Coluna Esplanada

Arquivo : líder

Em prol da pauta, líderes do Governo e do PT se aproximam
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Leandro Mazzini

moura

Nem tudo é crise no Congresso Nacional.

O novo líder do Governo, André Moura (PSC-SE), abriu bom canal com os líderes do PT José Guimarães e Afonso Florence na Câmara dos Deputados.

O trato é respeitoso e recíproco, em prol da pauta propositiva. E a fila das votações tem andado, a despeito de toda a turbulência no cenário político-judicial, lembra Moura.

A despeito do processo da cassação do presidente afastado Eduardo Cunha, da queda de três ministros em um mês, do pedido de prisão de senadores, as bancadas mantiveram compromisso com as votações. “Foram (avaliados) 27 vetos só numa noite”, cita como exemplo o líder do Governo.

Moura também comemora o avanço da lei das estatais – apesar do texto desconfigurado reenviado para o Senado – e garante a aprovação da lei da gestão dos fundos de pensão das estatais.

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Líder do Governo apaga incêndio de Maranhão sobre PEC dos gastos
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Leandro Mazzini

O clima ficou tenso há pouco na presidência da Câmara dos Deputados, e o líder do Governo na Casa, André Moura (PSC-SE), teve de atuar como bombeiro para apaziguar os ânimos dos colegas.

O presidente interino, Waldir Maranhão (PMDB-MA), prometeu sem articulação com a base governista a três deputados a presidência da comissão especial e relatoria da ‘PEC do teto dos gastos públicos’ enviada pelo Planalto.

Estavam no gabinete para cobrar os cargos os deputados Lucas Virgílio (SD-GO), Marcos Vicente (PP-ES) e Luis Tibé (PTdoB-MG), e antes que o clima azedasse o líder do Governo chegou para reiniciar as conversas. Agora, todos os partidos sentarão à mesa novamente para decidirem como será tocado o projeto na comissão.

Não é a primeira vez que Waldir Maranhão causa constrangimentos aos colegas. A crítica ao presidente interino é de que ele promete tudo a todos, e a situação desanda.

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Picciani a Berzoini: ‘Decisão de sair ou não é dos ministros’
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Leandro Mazzini

picci

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Em longa reunião na tarde desta quarta-feira no Palácio do Planalto, a convite do ministro do Governo, Ricardo Berzoini, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, disse que “a decisão de sair (do Governo) é dos ministros”.

“É uma decisão dos próprios ministros. Não tratamos desse assunto com quem quer que seja (sobre a manutenção ou não dos cargos)”, diz Picciani neste vídeo gravado para a Coluna, às 21h de hoje, na liderança na Câmara.

Picciani, padrinho dos últimos três ministros peemedebistas indicados para o Governo (Saúde, Ciência & Tecnologia e Aviação), garante que “deve prevalecer o bom senso”, mas não indica para que lado.

Continua a indefinição no Planalto e no PMDB. Os ministros do PMDB próximos de Dilma não querem deixar as pastas, mas há informações, não confirmadas por Picciani, de que o partido pode perder um ou outro ministério para saciar o apetite de partidos aliados.

Tudo para garantir votos à presidente Dilma em plenário no processo de impeachment em andamento. Ela precisa impedir que a oposição alcance 342 votos.

Picciani reforçou para Berzoini que, a partir de agora, com a decisão da Executiva Nacional de ontem de abandonar a aliança, “a liderança não vai referendar nenhuma nova indicação de cargos” no Governo.

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Novo desafio do Planalto a Picciani: aumentar votos na bancada
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Leandro Mazzini

picci

O líder reconduzido do PMDB ao cargo na Câmara dos Deputados tem um novo desafio do Palácio do Planalto: aumentar os votos pró-governo dentro do grupo, que tem 67 deputados.

Isso para a eleição de semana passada não resultar a curto prazo numa Vitória de Pirro – Picciani, pelo visto no placar, só pode entregar ao Planalto 37 dos 67 votos da bancada. E mesmo assim vai emplacar o terceiro ministro.

O Planalto comemora a reeleição de Picciani para o projeto imediato, barrar o processo de impeachment da presidente Dilma ainda na comissão especial, sem deixar chegar ao plenário da Casa. Picciani vai indicar oito deputados fieis a seu projeto de Poder.

Mas depois disso, a conta será maior. Os ministros palacianos acreditam que será difícil ter a grande maioria de votos da bancada do PMDB para projetos fundamentais, como, a priori, para aprovar a volta da CPMF. O convencimento está nas mãos do líder.


O jantar da vitória de Picciani no italiano de Brasília
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Leandro Mazzini

trattoria

Depois de tratorar Hugo Motta (PB) na eleição para líder do PMDB, o deputado federal Leonardo Picciani (RJ) reuniu até altas horas na última quarta-feira (17) uma patota, entre amigos e parlamentares, na Trattoria da Rosario, Lago Sul, melhor restaurante italiano de Brasília.

