Coluna Esplanada

Arquivo : PMDB

Filippelli articula filiações ao PP para se lançar ao Governo do DF
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Leandro Mazzini

Foto extraída do estacaodanoticia.com

Foto extraída do estacaodanoticia.com

Sumido do cenário político no Distrito Federal, mas atuante nos bastidores, o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) negocia a entrada do deputado federal Roney Nemer (PMDB-DF) no Partido Progressista (PP).

Eles se reuniram na última sexta-feira (19), e Filippelli já teve aval dos dirigentes do PP.

Se o projeto vingar, Filippeli – que é muito ligado ao vice-presidente da República, Michel Temer – terá o domínio do PMDB, no qual é dirigente, e do PP, através de Nemer, com bom tempo de TV. Seu projeto é disputar o Governo do DF em 2018.

Aliás, Filippelli é daqueles políticos que não jogam para perder – e não perde dinheiro. Há dois anos, quando percebeu que a festa de casamento de um filho passaria de R$ 1 milhão se feita em Brasília, se mandou com a família para Roma e realizou lá. Alugou por 6 mil euros o Castelo Odescalchi di Bracciano, que já incluía buffet e serviçais. Foi quem tinha dinheiro para pagar passagens e boa hospedagem, entre eles o deputado Eduardo Cunha e esposa.

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O jantar da vitória de Picciani no italiano de Brasília
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Leandro Mazzini

trattoria

Depois de tratorar Hugo Motta (PB) na eleição para líder do PMDB, o deputado federal Leonardo Picciani (RJ) reuniu até altas horas na última quarta-feira (17) uma patota, entre amigos e parlamentares, na Trattoria da Rosario, Lago Sul, melhor restaurante italiano de Brasília.

Segundo presentes, a conta passou de R$ 5 mil. “Ganharia em qualquer cenário”, esnobou Picciani.

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Beija-mão a Picciani contou com líder do Governo e futuro ministro
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Leandro Mazzini

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Picciani (D) recebe o líder do Governo na Câmara, José Guimarães.

Logo após a confirmação da vitória de Leonardo Picciani, reconduzido a líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados, a sala da liderança foi tomada por aliados para ‘comes e bebes’ e beija-mão. Uma torta de chocolate, salgadinhos e sucos fizeram a festa da turma, que ovacionou o líder quando apareceu.

Passaram pela sala, entre outros, o futuro ministro da Aviação Civil, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que em breve será sacramentado no cargo pelo padrinho Picciani, e também o líder do Governo na Casa, José Guimarães (PT-CE).

O futuro ministro da SAC, Mauro Lopes, à espera de Picciani, que estava no "reservado" - porta ao lado - lugar para conversas em off com aliados.

O futuro ministro da SAC, Mauro Lopes, à espera de Picciani, que estava no “reservado” – porta ao lado – lugar para conversas em off com aliados.

O governista Picciani venceu a disputa contra Hugo Motta, patrocinado pelo oposicionista presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por 37 votos contra 30.

Picciani fazia conta de 42 a 24. E Motta espalhava que tinha pelo menos 39 votos. Agora será hora de procurar os ‘traidores’.

Deputados na liderança acompanhando o noticiário na TV, após a vitória

Deputados na liderança acompanhando o noticiário na TV, após a vitória

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Disputa no PMDB: Picciani e Motta fazem conta de traições
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Leandro Mazzini

Nada está definido na bancada do PMDB. Os dois candidatos a líder fazem contas até de traições na bancada de 70 que deve votar hoje – calculam que 67 votos estão certos.

A forte disputa envolvendo o líder Leonardo Picciani (RJ), que tenta a recondução, e Hugo Motta (PB) tem ingredientes de bastidores com fortes padrinhos dos dois lados: Palácio do Planalto com Picciani, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apadrinhando Motta.

E a conta não fecha. Picciani acredita que terá entre 42 e 45 votos, e Motta espalhava ontem à noite que chega a 39. O que fica evidente que tem gente prometendo voto aos dois.

A votação, secreta, será no Plenário 1 da Ala das Comissões da Câmara a partir das 15h, e o resultado sai até às 16h.

Em jogo, o rumo da bancada durante o ano legislativo: se a maioria será governista, sob controle de Picciani, ou oposição, se Motta levar a melhor.

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Pedro Paulo é problema do marqueteiro, diz cacique do PMDB do Rio
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Leandro Mazzini

Renato Pereira, o marqueteiro preferido do PMDB do Rio. Foto: UOL

Renato Pereira, o marqueteiro preferido do PMDB do Rio. Foto: UOL

Indagado sobre o esperado desgaste do candidato Pedro Paulo à prefeitura do Rio, o preferido de Eduardo Paes,  um cacique soltou tranquilo: “É problema do Renato Pereira”.

Pereira foi o marqueteiro vitorioso das campanhas de Sérgio Cabral (2006 e 2010), Luiz Fernando Pezão (2014) ao Governo, e das duas de Paes ao Palácio da Cidade.

Como notório, Pedro Paulo, deputado federal licenciado e secretário de Governo de Paes, catapultado à vitrine há mais de ano, é acusado de agredir a ex-mulher (ela recuou em coletiva) e de ter atropelado e matado, em 1995, um homem na Barra da Tijuca. Ele foi réu  mas o processo prescreveu.

