Coluna Esplanada

Arquivo : pedro paulo

Crivella se dissocia da igreja e do tio, e consolida liderança no Rio
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Leandro Mazzini

O jogo embolado para o segundo colocado na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, segundo as pesquisas de sondagem de intenção de votos, mostra que o carioca viverá uma das eleições de maior expectativa do País e que Marcelo Crivella (PRB) desponta pela primeira vez como o favorito para o cargo.

Em eleições passadas, Crivella aparecia como um dos favoritos no primeiro turno – para a prefeitura ou para o Governo do Estado – mas desta vez ele avança com mais de 20 pontos de vantagem sobre o segundo colocado – com 30% a 32%.

Jandira Feghali (PCdoB), Marcelo Freixo (PSOL), Pedro Paulo Carvalho (PMDB) e Flávio Bolsonaro (PSC) estão tecnicamente empatados com índices que variam de 7% a 9%.

Algumas características ajudam o candidato do PRB. Há anos o senador Marcelo Crivella faz um intenso e transparente de trabalho de dissociar seu nome da Igreja Universal e da sombra do tio Edir Macedo.

O avanço no Rio de Janeiro confirmado nas pesquisas (até nas qualitativas) dos partidos adversários indica êxito. O favoritismo na corrida vem de frentes variadas: recall das eleições passadas, uma forte coligação e visitas semanais às comunidades desde que foi eleito senador, mantendo um ‘corpo a corpo’ ativo para demandas de eleitores.

Há fator novo neste pleito: sua rejeição caiu, e subiram as intenções nas classes A e B.

SEGUNDO TURNO

Os números indicam a possibilidade de um segundo turno na capital fluminense. Com a saída de Eduardo Paes de cena, o PMDB ainda não conseguiu emplacar Pedro Paulo, mesmo com a ‘máquina da administração na mão’.

Os trackings dos partidos indicam que um eventual segundo turno pode ter uma inusitada disputa entre Crivella e Freixo. Caso Pedro Paulo cresça nesta última semana – Paes entrou para valer na campanha, gravando vídeos e áudios para a propaganda eleitoral – há possibilidade de Crivella x Pedro Paulo.

Diante das perspectivas, nos bastidores já se concretizam algumas alianças informais visando o segundo turno. Há indicativo de que, independentemente de quem for para esta etapa, Crivella vai conseguir o maior número de partidos aliados na composição política.

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Depoimentos – Candidatos à prefeitura do Rio falam de planos
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Leandro Mazzini

A Coluna perguntou a candidatos a prefeito do Rio de Janeiro: em um eventual governo seu,  o que planeja como medida de impacto imediato, e se concorda ou não em manter as O.S. – Organizações Sociais na administração de hospitais da cidade. Confira os vídeos (por ordem alfabética), clique nas imagens:

molon

Alessandro Molon, da REDE

osorio

Carlos Osório, do PSDB

indio

Indio da Costa, do PSD

jandira

Jandira Feghali, do PCdoB

crivella

Marcelo Crivella, do PRB

pedropaulo

Pedro Paulo, do PMDB

Obs.: Ainda não conseguimos contato com o candidato Marcelo Freixo.

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Três partidos querem PDT como vice de chapa no Rio
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Leandro Mazzini

O PDT fluminense virou a noiva de 2016 para a iminente campanha eleitoral.

Presidente do PDT, Carlos Lupi avalia dois convites para vice em chapa na capital Rio. De Jandira Feghali (PCdoB) – o PT abriria mão da vaga neste caso – e do deputado federal Pedro Paulo (PMDB), o escolhido por Eduardo Paes para sucedê-lo.

O PT também sondou o partido aliado. Lupi avalia o cenário.


Pedro Paulo é problema do marqueteiro, diz cacique do PMDB do Rio
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Leandro Mazzini

Renato Pereira, o marqueteiro preferido do PMDB do Rio. Foto: UOL

Renato Pereira, o marqueteiro preferido do PMDB do Rio. Foto: UOL

Indagado sobre o esperado desgaste do candidato Pedro Paulo à prefeitura do Rio, o preferido de Eduardo Paes,  um cacique soltou tranquilo: “É problema do Renato Pereira”.

