Coluna Esplanada

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Romário anuncia apoio a Crivella no Rio
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Leandro Mazzini

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Após fazer muito mistério – embora nos bastidores já fosse latente seu apoio – o senador Romário (PSB) anunciou aliança ao senador Marcelo Crivella, que disputa a prefeitura do Rio e lidera as pesquisas.

Romário não seguiu a linha do partido no Rio – que se aliou ao PSD do candidato Indio da Costa.


Por voto de suplente, aliados de Dilma pressionam Romário a se licenciar
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Leandro Mazzini

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O deputado Silvio Costa, que almoçou com Romário recentemente

Há um esforço descomunal dos aliados da presidente afastada Dilma Rousseff na pressão ao senador Romário (PSB) para que se licencie do Senado diante da sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio, a exemplo do que fez o senador Marcelo Crivella (PRB), com quem vai disputar o cargo.

O motivo é voto: o suplente de Romário é o comunista João Batista Lemos, ligado a Jandira Feghali e que vota em Dilma. A presidente afastada reverteria, assim, um dos dois votos que precisa no plenário do Senado para voltar ao cargo, no iminente julgamento do processo de impeachment.

O deputado dilmista Silvio Costa (PTdoB-PE) desconversa sobre recente almoço com o senador Romário, mas revela com ponta de sorriso: “Estamos trabalhando”.

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Romário causa suspense com pré-candidatura no Rio. Suplente é pró-Dilma
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Leandro Mazzini

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O senador Romário (PSB-RJ) causa suspense em Brasília e mexe com todo o Governo de Michel Temer. A favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o Baixinho espalhou que na segunda-feira (20) lança sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Como senador, Romário não precisa se afastar do cargo, mas caso isso ocorrer, o cenário pode mudar para Dilma e o PT na Casa Alta, porque o primeiro suplente é João Batista Lemos, filiado ao PCdoB, partido aliado de primeira hora da presidente.

O principal adversário de Romário no Rio é o senador Marcelo Crivella (PRB), que lidera as pesquisas e pediu licença do cargo para disputar a prefeitura.

Michel Temer está no cargo hoje por um voto de vantagem no plenário, de acordo com cenário desenhado na votação da admissibilidade do processo. Para voltar ao cargo, Dilma precisa reverter dois.

Os ministros palacianos de Temer se dizem tranquilos e têm certeza de que o presidente fica no cargo até 2018. Há notícias, não confirmadas, de que Romário negociou poderosos cargos no setor elétrico e em estatais no Rio, junto a Eliseu Padilha, da Casa Civil.

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A última cartada de Lula por novas eleições
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT preparam a jogada derradeira, a tentativa de xeque-mate no presidente Michel Temer.

Dilma Rousseff não volta, é consenso até no PT. A ideia no partido é o Barba pressionar Temer a renunciar, junto com a presidente afastada, para que o País tenha novas eleições.

Lula quer usar os votos dos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), e Romário (PSB), ainda indecisos, para convencer Temer a desistir -vale lembrar que o presidente está no cargo por um voto de vantagem no plenário do Senado, no iminente julgamento do processo de impeachment.

Se os dois senadores fecharem com o PT, Temer não tem votos para ficar no cargo no processo de impeachment.

Em tempo, Lula é candidato ao Planalto neste cenário que vislumbra. Romário jantou semana passada com o deputado Silvio Costa, aliado do PT, que tentou convencer o senador a votar pró-Dilma.

O PDT já fechou com o projeto de Lula: “A melhor solução para o País hoje é nova eleição”, diz o presidente do partido, Carlos Lupi.


Em almoço, Silvio Costa tenta convencer Romário a inocentar Dilma
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

Ex-vice-líder do enterrado Governo de Dilma Rousseff na Câmara, o deputado federal Sílvio Costa (PTdoB-PE) foi visto em almoço com o senador Romário (PSB-RJ) em um restaurante conhecido de Brasília há dias (foto).

No cardápio, entre outros assuntos, a tentativa de convencer o senador a votar pela absolvição da presidente afastada no plenário do Senado, no processo do impeachment dela.

