Coluna Esplanada

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Mais do mesmo: partidos que saquearam o Governo se uniram a Temer
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Leandro Mazzini

plenario

Que não se iluda o leitor com eventual novo Governo.

Os partidos (PP, PR, PTB, PSD, PSB etc) que ajudaram o PT a afundar o País nos últimos anos se debandaram para o lado de Michel Temer.

No cargo, Temer terá de compor com os grupos e distribuir benesses na Esplanada e Estados, do primeiro ao quarto escalões.

O que está em jogo para neoaliados é o prestígio eleitoral nas bases, controle de estatais e ministérios com gordas verbas para investimentos, escalação de lobistas e interlocução com empresas prestadoras de serviços. Tudo o que a Operação Lava Jato já revelou e que, provavelmente, não conseguiu interromper.

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Maioria do PP na Câmara quer rompimento com Dilma
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Leandro Mazzini

O Partido Progressista na Câmara tem 32 assinaturas da bancada de 49 pró-rompimento com o Governo para a reunião desta quarta-feira.

O presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), vai marcar convenção para decidir que rumos a legenda vai tomar, se fica com Dilma, ou se parte para o abraço com Michel Temer.

Um detalhe, o PP foi a bancada que mais cresceu na Câmara até o fechamento da ‘janela’. Ganhou 10 deputados. 

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Ministro da Aviação teve aval da cúpula do PMDB para a posse
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Leandro Mazzini

mauro

O vice-presidente Michel Temer atua nas duas frentes. Faz jogo duro com Dilma e Lula para ganhar força no Governo, se a presidente ficar. Mas se ela cair, ele garante a ordem.

Temer faz cena como independente. No bastidor, deu aval para Mauro Lopes assumir a Secretaria de Aviação Civil, ainda lotada de peemedebistas em todos os escalões. Havia uma fila de partidos querendo o comando da pasta.

O próprio ministro Lopes garante a pessoas próximas que o plano de voo foi esboçado com Temer e a executiva nacional do partido.


General manda recado para Dilma: Forças podem ajudar na estabilidade
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Leandro Mazzini

villas

Comandante do Exército Brasileiro, o general Eduardo Villas Bôas não titubeou em mandar uma direta para a presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, no almoço com as Forças Armadas há poucos dias em Brasília.

Diante da presidente Dilma, o comandante soltou: “As Forças Armadas não são exaltadas pela busca do protagonismo e estão firmemente dedicadas a contribuir para a estabilidade institucional”.

Aliás, anda só institucional a relação entre Dilma e o vice Temer. Durante o recatado almoço na caserna, trocaram poucas palavras. Almoçaram na mesma mesa, e mal se olharam. Mas deixaram o Clube do Exército juntos. Cada um com sua comitiva.

A presidente Dilma deixou a confraternização com militares das Forças sob som da canção ‘Caçador de Mim’ , de Milton Nascimento. Trechos da letra: “A vida me fez assim / Doce ou atroz, manso ou feroz”.

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Com Walmor Parente

 

 


Virada no PMDB: Picciani consegue 36 assinaturas para voltar à liderança
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Leandro Mazzini

Uma reviravolta na bancada do PMDB da Câmara nesta manhã de quinta (17). O líder destituído Leonardo Picciani (RJ) conseguiu 36 assinaturas do total de 69 deputados da bancada.

Picciani acaba de protocolar o documento com as assinaturas na Mesa Diretora da Câmara. A equipe técnica vai verificar os nomes e, se avalizado, Picciani retoma a liderança do partido na Casa ainda hoje, destituindo o líder provisório Leonardo Quintão (MG).

A queda de braço no PMDB ocorre entre dois grupos distintos: os aliados de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e do vice-presidente Michel Temer, contra o grupo de Picciani ligado à presidente Dilma Rousseff.

Picciani teve o apoio declarado do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, e contou com apoio velado dos ministros palacianos Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Governo). O filho de Cabral, Marco Antônio, deputado federal licenciado, reassumiu hoje para engrossar a lista de Picciani. Idem para o secretário municipal da gestão Paes no Rio, Pedro Paulo.

Com articulação direta de Temer, semana passada, Picciani foi deposto do cargo após críticas ao vice-presidente. No bojo da disputa, os oito votos do PMDB na comissão especial que avalia o processo de impeachment da presidente, e os votos em plenário.

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Para barrar impeachment, PMDB e Planalto rifaram Padilha
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Leandro Mazzini

Padilha, na coletiva em que anunciou sua saída. Foto: ABr

Padilha, na coletiva em que anunciou sua saída. Foto: ABr

Os “hangares” do Poder sabem os “motivos partidários” alegados pelo ex-ministro Eliseu Padilha para deixar a Secretaria de Aviação Civil, a SAC.

Ele não suportou a pressão da bancada do PMDB da Câmara, que está de olho na vaga desde a minirreforma ministerial.

A presidente Dilma e ministros do Palácio enviavam sinais velados a Padilha. Com sua saída, Dilma tenta agora conquistar os oito votos do PMDB para matar na comissão especial o processo de impeachment.

Ela pretende entregar a SAC a um deputado do partido. O líder Leonardo Picciani já sonda os nomes.

