Coluna Esplanada

Arquivo : petrolão

PF investiga empresas de ex-servidores ‘consultores’ da Petrobras
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Leandro Mazzini

Pode-se considerar uma das filhotes da Operação Lava Jato o que vem por aí.

Ex-servidores de carreira da Petrobras aposentados acharam uma brecha malandra para abocanhar milhões de reais de forma fraudulenta da estatal.

Abriram consultorias de todas as naturezas – inclusive de comunicação – e ofereceram serviços sem licitações e notas geladas. A PF faz um pente fino em todos os contratos.

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Após roubarem, delatores dão despesas ao Governo
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Leandro Mazzini

cervero

A Polícia Federal não divulga por questões de segurança estratégica – em especial dos seus próprios agentes: há equipes protegendo o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o lobista Fernando Baiano, no Rio, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que sequer põe a cabeça na janela na fortaleza que mora em.. Fortaleza.

Eles temem a ‘queima de arquivo’. Paulo Roberto Costa, o primeiro delator, também tem escolta.

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Lista do rolo de Pasadena vai crescer na Justiça
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Leandro Mazzini

O rol dos enrolados do PT na Lava Jato vai crescer.

O Tribunal de Contas da União recebe nos próximos dias mais um dossiê da empresa belga Astra Oil – petroleira com quem a Petrobras fez uma lambança na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Novos nomes ligados à presidente afastada Dilma Rousseff vão aparecer como co-participantes da malfadada – e mal intencionada – operação de desvio bilionário.


Raul, o homem de US$ 300 milhões
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Leandro Mazzini

raul

Preso na 25ª fase da Lava Jato, em Portugal, o luso-brasileiro Raul Schmidt é um homem de US$ 300 milhões (mais de R$ 1 bilhão) em patrimônio, segundo repetia a amigos próximos.

Galeria de arte em Londres, casa em Genebra, apartamentos em Berlim, Lisboa e um mega no Arpoador no Rio de Janeiro são apenas alguns bens.

Os investigadores suspeitam que Schmidt, além de ganhar com contratos fraudulentos na Petrobras, também é ‘laranja’ dos ex-diretores Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Renato Duque no abrangente patrimônio internacional.

Raul Schmidt tem amigos poderosos em vários partidos, e a polícia também desconfia de que encontrou o elo entre os governos PSDB e PT no Petrolão.

O luso-brasileiro é produtor de filmes. Foi casado com uma conhecida atriz brasileira e bancou, entre outros, o filme ‘Jean Charles’ – com verbas da.. Petrobras. Há informações de que tentou comprar a TV Zero.

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Nenhum senador visita Delcídio na cadeia, outrora bajulado no Congresso
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Leandro Mazzini

O líder do Governo no Congresso, em tempos de Poder em plenário. Foto: Folha/UOL

O líder do Governo no Congresso, em tempos de Poder em plenário. Foto: Folha/UOL

Até há poucas semanas bajulado por líderes partidários do Congresso Nacional, senadores e lobistas, com fila na porta, o ainda senador Delcídio do Amaral (PT-MS) não recebeu visita de nenhum colega na cadeia – além dele, o PT tem mais 13 mandatários na Casa Alta.

Apenas um pequeno grupo de deputados estaduais do Mato Grosso do Sul, aliados fiéis da base eleitoral, passou pela cela da Polícia Federal para um papo. O petista foi transferido para uma sala no quartel general da Polícia Militar do Distrito Federal.

Acusado de maracutaias em contratos de empresas com a Petrobras, Delcídio foi detido sob acusação de tentativa de obstrução da Justiça em investigações no processo da operação Lava Jato, após ter conversa gravada pelo filho do ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

Ele já foi diretor da empresa na gestão do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, e na Era Lula é apontado como um dos principais padrinhos do ex-diretor Ceveró, também preso.

Um interlocutor muito próximo avisou à Coluna que ele será novamente bajulado. Em questão de dias. Delcídio fechou delação premiada com a Justiça Federal.

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Acusado pelo doleiro, deputado é ligado a Cabral e Cardoso no Rio
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Leandro Mazzini

Acusado pelo doleiro Alberto Youssef de intimidação à sua família, o deputado federal Celso Pansera (PMDB) é ligado ao ex-governador Sérgio Cabral e ao prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (PSD) – com quem teve encontros na Câmara nas últimas semanas.

Pansera foi surpreendido por Youssef ontem, na CPI da Petrobras, ao questionar quem o estava intimidando, após o doleiro não citar nomes. Youssef o mirou e revelou, visivelmente nervoso. O parlamentar se sentiu ameaçado e pediu proteção. Antes, o doleiro afirmara que muitos sabiam que o parlamentar não estava ali para investigar nada, mas para intimidar. Youssef disse na réplica para o deputado não se preocupar porque ele não é bandido.

