Coluna Esplanada

Arquivo : FBI

Ex de Valdemar fecha com FBI e americanos miram offshore de políticos
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Maria Christina Mendes Caldeira, a ex-esposa de Valdemar da Costa Neto, dono do Partido da República, decidiu entregar ao FBI os papéis que a polícia americana tanto quer: provas de offshore e possível lavagem de dinheiro de políticos brasileiros nos Estados Unidos.

Foram cinco meses de negociações, com o caso foi revelado pela Coluna. Ela passou a visitar a Embaixada dos EUA em Brasília e os americanos propuseram o acordo.

O pacote de cortesia para os agentes tem, só de início, um ex-deputado federal, um ex-deputado capixaba e um empreiteiro do Rio de Janeiro.

Valdemar não fala do assunto e a assessoria já informou, em outras ocasiões, que ele a processou por litigância de má-fé no processo de divórcio entre ambos.

O Blog no Twitter e no Facebook


Caso offshore: Ex-mulher de político pede tempo ao FBI
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Na última quinta-feira (12), a dois dias do prazo dado pelo staff da Embaixada dos Estados Unidos para a ex-mulher do político se decidir pela delação ao FBI, o poderoso telefonou e a convidou para uma conversa, que acontecerá nesta semana.

Os americanos pressionam para que ela entregue todos os papéis que descobriu sobre contas offshore, e o clima entre o ex-casal ainda é ruim.

O processo de separação do casal corre em segredo de Justiça no Superior Tribunal de Justiça.

O Blog no Twitter e no Facebook


FBI quer documentos da Lava Jato
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Na sigilosa negociação em andamento com a ex-mulher de um poderoso político de Brasília, o FBI, a polícia federal americana, já menciona grande interesse em colocar as mãos (e olhos) nos documentos da Operação Lava Jato, por ora franqueados às Justiças do Brasil e da Suíça.

Fato é que a delação da ex em negociação envolve político já citado na operação de Sérgio Moro, e a revelação da offshore nos EUA e em paraísos fiscais pode ser usada pelos americanos como canal para chegar às empreiteiras.

A iminente delação é um presente para o FBI. A polícia quer expulsar as empreiteiras brasileiras dos EUA, porque cresceram muito por lá – em especial na Flórida – e tiraram bilhões de dólares do país, preterindo construtoras locais.

Documentos em mãos da ex-mulher do cacique provam offshore que foram abastecidas com propinas das empreiteiras, um prato cheio para o FBI pegar as empresas.

A ex-mulher do político está em Brasília em reuniões seguidas com equipe consular na Embaixada dos Estados Unidos. A pressão é grande para ela fechar logo a delação.

O Blog no Twitter e no Facebook


Ex-mulher de político negocia delação com FBI para entregar offshore
Comentários Comente

Leandro Mazzini

FBI1
A ex-mulher de um poderoso político em Brasília negocia delação premiada com o FBI dos Estados Unidos e a entrada no programa de proteção a testemunhas pelos próximos cinco anos.

A Coluna alertara para o divórcio do ano na semana passada. E há poucos dias a ex-mulher tomou a decisão.

O caso envolve a descoberta de contas offshore abastecidas supostamente com dinheiro de empreiteiras brasileiras, num fundo que pode ser um pool de caciques partidários brasileiros. É a aposentadoria da turma, e conta com centenas de milhões de dólares.

A Embaixada dos EUA em Brasília já ofereceu proteção à mulher e quer enviá-la para Washington num jatinho. A documentação é bombástica e pega em cheio empreiteiras brasileiras por lavagem de dinheiro. Os políticos são problemas do Brasil, são as empresas os alvos dos investigadores americanos.

Atualização terça, 3, 18h – A brasileira esteve na embaixada em Brasília, na tarde desta segunda-feira (2) reunida com a equipe que trata do assunto, e a pressão é grande para que assine logo os papéis. Querem conceder, inclusive, hospedagem para ela dentro da embaixada.

A ex do cacique contratou um dos maiores especialistas americanos em rastrear contas ‘sujas’ e descobriu o fundo. Muita gente em Brasília já não dorme, e ela corre risco.

A embaixada em Brasília já ofereceu proteção à mulher

A embaixada em Brasília já ofereceu proteção à mulher

O FBI e a Justiça americana já obtiveram dados prévios e estão ansiosos para mandar a algema em executivos das empreiteiras brasileiras em território americano. E assim que as informações forem entregues e investigadas, a situação inevitavelmente vai chegar à Justiça Federal no Brasil e entrará em cena a Polícia Federal.

