Coluna Esplanada

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Base do PSB se dissolve no Recife com operação da PF
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Leandro Mazzini

A base do ex-governador falecido Eduardo Campos está se esfarelando em Pernambuco. O clima é de cada um por si.

Estão na mira da Polícia Federal na Operação Turbulência mais três integrantes do antigo núcleo de Campos: dois ex-presidentes de estatais e um deputado federal, que reassumiu a vaga recentemente.

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Filho de Campos adia candidatura política no Recife
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Leandro Mazzini

joao

Herdeiro do saudoso Eduardo Campos, o primogênito João Campos não disputará vaga de vereador no Recife como ele e aliados chegaram a cogitar.

João não se desincompatibilizou a tempo da chefia de Gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

O espólio eleitoral da família por ora será disputado pelo irmão do falecido governador, Antônio Campos, o Tonca, que disputará a prefeitura de Olinda (PE), na região metropolitana do Recife. A viúva de Eduardo, a economista Renata, também não se mostrou disposta a disputar vaga eletiva, e cuida da família.

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Com PSB indeciso, matriarca da família tenta manter legado de Campos
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Leandro Mazzini

João, o primogênito, com o pai durante a campanha de 2014. Foto: Tribuna da Bahia

João, o primogênito, com o pai durante a campanha de 2014. Foto: Tribuna da Bahia

Até há poucos dias num silêncio de luto em respeito à memória do ex-marido Eduardo Campos, a economista Renata Campos decidiu agir ao descobrir a autofagia no PSB de Pernambuco, antes que o partido rache país afora.

O PSB atualmente já se divide em três grupos sobre os rumos da legenda: um quer acolher o governador tucano Geraldo Alckmin, de São Paulo, e lançá-lo a presidente da República; outro pretende retomar aliança com o PT; e uma terceira ala, manter o partido independente como hoje.

Renata não tem cargo na Executiva, mas tem voz e é respeitada pelos pupilos de Campos, Geraldo Júlio e Paulo Câmara, alçados à prefeitura do Recife e ao Governo de Pernambuco, respectivamente, pelas mãos do ex-líder.

Foi de Renata a decisão de inserir na política o primogênito, João Henrique Campos, que estreia como chefe de gabinete do governador Paulo Câmara. João será os olhos da mãe no partido e no Governo, na tentativa de manter o legado que o marido construiu.

A cúpula do PSB de Pernambuco, que também controla a Executiva Nacional, acredita que a matriarca da família vai se inserir gradativamente na Executiva do partido. Mas não se lança na política, porque sua prioridade é cuidar do filho recém-nascido.

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Autofagia no PSB: prefeito e governador disputam holofotes em Pernambuco
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Leandro Mazzini

Inauguração da Avenida Mangue, obra do governo federal, no Recife, dia 20 de janeiro. A presidente Dilma entre o prefeito (E) e o governador (D). Foto: ABr

Inauguração da Avenida Mangue, obra do governo federal, no Recife, dia 20 de janeiro. A presidente Dilma entre o prefeito (E) e o governador (D). Foto: ABr

Com a morte do líder Eduardo Campos, o PSB pernambucano, que manteve o controle do diretório nacional, vive uma velada e gradativa autofagia pelo Poder no partido, entre o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, e o governador Paulo Câmara.

Ambos gestores não políticos surgidos dos gabinetes de Campos, enquanto no Poder, agora os pupilos disputam holofotes nacionais e locais, e até o melhor lugar nas reuniões da Executiva estadual.

Com a viúva de Campos, Renata, e o primogênito, João, sem mostrar interesse por ora em cargos eletivos, a rixa aumenta. O irmão mais velho de Campos, Antônio, será candidato a prefeito de Olinda, na região metropolitana, onde tenta conquistar o espólio do ex-governador. João nega, mas pode sair candidato a vereador, segundo fontes próximas ao rapaz.

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De olho no Planalto, Rollemberg ‘adota’ equipe de Campos para agradar PSB
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Leandro Mazzini

Agência Senado

Agência Senado

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), está puxando para sua gestão os Eduardianos – os gestores que atuaram no governo de Eduardo Campos (in memoriam) em Pernambuco.

É uma forma de afagar o grupo que controla atualmente a executiva nacional do PSB, que procura um candidato à presidência para 2018. Nada é por acaso na articulação do governador. Ao dar esse passo, esse se fortalece na legenda como potencial nome para os próximos pleitos.

Rollemberg emplacou no início do ano passado Alexandre Navarro na Terracap. Egresso do Ministério da Integração, onde foi secretário-executivo, Navarro era a sombra de Campos na gestão do então ministro Fernando Bezerra (PSB) – hoje senador.

A nova secretária de Segurança do DF, a psicóloga Márcia Alencar, é egressa da equipe pernambucana de Campos. O GDF quer importar o “Pacto pela Vida”, programa muito propalado como de sucesso do ex-governador.

Os dois expoentes socialistas pernambucanos levaram suas equipes, com dezenas de pessoas, a maioria ligada ao PSB nacional.