DISPUTA NO RIO

Mas não há certeza de que Romário ficará no Senado. Ele pode se licenciar da Casa para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro – embora notícias dos bastidores apontem um acordo com o prefeito Eduardo Paes, pelo qual Romário continua no Senado e não prejudica a candidatura do secretário Pedro Paulo Carvalho, o escolhido pelo prefeito para sucedê-lo.

Seu suplente é o comunista carioca João Batista de Lemos – que daria voto certo à presidente Dilma. Vale lembrar que Michel Temer está no cargo, hoje, por um voto de vantagem no plenário da Casa Alta. PT e PMDB disputam nos bastidores voto a voto dos parlamentares.

Nesta quinta (2), o senador Marcelo Crivella, que segundo pesquisas lidera a disputa, pediu licença do Senado por 122 dias.

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Romário perde seu principal assessor na CPI do Futebol
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Leandro Mazzini

O senador Romário (PSB-RJ) perdeu seu principal ‘zagueiro’ no jogo da CPI do Futebol.

O consultor Marcos Santi, considerado nos bastidores o cérebro da comissão, se aposentou no Senado. Cogitou-se uma assessoria informal, sem salário, mas a regra é clara: não pode.

Pelo regimento, depois de aposentado, o servidor não pode atuar em CPI que tem atribuição de investigar e por onde circulam documentos sigilosos.

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Baixinho ‘dribla’ para marcar, mas defesa blinda cartolas na CPI do Futebol
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Leandro Mazzini

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Atualizada segunda, 26, 17h54 – O senador Romário (PSB-RJ) fez um ‘drible’ regimental para os presidentes de federações convidados a depor na CPI do Futebol há dias, mas eles não caíram nos argumentos do ex-craque.

O termo de comparecimento, documento de praxe nas comissões do Congresso para assinatura de lista de presenças, previa que eles deveriam falar a verdade, sob pena de serem presos na hora, com voz de prisão dada pelo senador.

Isso ficou implícito no trecho da lista que citou o artigo 203 do Código de Processo Penal, que é utilizado para casos de testemunha convocada, e não convidada – como era o caso dos dirigentes. Neste contexto, em caso de falso testemunho ou informação desencontrada durante o depoimento na CPI, que pudesse comprometê-los, os cartolas poderiam ter voz de prisão em flagrante delito. A assessoria jurídica dos cartolas alertou o grupo e ninguém assinou.

Para auxiliá-lo na CPI, Romário levou o consultor legislativo Marcos Santi, expert em Direito e desafeto do presidente Renan Calheiros, amigo dos cartolas.

A CBF tem atuado pesado no lobby nos bastidores para tentar abafar a investigação na comissão, cedendo estrutura de vans e hotel para os presidentes de federações convidados. Há uma preocupação dos envolvidos de a CPI descobrir algo irregular que possa ligar a entidade às investigações na FIFA – ou documentos e fatos que possam municiar os investigadores do FBI em relação ao Brasil.

NA ÁREA

Em nota divulgada na tarde desta segunda (16), o senador Romário diz que “não tem interesse de prender testemunhas na comissão de inquérito”.

Segundo o parlamentar, a “CPI do Futebol foi instalada com o objetivo de investigar possíveis crimes cometidos à sombra da atividade do esporte futebol. Ao final dos trabalhos, qualquer irregularidade encontrada será encaminhada ao Ministério Público Federal. Este sim, o titular de qualquer ação penal. O único crime que a CPI tem o poder de prender em flagrante delito é o de desacato à autoridade”.

Atualização Terça, 8/12, 9h46: 

DIREITO DE RESPOSTA

O senado recorreu à Lei de Direito de Resposta para contestar a matéria divulgada acima. A Coluna concede, a despeito de ter publicado sua nota oficial anteriormente, na atualização. Ressalte-se que em nenhum momento o texto faz ilações sobre seu caráter, embora o parlamentar alegue isso. No mais, o repórter mantém o publicado. Segue o texto enviado pela assessoria do senador:

Causa-me surpresa/espanto/perplexidade a inversão de valores trazida pela matéria. Esperava que ao dirigir os trabalhos de uma CPI que investiga a Confederação Brasileira de Futebol, entidade que tem diversos dirigentes e ex-dirigentes associados a inúmeros escândalos de corrupção, fosse cobrado para tomar medidas que elucidassem as irregularidades desta organização.