Há um esforço velado de parlamentares do Rio de Janeiro de não fazer a CPI chegar ao Comperj, o bilionário e – por ora – mal sucedido investimento do Governo federal e da Petrobras no pólo petroquímico em Itaboraí, onde atuaram grandes empreiteiras envolvidas no esquema do petrolão.


Em contrato com Cunha, Kroll pode investigar qualquer um, até a advogada
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Leandro Mazzini

Há uma preocupação maior na decisão da advogada Beatriz Catta Preta de deixar a profissão, e abandonar a defesa de cinco clientes que fizeram delação premiada na Lava Jato.

Ela pode ser espionada pela Kroll, a famosa e melhor empresa de investigação particular do mundo. A Kroll foi contratada por R$ 1 milhão por Eduardo Cunha.

O presidente da Câmara, alvo das críticas veladas de Catta Preta por intimidação via CPI da Petrobras, contratou a Kroll para levantar as contas secretas dos acusados no petrolão. Mas o contrato é sigiloso. O relatório já foi entregue e é sigiloso.

Daí a suspeita de que a investigação particular pode se estender a quem Cunha apontar como inimigo. Detalhe: O pagamento é da Câmara.

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Defesa de Anastasia vai questionar policial ‘Careca’ sobre reconhecimento
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Os advogados do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), citado na lista do PGR Janot e alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal no caso Petrolão, devem questionar a defesa do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o ‘Careca’, que o citou em depoimentos à Justiça Federal, sobre o reconhecimento em foto.

‘Careca’ não entrou em delação premiada, e se predispôs a falar. Na citação sobre Anastasia, disse que foi incumbido pelo doleiro Alberto Youssef de entregar quantias em dinheiro, entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão, a um homem em Belo Horizonte.

A defesa do senador alega que no período relatado, Anastasia era governador de Minas Gerais e nunca estava sozinho – como alegou ‘Careca’ sobre o destinatário do dinheiro, no momento da entrega. O policial também disse que só reconhecera Anastasia posteriormente, pela televisão, apesar de ser um homem público no Estado.

Nos depoimentos, foi mostrada uma foto de Anastasia para o agente da PF, no que ele disse, segundo relatório, ‘é parecido’. A defesa de Anastasia deve questionar que critérios foram usados para a escolha da foto do senador, e quais outras imagens foram apresentadas ao ‘Careca’ para que ele apontasse Anastasia como o ‘parecido’ no caso do destinatário do dinheiro.

Outro ponto também alegado pela defesa do senador tucano é o fato de o próprio doleiro Alberto Youssef ter dito na delação que nunca pediu a ‘Careca’ para entregar dinheiro ao então governador de Minas.

Em sua delação, Youssef negou todas as informações a respeito da citação de ‘Careca’ sobre Anastasia.


Deputado do PP pede a presidente da CPI para depor
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Leandro Mazzini

Foto: fsindical.org

Foto: fsindical.org

Citado na lista do PGR Rodrigo Janot, e alvo em inquérito no Supremo Tribunal Federal no caso do Petrolão, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) solicitou pessoalmente nesta segunda (10) ao presidente da CPI, Hugo Mota (PMDB-PB), que o convide para depor na comissão.

Com uma citação de que teria recebido dinheiro do esquema, Goergen se diz injustiçado, anunciou que abrirá o sigilo fiscal e bancário. ‘Vou processar o delator’, emendou.

Segundo relatos de parlamentares da bancada, o ex-deputado Pedro Henry (PP-MT), condenado a 7 anos no julgamento do Mensalão, quando viu os nomes soltou, sobre Goergen: ‘O que esse cara está fazendo nessa lista!?’.

 


Com lista de Janot, mensaleiro Pedro Corrêa é tricampeão na Justiça
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

O ex-deputado mensaleiro Pedro Corrêa (PP-PE) emplacou três e já pode pedir música no Fantástico. Mas são ‘gols contra’.

Conseguiu a proeza de mandar para a lista do PGR Rodrigo Janot o seu nome, o da filha, Aline Corrêa, e o do genro Roberto Teixeira, delatados na lista de Paulo Costa (ex-Petrobras) e do doleiro Alberto Youssef.

Aline disputou a Câmara Federal por São Paulo e perdeu. Teixeira é ex-deputado federal por Pernambuco, casado com outra filha do mensaleiro.

Atualmente, Pedro Correa cumpre sua pena no presídio de Canhotinho, no interior pernambucano, sua base eleitoral.