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Em agenda no Recife, Aécio flerta com PSB e PMDB
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Leandro Mazzini

Aécio rodeado por tucanos de Pernambuco num restaurante no Recife, na sexta. Entre eles, Bruno Araújo (ao seu lado) e Daniel Coelho (camisa verde). Foto: psdb.org

Aécio rodeado por tucanos de Pernambuco num restaurante no Recife, na sexta. Entre eles, Bruno Araújo (ao seu lado) e Daniel Coelho (camisa verde). Foto: psdb.org

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez uma agenda multipartidária no Recife na sexta-feira.

Promoveu reuniões separadas com o prefeito Geraldo Júlio (PSB) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB). Geraldo quer o PSDB na chapa à sua reeleição. Jarbas também pensa nos tucanos, para disputar a prefeitura.

O prefeito do Recife tem a tucana Aline Mariano como secretária de combate a drogas, e Jarbas tem se aproximado do federal Daniel Coelho – que perdeu a eleição passada.

Enquanto Aécio passava por Recife, o governador Paulo Câmara (PSB) foi a São Paulo conversar com o governador Geraldo Alckmin – concorrente interno de Aécio para disputar o Planalto pelo PSDB em 2018.

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Família Campos testará reinserção no Poder em 2016 e 2018
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Leandro Mazzini

A entrada do irmão de Eduardo Campos, Antônio, na vida política – será candidato à Prefeitura de Olinda (PE) – é apenas o pontapé para a reinserção da família no circuito do Poder.

Com o morte de Eduardo e a sua mãe, ex-deputada, agora ministra do TCU, os herdeiros diretos de Miguel Arraes precisam dar continuidade ao clã.

Por isso nos bastidores do PSB a viúva Renata e o primogênito João se preparam discretamente para 2018, contam aliados próximos. Ambos evitam entrevista. Mas ela pretende ter voz na executiva do partido, e o filho deve se lançar a vereador, em 2016, e a deputado federal – pretende seguir a trilha do pai.

O projeto de Antônio Campos quebra parceria de 16 anos do PSB com PCdoB em Pernambuco. O sobrenome assusta aliados e adversários. A presidente nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos – ex-prefeita de Olinda – avisou a interlocutores comunistas estar disposta a concorrer de novo ao cargo local.

A pré-candidatura mexe também com o cenário no Estado. O vice-prefeito de Geraldo Júlio no Recife é o comunista Luciano Siqueira – que neste cenário não deve compor a chapa da reeleição.

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Governo do DF importa programa da gestão Campos em Pernambuco
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Leandro Mazzini

rolle

Foto: Ag. Senado

É tipo uma ‘importação socialista’, para preservar o legado de Campos.

O governador Rollemberg (PSB), do Distrito Federal, ‘importou’ o programa que era o colírio para os olhos do falecido Eduardo Campos, mote de sua campanha presidencial.

Ex-gestora em Pernambuco, a subsecretária de Segurança Cidadã de Brasília, Márcia Alencar, expôs para colegas há poucos dias os detalhes do ‘Pacto pela Vida’, que visa a redução dos índices de violência.

O programa foca o monitoramento em tempo real dos índices de violência, num mapeamento estratégico que norteiam as ações contra consumo de drogas e acompanhamento de jovens infratores internados, entre outros pontos.


PSDB de Pernambuco, ligado a PSB, virou maior desafio regional de Aécio
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Leandro Mazzini

Coelho, a única esperança de Aécio no Recife hoje. Foto: site pessoal

Coelho, a única esperança de Aécio no Recife hoje. Foto: site pessoal

Quem tem um diretório estadual aliado como o PSDB de Pernambuco não precisa de adversário.

O diretório estadual tornou-se o maior desafio do senador e presidenciável Aécio Neves para consolidar o projeto tucano para as eleições municipais e, consequentemente, o do pleito nacional de 2018.

Ocorre que, à exceção de Daniel Coelho, que é declarado (e liberado pela cúpula) candidato do PSDB à Prefeitura do Recife, todos os outros tucanos se aliaram ao prefeito Geraldo Julio (PSB), o ex-homem forte de Eduardo Campos.

O assédio socialista para minar a base tucana local é tamanho que o prefeito tem oferecido secretarias municipais a nomes importantes do PSDB local, sem sucesso, por ora.


Aliança com PSB no Recife causa racha no DEM
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Leandro Mazzini

Mendonça Filho, em protesto contra o PT na Câmara. Foto: ABr

Mendonça Filho, em protesto contra o PT na Câmara. Foto: ABr

Escalado pela cúpula do partido para gritar contra o Governo Federal na crise – enquanto o presidente, o senador Agripino Maia (RN), é acusado de receber propina de R$ 1 milhão em Natal – o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), pode ter decretado a morte do partido em Pernambuco.

Agarrado ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), Mendonça indicou a secretária de Desenvolvimento Econômico, pasta recém-criada para agradar o novo aliado.

Quem não gostou foi Priscila Krause, a única deputada estadual que o DEM elegeu. Como vereadora sempre foi oposição ao prefeito e era uma ferrenha opositora. Ela hoje se diz independente e livre para criticar até o governador Paulo Câmara (PSB) – grande aliado do prefeito e do líder democrata.