Ao invés disso me acusam de usar manobras para desrespeitar os direitos dos convidados pela CPI. Seria de se esperar das pessoas que comparecessem para prestar esclarecimentos numa Comissão Parlamentar de Inquérito viessem com o intuito de dizer a verdade, tendo ou não prestado compromisso.

Desta forma minha intenção era de convocar todos como testemunhas, entretanto, após debate no colegiado da comissão foi decidido que os primeiros convocados comparecessem na qualidade de convidados. Como convidados teriam o direito de prestar ou não o compromisso de dizer a verdade, não houve nenhuma imposição para que assinassem o termo.

As garantias constitucionais dos convidados e testemunhas da CPI do Futebol foram plenamente respeitadas, inclusive sendo dado o direto de se comunicarem com seus advogados durante as arguições.

Mas para o compromisso ter validade legal ele tem que estar de acordo com o art. 203 do Código de Processo Penal. O objetivo aqui
é aquilo que vier a ser declarado ajude a Comissão Parlamentar de Inquérito atinja os seus objetivos, qual seja de investigar e apurar irregularidades.

Nunca houve a intenção de criar uma armadilha como foi insinuado pela matéria, e todos que tem acompanhado a minha carreira como esportista e político sabem que eu sou uma pessoa direta, e que os subterfúgios a mim imputados não teriam nenhuma relação com o meu caráter“.


Futebol dos Deputados movimenta Porto Seguro
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Leandro Mazzini

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Nada melhor que tomar um ar fresco, e à beira de belas praias, bem longe do clima tenso dos escândalos que movimentam o Congresso Nacional. Um grupo de parlamentares voou para Porto Seguro (BA), onde participa hoje da famosa ‘Pelada dos Deputados’.

Na zaga, estão escalados Julio Delgado (PSB-MG) e Laerte Bessa (PR-DF) – que jogou profissionalmente no Goiânia Esporte Clube, da 2ª divisão do futebol goiano.

No ataque, o palhaço Tiririca (PR-SP) e o senador Romário. O time foi escalado e convocado pelo Uldurico Jr. (PTC-BA), e a partida será contra os “Amigos de Porto Seguro”, time local, às 18hs.

Participarão também o ex-deputado Popó e o ex-jogador Alex Dias (passagem por Seleção brasileira, Vasco, São Paulo).

A arrecadação com os ingressos será convertida em doação para entidades beneficentes da cidade, como a “Ciranda da Vida”, que trata pacientes com câncer.


Pré-candidatura de Romário divide cartolas do PMDB do Rio
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Leandro Mazzini

Nos bastidores do PMDB do Rio, o ex-governador Sérgio Cabral tenta demover o prefeito Eduardo Paes (PMDB) da ideia de oferecer mais secretarias ao senador Romário (PSB), na tentativa de que ele desista da disputa pela prefeitura da capital.

O Baixinho lidera todas as pesquisas, espontâneas ou estimuladas, encomendadas por partidos. Atualmente o PSB tem a Secretaria de Esportes municipal, com apadrinhado de Romário.

Mas na visão de Cabral, Romário na vitrine pode se desgastar, não aguenta uma campanha e isso seria bom para o PMDB, tanto para a campanha municipal quanto para a majoritária de 2018.

O motivo de Cabral desistir de candidatura ao Senado foi o lançamento do então favorito Romário – que levou a vaga.


CPI da CBF também é vendeta de Romário contra Teixeira por 1998
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blog do José Cruz

Foto extraída do blog do José Cruz

A CPI da CBF no Senado, embora foque a corrupção na FIFA e seus eventuais braços na Confederação Brasileira, não deixa de ser também uma vingança pessoal de Romário contra Ricardo Teixeira, o ex-presidente da entidade no País por duas décadas.

Romário não perdoa Teixeira por ter sido dele a decisão final de excluir o ‘Baixinho’ da Copa de 1998, na França, quando ele se lesionou.