Coluna Esplanada

Arquivo : ministro

Capitaneado por ex-ministro, PCdoB mantém fidelidade a Dilma
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Leandro Mazzini

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Expoente dos anos em que o grande escândalo no Governo era a compra de uma tapioca de R$ 8 no cartão corporativo, o ex-ministro do Esporte e agora deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) distribui no Congresso adesivos com a frase ‘Não vai ter golpe’.

Orlando foi forçado a sair do Ministério após acusação de um policial militar do DF, sem provas, de que recebera dinheiro para o partido.

Detalhe: foi a presidente Dilma quem demitiu Orlando, que, na cerimônia de despedida, olhou nos olhos dela e repetiu em público: “Presidente, eu sou inocente”.

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Governo cogitou chamar Janine de volta ao MEC
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

Após a encrenca em que se meteu o ministro Aloizio Mercadante, ao ter conversa gravada e divulgada pelo assessor do senador Delcídio do Amaral (Sem partido-MS), os ministros palacianos pensaram em sondar o ex-ministro Renato Janine Ribeiro para voltar à Educação.

Três motivos os fizeram recuar. A presidente Dilma deu aval para Mercadante continuar no Governo; o ministro foi ofuscado – para sua sorte – por encrenca maior, a entrada sub judice de Lula como ministro; e porque emissários na USP enviaram alertas de que o professor Janine recusaria novo mico.

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Lula telefonou para líderes do Congresso para saber a ‘temperatura’
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Leandro Mazzini

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Nem assumiu a Casa Civil e Lula disparou ontem telefonemas para os principais líderes do PT e PMDB. Eufórico, indagava como “estava a temperatura na Câmara e Senado”.

A quarta foi assim: Lula confirmado na Casa Civil, e horas antes Henrique Meirelles desembarcou na capital. Presidente do BC, Alexandre Tombini restringiu a agenda. Mas nada vai mudar na equipe econômica, garantiu a presidente Dilma.

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Juíza acolhe denúncia e dá 48h para AGU se manifestar sobre Lula
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Leandro Mazzini

A juíza da 22ª Vara Federal do Distrito Federal, Ivani Silva da Luz, acolheu na manhã desta quinta-feira (17) denúncia do movimento Pátria Brasil contra o Governo Federal em relação à posse de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.

No despacho, a magistrada informa que tem competência para julgar o caso e dá 48 horas para o Governo – no caso, a Advocacia Geral da União – se manifestar sobre a nomeação de Lula para o cargo. E mais 48 horas para o MP Federal se posicionar. Depois desse prazo, ela dará a sentença, em primeiro grau, mantendo Lula no cargo ou decidindo por seu afastamento.

O movimento Pátria Brasil e o AUCC – Advogados Unidos Contra a Corrupção questionaram ontem, em ação popular protocolada na Vara Federal do DF, a nomeação de Lula. Apontou “Desvio de finalidade, obstrução da Justiça e improbidade administrativa”. A ação é capitaneada pelo advogado Paulo Fernando Melo, um dos fundadores do grupo, em parceria com outros advogados.

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Lula consegue o seu terceiro mandato, com ou sem ministério
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Leandro Mazzini

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu se tornar ministro da presidente Dilma na última quinta-feira, quando começou a esquadrinhar o novo Governo.

Chamou a São Paulo para conversar o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e se inteirou das ações na política econômica. Neste ao, elevou Dilma a rainha da Inglaterra.

A partir de agora, com ou sem ministério para tocar, ele passou a mandar no País. Deslegitimou o mandato da apadrinhada, e é com Lula quem os aliados – e até adversários – vão querer dialogar.

Somado a isso, Lula convocou os líderes do MST e das principais centrais sindicais e pediu uma trégua nas ruas e nas estradas. Para os aliados dos movimentos sociais, foi sinal de que Lula voltaria a mandar no País, batendo ponto no Palácio do Planalto.

Atualização quarta, 16, 12h05 – Em reunião nesta quarta no Planalto com a presidente Dilma, ficou acordado que Lula vai assumir a chefia da Casa Civil do Palácio, que fica no quarto andar – espera-se agora mais visitado que o terceiro, onde fica a chefe da nação.

Não há certeza de que Barbosa e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, fiquem na Fazenda e no BC. O sonho de Lula é trazer de volta Henrique Meirelles, se ele aceitar. Só Meirelles dá confiança ao mercado internacional.

Uma vez no cargo, a missão do ex-presidente será reunificar a base no Congresso, para segurar a governabilidade até 2018.

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Dilma terá reunião com Lula no Alvorada
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff e o ex Luiz Inácio Lula da Silva terão uma reunião no Palácio da Alvorada nesta noite. Dilma decidiu que seria o melhor lugar para conversarem a sós.

Lula deve assumir nos próximos dias o comando da Secretaria de Governo no lugar de Ricardo Berzoini.

