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O PACTO

 

Para por fim a todo o imbróglio sobre FPE, FPM, roaylties de petróleo e novo indexador da dívida pública dos Estados, Renan e o presidente da Câmara, Henrique Alves, vão convidar todos os governadores para reunião no Senado dia 13 de Março. Será o Dia D para estabelecer uma pauta de consenso. Os governadores estão quebrados.

 

LUZ NO FUNDO

 

A bancada do Distrito Federal se reúne hoje para definir os rumos do Fundo Constitucional com a votação do Orçamento de 2013. Entra na pauta também uma grita geral contra os serviços da Companhia Energética de Brasília (CEB).

 

PRÉVIA

 

Os deputados Alceu Moreira (PMDB-RS) e Sandro Mabel (PMDB-GO) reúnem hoje 15 secretários de Fazenda estaduais para pressionar a Câmara a votar na CCJ a PEC que obriga a União a ressarcir o ICMS de mercadorias destinadas à exportação. Apesar da demanda conjunta, estima-se que só cinco secretários apareçam, e os outros mandem representantes, pelas confirmações feitas ontem.

 

SIM, SENHOR

 

O senador Benedito de Lira (AL) só é pequeno de tamanho. Subiu no sapato ao saber que senadores articulavam deixar seu PP de fora da Mesa. Conseguiu a 3ª Secretaria para Ciro Nogueira (PI) e hoje Lira assume a Comissão de Agricultura.

 

EM OBRAS

 

A turma da rádio Câmara e da Secom da Casa começou a usar máscaras ontem em plena redação. É que ficam no subsolo do novo gabinete do deputado Marco Maia (PT-RS), todo empoeirado e em obras.


PONTO FINAL

Será que Renan vai anunciar corte de 30% dos senadores?


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