Coluna Esplanada

Arquivo : vice

Mordido de ciúme de Temer, Renan tocará o impeachment
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Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

Foto: Folha/UOL

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o vice-presidente da República, Michel Temer, prestes a subir a rampa, não se bicam.

Renan já tinha trato com Lula para ser o vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, mas foi abatido em pleno voo pelo caso da amante, em 2007 – o que lhe custou o comando do Senado.

E Temer entrou no páreo, de onde não saiu. Seria Renan, hoje, a caminho do gabinete presidencial no Palácio.

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Políticos de quatro partidos querem se cacifar para a vice de Aécio
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Leandro Mazzini

aecio

O recente troca-troca partidário entre majoritários, a despeito da ‘janela’ aberta para os proporcionais sem perda de mandato, evidencia projetos de políticos que almejam chegar ao Palácio do Planalto de carona.

Cinco caciques de quatro partidos se movimentam para cavarem vaga de vice na chapa de Aécio Neves (PSDB) à Presidência na eleição de 2018.

O senador Ricardo Ferraço (ES) trocou o PMDB pelo tucanato; e deste ninho saiu o senador Alvaro Dias para o PV. O senador Cristovam Buarque deixa o PDT e vai para o PPS.

De Salvador, surge o bem avaliado prefeito ACM Neto como nome do DEM. No Centro-Oeste, o governador tucano Marconi Perillo (GO) não descarta entrar no PSD e surgir como opção para o candidato tucano ao Planalto.

Todos são de partidos afinados com o PSDB, em chapas outrora lançadas ao Planalto, e em coalizões atuais nos Estados. Ferraço e Marconi no PSDB também têm chances, porque no clima de ‘cada partido por si’ na disputa que se vislumbra hoje, Aécio não descarta chapa puro-sangue.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apesar de bem avaliado e no quarto mandato, hoje não tem chances de se lançar pelo PSDB. Por motivo simples: Alckmin não tem como vencer Aécio numa convenção.

O mineiro controla a grande maioria dos delegados do partido. Daí a especulação de que Alckmin pode se filiar ao PSB, se tiver a legenda para se lançar candidato.

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De olho na CBF, deputado consulta Câmara sobre presidir entidade
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Leandro Mazzini

Foto extraída da gazetaonline.com.br

Foto extraída da gazetaonline.com.br

O deputado federal Marcus Vicente (PP-ES) consultou a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara sobre possibilidade de ocupar a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mesmo em mandato parlamentar.

Vicente é um dos cinco vice-presidente do manda-chuva da entidade, Marco Polo Del Nero, que pode estar de saída ou iminente licença, depois da operação do FBI na sede da FIFA.

Na linha de sucessão na CBF, ex-presidente da Federação Capixaba de Futebol, Vicente é o segundo na fila para assumir a entidade. O primeiro, no entanto, está detido a milhares de quilômetros da sede da CBF no Rio.

Aliás, ninguém mais cita ou se lembra de José Maria Marin, preso há meses na Suíça. Não está muito bem de saúde. E Del Nero não põe o pé fora do Brasil desde que voltou de Zurique.

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Aliados já apostam em Paes e Caiado com Aécio em 2018
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Leandro Mazzini

caiado

Caiado – ele já foi candidato em 89. Foto: emaisgoias.com.br

É cedo, muito cedo – e tucanos ainda amargam a derrota de domingo. Mas aliados do PSDB já apontam potenciais vices para uma chapa com Aécio Neves em 2018, caso o tucano se candidate ao Planalto.

Caciques do Rio vislumbram possível dobradinha Aécio-Eduardo Paes, o prefeito que anda bem avaliado. Há dois anos o tucano trabalha para o PMDB entrar na coalizão, e Paes seria um caminho, além de Sérgio Cabral. Para tanto, seu grupo tem que se fortalecer e Michel Temer teria de romper futuramente com o PT, o que por ora é inviável.

