Coluna Esplanada

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PP, PTB e SD avisam a Cunha que vão votar na sessão
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Leandro Mazzini

O deputado federal afastado Eduardo Cunha foi abandonado.

Deputados dos ‘aliados’ PP, PTB e Solidariedade avisaram que estarão na sessão do julgamento do dia 12, na próxima segunda-feira. Não avisaram se votam a favor ou contra a cassação – mas suas presenças vão de encontro ao plano de Cunha de ver um plenário esvaziado.

As segundas-feiras, por tradição, são vazias no Congresso Nacional. Mas esta pelo visto não será.

(Esta nota foi publicada nos jornais da rede Esplanada na manhã desta quinta e reproduzida no blog).

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Lava Jato: PP e PSDB mostram documento que pede investigação da Petrobras
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Leandro Mazzini

O PP e o PSDB partiram para uma contra-ofensiva em memória de Sérgio Guerra, o ex-senador e ex-deputado tucano que faleceu em 2014, que fora acusado no processo da Lava Jato por suspeita de ter recebido R$ 10 milhões de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, para barrar uma CPI contra a petroleira. Pelo lado dos progressistas, viu-se envolvido na confusão o deputado Dudu da Fonte (PP-PE).

Os advogados do PP apresentaram um documento à Justiça em defesa de Dudu e Guerra, para se contrapor à informação de Paulo Costa em sua delação premiada no processo.

É um ofício de 2009 dos senadores Álvaro Dias (hoje no PV), Agripino Maia (DEM), ACM Júnior (DEM) e Sérgio Guerra, no qual o quarteto pede à Procuradoria Geral da República, à época das tratativas da CPI no Senado, uma investigação sobre os possíveis desvios e desmandos políticos na petroleira.

O documento coloca em xeque a declaração de Paulo Roberto Costa, o PRC, na delação na Lava Jato. Os advogados tentam provar que havia interesse dos políticos – em especial de Sérgio Guerra, citado na investigação – em investigar a estatal.

O ofício está sob análise dos investigadores da força-tarefa da Lava Jato, mas ainda pairam dúvidas sobre o seu uso político ou não para o cenário daquela época – se realmente havia essa intenção da investigação ou se o documento pode ter sido usado como ‘balão de ensaio’ para a turma pressionar a Queiroz Galvão e a cúpula da Petrobras a negociarem o fim da CPI.

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A folha de rosto da denúncia protocolada em 24 de novembro de 2009 na PGR.

A folha de rosto da denúncia protocolada em 24 de novembro de 2009 na PGR.

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A tramitação do pedido de investigação na PGR, de 2009 até 2011

A tramitação do pedido de investigação na PGR, de 2009 até 2011


PP e Conselho de Ética completam inferno astral de Maranhão
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Além da eventual expulsão do PP, o deputado Waldir Maranhão pode enfrentar processo no Conselho de Ética pela denúncia de que teria recebido “ajuda” do doleiro Alberto Youssef para ser eleito líder do partido na Câmara.

A representação deve ser apresentada pelo PSOL. Lembrete: Youssef foi preso em um hotel de São Luís, na esteira da Operação Lava Jato.

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Candidatura de Esperidião racha o centro-direita
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Leandro Mazzini

amim

Surgiu no fim da manhã na Câmara o nome do deputado Esperidião Amim (PP-SC) como candidato à presidência da Casa, na eleição de hoje à tarde, e já divide votos nas bancadas.

Há um movimento para fazer de Esperidião o candidato da centro-direita no lugar de Rogério Rosso (PSD-DF), cujo ligação a Eduardo Cunha desagrada a boa parte dos parlamentares, embora tenha o apoio do Palácio do Planalto.

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Mais do mesmo: partidos que saquearam o Governo se uniram a Temer
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Leandro Mazzini

plenario

Que não se iluda o leitor com eventual novo Governo.

Os partidos (PP, PR, PTB, PSD, PSB etc) que ajudaram o PT a afundar o País nos últimos anos se debandaram para o lado de Michel Temer.

No cargo, Temer terá de compor com os grupos e distribuir benesses na Esplanada e Estados, do primeiro ao quarto escalões.