Sua missão será a de reunificar a base governista no Congresso Nacional para tentar manter a governabilidade de Dilma até 2018. Mas saberá que, assim que assumir o cargo, transformará Dilma numa ‘rainha da Inglaterra’.

Segundo fontes do Palácio ouvidas nesta tarde, a revelação de detalhes da delação premiada de Delcídio do Amaral não deve mudar os planos de oficializar a entrada de Lua no Governo.

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‘Segredo é ter boa equipe’, diz futuro ministro da Aviação
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Leandro Mazzini

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Já chamado de “ministro” nos corredores da Câmara dos Deputados e apadrinhado do líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), o deputado federal Mauro Lopes (MG) aguarda apenas uma ligação do Palácio do Planalto para se assumir publicamente como novo chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Evita comentar os gargalos do setor, mas já esboça o plano de voo, com muita poesia para quem ainda está no chão: “Tenho facilidade para conhecer as coisas. O segredo está em ter uma boa equipe. Um ministro tem que atuar como um maestro. Afinar os instrumentos, tocá-los e trocar os desafinados, se for o caso”.

Lopes cita a atuação à frente da Polícia Rodoviária Federal, e no comando da Secretaria de Segurança de Minas Gerais em governos anteriores, anos atrás, para lembrar sua expertise.

“Encontrei a PRF imersa em um caos. Trabalhei muito para reerguê-la. Fui indicado como o melhor secretário do governo Itamar Franco (MG). O segredo é o equilíbrio”, prega Lopes.

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Colaborou Walmor Parente


‘Justiça se obedece mas não é imune à crítica’, diz Serraglio ao peitar STF
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Leandro Mazzini

serraglio

O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) saiu em sua defesa em público sobre o fato de ter encabeçado o manifesto político contra o ministro do STF Luís Roberto Barroso, cuja decisão barrou o rito de impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados.

Aliados e opositores, que não entraram nessa, dizem que Serraglio entrou ‘numa fria’, porque ganhou a ira dos juízes federais, que soltaram nota de repúdio, e a dos ministros do Supremo, veladamente.

“A Constituição Federal, de quem jurei a defesa, quando da posse como deputado, afirma ser meu dever zelar pela defesa da competência da Câmara (art.49,XI) (…) Decisão da Justiça se obedece mas não é imune à crítica”, frisa Serraglio.

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Dilma prefere desembargador do Rio para o STJ
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Leandro Mazzini

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Saldanha, o candidato do Rio. Foto: TJRJ

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar em breve o desembargador Antônio Saldanha, do Tribunal de Justiça do Rio, como o escolhido para novo ministro do Superior Tribunal de Justiça.

Ele foi o mais votado na lista tríplice para a Corte, mas a decisão também é agrado a seus padrinhos políticos, os caciques do PMDB do Estado.

Ficam preteridos neste caso os desembargadores José Afrânio Vilela, do TJ de Minas, e Nelson Schaefer, do TJ catarinense.

A revelação veio à tona após episódio envolvendo parlamentares de Minas com a presidente Dilma, no Palácio, que soltou para o pequeno grupo após ser cobrada pela indefinição: “Vocês vão ter que se contentar com a minha escolha!”.

Informações adicionais posteriores, no próprio Planalto, deram conta de que o catarinense também fora preterido.

A disputa para o cargo do ministro aposentado Sidnei Beneti é ferrenha, e envolve lobbies de várias esferas de Poder. Entre eles os governadores dos Estados.

A bancada mineira já foi avisada veladamente da decisão. E está revoltada. Um deles solta: “Minas não tem representante. Santa Catarina e Rio já têm dois, cada, na Corte”.

Desde outubro Dilma segura a nomeação. Ela não gosta de pressão. E os candidatos estão mudos. O último que cantou vitória antes da hora, para o STF, ficou na USP.

Saldanha tem apoio dos ministros Luis Felipe Salomão e Bellizze, ambos do Rio. Schaefer tem o do ministro conterrâneo Jorge Mussi. E Vilela conta com o apoio do ministro João Noronha.

Esta foi a disputa mais acirrada da história do STJ. Mais de 60 candidatos estavam na lista prévia para a vaga.

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Opositor dá uma ‘direta’ e leva resposta de ministro
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Leandro Mazzini

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Um opositor do Governo deu uma direta numa crítica à presidente Dilma e levou uma e de esquerda, de pronto, num embate verbal na última terça, no Congresso.

Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), o discurso da presidente Dilma no Congresso não passou de “mais um estelionato”. “Ela deveria ter pedido desculpas à nação, como fez o antecessor dela à época do mensalão”.

Bueno não contava com o ouvido atento do ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, que respondeu de pronto, ao seu lado: “A presidente foi consistente e respeitosa ao Congresso. O País precisa de ambiente qualificado e respeitoso entre os poderes. Essa foi a mensagem”.

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