Coluna Esplanada

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Corregedoria da Câmara autoriza processo contra Wyllys no Conselho de Ética
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Leandro Mazzini

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) corre o risco de ter o mandato suspenso por alguns meses.

A Mesa Diretora da Câmara Federal autorizou o Conselho de Ética a abrir processo disciplinar nº 110.482 contra o parlamentar, com a indicação da suspensão do mandato do deputado.

Wyllys é acusado de quebra de decoro ao cuspir no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) dentro do plenário na sessão que aprovou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, dia 17 de abril.

A punição foi endossada pelo corregedor da Câmara, deputado Carlos Manato. No episódio, Wyllys respondeu a uma provocação de Bolsonaro com o cuspe e correu.

A ação foi impetrada por Vinícius Siqueira, presidente da Associação Pátria Brasil, candidato a vereador pelo DEM em Cuiabá (MT).

Atualização segunda, 19.9, 15h40 – A assessoria do deputado alega que há um equívoco na denúncia da carta enviada pelo corregedor.

Segundo nota enviada, “Um deputado pode ser CASSADO por violar a Constituição, por casos de corrupção (perceber vantagens indevidas), por fazer acordo com o suplente para ele tomar posse em troca de dinheiro, por fraudar o andamento dos trabalhos legislativos ou por mentir quando dá um depoimento à Câmara sob juramento de dizer verdade (foi o caso de Cunha). Cassar um mandato por qualquer outro motivo seria ilegal.

Com relação à SUSPENSÃO do mandato, ela só pode ser aplicada por abuso de poder do deputado contra funcionários da Casa para obter alguma vantagem, por revelar o conteúdo de deliberações secretas ou por fraudar o registro de presença da Câmara. E mais nada. É o que diz a lei.

Existe também a suspensão de prerrogativas, uma pena mais leve, que só pode ser aplicada a quem revelar informações ou documentos oficiais reservados ou a quem relatar matéria de interesse de um financiador de campanha. Repito: é a lei”.

O CÓDIGO CERCA WYLLYS

Mas no Código de Ética há, sim, a punição para quem desobedecer certos critérios de convivência.

No Artigo 3, Parágrafo VII do Código fica explícito o dever do parlamentar: “Tratar com respeito e independência os colegas, as autoridades, os servidores da Casa e os cidadãos com os quais mantenha contato no exercício da atividade parlamentar, não prescindindo de igual tratamento;”

O Artigo 5 cita: “Atentam, ainda, contra o decoro parlamentar as seguintes condutas, puníveis na forma deste Código”. No Item II: “praticar atos que infrinjam as regras de boa conduta nas dependências da Casa”, e no III: “praticar ofensas físicas ou morais nas dependências da Câmara dos Deputados (…)”

O Artigo 10 do Código destaca, então, as penas a serem aplicadas. Poderá haver censura verbal (Incisos I e II), a censura escrita (Inciso III) e a suspensão do mandato, citada nos casos dos Incisos IV, V, IX e X.


Ultradireita faz seu primeiro simpósio com políticos
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Leandro Mazzini

Estão à venda ingressos para “o maior evento da direita do país” – assim anunciam os organizadores do I Simpósio Direita na Terra da Luz.

Será em um hotel em Fortaleza. A organização anuncia a presença confirmada do deputado Jair Bolsonaro,  e do presidente do PSC, Pastor Everaldo, além da advogada e procuradora do DF Bia Kicis, entre outros.

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Ator pornô Alexandre Frota representa contra Wyllys na Câmara
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Leandro Mazzini

frota

Frota, em passagem pela Câmara nesta quarta. Foto de celular de leitor

Se o cidadão se surpreendeu com o episódio pitoresco do cuspe em plenário, pode se lamuriar com o circo das consequências.

O ator pornô Alexandre Frota, ex-‘global’, símbolo da masculinidade para algumas pessoas – como seu cicerone – representou ontem pessoalmente contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) na Câmara dos Deputados, almejando levá-lo ao Conselho de Ética da Casa, pela cusparada no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no dia da votação do impeachment da presidente Dilma.

O caso conota provocação a Wyllys, homossexual assumido. Frota – vale lembrar, vestido, com traje a rigor para o momento – passeou pelo Congresso com um dos filhos de Bolsonaro, Eduardo.

Na véspera, o movimento Pátria Brasil também protocolara na Câmara denúncia contra Wyllys por quebra de decoro.

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Polêmico e falador, Bolsonaro ganha milhares de seguidores nas redes
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Leandro Mazzini

Pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2018 pelo PSC, o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) ganhou 65 mil seguidores em apenas um dia, semana passada, batendo recorde mundial do microblog.

Superou até a candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton em adesão de seguidores em um único dia.

O federal tem mais de 150 mil seguidores no Twitter.

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Partidos já negociam candidatos para 2018
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Leandro Mazzini

As eleições municipais estão à porta do brasileiro, mas os grandes partidos não param de negociar, desde já, os seus nomes para o pleito presidencial de 2018.

Controlador do PSDB e da grande maioria dos delegados partidários, o senador Aécio Neves mantêm-se como o nome tucano no atual cenário. Daí surgirem especulações de que, ciente disso, o governador paulista Geraldo Alckmin não descarta se lançar pelo PSB – puxado pelo seu vice-governador Márcio França (PSB).

O senador Cristóvam Buarque pode trocar o PDT pelo PPS para voltar ao combate. Lula é nome certo no PT, e o militar e deputado Jair Bolsonaro, hoje no PP, já tratou sua entrada no PSC, onde o Pastor Everaldo cederá o lugar para a disputa.