Cresceu entre tucanos a cotação de Ronaldo Caiado (DEM) como um potencial futuro vice para Aécio Neves. Alguns tucanos  no Congresso Nacional dizem até que faltou a Aécio a ‘pegada’ direitista do senador eleito por Goiás.

Caiado foi candidato a presidente em 1989, na primeira eleição da redemocratização, e conhecido pela coerência política-partidária: representa a direita conservadora e o setor do agronegócio.


‘Nada de estrangeiros’, diz a matriarca da família Campos
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Leandro Mazzini

Dona Renata Campos, como é chamada por aliados do falecido marido Eduardo, mostrou ontem por que era o braço direito do presidenciável e participava de reuniões de governo.

renata

Renata – Ela quem manda agora no PSB de Pernambuco.

Chamou para si a responsabilidade de nortear as decisões das chapas do PSB ao Planalto e ao governo de Pernambuco. ‘Nada de estrangeiros’, soltou, firme, para amigos próximos.

Referiu-se ao futuro vice de Marina Silva na campanha. Apesar da pressão popular por seu nome, dona Renata não quer entrar no páreo. O potencial nome será de um pernambucano, entre eles o ex-deputado petista Maurício Rands.

PLANO B

Se houver risco de racha, a própria Renata não descarta ceder aos apelos e se lançar de vice. Mas é pouco provável, porque é hora de cuidar dos filhos, em especial do bebê.

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DOR DE MÃE 

A ministra do TCU Ana Arraes, mãe de Eduardo, estava inconsolável e repetia para os próximos o porquê de não ter sido ela no lugar do filho no acidente.

MISTÉRIOS

Aos sussurros, gente importante de Pernambuco fala em atentado. Alguns levantam dúvidas sobre drones em voo em Santos, e sobre a silenciosa caixa-preta.

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ESTRANGEIROS

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Os irmãos Cid e Ciro Gomes, agora no PROS – eles foram solenemente ignorados pelo staff. Foto de arquivo: baladaim.com.br

Ex-aliados, os irmãos Ciro e Cid Gomes, do Ceará, foram ignorados pelo staff do Governo de Pernambuco no velório de Campos. Ficaram fora da tenda de autoridades e foram vistos na fila do bebedouro no Palácio das Princesas.

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MÁ HORA

Caciques políticos repararam ao saírem do velório de Eduardo Campos: não foram vistos por lá os senadores José Sarney (PMDB-MA), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL). Os três foram duramente criticados por Campos no primeiro programa eleitoral gravado para TV. O PSB não confirma se vai exibi-lo hoje.

MÁ HORA II

Pegou mal para Marina Silva dizer que foi salva do acidente por providência divina. O que mais se pergunta nas redes sociais – seu grande trunfo para este ano, como foi em 2010 – é por que Deus a preservou e não teve piedade de Eduardo Campos e equipe.

METRALHADORA GIRATÓRIA

Quem acompanhou o depoimento da secretária do doleiro Alberto Yousseff no Congresso previu que a cúpula do governo do Maranhão terá muito o que explicar. E ela não revelou nem dez por cento do que sabe.

AMARELOU 

Mal a ministra Luciana Lóssio do TSE determinou audiência para sexta, o advogado do deputado André Vargas (sem partido) protocolou petição com pedido de cancelamento.

ALÔ, MINISTRO!

Sem sucesso há um ano nos trâmites judiciais contra a Infraero, o AeroClube do Brasil, cujo despejo dos hangares em Jacarepaguá (RJ) foi determinado pela Justiça, busca nova sede. Pilotos querem recorrer ao ministro Moreira Franco, da Aviação Civil.

O AeroClube foi fundado há 103 por Alberto Santos Dumont e desde então ocupou sedes no Rio cedidas pela Aeronáutica. A Infraero requereu os hangares para lotar servidores do Aeroporto do Galeão que ficarão sem ocupação com a concessão.