Segundo presentes, a conta passou de R$ 5 mil. “Ganharia em qualquer cenário”, esnobou Picciani.

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Disputa no PMDB: Picciani e Motta fazem conta de traições
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Leandro Mazzini

Nada está definido na bancada do PMDB. Os dois candidatos a líder fazem contas até de traições na bancada de 70 que deve votar hoje – calculam que 67 votos estão certos.

A forte disputa envolvendo o líder Leonardo Picciani (RJ), que tenta a recondução, e Hugo Motta (PB) tem ingredientes de bastidores com fortes padrinhos dos dois lados: Palácio do Planalto com Picciani, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apadrinhando Motta.

E a conta não fecha. Picciani acredita que terá entre 42 e 45 votos, e Motta espalhava ontem à noite que chega a 39. O que fica evidente que tem gente prometendo voto aos dois.

A votação, secreta, será no Plenário 1 da Ala das Comissões da Câmara a partir das 15h, e o resultado sai até às 16h.

Em jogo, o rumo da bancada durante o ano legislativo: se a maioria será governista, sob controle de Picciani, ou oposição, se Motta levar a melhor.

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Polêmica marca escolha de líder do PP na Câmara
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Leandro Mazzini

Atualizada Quarta, 17, 12h33 – O líder do Partido Progressista na Câmara, Eduardo da Fonte (PE), abriu mão de disputar a recondução e indicou o colega Cacá Leão para o pleito. Ele e o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PB) disputam a vaga, na eleição prevista para ocorrer ao meio-dia. A bancada rachou.

Os apoiadores de Aguinaldo alegavam que Dudu da Fonte não poderia disputar a reeleição à liderança do PP.

Parlamentares lembram que o partido aprovou mudança no estatuto, que proíbe o líder da legenda de se reeleger dentro de um mesmo mandato. O grupo pró-Eduardo rebate a afirmação, afirmando que a maioria da bancada é soberana. O PP é dono da quarta maior bancada na Câmara, com 40 deputados.

Maioria, o grupo a favor da recondução do atual líder alega que Aguinaldo não tem chance de ganhar a disputa por não ter dado nenhuma atenção à bancada à época em que era ministro.

“Enquanto nós pedíamos, em 2013, recursos para infraestrutura nos estados, ele destinou do Ministério da Cidade só para a terra dele (Paraíba) mais de 40 milhões de reais. O PP tinha um ministro que só olhava para o próprio umbigo”, desabafou um veterano parlamentar.

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Virada no PMDB: Picciani consegue 36 assinaturas para voltar à liderança
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Leandro Mazzini

Uma reviravolta na bancada do PMDB da Câmara nesta manhã de quinta (17). O líder destituído Leonardo Picciani (RJ) conseguiu 36 assinaturas do total de 69 deputados da bancada.

Picciani acaba de protocolar o documento com as assinaturas na Mesa Diretora da Câmara. A equipe técnica vai verificar os nomes e, se avalizado, Picciani retoma a liderança do partido na Casa ainda hoje, destituindo o líder provisório Leonardo Quintão (MG).

A queda de braço no PMDB ocorre entre dois grupos distintos: os aliados de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e do vice-presidente Michel Temer, contra o grupo de Picciani ligado à presidente Dilma Rousseff.

Picciani teve o apoio declarado do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, e contou com apoio velado dos ministros palacianos Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Governo). O filho de Cabral, Marco Antônio, deputado federal licenciado, reassumiu hoje para engrossar a lista de Picciani. Idem para o secretário municipal da gestão Paes no Rio, Pedro Paulo.

Com articulação direta de Temer, semana passada, Picciani foi deposto do cargo após críticas ao vice-presidente. No bojo da disputa, os oito votos do PMDB na comissão especial que avalia o processo de impeachment da presidente, e os votos em plenário.

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‘Um amontoado de oportunistas’, diz líder deposto do PMDB
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Leandro Mazzini

O deputado Leonardo Picciani está um poço de mágoas com seus ex-comandados. Passou uma quarta-feira tensa, desde a manhã até altas horas da noite – entrou às 21h no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir apoio.

“Um amontoado de oportunistas com discurso desastrado”, disse em desabafo Picciani sobre a ala majoritária que o derrubou.

Ele tenta ainda reverter o jogo nesta quinta-feira, articulando para angariar votos de quem foi contra ontem. Picciani indicou dois ministros da bancada para o Governo no mês passado.

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Bancada pressiona líder do PMDB por vaga na comissão do impeachment
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Leandro Mazzini

O líder Leonardo Picciani (RJ) está sob forte pressão dos 65 colegas da bancada do PMDB na Câmara.

Todos querem um assento como titular na comissão especial que analisará a abertura ou não do processo de impeachment da presidente Dilma. Ele escolherá os nomes.

O problema é que o partido terá apenas seis vagas, e outras seis de suplente. “Como atender 12 e deixar outros 50 de fora?”, desabafa o parlamentar.