Coluna Esplanada

Arquivo : rio de janeiro

Em livro de memórias, Saturnino dá sua versão sobre falência do Rio
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Leandro Mazzini

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

Ex-prefeito e ex-senador, Saturnino Braga lança hoje, no Clube de Engenharia do Rio, o livro de memórias Democracia Participativa no Rio. Ficou muito lembrado como prefeito por anunciar a falência da capital. ‘O meu comportamento, ético e democrático, foi sempre tratado como frouxidão e ingenuidade’.

‘A verdade é que encontrei o município falido, quando entrei, por boicote do governo federal (de José Sarney), na época. Mas, deixei a prefeitura com grandes realizações nas áreas da saúde e da educação’, comenta Saturnino, que fora eleito com 40% dos votos.


Movimento de quarteto carioca inflama disputa por vaga no STF
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Leandro Mazzini

stf

Gabinetes parlamentares e do Judiciário de Brasília convivem há semanas com dois intensos movimentos de lobbies por indicação para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, cujo mistério deve terminar nos próximos dias com a indicação da presidente Dilma.

De um lado o grupo ‘PPCC’ – Pezão (Luiz Fernando, o governador), Paes (Eduardo, o prefeito), Cabral (Sérgio, o ex-governador) e Cunha (Eduardo, o presidente da Câmara) se uniu numa frente forte pelos nomes de Luis Felipe Salomão e Benedito Gonçalves, os cariocas ministros do Superior Tribunal de Justiça.

De outro, os Estados do Nordeste que querem um representante após a saída de Ayres Britto. No bojo da disputa, o julgamento da repartição dos royalties do pré-sal.

A união dos peemedebistas é um apelo pelo caixa do Estado e prefeitura. Ter um indicado pelo grupo e simpático aos interesses do Rio na Corte não é garantia de vitória, mas esperança de que o indicado julgaria com mais atenção a causa do Estado e prefeitura: a repartição dos royalties do pré-sal, cujo caso foi parar no STF.

Em 2013, os Estados produtores de petróleo (Rio, ES) impetraram Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei que redistribui os royalties para Estados não produtores, e abriu-se uma guerra político-judicial entre os governos pelo dinheiro.

A ação está parada no STF. A nova repartição tira muito dinheiro do caixa do governo e da prefeitura do Rio. Em entrevista à Coluna em janeiro, Pezão disse que teve de recalcular todo o orçamento diante da possibilidade de perda de receita.

O CONTRA

Nessa disputa por indicações para o STF, outro movimento de empresários e togados é o adversário direto do grupo ‘PPCC’.

O grupo faz chegar à presidente Dilma que o Rio de Janeiro está poderoso demais no Supremo – já são quatro ministros originários do Estado: Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Melo, Luiz Fux e José Roberto Barroso (estes indicados recentemente), e que ela deve indicar um nome de outro Estado.

O principal nome citado para a vaga, por este grupo, hoje é Heleno Torres, professor da USP, que é nordestino.

COMPOSIÇÃO

Apesar de ser formada por nove Estados, o Nordeste não tem um único representante na composição do STF, após a saída do sergipano Ayres Britto.

Atualmente, o Rio tem quatro ministros; São Paulo tem dois; e Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso têm um, cada.

Este é o destaque da Coluna deste domingo, enviada na sexta (27) à noite para os jornais da rede Esplanada e reproduzida no UOL.


Batalha do PSB do Rio: militantes chegam a Brasília e ocupam sede
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Leandro Mazzini

Um ônibus fretado com mais de 40 militantes do PSB, entre eles mandatários, chegou em Brasília na tarde desta segunda-feira (16) e foi direto para a sede nacional do PSB.

O grupo defende o deputado federal Glauber Braga, atual presidente do diretório estadual, com o cargo ameaçado pelo senador Romário, que recorreu a cláusula estatutária pelo comando ( entenda aqui ).

Um comitê formado por líderes do PSB decide nesta terça-feira com quem fica o diretório.

Entre os militantes que pediram audiência ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, estão o deputado estadual Wanderson Nogueira, e a vice-prefeita de Pinheiral, Patricia Rivello.


‘Política do Rio precisa se oxigenar’, diz deputado do PSB
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Leandro Mazzini

Foto: psb.org

Foto: psb.org

Foto: UOL

Foto: UOL

Um comitê de líderes do PSB decidirá na próxima terça-feira com quem ficará o comando do diretório no Estado do Rio de Janeiro.