AGARROU O DISCO

Veja a resposta de Edinho Lobão (PMDB), candidato ao governo do Maranhão, para a pergunta do jornalista John Cutrim sobre solução para o Estado: ‘Boa pergunta… Ah, John… Venha você também para o 15! Sua mãe é 15, seu pai é 15, seu tio é 15, seu cachorro é 15, teu gato é 15 e até seu papagaio só fala em 15’.

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Pautas, sugestões, denúncias: envie e-mail para pauta@colunaesplanada.com.br


Eleição de 2014 será a prova dos vices
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Leandro Mazzini

Os marqueteiros terão o maior teste sobre a eterna dúvida eleitoral: vice traz ou não votos?

Com as chapas definidas, os três potenciais candidatos mostram que, desde a redemocratização, são os que mais apostam nos vices para atrair votos.

Eduardo Campos (PSB) busca o eleitor ‘verde’ e jovem de Marina Silva. Com o ‘serrista’ Aloysio Nunes na chapa, Aécio Neves procura a unidade no PSDB e conquistar o eleitor paulista, no maior colégio eleitoral do País. Dilma fica com Michel Temer porque o seu PMDB tem o maior número de prefeitos e vereadores – uma máquina pública de angariar apoios.

VICE É.. VICE

Itamar Franco, o mais ilustre dos vices, virou presidente da noite par ao dia. Não teve vice. Marco Maciel passou batido com Fernando Henrique Cardoso. José Alencar teve sua vitrine com Lula, e só.

PMDB SALVA 

Temer é o vice partidário. Representa a força do PMDB. Sem o partido, não o seria. Não tem peso eleitoral. Quase não foi eleito deputado na última eleição que disputou.

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NA PONTA DO DEDO

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Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Daqui a seis dias, as empresas de telefonia estão obrigadas a abrir um canal direto para o consumidor, através de seus websites, para cancelamento de linha. É resolução da Anatel, após consulta popular. A ideia é facilitar a vida do usuário: com alguns cliques (dados pessoais e número do contrato) ele cancela a linha sem passar pelo martírio da chamada de espera ao telefone – quando consegue contato.

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ESQUECERAM DE MIM

Dá um outro filme da série ‘Esqueceram de mim’: rodando o País, menos o seu reduto, onde acredita vencer, Eduardo Campos abandonou à própria sorte o ‘poste’ Paulo Câmara, seu candidato ao governo de Pernambuco. Câmara está bem distante do líder nas pesquisas, Armando Monteiro (PTB), candidato da presidente Dilma e de Lula. Mas vale lembrar, Eduardo já elegeu outro ‘poste’, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio.

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Câmara ao lado de Eduardo – encontro no Carnaval no Recife. Foto: portalcedro.blogspot.com

BOLA & BOLO 

A última de Campos no Recife: não apareceu no camarote vip na Arena Pernambuco para Costa Rica x Grécia pela Copa. Era o convidado especial. Deixou dois times de fotógrafos e políticos sozinhos com os canapés.

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O AVALIZADO 

Tem o aval do vice Michel Temer e da presidente Dilma a candidatura de Roberto Requião (PMDB) ao governo do Paraná. Sem ele, Beto Richa (PSDB) ganha fácil.

MOQUECA ELEITORAL

Clima ferve no Espírito Santo entre ex-dois aliados: Renato Casagrande (PSB) e Paulo Hartung (PMDB) – que o apadrinhou – racharam. O governador Casagrande é palanque de Campos, e o ex-tucano Hartung decidiu apoiar Aécio. ‘Nosso governo não é para enriquecer meia dúzia’, deu direta Casagrande em Hartung, a quem acusou, por jornal, de ter governado para poucos nas suas duas gestões.

BRASIL RURAL 

Entre PIB baixo e dúvida de investidores, a Caixa trouxe um dado comemorado pelo Planalto ontem: foram liberados R$ 4,2 bilhões em crédito rural para a safra de 2013/14 – em especial para custeio e investimento agrícola e pecuária.

PONTO FINAL 

A MP 650 do Planalto publicada ontem traz boa notícia para os policiais federais: aumento de quase R$ 2 mil nos salários de várias categorias a partir de 2015.

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