Coluna Esplanada

Arquivo : temer

Ninguém quer presidir a Petrobras
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A equipe do presidente Temer está com dificuldade para encontrar um executivo que aceite ser presidente da Petrobras.

Até ontem à noite, alguns nomes do mercado recusaram. O salário é ‘baixo’ – em relação ao que um executivo ganha na praça para a função numa empresa privada – e a dor de cabeça é imensa e diária.

Além disso, o que mais pesa é a informação de que o futuro presidente pode virar alvo da Justiça americana, pelas tramoias da gestão passada na mira de processos de indenização dos minoritários. E não só deles.

Só o sheik de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed bin Sultan Al Nahyan, perdeu US$ 1 bilhão dos US$ 7 bilhões que seu fundo de investidores árabes investiu em ações da estatal na última grande capitalização da Petrobras nas Bolsas de Valores. Ele entrou com processo em Nova York, revelou a Coluna em novembro passado.

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, teria sido sondado para o comando da petroleira, mas recusou. Ele quase foi ministro da Fazenda de Dilma. Preferiu ficar no banco porque há informação de bastidores de que vai assumir em breve a presidência do conselho do grupo.

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Abin inicia motim sigiloso contra controle do GSI
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Leandro Mazzini

Há um cenário de motim no serviço secreto do Governo.

Não adiantou a carta aberta de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) cobrando independência do órgão, sob comando civil, conforme determinou Medida Provisória da então presidente Dilma em setembro passado.

A medida dissociou a Abin do Gabinete de Segurança Institucional, dos militares, que fora instinto.

Mas o presidente Michel Temer reativou o GSI como prioridade no Planalto – a Coluna antecipou o caso –  e entregou para o general Sérgio Etchegoyen o comando da agência de inteligência.

Wilson Trezza tinha trato com Dilma de ficar só até os Jogos do Rio. Mas pediu demissão anteontem, após dura conversa com o alto oficial. Há clima de motin na Abin.

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Voz ferrenha pró-impeachment, Paulinho da Força dançou no 1º escalão
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo. ABr

Foto de arquivo. ABr

Voz mais aguerrida contra a presidente afastada Dilma Rousseff e o PT na Câmara, um dos artífices do impeachment, o deputado Paulinho da Força (SP) dançou no primeiro escalão do Governo Temer.

Ontem Paulinho visitou o presidente para tentar algo mais. Por ora, o Solidariedade, partido que fundou e com boa bancada na Câmara, fica com o Ministério do Desenvolvimento Agrário – mas será secretaria subordinada à pasta da Agricultura controlada pelo PP e o ministro Blairo Maggi.

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Três ministros são egressos da Comissão de Defesa Nacional da Câmara
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Leandro Mazzini

O ministro Araújo, o responsável pelo fatídico voto 342 contra a presidente Dilma no plenário da Câmara

O ministro Araújo, o responsável pelo fatídico voto 342 contra a presidente Dilma no plenário da Câmara

Três ministros do presidente da República, Michel Temer, são egressos da Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara: Raul Jungmann (Defesa), Bruno Araújo (Cidades) e Maurício Quintela (Transportes).

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Gabinete presidencial vira altar ecumênico após a posse
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Leandro Mazzini

O deputado João Campos, (PRB-GO), evangélico, lê trecho da Bíblia durante oração no gabinete presidencial. À esquerda, o presidente Temer atento.

O deputado João Campos, (PRB-GO), evangélico, lê trecho da Bíblia durante oração no gabinete presidencial. À esquerda, o presidente Temer atento.

O presidente da República em exercício, Michel Temer, fez o pedido em público, que Deus o protegesse, e logo depois do discurso de posse ele foi atendido no gabinete por alguns que se dizem emissários.

Ele recebeu grupo de pastores e parlamentares da Frente Evangélica, que fizeram uma oração pelo presidente e pelo Brasil. Entre eles estavam Silas Malafaia, Pastor José Wellington da Assembleia de Deus Pai e os deputados Paulo Freire (PR-SP), João Campos (PRB-GO), Silas Câmara (PSC-AM). Pastor Samuel Câmara e o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira também compareceram.

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Dois são cotados para chefia da Receita Federal
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Leandro Mazzini

Antunes, de SP, é o favorito para o cargo

Antunes, de SP, é o favorito para o cargo

O núcleo duro do presidente Michel Temer avalia duas indicações para o comando da Receita Federal.

Apadrinhado pelo prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, chegou a Temer o nome do secretário de Fazenda da cidade de Niterói (RJ), César Barbiere. Ele tem o apoio de parte do PMDB fluminense.

De São Paulo, um nome ligado ao próprio presidente da República, e é o favorito. Trata-se do superintendente da Receita no Estado, José Guilherme Antunes de Vasconcelos, muito próximo a Temer.

A decisão sairá nos próximos dias.

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Crítico da CNV, General Etchegoyen vai comandar o GSI
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Leandro Mazzini

sergio O chefe do Estado Maior do Exército, General Sérgio Etchegoyen, será o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, órgão que será reativado pelo presidente Michel Temer, conforme antecipado pela Coluna.

Temer pretende investir pesado em segurança nacional e em inteligência de informações .

A volta do GSI causou tensão na Agência Brasileira de Inteligência, que conseguiu ontem abrir canal com o presidente e cobrou independência do órgão civil.

CNV

O general Etchegoyen foi um declarado crítico da Comissão Nacional da Verdade, instalada pela então presidente Dilma para investigar possíveis crimes contra direitos humanos durante o regime militar.

O militar se irritou em especial após a inclusão do nome de seu pai, o general Leo Etchegoyen, na lista de acusados de crimes. Não há comprovações contra o pai.

O general ainda lembra, a próximos, que seu pai foi um contestador do uso de violência pelas Forças Armadas durante o regime. Chegou a ser preso após se recusar a obedecer ordens do general Newton Cruz.

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PSB resiste a entregar Minas e Energia para Bezerra filho
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Leandro Mazzini

Bezerrinha - apadrinhado pelo poderoso pai, mas rechaçado, por ora, pelo partido. Foto do Blog do Magno Martins

Bezerrinha – apadrinhado pelo poderoso pai, mas rechaçado, por ora, pelo partido. Foto do Blog do Magno Martins

O jovem deputado federal Fernando Bezerra filho (PSB-PE), herdeiro político do senador e ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), sofre resistências dentro do próprio partido como cotado para assumir o Ministério de Minas e Energia.

O ministério foi oferecido ao PSB ontem à noite pelo presidente Michel Temer. A bancada ainda decidirá até amanhã qual o nome vai avalizar.

Outra resistência a Bezerra vem da pressão das Executivas nacional e local, no Recife, do PSB, que deliberaram na noite de terça-feira pela recusa em aceitar cargos no Governo Temer.

Mas a bancada no Congresso não deu ouvidos.

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