Coluna Esplanada

Arquivo : Dilma

Esplanada Doc: você não sabe, mas será filmado nos protestos
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Leandro Mazzini

A Agência Brasileira de Inteligência e as Forças Armadas escalaram seus mais experientes agentes para registrarem em fotos e vídeos a movimentação dos protestos na Esplanada neste domingo, quando a Câmara dos Deputados vota o processo de impeachment da presidente Dilma.

Nada além em prol da segurança nacional. É praxe em todos os Governos.

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Dilma conta 175 votos, mas risco ainda é alto
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff e os ministros palacianos fecharam a sexta-feira o saldo na caderneta com 175 votos contra seu afastamento do cargo – três a mais do que o necessário para evitar que a oposição alcance os 342, e para barrar o processo de impeachment.

Já expoentes da oposição cantam vitória e fazem apostas sobre a composição de um eventual Governo Michel Temer a partir do fim de maio.

O Planalto também aposta em abstenções e em ausências para tentar minar o plano oposicionista.

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Planalto tira do ar site que defende Dilma contra impeachment
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Leandro Mazzini

Durou 24 horas no ‘ar’ o site criado pela Presidência, com informações em defesa da presidente Dilma Rousseff e contra o processo de impeachment. O endereço eletrônico era < www.emdefesadademocracia.gov.br >.

Alguns congressistas acessaram a página hoje, e também assistiram a uma breve campanha em vídeo, de 30 segundos, anunciando o site, distribuído pelo aplicativo whatsapp.

Segundo parlamentares do PT, a decisão de retirar a página da web teria sido da Advocacia Geral da União. A avaliação prévia é a de que há grande risco jurídico na operação, na interpretação de que a presidência usa a estrutura do Governo para defesa pessoal de Dilma.

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Deputados convencidos pelo Planalto já afinaram o discurso do voto
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff e os ministros palacianos estão confiantes de que ela se salva no plenário da Câmara domingo.

Os deputados convencidos e angariados para a tropa de apoio pelo Planalto, para votar contra o impeachment, dirão que preferem novas eleições, mas que Dilma convoque o pleito – o que não vai fazer, óbvio.

Os que se ausentarão ou vão se abster de votar, já afinaram o discurso: não aceitam um processo comandado pelo presidente Eduardo Cunha, investigado pelo STF.

Na conta menos otimista do Palácio, Dilma pode não conseguir os 172 votos, mas a oposição também não alcança os 342 para o impedimento. E tudo continua como está.


Crise política-econômica deixa ministro Armando num dilema
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Leandro Mazzini

armando

Vive uma situação muito desconfortável o ministro do Desenvolvimento Econômico, Armando Monteiro.

Fiel à presidente Dilma, sofre pressão do seu partido, o PTB, cujo presidente Roberto Jefferson já anunciou ser a favor do impeachment. De outro lado, ouve lamúrias e provocações dos grandes industriais contra a presidente.

Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando diz a próximos que pretende ficar no cargo até o último minuto, caso Dilma caia, e sair de braços dados com a chefe.

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O beija-mão antecipado – ou precipitado – no Palácio do Jaburu
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Leandro Mazzini

jaburu

A residência oficial do vice-presidente Michel Temer (PMDB) virou destino de romaria política nas últimas semanas, para um ‘beija-mão’ antecipado – tão importante, para os bajuladores, quanto perigoso, para os precipitados.

Parlamentares que estiveram durante toda a terça e quarta-feira com o vice garantem que ele vai governar o Brasil do Palácio do Jaburu, e não do Alvorada, caso a presidente Dilma sofra o impeachment na Câmara e no Senado Federal.

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Planalto investe nas bancadas do PTB, PP e PR
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Leandro Mazzini

Numa última forte investida do Palácio do Planalto para assegurar a presidente Dilma Rousseff no cargo, o ministro Ricardo Berzoini (Governo) tem mantido conversas com os líderes do PTB, PP e PR.

Com exceção do PTB, de Roberto Jefferson, reticente a acordo, há possibilidade de diálogo com os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e o de honra e ‘dono’ do PR, Valdemar da Costa Neto, para fechar o maior número possível de votos.

Com outros partidos, o Governo vem tentando ‘operar no varejo’ com deputados mais independentes, a despeito de as executivas indicarem voto contra Dilma.

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Danilo Forte, do PSB: ‘O Brasil não aguenta mais esse desgoverno’
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Leandro Mazzini

danilo

Ex-PMDB e novo dirigente do PSB no Ceará, o deputado federal Danilo Forte – que já presidiu a Fundação Nacional da Saúde no Governo Lula – tornou-se opositor e defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff. E cita seus motivos:

“O Brasil não aguenta mais o desgoverno que está aí. (…) Criaram rombo nas contas do Governo. tivemos perda muito grande da credibilidade”, comentou, em depoimento em vídeo para a Coluna na madrugada deste sábado (9), na porta do plenário onde ocorre a sessão da comissão especial que analisa o processo.

Assista aqui ao depoimento do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) a favor de Dilma.

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Paulo Teixeira: ‘Oposição tem que disputar eleições e ganhar’
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Leandro Mazzini

teixeira

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal e ex-líder do PT Paulo Teixeira (SP), presente à comissão especial do impeachment nesta madrugada de sábado, defendeu a permanência da mandatária em depoimento em vídeo para a Coluna.

Diz que “ela foi eleita com 54 milhões de votos, não cometeu crime”. E complementa, atacando adversários, sem fulanizar: “A oposição tem que disputar as eleições de 2018 e tem que ganhar. Esse Congresso não permitirá qualquer ofensa à Constituição”.

Teixeira, ao lado do colega Wadih Damous (PT-RJ), tornou-se o alicerce jurídico de defesa de Lula e Dilma na Câmara.

Assista aqui ao depoimento do deputado Danilo Forte (PSB-CE), pró-impeachment.

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Planalto conta com 216 pró-Dilma em plenário – no cenário mais otimista
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blogdomagno.com.br

Foto extraída do blogdomagno.com.br

Um clima de ânimo inusual para o tenso ambiente tomou os gabinetes do terceiro e quarto andares do Palácio do Planalto desde semana passada.

Lula está animado, por isso anda alfinetando o vice-presidente Michel Temer em público. Os ministros palacianos contabilizam hoje, na surdina, 216 votos pró-Dilma, já com esperada traição. Para se manter ela precisa de 172 votos – ou que a oposição não alcance 342.

No pior dos cenários, esse contingente pró-Dilma cai para 190 votos. Ainda o suficiente.

Expoentes do Congresso Nacional repararam no silêncio obsequioso do ministro Ricardo Berzoini (Governo). Há dois meses não dá as caras na mídia ou em reuniões fora do Palácio. É ele quem tem a planilha dos votos, e Jaques Wagner (Gabinete) ficou com a missão de desconversar na mídia.

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