Coluna Esplanada

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MP abre inquérito para investigar filho ‘fantasma’ de Maranhão
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Leandro Mazzini

O Ministério Público do Maranhão instaurou hoje inquérito civil público para investigar o caso do filho do deputado Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara dos Deputados.

O médico Thiago Augusto Azevedo Cardoso Maranhão trabalha em São Paulo mas estava nomeado em gabinete do Tribunal de Contas do Estado em São Luís, com salário de R$ 6.529,85. O TCE o exonerou ontem, mas Thiago já teria recebido mais de R$ 235 mil em salários, como ‘fantasma’, segundo publicado na imprensa.

Quem assina a decisão de investigação é o promotor Zanoni Bastos Silva Filho. Ele determinou à Secretaria do TCE que envie, dentro de 10 dias, todos os detalhes a respeito da contratação do médico filho do deputado.

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O despacho do promotor para abertura de inquérito

O despacho do promotor para abertura de inquérito


Maranhão paga voos de jatinho de Dino para defender Dilma
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Leandro Mazzini

As digitais do governador Flávio Dino, um dos gurus intelectuais de Waldir Maranhão na decisão de anular a sessão do impeachment na Câmara, vão além da orientação jurídica.

A campanha escancarada de Dino pró-Dilma envolve o cofre do Estado: viagens de jatinho a Brasília. Dino tem visitado parlamentares no Congresso, ministros e Dilma no Planalto para tentar salvar a camarada. Pelo visto, até agora em vão.

Contratada pelo Governo, a Heringer Táxi Aéreo fez até a última sexta-feira 13 voos de jatinho São Luís-Brasília-São Luís, desde janeiro, para assuntos de agenda do Governo e política. O custo foi pago pelo cidadão maranhense.

O valor pago à Heringer – mesma empresa que fez a campanha do comunista – abrange as viagens a Brasília, Goiânia e outras da equipe do Governo para assuntos diversos pelo interior do Estado, no total de 69 ( veja lista abaixo ).  O Palácio dos Leões desembolsou até agora R$ 1.599.330,56.

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Governo do Maranhão gasta R$ 6 milhões com assessoria e imagem
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Leandro Mazzini

Fachada do Palácio dos Leões, em São Luís

Fachada do Palácio dos Leões, em São Luís

O novo Governo do Maranhão estreou 2015 cortando gastos supérfluos da gestão anterior de Roseana Sarney, como casa de praia e fretamento de jatinhos, entre tantos outros custos. Mas caiu na tentação de aparecer bonito na fita para o Brasil.

Num contrato de 12 meses, o Governo vai gastar até outubro a bagatela de R$ 6 milhões em assessoria de imprensa e gestão de imagem – embora possua equipe própria de jornalistas no Palácio dos Leões.

O Maranhão tem o IDH mais baixo do País, e o governador Flávio Dino (PCdoB) herdou a administração com um passivo de R$ 1,3 bilhão, revelou em entrevista há um ano.

Com o desafio de melhorar saúde, segurança e educação – há dezenas de escolas de barro e sapé (elas são municipais, mas o Estado levanta dinheiro no BNDES para reformá-las – a contratação milionária da Informe Comunicação, de Brasília, mesmo por licitação, deixa o governador num discurso contraditório.

Numa analogia, a Secretaria de Comunicação do Estado atua como um empresário que já tem um monomotor que lhe serve bem, mas compra um jatinho para aparecer bonito na praça. A diferença é que se trata de dinheiro público.

O cenário cria um paradoxo. Para os governos, que possuem assessoria de imprensa própria, é um gasto duplo. Para os escritórios contratados, é como acertar na loteria. Em Brasília e País adentro, dominam esse mercado a FSB, CDN e Máquina da Notícia.

A contratação de agências de comunicação é modus operandi de praxe para governadores e prefeitos de capitais, que assediados pelos escritórios se encantam com o canto da sereia de maré mansa na mídia nacional – estes escritórios, com bom trânsito em jornais, emissoras e revistas, conseguem ‘plantar’ matérias positivas nos grandes veículos: uma nota numa revista, uma reportagem propositiva num caderno de economia, ou um Globo Repórter especial, etc.

A assessoria do Governo do Maranhão justifica que há necessidade de planejamento de comunicação, relações públicas e a contratada dispõe de estrutura sediada em São Luís com profissionais capacitados. Informa ainda que tem equipe insuficiente para atender demanda de 217 municípios. Procurados, os diretores do Grupo Informe não se pronunciaram.