O dinheiro passou em contas dos EUA e hoje grande parte está em offshore de paraísos fiscais, comprovam documentos quentes nas mãos de advogados da brasileira.

Assim que a mulher fechar a delação, o ex-marido se safa na lei americana através de ferramenta legal chamada Spousal Confidentialitty. Mas ele e os sócios vão ouvir um bom dia da PF às 6h de Brasília futuramente.


Apartamento de João Santana em NY vira alvo da Lava Jato
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Manhattan - o endereço mais exclusivo do planeta.

Manhattan – o endereço mais exclusivo do planeta.

Faltou Nova York. É o que se diz nos corredores da operação Lava Jato.

A Polícia Federal cercou o marqueteiro João Santana no dia da operação que o levou à cadeia. Houve mandados de busca e apreensão cumpridos em Salvador – no apartamento do Corredor da Vitória, e num condomínio de luxo na Linha Verde onde é vizinho de Ricardo Pessoa, da UTC.

O juiz Sérgio Moro bloqueou um apartamento dele em Interlagos, em São Paulo.

Mas até agora a PF não conseguiu cooperação com o FBI para invadir o apartamento que Santana tem em Manhattan, Nova York.

Os investigadores suspeitam que os documentos comprometedores estão lá, em um cofre.

Questionada, a assessoria da PF ainda não respondeu sobre o imóvel. A assessoria do marqueteiro confirmou que não houve buscas no imóvel nos Estados Unidos.

O Blog no Twitter e no Facebook


Golaço do FBI: como a polícia convenceu Marin a fazer delação
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O FBI calculou cada passo da estratégia de cerco a José Maria Marin para pegar em cheio os outros dois cartolas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF): Marco Polo Del Nero, atual presidente, e o ex Ricardo Teixeira, ambos suspeitos de negociatas na entidade e de lavagem de dinheiro.

O plano começou com a prisão de Marin na Suíça, revela à Coluna um agente da Interpol, durante a limpa que a polícia fez na direção da FIFA. O carcereiro suíço que vigiou Marin fala português e virou um confidente.

“Por que só eu estou preso?”, desabafou o cartola certo dia. Foi o passe para o FBI propor a delação premiada.

Os agentes do FBI sabiam que Marin não aguentaria muito tempo, pela idade avançada e por ser o único detido. O caso revoltou o brasileiro, que abriu o bico.

Marin está em prisão domiciliar em Manhattan, Nova York, em seu apartamento de US$ 5 milhões. Há fortes indícios de que já entregou Teixeira e Del Nero.

A delação de Marin explica por que Ricardo Teixeira trocou Miami pelo Rio de Janeiro, e por que Del Nero não sai do Brasil desde a operação na sede da Fifa.

O Blog no Twitter e no Facebook


Câmara vira campo de guerra pelo comando da CBF
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Del Nero - seu futuro é incerto na CBF. Foto: acritica.uol.com.br

Del Nero – seu futuro é incerto na CBF. Foto: acritica.uol.com.br

Com tantos cartolas e caciques partidários envolvidos em política e futebol, não é surpresa que a batalha pelo comando da Confederação Brasileira de Futebol seja disputada – veladamente – na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Com a informação de corredores de que o presidente Marco Polo Del Nero corre risco judicial ou pode se licenciar, dois vices-presidentes da CBF querem o cargo, se vago.

Um é o deputado federal Marcus Vicente (PP-ES), e outro é o ex-presidente da Federação Catarinense Delfim Peixoto – representado pelo deputado Espiridião Amim (PP-SC) na “partida”.

O pontapé foi a consulta à CCJ, feita por Marcus Vicente, sobre a possibilidade de assumir a CBF mesmo em mandato parlamentar. Ele é o vice e amigo mais próximo de Del Nero na entidade. Isso acendeu o alerta dentro e fora da CBF de que algo pode acontecer com o atual presidente.

Marcus Vicente teve aval técnico do relator da consulta, o deputado Rubens Pereira (PCdoB-MA). O parlamentar autorizou intenção de Vicente desde que a CBF não tenha contrato com poderes públicos. Está no Artigo 54 da Constituição, sobre vedações do cargo parlamentar.

Mas isso foi a deixa para Esperidião Amim pedir vista na consulta. Será mesmo que a CBF não tem contrato público em algum lugar do País? O deputado quer saber se a CBF se beneficia de verba oficial desde prefeituras até a União. Se houver, o caminho fica livre para o seu aliado Delfim Peixoto, o outro vice.