Eleito com apoio de 96% dos delegados, o deputado federal Glauber Braga tem o posto ameaçado pelo senador Romário, que recorreu a cláusula estatutária para reivindicar a presidência, pelo seu poder de votos.

A decisão sairá do grupo formado pelo senador Fernando Bezerra (PE), Carlos Siqueira (presidente do PSB), Renato Casagrande (ex-governador do ES e presidente da Fundação João Mangabeira), Rubens Bontempo (prefeito de Petrópolis), e os próprios Glauber e Romário.

O ‘Baixinho’ quer ser candidato à prefeitura do Rio. Glauber, não. Outrora notório falastrão (em campo), o ex-jogador Romário evita comentar.

‘Espero que os diretórios municipais do partido sejam respeitados’, diz o eleito Glauber. ‘Algo precisa oxigenar a política no Rio’, completa o deputado.

Há uma preocupação na Executiva Nacional do partido e no diretório com a aproximação declarada de Romário com o PMDB fluminense, agora com o ex-governador Sérgio Cabral e o atual, Luiz Fernando Pezão, investigados pelo STJ.


Autofagia assusta o PSB
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Leandro Mazzini

A morte do líder Eduardo Campos causou um efeito imediato no PSB, que começa a vir à tona: o racha nos diretórios.

Sem o conciliador comandante, os diretórios do PSB de Pernambuco e do Rio de Janeiro, para citar dois exemplos, estão desunidos pela atuação de grupos que pretendem se cacifar.

O diretório do Rio foi ocupado pela Juventude do partido na quarta-feira, que cobra o comando para o deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ), eleito para o cargo. O senador Romário reivindicava o controle por causa do seu poder eleitoral. A Executiva Nacional do PSB decidiu deixar a vaga com o ‘Baixinho’ – que disputará a prefeitura do Rio, revelou neste sábado Monica Bergamo.

Em Pernambuco, o governador Paulo Câmara e o senador eleito Fernando Bezerra não conversam mais. Andam se estranhando desde que Câmara prometeu o controle de uma secretaria para o senador e recuou, por telefone.

A Executiva Nacional do PSB se esforça para controlar os egos. A batalha não é só pelo controle do partido nos Estados, mas pela indicação para a candidatura a prefeito das capitais.


De olho em 2016, PDT lançará campanha de filiação
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Leandro Mazzini

bonifacio

Bonifácio: PDT de olho em 2016

O presidente do PDT, Carlos Lupi, presidirá reunião do partido no Rio de Janeiro na próxima segunda (9) na sede do diretório regional para lançar a nova campanha de filiação, a fim de fortalecer a legenda para o ano que vem.

‘O PDT está de olho nas próximas eleições municipais. Queremos aumentar o número de vereadores e, também, eleger um ou dois prefeitos para municípios do Rio’, ressalta José Bonifácio, vice-presidente regional.

Em relação ao Rio, a tendência é, por enquanto, o PDT apoiar o candidato que Eduardo Paes lançará à prefeitura. Bonifácio descartou a possibilidade de qualquer acordo para apoiar Marcelo Crivella (PRB), o senador potencial candidato na disputa.

No encontro do PDT regional serão escolhidos os delegados que participarão da Convenção Nacional, dia 12 de março, em Brasília.


Pezão, no Rio: ‘Saúde é área prioritária para mim’
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Leandro Mazzini

O Blog enviou perguntas por e-mail para dos dois candidatos ao governo do Rio que disputam o segundo turno: o governador Luiz Fernando de Souza (PMDB), o Pezão, e Marcelo Crivella (PRB). Eis o ‘miniping’ com Pezão. O de Crivella será publicado tão logo o candidato as responda.

Um primeiro ato de governo de impacto, qual será e em que área?

pezao

Foto: araruama.net

Meu primeiro ato de governo será na Saúde, área prioritária para mim. Quero visitar a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, uma instituição que é uma referência no país e está com leitos fechados. Firmamos uma parceria com a Universidade Estácio de Sá e vamos transformar a unidade em um Hospital Escola.

Quero mostrar à população que Saúde é prioridade máxima. Esta instituição é um centro de excelência de formação profissional. É ali que encontramos médicos do gabarito de Paulo Niemeyer, Jair de Castro e Ivo Pitanguy. Quero mostrar com esse gesto que estamos empenhados em unir toda a sociedade em torno da Santa Casa.

