Coluna Esplanada

Arquivo : protesto

Faixa pró-impeachment aberta para Dilma partiu do DEM
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Leandro Mazzini

Foi premeditado o protesto da professora de dança e estudante de jornalismo Kelly Cristina, que abriu faixa com a frase “Impeachment Já!” em frente à presidente Dilma durante sua passagem pela Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (2).

Cercada por seguranças, a manifestante correu e se protegeu na sala da liderança do DEM, onde a faixa ficara guardada até ser exposta.

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Analista da Receita é autor de vandalismo na porta da Fazenda
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Leandro Mazzini

Foto: Walmor Parente

Foto: Walmor Parente

O autor do ato de vandalismo no Ministério da Fazenda nesta madrugada, em Brasília, é funcionário da Casa. Alexandre Pacanaro Agudo, analista da Receita Federal, alegou motivação política – “não gostar do PT” – depois de acelerar sua caminhonete e destruir a entrada principal da pasta na Esplanada.

Pacanaro também admitiu aos policiais que sofre de “problemas mentais”. Ele recebe salário bruto de R$ 13.422,61 e será responsabilizado judicialmente pelo acidente proposital.

Ainda não há notícia das consequências do fato na carreira do servidor.

Nesta segunda-feira, servidores tiveram que entrar pelo prédio anexo. O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, foi acordado logo cedo para ser avisado de que portaria de acesso ao prédio da pasta fora destruída.

Um susto para quem tem pela frente a missão de tirar a economia brasileira dos escombros.

Com Walmor Parente


Servidores do judiciário protestam contra políticos no Aeroporto JK
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Leandro Mazzini

sindjus

Foto de Maurício Nogueira

Os senadores e deputados que passaram pela área de embarque do aeroporto internacional de Brasília, nesta quinta durante todo o dia, se depararam com um protesto de servidores de várias categorias do judiciário, patrocinados pelo SindJus.

Com faixas com dizeres como “Traidores” e “Covardes”, os servidores protestaram contra a manutenção dos vetos presidenciais na sessão do Congresso Nacional da noite desta quarta-feira (18). Com isso, eles perderam os reajustes de até 58% aprovados nas sessões anteriores da Câmara e Senado.


O “camarote” de Sanchez na porradaria na Esplanada
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Leandro Mazzini

Foto de Maurício Nogueira

Foto de Maurício Nogueira

Talvez seja a iminente conquista do campeonato brasileiro pelo seu Corinthians – o qual já presidiu; ou a boa fase na Câmara dos Deputados, para onde foi eleito e onde transita tranquilo sem confusões. Ou apenas o bom ar vespertino de um sol fraco na tarde de quarta-feira.

Nada tirou o sossego de alguns minutos do deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP), sentado numa cadeira na frente do Congresso Nacional, de frente para o gramado, compenetrado em seu smartphone, enquanto a confusão rolava logo em frente na briga entre manifestantes pró e contra o impeachment, e manifestantes cercados pela tropa de choque.

Sanchez nem se mexeu. Talvez porque estava cercado por quatro policiais legislativos. A área externa do plenário da Câmara é conhecida como o novo ‘fumódromo’, é o escape dos parlamentares fumantes.

Questionado nesta quinta pelo repórter onde será a festa do título, Sanchez foi seco, e resumiu-se a dizer: “Não sei, quem manda lá o (Roberto) Andrade”.


Gramado do Congresso se transforma em comunidade alternativa
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Leandro Mazzini

churras

Uma comunidade alternativa.

Transformou-se numa minicidade o acampamento dos jovens pró-impeachment de Dilma no gramado do Congresso Nacional.

Primeiro, as barracas; depois, lojinha. Na sexta-feira havia mercadinho e até churrasqueira soltava fumaça.

Uma portaria de anos atrás, da gestão de Aécio Neves na presidência da Câmara dos Deputados, proíbe ocupação no gramado.


Protesto de servidores da Justiça: vuvuzelas irritam e food truck lucra
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Leandro Mazzini

food

O protesto (irritante para quem trabalha no Senado Federal) dos servidores do Judiciário contra o veto presidencial pró-reajuste salarial transformou-se num grande negócio para food truck.

Ontem, pelo menos 40 carros estacionaram ao lado do Congresso Nacional para vender alimentos aos servidores que se acumularam nos gramados da Esplanada.

Há semanas, centenas deles se distribuem por todos os lados do Congresso com vuvuzelas, apitos e, conforme este vídeo, até banda para samba.

protesto

Eles protestam contra o veto da presidente Dilma ao PLC 58/15, aprovado nas duas Casas, que prevê aumento escalonado de salários que variam entre 53% a 78,56%, dependendo da categoria.

Tanto os índices quanto o lobby e protesto são muito criticados por parlamentares da base governista, neste momento de crise na economia, com desvalorização salarial também em vários setores, e neste cenário no qual o Governo precisa economizar.

Os protestos vão continuar até semana que vem. O presidente Renan Calheiros agendou para a próxima terça-feira (6) a análise dos vetos presidenciais em sessão do Congresso – e a pressão é latente.