Com a Rede Sustentabilidade oficializada, Marina Silva engrossa a lista e recomeçará sua maratona pelo relançamento das Casas de Marina. O partido tenta este ano se fortalecer com eleição de prefeitos e vereadores, crucial para 2018.

Ministro das Cidades e aliado do PT atualmente, Gilberto Kassab pode ceder o PSD para o senador José Serra (PSDB), que o lançou na política. Seria um ato de gratidão de Kassab – que em outra ponta também conversa, e muito, com o governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Ele está no quarto mandato no Palácio das Esmeraldas e sonha se alçar ao cenário nacional.

Dois motivos colaboram para antecipação das articulações: A instabilidade política da presidente Dilma e a tradicional precipitação do debate, mesmo que velado, pelos protagonistas dos partidos, temendo perderem o timing.

O PSDB é o partido com mais nomes de projeção nacional, como supracitado. Além de Aécio, Marconi, Serra e Alckmin sonham com projeção presidencial, mas com perfis pragmáticos, há quem aposte que dificilmente possam deixar o partido – com exceção de Alckmin, cuja conjuntura aponta para uma forte candidatura caso entre no PSB.

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Potenciais candidatos do Rio já iniciam articulações para 2016
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Leandro Mazzini

Molon - Em 2008, ele foi rifado pelo PT e PMDB numa chapa que não saiu do papel.

Molon, agora com chances – Em 2008, ele foi rifado pelo PT e PMDB numa chapa que não saiu do papel.

A oito meses para as convenções que decidirão os candidatos, a corrida para a prefeitura do Rio de Janeiro já começou.

Pelo colégio eleitoral e tradicional vitrine na mídia, a capital é o maior palanque para quem almeja pretensões estadual e nacional.

Além de Jair Bolsonaro, que assinará a papelada do PSC, já iniciaram as tratativas os senadores Marcelo Crivella (PRB) e Romário (PSB), o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). A federal Jandira Feghali, que já disputou outras vezes, é apontada como o nome dos comunistas.

O deputado federal Indio da Costa já tem pesquisas e deve surgir como o nome do novato PSD – o partido acaba de perder uma secretaria do prefeito Eduardo Paes justamente por isso. O prefeito deve lançar o secretário Pedro Paulo.

Corre por fora, mas com chances de ascensão, o federal Alessandro Molon , que trocou o PT pela Rede. Molon pode crescer pelo seu histórico de votações na cidade e pela imagem colada em Marina, muito bem votada na capital no pleito presidencial.

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Jair Bolsonaro disputará prefeitura do Rio pelo PSC
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Leandro Mazzini

Bolsonaro - Tratativas avançadas com pastor Everaldo. Foto extraída do midiamax.com.br

Bolsonaro – Tratativas avançadas com pastor Everaldo. Foto extraída do midiamax.com.br

O polêmico deputado federal Jair Bolsonaro (PP) já tratou com Pastor Everaldo, presidente do partido, e vai se filiar ao PSC em breve.

Bolsonaro vai disputar a prefeitura do Rio de Janeiro e será o candidato da legenda ao Planalto em 2018.

Pesquisas nas mãos do PSC indicam que há potencial de ascensão nas urnas para um candidato conservador e de direita no País. O pleito do Rio será um teste para Bolsonaro.

O deputado parece já estar em pré-campanha. Passou o fim de semana em Belém, na festa do Círio de Nazaré, segundo sua assessoria.

Bolsonaro não vai esperar a “janela” de meados de 2016, sancionada na lei da reforma política, para trocar de partido. Sua defesa vai alegar que o PP, enrolado no Petrolão, fugiu aos preceitos da ética do estatuto. Assim o partido não poderá exigir seu mandato.

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Bancada da Menoridade leva vantagem na Câmara
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Leandro Mazzini

Fraga - campeão de votos no DF é um dos expoentes da Menoridade

Fraga – campeão de votos no DF é um dos expoentes da Menoridade

Com todas as demandas de aliados atendidas na Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai cobrar a fatura para aprovação da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal para 16 anos.

Conta com uma poderosa bancada conservadora, liderada por delegados de polícia eleitos, e que fazem coro diariamente no plenário citando casos de violência protagonizados por menores País adentro.

Eles foram líderes de votações em seus Estados – uma prova de que atendem aos anseios da população no tema Segurança Pública, agora incluído o debate sobre os menores infratores.

Entre os parlamentares do escrete, destacam-se os Delegados Waldir (PSDB-GO), Eder Mauro (PSD-PA), Edson Moreira (PTN-MG); o ex-policial Alberto Fraga (DEM-DF), o militar Jair Bolsonoro (PP-RJ) e o filho, o agente federal Flávio Bolsonaro (PP-SP).


Bolsonaro quer investigar citação de Mujica sobre ‘golpe’ no Paraguai
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Leandro Mazzini

Foto: fatosdesconhecidos.com.br

Foto: fatosdesconhecidos.com.br

Após complicar o ex-presidente Lula sobre o mensalão, em sua autobiografia, o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica provocou curiosidade no deputado federal e militar Jair Bolsonaro (PP-RJ).

Mujica, segundo o parlamentar, insinua na obra que o golpe no Paraguai contra o então presidente Fernando Lugo teve interesses diretos do Brasil e da Venezuela – que assim foi aceita como membro permanente do Mercosul, no lugar do país vizinho, boicotado com a troca de governo. Mujica fala em uso de espiões.

Foi o suficiente para Bolsonaro apresentar requerimento para o Ministério da Defesa. A priori, quer saber se houve voos de aviões da FAB para Montevidéo em junho de 2012.