Vamos reabrir 250 leitos até final de dezembro e pretendo reabrir todos os seus 750 leitos no próximo mandato. O trabalho na Santa Casa é uma amostra da atenção para a saúde em geral, que será uma prioridade do meu governo. Esses leitos vão ajudar no atendimento à população do Rio e contribuir para a redução das filas e do tempo de atendimento, desejos da população que também são os meus desejos.

O que vai propor de parceria imediata com o prefeito Eduardo Paes, a fim de manter uma sinergia com a capital?

A parceria que sempre tivemos com o Paes favorece importantes investimentos na área da Saúde, como o investimento na rede básica. O prefeito tem inaugurado Clínicas da Família e nós entramos com as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Vamos ampliar ainda mais esta união para atender da melhor maneira possível toda a população. Fiz isso na minha cidade, em Piraí, onde todos têm acesso a um médico de família. Quero conquistar isso em todo o Rio de Janeiro. Até 2018, em conjunto com os 92 prefeitos, serão 75 Clínicas da Família no estado inteiro.

Educação para mim também é fundamental. Nesta área, vamos continuar a avançar com a aliança de sucesso entre o estado e a prefeitura. Estamos investindo no programa Dupla Escola para o jovem sair do colégio já com uma profissão. Colocaremos nossa rede de Ensino Médio de horário integral e o Paes entrará com o Ensino Fundamental.

Sempre acreditei que manter parcerias entre as esferas estadual, municipal e federal é a melhor maneira de oferecer bons serviços à população. O cidadão não quer saber de quem é a escola, a UPA ou o hospital. Ele quer a solução e está certo nesse raciocínio. Mantenho excelente diálogo com o governo federal e apoio os municípios do estado, sem distinção. E é desta forma que continuarei a agir na próxima gestão, caso reeleito. Muito já foi feito na cidade do Rio de Janeiro baseado no trabalho desenvolvido em conjunto com o Paes e vamos continuar a avançar nas alianças que já beneficiam e continuarão a beneficiar a nossa capital.

 Aérea Social

Na área social, fortaleceremos nossa participação , ampliando as políticas de atendimento às famílias residentes nas comunidades da UPPs. Ao investir nessa parceria, estamos garantindo maior acesso destas comunidades à rede de proteção social, e também oferecendo oportunidades de formação e desenvolvimento profissional. Vamos continuar a entrar com os serviços do estado e abrir o caminho para a Prefeitura chegar com os delas, como coleta de lixo, iluminação público, naves do conhecimento.

No que diz respeito à urbanização e saneamento, continuarei a apoiar o projeto municipal Bairro Maravilha e avançar nos investimentos do nosso Bairro Novo, que leva obras de asfaltamento, calçadas, sistema de drenagem e rede de esgoto a ruas, travessas e becos de áreas ainda não urbanizadas. Estamos dando dignidade e cidadania a esses cariocas. Nossa meta é tirar a poeira, o esgoto e a lama das ruas e colocar o asfalto, a urbanização e o saneamento.

Outro eixo fundamental do meu plano de governo que mantém parceria com a prefeitura do Rio é o Programa Sena Limpa. Através desse projeto, estamos trabalhando para despoluir seis das principais praias do Rio: Praia da Bica (na Ilha do Governador, na Zona Norte), Urca, Leme, Ipanema e Leblon (Zona Sul) e São Conrado (Zona Oeste). Nossa meta é alcançar a situação de balneabilidade definitiva.

É possível um metrô para Niterói dentro de quatro anos ou investirá nas parcerias com as concessões dos transportes marítimos?

Pensamos os transportes de maneira integrada. Vamos fazer a Linha 3 do Metrô de São Gonçalo ao Centro de Niterói, onde estamos mudando o patamar das barcas. A estação Ariboia está sendo, completamente, renovada. A primeira parte já foi entregue e vamos entregar tudo novo, com salões de espera amplos e refrigerados. Vamos entregar nove embarcações novas que compramos para aumentar a capacidade e dar mais conforto e pontualidade no trecho Arariboia-Praça XV e estamos adquirindo mais quatro barcas, que servirão para a ligação com a Ilha do Governador e Paquetá. Além disso, teremos dois corredores de BRT de Manilha a Niterói, um pela BR-101 e outro pela RJ-104, passando por São Gonçalo.