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Dissidência no PMDB para o PTN pode alcançar 15 deputados
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Leandro Mazzini

Parte da bancada do PMDB reunida com o vice-presidente Michel Temer, num dos encontros do ano passado. Foto: PMDB

Parte da bancada do PMDB reunida com o vice-presidente Michel Temer, num dos encontros do ano passado. Foto: PMDB

Na ‘janela’ do troca-troca partidário sem perda de mandato, a partir do próximo dia 18 de fevereiro, o PMDB corre o risco de perder até 15 deputados da sua bancada de 67.

Uma grande turma garante que vai para o Partido Trabalhista Nacional (PTN), uma legenda nanica, mas com blindagem de um (por ora) poderoso mandatário.

Trata-se da turma dissidente de Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, atualmente rival do líder Leonardo Picciani, que deve ser reconduzido ao cargo.

A reeleição de Picciani, ex-aliado e agora adversário figadal de Cunha, é o motivo da esperada debandada. Picciani alinhou-se ao Palácio do Planalto e ao Governo Dilma, a quem Cunha declarou-se opositor.

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PMDB emplaca deputado mineiro na Secretaria de Aviação
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Leandro Mazzini

Foto: PMDB

Foto: PMDB

O PMDB mineiro enfim aterrissa no Governo Dilma – em especial no grupo ministerial.

O partido já fez o plano de voo e confirmou o deputado federal Mauro Lopes (MG) como ministro da Aviação. O nome é consenso na legenda.

Mas precavidos, ninguém assume ou divulga. Mauro só será anunciado após a eleição do novo líder da bancada, dia 17 – que a turma espera ser o seu padrinho de indicação, o atual líder Leonardo Picciani (RJ). E anunciado pela chefe, a comandante da torre do controle, presidente Dilma Rousseff.  

A despeito do ‘disse-me-disse’ na operação Lava Jato sobre a suspeita de que o lobista João Augusto Henriques teria beneficiado deputados mineiros do PMDB com desvios de contratos, o partido não encontrou nada que ligasse Mauro ao caso.


Quintão entrega carta de apoio a Picciani e solta: ‘Cunha é traidor’
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Leandro Mazzini

quintao

Ex-candidato a líder do PMDB – ocupou o cargo, aliás, por um dia no fim do ano passado – o deputado federal Leonardo Quintão entregou na tarde desta quarta (3) uma carta com apoio de seis dos sete parlamentares da bancada mineira.

O mineiro chamou o presidente da Câmara, seu ex-aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de traidor. Quintão revelou que se sentiu usado por Cunha para prejudicar Picciani no malsucedido episódio que teve reviravolta na batalha interna da bancada.

Leonardo Quintão foi à liderança do PMDB para entregar o documento pessoalmente ( assista ao vídeo acima ), ao lado de outros dois deputados do PMDB de Minas.

Mas há outro ingrediente político motivador da ira de Quintão. Cunha usou do poder da caneta para destitui-lo da relatoria do novo Código de Mineração, que tramita em comissão especial na Câmara. Cunha nomeou o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) o novo relator. Não por acaso, Laudívio será o único voto contra Picciani na bancada mineira.

A DISPUTA

Picciani concorre no próximo dia 17 ao cargo de líder para 2016, na tentativa de reeleição, contra o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) – este apadrinhado por Cunha, agora desafeto do atual líder, após racharem. Picciani é governista e apoia a presidente Dilma e o PT; Cunha, a despeito do cargo, é declaradamente oposição.

O episódio de reaproximação de Picciani com Quintão após o carioca retomar o cargo no fim do ano foi curioso. Eles precisavam se encontrar num fim de semana e, por causa de forte chuva no Sudeste, os aeroportos de Belo Horizonte e Rio estavam fechados.

Ambos dirigiram seus carros até Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas, um ‘ponto neutro’ para a conversa. Do encontro saiu a famosa foto que surpreendeu aliados de ambos, quando selaram o acordo. Quintão tornou-se o vice-líder de Picciani e assim se dá por satisfeito, repete.

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A autofagia no PMDB: termina hoje prazo de candidaturas para líder
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Leandro Mazzini

picci Hoje é o último dia para deputados do PMDB se inscreverem para disputar a liderança do partido na Câmara. O prazo encerra-se às 19h.

Até este horário, estima-se que o único concorrente contra o líder Leonardo Picciani (RJ), que tentará a reeleição dia 17, será Hugo Motta (PB), apadrinhado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ) – ex-aliado de Picciani.

Em questão, o comando da maior bancada da Casa e, em especial, o seu rumo: se será governista, como atualmente, ou independente (ou até de oposição), a exemplo de Cunha.

Deputados que circulam pelo gabinete da liderança não descartam, porém, uma ‘terceira via’ – mas indicado por um dos dois ( Picciani ou Motta ) a fim de pulverizar os votos de uma das partes.

Um nome cotado desistiu há duas semanas. Era o mineiro Leonardo Quintão – que apareceu sorridente em cumprimentos a Picciani num restaurante e surpreendeu seus até então aliados. Aos próximos, Quintão jura que ganhou apenas a vice-liderança da bancada.

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