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Crise no PMDB: deputados cobram ministérios e tempo na TV
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Leandro Mazzini

O PMDB entra numa “DR” de hoje a segunda-feira.

No conhecido bordão de um casamento em crise, o “Discutir a Relação” está em pauta, não com o PT, mas entre os próprios pares.

A bancada na Câmara comemorava dois ministérios e o vice-presidente, Michel Temer, barrou – com a fusão de Portos e Aviação, ele perde as duas pastas de sua cota, para o de Infraestrutura, que ficaria com Celso Pansera (RJ), apadrinhado por Eduardo Cunha.

Para piorar o cenário, 20 deputados que se sentem alijados das inserções do programa de TV do partido, em exibição, vão questionar oficialmente a Executiva e querem espaço.

Após a expectativa de ganhar dois ministérios nesta semana, a bancada agora pressiona o líder Leonardo Picciani a arrancar da presidente Dilma garantias de que não serão frustrados e humilhados – mesmo que a solução passe principalmente pelo vice Michel Temer.

Antes de viajar para Nova York, a presidente Dilma garantiu ao líder que a bancada terá dois ministérios como prometido, de uma forma ou outra.

Não confiante em Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que se diz alheio à situação mas negocia tudo veladamente, soltou o primeiro recado. Abriu os trabalhos ontem com leitura do ritual de impeachment em resposta a questão de ordem do DEM.

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Base cobra novo Governo e reforma ministerial
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Leandro Mazzini

Temer tem a difícil missão de convencer a presidente Dilma que sua base se esfacelou e precisa ser recriada. Foto: ABr

Temer tem a difícil missão de convencer a presidente Dilma que sua base se esfacelou e precisa ser recriada. Foto: ABr

O encontro dos líderes da base governista ontem com o vice-presidente Michel Temer foi apelidado de reunião do fim do mundo. Todos se viraram contra o PT e o Governo, até um inesperado PCdoB, maior aliado dos petistas. Temer ouviu um rosário de reclamações.

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ) abriu a reunião falando em sistema exaurido, e o do PCdoB, Orlando Silva (SP), fechou citando ‘nova arquitetura’ e ‘recomeçar o jogo do zero’.

O recado da base foi claro: Dilma deve fazer uma reforma ministerial urgente. Temer prometeu levar à presidente e apresentar uma saída. No bojo das reclamações da base está a crise na economia e o ministério montado por Dilma: As emendas não são pagas, e os ministros são da cota dela, não das bancadas.

“Não há qualquer relação dos deputados e senadores com os ministros de seus partidos”, reclama um líder.

Surpreendendo a todos, o ministro de fato da Articulação, Eliseu Padilha (PMDB-RS), avisou que deixa o cargo se nada for “resolvido em 15 dias”.

Rogério Rosso, líder do PSD, foi o mais franco. Virou-se para Temer, na frente de todos, agradeceu seu empenho, mas soltou que “você não vai conseguir resolver isso”.

Michel Temer pediu alguns dias para conversar com a presidente Dilma.

 

 


Jantar no Rio vai selar PMDB na oposição e lançar Paes ao Planalto
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Leandro Mazzini

Paes: o anfitrião tomou a iniciativa de provocar o grito de independência. Foto: ABr

Paes: o anfitrião tomou a iniciativa de provocar o grito de independência. Foto: ABr

O PMDB não quer e não vai esperar o fim do Governo para desembarcar. Aproveitará a má fase do aliado PT e já pretende demarcar território com vistas à eleição presidencial daqui a três anos.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), convidou as bancadas do partido na Câmara e Senado para um jantar e passeio pelas obras da administração.

No jantar na Gávea Pequena, na próxima quinta (9), a turma vai saudá-lo como potencial candidato ao Planalto. Na sexta, a ‘press-trip’ peemedebista visita as obras do Porto Maravilha – a maior obra no Brasil do…PAC, financiado pela gestão do PT, iniciado no governo Lula e tocado pela gestão Dilma Rousseff.

O comboio de deputados e senadores também passará pela Vila Olímpica de Deodoro (Zona Oeste) e pelo Parque Olímpico em construção na Barra.

Embora Paes seja saudado como presidenciável, o movimento é mais partidário do que pessoal. Na verdade, o prefeito é candidatíssimo ao Governo do Estado.

Os entusiastas do projeto de independência do partido em relação ao PT e do pré-lançamento de Paes formam um poderoso trio da capital, dois deles com projeções em Brasília: A ideia, com o consentimento do prefeito, partiu dos Picciani – Jorge, o pai, presidente da Assembleia Legislativa; e Leonardo, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. E com o aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

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BALANÇO 

Mas o partido não está unido. Dos 72 deputados federais eleitos – 67 em exercício e cinco licenciados – alguns poucos ainda votam com o Governo e são fiéis ao Planalto. Caso, por exemplo, de Darcísio Perondi (PMDB-RS), que fez coro com o PT contra a redução da maioridade penal.

Entre os 17 senadores, pelo menos três são declaradamente apoiadores da presidente Dilma, mas nem tanto alinhados como no primeiro governo: Edison Lobão (MA), Eunício Oliveira (CE) e Roberto Requião (PR).