Coluna Esplanada

Arquivo : Dilma

Professores ligados ao PT querem greve na UnB por volta de Dilma
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Leandro Mazzini

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Um grupo de professores sindicalizados e ligados ao PT, que faz muito barulho, aprovou há dias indicativo de greve a partir de julho até que, pasmem, a presidente afastada Dilma Rousseff seja restituída no Poder. É caso único entre universidades federais no País.

A decisão prejudica alunos e coloca a universidade num vexatório patamar de partidarização do corpo docente.

A ideia revela que a premissa “não é bom para o PT, não é bom para o Brasil” é a máxima. Os alunos ensaiam mobilização para ter a oportunidade ímpar de ensinar aos mestres que a estupidez do direcionamento ideológico gerou ditaduras – e as mantém.

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No PT, só Mercadante defende volta de Dilma
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Leandro Mazzini

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O Partido dos Trabalhadores deu clara mostra de que abandonou de vez a presidente afastada Dilma Rousseff, e não quer levantar sua bandeira para preservar a já desgastada imagem do partido.

Numa recente reunião da cúpula, o ex-ministro Aloizio Mercadante foi voz solitária e voto vencido na defesa de sua volta.

O PT agora só pensa em segurar a sangria e o ex-presidente Lula, alvo da Operação Lava Jato, o que pode complicar sua situação bem antes da possível candidatura ao Planalto em 2018.

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Romário causa suspense com pré-candidatura no Rio. Suplente é pró-Dilma
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Leandro Mazzini

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O senador Romário (PSB-RJ) causa suspense em Brasília e mexe com todo o Governo de Michel Temer. A favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o Baixinho espalhou que na segunda-feira (20) lança sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Como senador, Romário não precisa se afastar do cargo, mas caso isso ocorrer, o cenário pode mudar para Dilma e o PT na Casa Alta, porque o primeiro suplente é João Batista Lemos, filiado ao PCdoB, partido aliado de primeira hora da presidente.

O principal adversário de Romário no Rio é o senador Marcelo Crivella (PRB), que lidera as pesquisas e pediu licença do cargo para disputar a prefeitura.

Michel Temer está no cargo hoje por um voto de vantagem no plenário, de acordo com cenário desenhado na votação da admissibilidade do processo. Para voltar ao cargo, Dilma precisa reverter dois.

Os ministros palacianos de Temer se dizem tranquilos e têm certeza de que o presidente fica no cargo até 2018. Há notícias, não confirmadas, de que Romário negociou poderosos cargos no setor elétrico e em estatais no Rio, junto a Eliseu Padilha, da Casa Civil.

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Cardozo ganha memes após citar jurista “Thomas Turbando”
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Leandro Mazzini

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Ex-ministro da Justiça, constitucionalista respeitado e advogado da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment no Senado, José Eduardo Cardozo ganhou memes na internet após a gafe de citar, em lista de renomados juristas contra o processo, o dr. “Thomas Turbando Bustamante”.

A cacofonia rendeu paródias, memes, piadas nas redes sociais e via aplicativos de smartphones. O jurista realmente existe, trata-se do advogado Thomas Bustamante, e Cardozo explicou a gafe como erro de alguém da equipe ao citar o apelido do amigo.

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Lula sonda senadores e desiste de salvar Dilma
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Leandro Mazzini

De passagem por Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dedicou a tarde de terça-feira a tentar reverter a posição de um seleto grupo de senadores que votou pelo impeachment da sucessora Dilma Rousseff.

Concentrou o mutirão sobre parlamentares do Distrito Federal e do Nordeste. Voltou para São Paulo menos otimista e retomará a bandeira de antecipação das eleições. Sua última chance, já que hoje lidera as pesquisas.

A articulação de Lula foi centrada nos três senadores do DF, Cristovam Buarque (PPS) e Hélio José (PMDB), ex-petistas, e Antonio Reguffe (sem partido).  Mas o trio ‘indeciso’ tem viés pró-Temer.

Lula tentou também a pressão sobre os senadores Antonio Carlos Valadares (SE) e Roberto Rocha (MA) – nomes potenciais para mudar de voto. Em vão.

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Autofagia no PDT: a guerra de Lupi e senador Lasier
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Leandro Mazzini

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Não vai nada bem a relação entre o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o senador Lasier Martins (PDT-RS), por causa da decisão do parlamentar de votar contra a presidente Dilma no processo de impeachment. Lupi o pressiona a mudar o voto.

Em conversa com a Coluna, os dois confirmam que tiveram uma áspera conversa há duas semanas, e a turma pedetista tenta abafar. Ambos se esforçam em esconder detalhes do racha.

Lasier começou a espalhar a próximos ter um dossiê escandaloso contra Lupi, que defende-se: “Ele tem o dever de apresentar”.

Há poucos dias Lasier recuou no ataque, por ora, mas admite “restrições” em relação a Lupi e que “lavamos roupa suja”.

Lasier passou ao estilo paz e amor. “Estou numa fase que não quero conflito com o PDT, quero paz”. Diz que ele e Lupi já estão tentando se ajeitar.

O senador sabe onde pisa. Se Lupi quiser, pode expulsá-lo do partido, porque a Executiva baixou determinação para apoio incondicional a Dilma Rousseff – Lupi já expulsou um deputado e puniu outros cinco com suspensão.