‘SÚMULA DA PARTIDA’

Como notório, o FBI prendeu dirigentes da FIFA – entre eles o primeiro-vice de Del Nero, José Marin – quem de fato poderia assumir caso o presidente se afaste.

No regimento da CBF, se Del Nero se licenciar, tem a prerrogativa de indicar o vice – que é o seu amigo deputado Marcus Vicente. Caso Del Nero seja demitido ou expulso do cargo, por qualquer circunstância, assume o mais velho – neste caso, Delfim Peixoto.

Um detalhe curioso. Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e outro na mira das investigações, que vivia em Miami, correu para o Brasil desde a operação do FBI e não sai mais do Rio de Janeiro. Apenas uma coincidência, os Estados Unidos não têm tratado de extradição com o Brasil.


Del Nero & Maluf – a dupla retida no Brasil
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto extraída do gazetapress.com.br

Foto extraída do gazetapress.com.br

É muito mais que questão de agenda a permanência do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, em território nacional. O cartola do futebol brasileiro foi orientado por amigos e advogados a evitar pisar fora do Brasil, diante da situação constrangedora pela qual passa o ex-presidente da entidade José Maria Marin, detido na Suíça.

Del Nero suspeita de que há um mandado de prisão a pedido do FBI nas mãos da Interpol, que o espera tão logo pise no aeroporto internacional mais próximo do Brasil.

Certeza ou apenas suspeita, fato é que Del Nero faltou na segunda à reunião deliberativa da FIFA em Zurique. Não foi também para o Chile, na Copa América, e para Nova Zelândia, prestigiar a seleção no Mundial Feminino.

Del Nero entrou para o seleto grupo do qual faz parte Paulo Maluf: o dos milionários aprisionados no Brasil. Para um rico, não há castigo maior que não poder desfrutar de um vinho em Paris, uma praia em Miami ou um museu em Nova York.

Em tempo, Ricardo Teixeira, o padrinho de todos, pouco sai de casa na Barra da Tijuca.

O Blog no Twitter e no Facebook


Ex-vice do BB se complica com PF e FBI
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Atualizada segunda, 15, 18h45 – Demitido do Banco do Brasil em 2011 e um dos presos pela Polícia Federal na Operação Porto Victoria ontem, o ex-vice-presidente do Banco do Brasil Allan Toledo está numa enrascada.

Fontes da polícia indicam que ele é o principal alvo do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que monitorou a quadrilha que lavou quase US$ 1 bilhão numa conexão Caracas-São Paulo-Hong Kong.

Executivo do Banco Banif, Toledo estaria ‘lavando’ dinheiro do narcotráfico. A operação é cooperação da PF com o FBI, e Toledo ainda corre risco de ser processado nos Estados Unidos caso a Justiça americana encontre mais provas.

Segundo a PF, os investigados responderão por evasão de divisas, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e organização criminosa.

REDE DE INTRIGAS

Nos bastidores do BB culpam Toledo por ser o pivô do escândalo que liga o ex-presidente Aldemir Bendine a Val Marchiori, a apresentadora de TV beneficiada com empréstimos extra-regra.

Toledo era a única testemunha próxima a Bendine num voo de jatinho SP-Buenos Aires, em que Marchiori era a convidada do então presidente do BB.

Pesa contra o ex-diretor preso também a autoria de um dossiê contra Paulo Caffarelli, ex-diretor do BB, sobre suspeitas de que teria um affair com a filha do ex-ministro Guido Mantega.


Teixeira deixa Miami e volta ao Brasil
Comentários Comente

Leandro Mazzini

teixeira

Ricardo Teixeira deixou os Estados Unidos no mesmo dia em que o FBI deflagrou a operação no Congresso da FIFA, em Zurique, confirma um amigo do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

Teixeira reside em Miami, e viajou para o Rio de Janeiro, onde também tem apartamento. Atualmente ele é um dos (muitos) vice-presidentes da CBF, com salário de R$ 140 mil por mês.

O ex-dirigente não é citado no inquérito da promotoria criminal de Nova York, pelo menos explicitamente – a maioria dos investigados é registrada no relatório com codinomes. O FBI e a promotoria investigam lavagem de dinheiro, evasão fiscal e formação de quadrilha em contratos dos últimos 20 anos da FIFA com patrocinadores e confederações de futebol, daí pesam as suspeitas sobre o brasileiro.

Em Miami está retido em casa e usando tornozeleira eletrônica, segundo seu advogado, o proprietário da Traffic, o brasileiro J. Hawilla, um dos pivôs da operação do FBI.