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Decreto no Maranhão também exclui nomes da família Dino de instituições
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Leandro Mazzini

As consequências mostram que não é implicância o decreto do governador do Maranhão, Flávio Dino, que excluiu o nome do ex-presidente da República José Sarney de edificações públicas. A nova regra exclui nomes de pessoas vivas de repartições públicas.

O pai do governador, Salvio Dino, dá nome a mais de dez instituições, e será ‘desonrado’. Completa a lista o irmão do governador, o procurador federal Nicolau Dino, que dá nome a escola na zona rural de Itinga. E até o poeta Ferreira Gullar viu o seu riscado de um colégio.

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Suspeito de estupro, médico prefeito no Maranhão passa folia na cela
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Leandro Mazzini

Foto: O Imparcial

Foto: O Imparcial

A Justiça negou soltura na sexta-feira do prefeito de Santa Inês (MA), José de Ribamar (PSB), preso sábado passado.

Cardiologista e casado, ele convidou uma jovem de 18 anos, vendedora de livros, para, digamos, uma aula de anatomia no motel. Ela foi, mas não gostou e o denunciou.

O advogado do prefeito não nega à Polícia o ato sexual, mas informa que foi consentido com a jovem.

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Alinhado ao PCdoB, PSDB governa Maranhão sem ciumeiras
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Leandro Mazzini

divulgação

divulgação

Se havia dúvidas de que, apesar dos pragmatismos peculiares no Brasil, a social democracia não se alinha ao comunismo do século moderno, o Maranhão é uma prova de que a sinergia político-eleitoral tem dado certo.

Nas primeiras semanas de 2016, o PSDB governou mais um Estado. Foi no Maranhão que o vice tucano Carlos Brandão assumiu interinamente nas férias do governador Flávio Dino (PCdoB).

Entre outros afazeres cotidianos, Brandão recebeu deputados que apoiam Dino e são oposição à presidente Dilma, como a federal Luizianne Lins (Rede).

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Sarney emplaca novo diretor nacional da Funasa
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Leandro Mazzini

arnaldo

Atualizada quinta, 17, 21h18 – Mesmo sem mandato e aposentado da política, o ex-senador José Sarney tem mandado muito no Governo, aliado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (novo amigo de infância da presidente Dilma). Anteriormente a Coluna publicou que Renan apadrinhou o nome, o presidente do Senado nega veementemente e ratifica o que já avisou à presidente Dilma, não vai indicar nenhum apadrinhado para cargo político.

Sarney emplacou na diretoria nacional da Funasa Arnaldo Melo (PMDB), até esta semana desempregado em setores públicos. Vem a ser o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, vice na chapa derrotada de Edinho Lobão ao Governo.

Arnaldo será o homem de Sarney na bilionária Fundação Nacional de Saúde, há anos um departamento do PMDB no Governo.

Em tempo, Sarney tirou duas semanas de descanso na Ilha de Curupu em São Luís, onde repousa com dona Marly, após uma maratona de visitas no interior do Amapá.

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No ostracismo, Sarney bate às portas com lista de apadrinhados
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Leandro Mazzini

Foto: Arquivo Ag Senado

Foto: Arquivo Ag Senado

Aposentado da política, mas não do Poder, o ex-senador José Sarney passa por situação vexaminosa para a estirpe dos ex-presidentes da República.

De posse de uma lista de nomes, telefona para ministros da Esplanada e para o Palácio do Planalto, solicita audiências e – nas que consegue – pede cargos para afilhados, na condição de cacique do PMDB. São aliados desempregados no Amapá e Maranhão, Estados que já foram seus redutos eleitorais.

De pequenas vagas, com salários de menos de R$ 1 mil, a uma superintendência de um banco estatal no Nordeste, o veterano distribui a lista sem titubear, mas constrange os petistas.

O caso foi tema de rodinha de ministros no Congresso Nacional do PT. Ninguém sabe o que fazer com Sarney. Primeiro, porque ele não tem mais ‘o que entregar’, sem mandato e sem o controle do governo do Maranhão. Segundo, porque todos sabem – e lembram veladamente – que ele votou em Aécio Neves para presidente da República ( TV o flagrou na urna), e não na aliada e vitoriosa presidente Dilma Rousseff.

O ex-senador continua a morar numa ampla casa no Lago Sul em Brasília, que o acolheu por anos; montou escritório na capital e transita por ministérios com as demandas.