Dezenas de servidores do Judiciário conseguem liminares para transitar pelo salão verde, na Câmara, e pressionar os parlamentares com faixas e gritos de ordem.

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Requião compara cerco na Venezuela ao que Revoltados Online fazem com Dilma
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Leandro Mazzini

O senador conferindo o celular num flagrante. Seria a página dos Revoltados no Facebook?

O senador conferindo o celular num flagrante. Seria a página dos Revoltados no Facebook?

Até poucos anos atrás um senador da ala independente do PMDB, o paranaense Roberto Requião tornou-se uma seda com o governo e a presidente Dilma após a nomeação do irmão Maurício para o conselho de Itaipu.

E tem dado provas disso. No dia em que os colegas senadores foram cercados por manifestantes em comitiva em Caracas, Requião pediu aparte no plenário do Senado e soltou, para uma Casa quase vazia:

‘É o que fazem aqui com Dilma os ‘Revoltados Online’ – em alusão ao grupo que agenda pelas redes sociais os protestos nas ruas do País.

Não há registro até o momento de que os protestos tenham chegado a um quilômetro do Palácio da Alvorada. Ou tenham cercado a comitiva presidencial de Dilma na Esplanada.


Central dos Sindicatos escolhe BH para manifestações
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Leandro Mazzini

Foto extraída do azarao.com.br

Foto extraída do azarao.com.br

O feriado do Trabalhador neste 1º de Maio será diferente no País. A começar pela decisão da presidente Dilma de não fazer o tradicional pronunciamento em rede nacional de rádio e TV. E por causa das Centrais Sindicais, que não terão o que comemorar este ano com o aperto das leis sobre os trabalhadores.

Enquanto a Força Sindical e a UGT preparam protestos em pontos de São Paulo, o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto, escolheu Belo Horizonte, terra natal de Dilma, para fazer barulho.

Neto lança amanhã a campanha nacional contra as MPs 664 e 665, editadas pelo Planalto, que mudam regras dos benefícios trabalhistas e restringem direitos conquistados. Na última terça (28), os presidentes das centrais fizeram coro com o presidente do Senado, Renan Calheiros, nas críticas ao Governo.

 

 


Justiça ordena retirada de outdoors que comparam Cabral a Hitler
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Leandro Mazzini

Mais um capítulo nesta segunda-feira à tarde do embate entre manifestantes e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

A Justiça fluminense acolheu pedido do Palácio, em ação, e determinou a uma agência a retirada de outdoors de protesto do PSTU, partido de oposição, espalhados pela cidade, que comparam Cabral a Hitler numa imagem, na campanha titulada ‘Fora Cabral e Pezão!’, o seu vice e candidato à sucessão.

Em nota no site do PSTU, integrante publicou um desabafo: ‘Independente de nossas filiações e opções partidárias , este ato anti-democrático merece protesto. Trata-se do mais elementar direito manifestar nas ruas, por jornais , adesivos ou placas em lugares públicos sobre o Fora Cabral e Pezao, como fez o PSTU e como fazem milhares de jovens nas passeatas recentes do Rio. Como também já manifestou-se, outrora, Fora Ditadura e Fora Collor’.

No site, o PSTU não se manifesta sobre a comparação do governador com Hitler, atitude criticada por alguns pedestres.

Em nota enviada nesta noite para o blog, a assessoria do PSTU informou que ‘em nenhum lugar do outdoor Cabral é comparado à Hitler. É sim comparado a um ditador, mas não a Hitler especificamente, basta ver que na imagem não há suástica ou qualquer outro elemento que remeta ao nazismo. A crítica é política e se refere tão somente à corrupção e ao autoritarismo que marcam seu governo, algo que ele provou mais uma vez ao tentar proibir o outdoor’.

A imagem no entanto conota a figura de Hitler. Ela faz menção a “O Grande Ditador”, filme de Chaplin de 1940 que criticava a postura, estilo e oratória de Adolf Hitler.

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Sem UNE, jovem faz protesto solitário na entrada do Congresso
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Leandro Mazzini

A jovem estudante e servidora Cristia na Chapelaria nesta manhã

Enquanto senadores discursam durante o processo de eleição do novo presidente do Congresso Nacional, nesta sexta em Brasília, a jovem brasiliense Cristia Lima “matou o trabalho” e surgiu solitária e destemida diante da principal entrada, na Chapelaria, com nariz de palhaço em protesto contra a corrupção.

A manifestação passa longe do cenário de casos semelhantes contra os quais anos anteriores a União Nacional dos Estudantes (UNE) se insurgia e lotava de jovens o gramado ou a rampa do Congresso.

Não se trata apenas de manifestação contra a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), denunciado ao STF pelo Procurador-Geral da República, destaca ela, mas contra todos os políticos denunciados nos últimos anos.

Aluna do curso de Gestão de Políticas Públicas na UnB, Cristia é servidora pública do Governo do Distrito Federal, da Secretaria de Planejamento, e pediu licença hoje para realizar o protesto.