O que está em jogo para neoaliados é o prestígio eleitoral nas bases, controle de estatais e ministérios com gordas verbas para investimentos, escalação de lobistas e interlocução com empresas prestadoras de serviços. Tudo o que a Operação Lava Jato já revelou e que, provavelmente, não conseguiu interromper.

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Planalto investe nas bancadas do PTB, PP e PR
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Leandro Mazzini

Numa última forte investida do Palácio do Planalto para assegurar a presidente Dilma Rousseff no cargo, o ministro Ricardo Berzoini (Governo) tem mantido conversas com os líderes do PTB, PP e PR.

Com exceção do PTB, de Roberto Jefferson, reticente a acordo, há possibilidade de diálogo com os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e o de honra e ‘dono’ do PR, Valdemar da Costa Neto, para fechar o maior número possível de votos.

Com outros partidos, o Governo vem tentando ‘operar no varejo’ com deputados mais independentes, a despeito de as executivas indicarem voto contra Dilma.

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Movimento pró-ministério no PP é pedido por apenas três deputados
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Leandro Mazzini

O deputado Fernando Monteiro, em primeiro mandato

O deputado Fernando Monteiro, em primeiro mandato

A maioria dos deputados do Partido Progressista (35 de 49 da bancada) quer pular da nau petista.

O movimento que tenta emplacar um ministro para a presidente Dilma (além da Integração, que já controlam) são três parlamentares: Dudu da Fonte (PE), Cacá Leão (BA) – candidato à Integração – e Fernando Monteiro, sobrinho de José Mucio, ministro do Tribunal de Contas da União.

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Dudu da Fonte e Paulo Bernardo à mesa. Te cuida, ministro Figueiredo
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Leandro Mazzini

Trattoria - o melhor italiano de Brasília é escritório informal dos mandatários para articulações

Trattoria – o melhor italiano de Brasília é escritório informal dos mandatários para articulações

Pode ser só encontro de amigos, mas numa hora dessas vale o registro.

O deputado federal Dudu da Fonte (PP), que capitaneia no partido uma nova pasta na Esplanada, almoçou ontem com o ex-ministro Paulo Bernardo na Trattoria da Rosário, no Lago Sul.

PB, como é chamado, ainda tem ascendência sobre as Comunicações e Correios, herdados pelo PDT, hoje com o deputado André Figueiredo (PDT-CE) à frente do ministério.

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PP pede a presidência da Caixa
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Leandro Mazzini

ciro

Te cuida, Miriam Belchior.

O Partido Progressista avisou aos ministros do Palácio ontem que a presidente Dilma pode manter o apoio de boa parte da bancada na Câmara – não a maioria – se conseguir a presidência e principais diretorias da Caixa Econômica Federal.

Por ora, oficialmente, o PP está com um pé fora da nau petista. Até ontem, a ala oposicionista da legenda contava 35 dos 49 deputados com votos contra Dilma no plenário da Câmara.

O partido mantém o controle do Ministério da Integração Nacional, com o técnico Gilberto Occhi – aliás, ele é egresso da Caixa. A pasta pode ficar com Cacá Leão, deputado federal filho do vice-governador da Bahia, aliado do PT.

Cobrado por uma posição pela bancada, em reunião nesta quarta (30), o presidente do partido, Ciro Nogueira, adiou a decisão sobre votar contra ou a favor do Governo para a véspera da votação na comissão especial do impeachment, para daqui duas semanas.

É um sinal de que o Planalto tem este prazo para decidir sobre o pedido de presente dos ‘pepistas’.

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Maioria do PP na Câmara quer rompimento com Dilma
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Leandro Mazzini

O Partido Progressista na Câmara tem 32 assinaturas da bancada de 49 pró-rompimento com o Governo para a reunião desta quarta-feira.

O presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), vai marcar convenção para decidir que rumos a legenda vai tomar, se fica com Dilma, ou se parte para o abraço com Michel Temer.

Um detalhe, o PP foi a bancada que mais cresceu na Câmara até o fechamento da ‘janela’. Ganhou 10 deputados. 

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