Pereira foi o marqueteiro vitorioso das campanhas de Sérgio Cabral (2006 e 2010), Luiz Fernando Pezão (2014) ao Governo, e das duas de Paes ao Palácio da Cidade.

Como notório, Pedro Paulo, deputado federal licenciado e secretário de Governo de Paes, catapultado à vitrine há mais de ano, é acusado de agredir a ex-mulher (ela recuou em coletiva) e de ter atropelado e matado, em 1995, um homem na Barra da Tijuca. Ele foi réu  mas o processo prescreveu.

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No Rio, pré-candidato preferido de Paes fica refém das pesquisas
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Leandro Mazzini

O PMDB do Rio decidiu bancar a pré-candidatura do rei dos B.O.s Pedro Paulo à prefeitura, o predileto de Eduardo Paes à sua sucessão.

Mas são as pesquisas contratadas mensalmente até maio que vão nortear a decisão: se será lançado ou substituído. “Não há plano B”. Por ora, diz um cacique do partido.

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Suspense no Rio: Paes buscaria outro partido para lançar Pedro Paulo
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Leandro Mazzini

Pela foto, vê-se o tamanho do apadrinhamento que respalda a escolha de Paes.

Pela foto, vê-se o tamanho do apadrinhamento que respalda a escolha de Paes. Foto extraída do diariodorio.com.br

Tudo pela prefeitura, tudo por PP. Eis o lema do prefeito Eduardo Paes, em segundo mandato, disposto a encarar até grãos caciques do PMDB para lançar seu predileto à sua sucessão, o secretário de Governo e amigo de décadas Pedro Paulo Teixeira, deputado federal licenciado.

A despeito de toda a velada rejeição no partido ao nome de PP – como Pedro Paulo é conhecido entre os mais próximos – o prefeito estuda até filiar o encrencado pré-candidato em outro partido. Cogitou o PDT. Quem revela é o próprio presidente nacional da legenda, Carlos Lupi: Houve reunião há um ano entre eles, mas nunca mais tocaram no assunto desde então. O episódio ocorreu em meio a um estremecimento da relação entre Paes e o deputado estadual Jorge Picciani, manda-chuva do PMDB no Estado. Mas fizeram as pazes.

O caso indica que não está descartada a hipótese de Paes recorrer ao PDT ou a outra legenda – a imprensa carioca já especula o PSD – para filiar o amigo e lançá-lo. Se isso ocorrer, Paes peita o PMDB e acena que pode fazer campanha com a máquina municipal para seu candidato, sem precisar do atual partido. Um grande risco. Isso seria, porém, um enterro de suas pretensões também na legenda, em razão de o prefeito hoje ser um potencial nome peemedebista para ser lançado ao Governo do Rio ou à Presidência da República.

CASO DE POLÍCIA

Pedro Paulo tem sido alvo de revelações na imprensa nada animadoras, todas casos de polícia. Primeiro, surgiu um B.O. policial de agressão à ex-esposa. Depois, um registro de que teria ameaçado sumir com a filha do casal. E também ( leia aqui ), a Coluna Informe do Dia revelou que ele foi réu nos anos 90 por homicídio culposo, por atropelamento. O caso sequer foi julgado e prescreveu.

Mesmo assim, há uma grande e poderosa conjuntura de caciques a favor da escolha de Paes, vê-se pela foto acima.


Potenciais candidatos do Rio já iniciam articulações para 2016
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Leandro Mazzini

Molon - Em 2008, ele foi rifado pelo PT e PMDB numa chapa que não saiu do papel.

Molon, agora com chances – Em 2008, ele foi rifado pelo PT e PMDB numa chapa que não saiu do papel.

A oito meses para as convenções que decidirão os candidatos, a corrida para a prefeitura do Rio de Janeiro já começou.

Pelo colégio eleitoral e tradicional vitrine na mídia, a capital é o maior palanque para quem almeja pretensões estadual e nacional.

Além de Jair Bolsonaro, que assinará a papelada do PSC, já iniciaram as tratativas os senadores Marcelo Crivella (PRB) e Romário (PSB), o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). A federal Jandira Feghali, que já disputou outras vezes, é apontada como o nome dos comunistas.