Além da Linha 3 do Metrô, vamos ampliar a Linha 4, que está em construção, até o Recreio; fazer a ampliação da Linha 1, até o Méier e Madureira; e conectar a Linha 2 do Estácio à Carioca, que é um trecho importantíssimo. Outro trecho importante, cujo projeto básico já estamos contratando, é o Gávea-Carioca. E também planejamos a Linha 5, ligando a Gávea até Botafogo.

Importante destacar que também investimos no sistema ferroviário, que atende a grande parte dos moradores da Zona Norte, Zona Oeste e Baixada Fluminense. Encontramos dez trens com ar condicionado que sequer tinham sido pagos e compramos mais 120 refrigerados. Até o fim de 2015, todos os trens do sistema terão ar condicionado. Além do conforto, o número de paradas e o tempo de viagem vão diminuir com mais trens.

Vamos construir novos corredores de BRT na Baixada e Região Metropolitana para alcançar o nosso objetivo, que é garantir a todos os cidadãos o amplo acesso à mobilidade urbana. A implantação de uma rede de nove corredores metropolitanos de BRT vai integrar os municípios da Baixada Fluminense e a região de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e Maricá à cidade do Rio, com linhas rápidas de ônibus articulados em vias exclusivas. Os BRTs serão instalados em vias expressas, como a Via Light, Via Dutra, Niterói-Manilha, Rodovia Washington Luiz e BR-101.

Quando falo desses projetos, parece algo gigantesco e impossível de se realizar. Alguns falavam o mesmo do Arco Metropolitano. E está lá. Tiramos do papel um sonho de 40 anos da população da Baixada Fluminense. Uma via que está trazendo bilhões em investimentos privados e vai gerar milhares de empregos, principalmente, para os moradores da Baixada. Acreditamos nos projetos porque fizemos coisas concretas e mostramos que temos a capacidade de realizar.


Jacarepaguá, no Rio, deve ganhar o ‘aeroporto olímpico’
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Leandro Mazzini

O despejo do secular AeroClube do Brasil de hangares do Aeroporto de Jacarepaguá, feito pela Infraero, segue estratégia muito maior que a anunciada alocação de 200 funcionários da estatal, retirados do Aeroporto do Galeão após a concessão.

A Infraero pretende inaugurar o Aeroporto Olímpico. A pista de Jacarepaguá, usada para voos executivos, fica a poucos quilômetros do futuro parque dos Jogos de 2016 na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. E a dois anos do maior evento do mundo virou alvo da cobiça da estatal e das grandes companhias.

O plano é ampliar a pista em 300 metros para receber Airbus e Boeing de voos domésticos, operados pelas aéreas nacionais. Procurada, a Infraero não se posicionou.

Há anos o debate rola na Barra da Tijuca, reduto classe A do Rio. Há quem prefira o bairro como está, já outros querem aeroporto mais perto que o Santos Dumont (Centro).


Aeroclube sem-teto compromete formação de pilotos para companhias
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Leandro Mazzini

acb

O aeródromo de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, entrou na mira comercial da Infraero. Foto: voanews.blogspot.com.br

O secular Aeroclube do Brasil está literalmente sem-teto.

Fundado pelo pioneiro aviador Alberto Santos Dumont em 1911, o Aeroclube do Brasil, por ordem judicial, está despejado pela estatal Infraero desde ontem dos hangares que ocupa no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

O impasse judicial dura um ano. O despejo não envolve apenas um fato histórico e sentimentalismo. Sem sede, os cursos de formação de pilotos vão paralisar e em poucos anos o mercado de aviação comercial pode sentir o baque.

Isso porque nas últimas décadas o Aeroclube foi responsável pela formação de 80% dos pilotos do Rio, Minas e Espírito Santo, a maioria deles atua nas grandes companhias aéreas.

A conseqüência pode abrir brecha para que o Congresso Nacional mude o novo Código de Aviação, em discussão, e abra as portas para pilotos estrangeiros serem contratados com a eventual futura demanda.

VAIVÉM

A direção do Aeroclube teve sucessivas derrotas judiciais em todas as instâncias no Rio. Apelará agora ao STJ. A assessoria da Infraero informou que não houve acordo comercial pela área cedida em 1972 ao ACB, e agora precisa do local para alocar cerca de 200 funcionários que serão transferidos do Aeroporto Internacional do Rio, o Galeão, com a concessão para a iniciativa privada.