Não alheia à autofagia na cúpula, a fundadora do partido e voz ativa nas hostes Miguelina Vecchio põe fogo no cenário, contra o senador Lasier, seu conterrâneo sulista:

“Lasier está muito distante do partido. A ponto de deixar o Pedro Simon (ex-senador do PMDB) influir no mandato através de sua operadora, a chefe de gabinete”.

De acordo com Miguelina, a chefe de gabinete de Lasier exigiu levar cinco assessores da confiança de Simon e ele atendeu.

“O Movimento das Mulheres Gaúchas pediu uma vaga para uma militante fazer políticas de gênero em Brasília e ele nunca respondeu”, complementa Miguelina.


A última cartada de Lula por novas eleições
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT preparam a jogada derradeira, a tentativa de xeque-mate no presidente Michel Temer.

Dilma Rousseff não volta, é consenso até no PT. A ideia no partido é o Barba pressionar Temer a renunciar, junto com a presidente afastada, para que o País tenha novas eleições.

Lula quer usar os votos dos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), e Romário (PSB), ainda indecisos, para convencer Temer a desistir -vale lembrar que o presidente está no cargo por um voto de vantagem no plenário do Senado, no iminente julgamento do processo de impeachment.

Se os dois senadores fecharem com o PT, Temer não tem votos para ficar no cargo no processo de impeachment.

Em tempo, Lula é candidato ao Planalto neste cenário que vislumbra. Romário jantou semana passada com o deputado Silvio Costa, aliado do PT, que tentou convencer o senador a votar pró-Dilma.

O PDT já fechou com o projeto de Lula: “A melhor solução para o País hoje é nova eleição”, diz o presidente do partido, Carlos Lupi.


Ministros de Dilma custarão R$ 1,1 milhão até novembro
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Leandro Mazzini

Sete ministros da presidente afastada Dilma Rousseff recorreram ao benefícios da lei nº 12.813 e conseguiram no Comitê de Ética do Planalto autorização para receberem salários integrais por seis meses a partir de junho.

O Comitê autorizou a quarentena a 16 ex-funcionários do alto escalão.

Jaques Wagner (Casa Civil), Aldo Rebelo (Defesa), Miguel Rossetto (Trabalho) e Valdir Simão (CGU) custarão aos cofres públicos R$ 720 mil até novembro – média de R$ 30 mil para cada, por mês.

Outros três ex-ministros-tampões, com salários menores, sangrarão o Tesouro em até R$ 360 mil.

Os ‘tampões’ Eva Chiavon (Casa Civil), Inês Magalhães (Cidades) e Carlos Gabas (Aviação Civil) terão salário de DAS 5, classe especial, de até R$ 20 mil.

Aldemir Bendine (ex-Banco do Brasil), Marco Aurélio Garcia (assessor especial) e José Lopez Feijó, da CUT, que estava no Ministério do Trabalho, também entraram no trem da alegria.

Os pedidos dos ex-ministros Edinho Silva (Secom) e Iriny Lopes (Mulher), ainda estão sob análise. Outros 22, todos eles comissionados de alto escalão, foram rejeitados.

Desde 1º de maio, foram 127 pedidos de quarentena e 47 analisadas. O instituto da Quarentena proíbe que o ex-servidor assuma cargo no mercado que seja compatível com área em que atuou na gestão pública.


Em almoço, Silvio Costa tenta convencer Romário a inocentar Dilma
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

Ex-vice-líder do enterrado Governo de Dilma Rousseff na Câmara, o deputado federal Sílvio Costa (PTdoB-PE) foi visto em almoço com o senador Romário (PSB-RJ) em um restaurante conhecido de Brasília há dias (foto).

No cardápio, entre outros assuntos, a tentativa de convencer o senador a votar pela absolvição da presidente afastada no plenário do Senado, no processo do impeachment dela.

DISPUTA NO RIO

Mas não há certeza de que Romário ficará no Senado. Ele pode se licenciar da Casa para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro – embora notícias dos bastidores apontem um acordo com o prefeito Eduardo Paes, pelo qual Romário continua no Senado e não prejudica a candidatura do secretário Pedro Paulo Carvalho, o escolhido pelo prefeito para sucedê-lo.

Seu suplente é o comunista carioca João Batista de Lemos – que daria voto certo à presidente Dilma. Vale lembrar que Michel Temer está no cargo, hoje, por um voto de vantagem no plenário da Casa Alta. PT e PMDB disputam nos bastidores voto a voto dos parlamentares.

Nesta quinta (2), o senador Marcelo Crivella, que segundo pesquisas lidera a disputa, pediu licença do Senado por 122 dias.

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CNA se distancia de Kátia Abreu
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Leandro Mazzini

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A ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu perdeu o controle da Confederação Nacional da Agricultura, que presidiu e onde fez o sucessor.

Amigos do agronegócio e diretores da entidade lhe viraram as costas após ela insistir em ficar ao lado da presidente Dilma Rousseff. Há meses a situação era tensa. 

Deram-lhe duas chances de se dissociar da presidente mal-avaliada, e Kátia não arredou pé, fiel à aliada que a apadrinhou no cargo. A CNA e Kátia romperam de vez.

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