O deputado federal Indio da Costa já tem pesquisas e deve surgir como o nome do novato PSD – o partido acaba de perder uma secretaria do prefeito Eduardo Paes justamente por isso. O prefeito deve lançar o secretário Pedro Paulo.

Corre por fora, mas com chances de ascensão, o federal Alessandro Molon , que trocou o PT pela Rede. Molon pode crescer pelo seu histórico de votações na cidade e pela imagem colada em Marina, muito bem votada na capital no pleito presidencial.

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Pré-candidato de Paes no Rio anunciará R$ 2 mi para cada escola de samba
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Leandro Mazzini

Desfile deste ano na Sapucaí - pelo visto, o pré-candidato quer seu espaço na comissão de frente. Foto: UOL

Desfile deste ano na Sapucaí – pelo visto, o pré-candidato quer seu espaço na comissão de frente. Foto: UOL

Como dita um famoso refrão de antigo samba-enredo da Estácio de Sá – que subiu para o grupo especial este ano – “Que ti-ti-ti é esse que vem da Sapucaí?”. Vem, na verdade, direto do gabinete da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Preferido do prefeito Eduardo Paes para a sua sucessão no cargo, o secretário de Governo, Pedro Paulo, deve anunciar que a gestão municipal vai dobrar a subvenção dada anualmente às escolas de samba do grupo especial. Serão agora R$ 2 milhões para cada uma das 12 escolas, revelou hoje o colunista Fernando Molica, do Informe O Dia.

Sairão, apenas do caixa municipal, R$ 24 milhões em fundo perdido para a dúzia de escolas de samba. O patrocínio oficial é tradicional. Novidade é dobrar o valor a praticamente um ano da eleição – com anúncio feito pelo pretendente ao gabinete do Palácio da Cidade.

Pedro Paulo é deputado federal licenciado e tornou-se o super-secretário do prefeito Paes, em segundo mandato. Na vitrine carioca, é o secretário quem tem aparecido não raramente em inaugurações e representando oficialmente o alcaide em eventos pela cidade.

Pesquisa recente do GPP em mãos de partidos, no entanto, apontam que Pedro Paulo terá de batalhar seu espaço na corrida, cuja largada, pelo visto, já foi dada.

O secretário aparece em quinto lugar, tanto na sondagem estimulada – quando o nome é citado para o entrevistado – quanto na espontânea.

Nessa pesquisa, Romário (PSB) lidera com 26,3%, seguido de Marcelo Crivella (PRB), com 20%;  Marcelo Freixo (PSOL), com 8,9%; e Indio da Costa (PSD) com 3,7%. O peemedebista surge com 2,1%.

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No Rio, PMDB caminha para chapa puro-sangue pela prefeitura
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Leandro Mazzini

Foto extraída do anf.org.br

Foto extraída do anf.org.br

A chapa puro sangue do PMDB está quase fechada para disputar a prefeitura do Rio. Esse, pelo menos, é o plano A, embora o próprio partido não desconsidere nova configuração mais próximo da convenção em 2016.

O esboço tem o secretário de Governo de Eduardo Paes, o deputado federal licenciado Pedro Paulo, e o novato deputado estadual Rafael Picciani de vice – ele é Secretário de Habitação e filho do presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani.

Antes cotado para disputar a prefeitura, o deputado federal Leonardo Picciani, líder do PMDB, deve ficar em Brasília, decidiu a cúpula do partido no Rio em sintonia com a executiva nacional.

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PESQUISA

Uma pesquisa da empresa GPP que circula no Senado causa alvoroço em pré-candidatos à Prefeitura do Rio.

Romário – PSB (26,3%), Marcelo Crivella – PRB (20%), Marcelo Freixo – PSOL (8,9%) e Indio da Costa – PSD (3,7%) lideram, nesta sequência, na estimulada. O pré-candidato do PMDB, Pedro Paulo (2,1%) está na lanterna.

Com exceção dos índices, mais baixos obviamente, o quadro da corrida não muda na pesquisa espontânea pela prefeitura do Rio.


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