PAÍS SEM MEMÓRIA

Nos EUA, a situação é diferente. A pista e os hangares usados pelos irmãos Wright no primeiro voo foram tombados, e entregues a uma associação de pilotos.

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No Rio, os quatro principais candidatos com chances ao governo
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Leandro Mazzini

Pelo cenário atual e indicações das pesquisas, o Rio de Janeiro promete ter a campanha mais acirrada do País para governo do Estado. A despeito dos tempos desproporcionais de TV, os quatro principais candidatos têm chances concretas.

Crivella (PRB) e Garotinho (PR), que lideram, o governador Pezão (PMDB), em terceiro, que tenta reeleição, e Lindbergh (PT), na lanterna, mas não abandonado por Lula.

Os candidatos começaram esta semana agenda de gravações intensa para rádio e TV, a grande aposta. Pezão pode crescer porque tem o triplo de templo dos líderes, e o dobro de Lindbergh.

NO CANTINHO

Pezão vai priorizar as UPPs e UPAs, unidades de segurança e saúde criadas pelo padrinho Sérgio Cabral, que aparecerá em algumas curtas gravações.

O SUMIÇO 

Cabral desistiu de se candidatar ao Senado, com a imagem arranhada pela farra de Paris, e a ascensão política surpreendente de Romário (PSB), líder para o Senado.

DUAS VISÕES

Com pouco tempo de TV – um terço do governador – Crivella dirá que é o único sem processos e investirá nas políticas sociais; e Garotinho, no ataque contra Cabral.

MÃOZINHA AMIGA

Lindbergh foi abandonado por Dilma, mas não por Lula, padrinho da candidatura. Lula tem na cabeça que pode eleger o primeiro cara-pintada governador do Brasil.

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BATOM NA URNA

Celebridades locais ou nacionais, mulheres que se destacam no que fazem decidem mais entrar na política a cada eleição. Caso da cantora Sula Miranda, candidata a deputada federal; Cida vencedora do BBB 4 também tentará a Câmara; e surge em Brasília Fernanda Espíndola, Musa do Candangão 2009, que disputará vaga de Distrital.

Para quem diz que é só bonita, Fernanda Espíndola tasca: é graduada em Biologia, atua como perita da Polícia Civil e, para alegria dos boêmios, é ‘Cachaçóloga’ com curso em universidade na capital.

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EXCOMUNGADO

vargas

Nem saiu da tempestade na qual se meteu com tentativa de maracutaia, o deputado federal André Vargas (ex-PT) começa outra, e com a Igreja. Veja o que respondeu em entrevista a jornal sobre a ‘independência financeira’ flagrada em grampo: ‘Aquilo que foi publicado é uma bravata do Alberto Youssef. Sociedade ele tinha com a Igreja’. É que, segundo a operação Lava Jato da PF, o doleiro Yousseff seria sócio de hotel em Aparecida (SP), erguido em terreno da Igreja.

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ITORORÓ

itororo

Aquela cantiga ‘Fui ao Itororó, beber água não achei..’ é tão pertinente quanto a situação da famosa Vila Itororó depreciada pelo tempo em São Paulo, como mostrou reportagem de Emílio Sant’anna na Folha. A Prefeitura de SP promete R$ 50 milhões para recuperar sobrados para que se transformem em ateliers e centros culturais.

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APOSTA.. 

Com a economia estagnada e governadores com caixa apertado, voltou a tramitar na Câmara o projeto de lei 472 de 2007, que autoriza os Estados a explorarem loterias. Hoje, só o governo federal pode, através da Caixa, e fatura muito, muito alto.

.. CERTEIRA

O projeto estava parado desde 2009 na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, e agora o relator Pedro Eugênio (PT-PE) deu parecer favorável. Boa parte da arrecadação das loterias podem render muito aos caixas dos governos. As loterias do governo arrecadaram R$ 4,5 bilhões só no primeiro semestre..

SUSTENTABILIDADE

Interessante e pertinente a campanha lançada pelo Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que reúne grandes empresas para debater o tema. A Agenda por um País Sustentável será apresentada hoje em SP e propõe aos presidenciáveis 22 propostas formuladas pelos CEOs. O CEBDS provoca o cidadão a escolher seus temas favoritos dentro dessa agenda, compartilhar nas redes e debater. Leia aqui. 

NEOIMORTAIS

Pule de dez as eleições de Zuenir Ventura, Ferreira Gullar e Tiago de Mello para a Academia Brasileira de Letras. Merecidamente, vale registrar.