Coluna Esplanada

Arquivo : wadih damous

Ex-presidente da OAB-RJ, deputado do PT chama Ordem de golpista
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Leandro Mazzini

wadih

O deputado petista Wadih Damous (RJ), um dos expoentes da bancada na Câmara nos últimos meses, chamou a Ordem dos Advogados do Brasil de golpista pela decisão de protocolar novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na tarde desta segunda (28), em tumultuada visita.

Wadih foi presidente da Ordem seccional Rio de Janeiro por dois mandatos, e criou a conhecida Comissão da Verdade no âmbito da OAB no Estado.

“A OAB não pode tomar partido” – disse em coletiva. “Não reconheci conselheiros, não reconheci presidentes aqui hoje” – emendou, ao criticar a postura de dirigentes das seccionais que acompanharam o presidente do conselho federal, Cláudio Lamachia.

Wadih disse que cortou relações com a OAB a partir de hoje. Revela que se encontrou com Lamachia dias atrás, para tentar demovê-lo da ideia do protocolo, mas não foi ouvido. “Então não vou procurá-lo mais”, complementa o deputado, um dos maiores defensores de Dilma e do ex-presidente Lula na Câmara.

Nos grampos da Polícia Federal, Lula, aliás, mostra confiança no deputado petista, e em conversa com interlocutor diz que daria missão ao parlamentar para defender seu legado e o Governo.

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Por maior punição, deputado quer unificar tipificação de injúria e racismo
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Leandro Mazzini

Foto: visaonacional.com.br

Foto: visaonacional.com.br

Ex-presidente da OAB-Rio, o deputado federal Wadih Damous (PT) vai apresentar um projeto de lei para unificar os crimes de racismo e injúria racial, hoje com penas distintas.

Racismo é racismo, lembra ele. A proposta muda o Código Penal e acrescenta parágrafo 5º na lei 7.716/89. Com crime de pena imprescritível e inafiançável.

Atualmente, cabe ao juiz decidir se o crime cometido é de injúria ou racismo. Para injúria, há fiança e o crime prescreve, ao contrário do caso de racismo.


Suplente, ex-presidente da OAB-Rio se torna o Defensor-Geral do Planalto
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Leandro Mazzini

Wadih chegou há cinco meses e já 'sentou na janela', mas por competência num partido perdido no Congresso. Foto: UOL

Wadih chegou há cinco meses e já ‘sentou na janela’, mas por competência num partido perdido no Congresso. Foto: UOL

Cresceu no PT o nome de Wadih Damous, o suplente ex-presidente da OAB do Rio que chegou há três meses e tornou-se o melhor defensor de Dilma, do Governo e até de Lula na tribuna da Câmara.

É Wadih quem tem falado no tempo do líder Sibá Machado – a pedido do próprio. E foi uma peça jurídica dele para o STF que barrou o avanço do impeachment de Dilma.

Wadih tomou posse em maio deste ano, no lugar do eleito Fabiano Horta, que assumiu secretaria num município do Estado do Rio. Wadih, ligado a Lula, já está cotado para assumir a liderança do PT na Câmara ano que vem.


Deputado do PT, ex-OAB critica ministro Gilmar: ‘juiz celebridade’
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Leandro Mazzini

Wadih: estreante na Câmara, o ex-presidente da OAB-RJ mostra a verve

Wadih: estreante na Câmara, o ex-presidente da OAB-RJ mostra a verve

A recente declaração do ministro do STF Gilmar Mendes de que a Ordem dos Advogados do Brasil teria sido ‘laranja’ do PT revoltou a bancada parlamentar.

Gilmar fez a declaração em entrevista ao mencionar que a Ordem serviu de ‘barriga de aluguel’ do partido para apresentar a ADIN que proíbe financiamento de empresas nas campanhas eleitorais – caso que está em julgamento na Corte.

A turma começou a responder. Entre eles o ex-presidente da seccional Rio da OAB, Wadih Damous, suplente que acaba de assumir vaga na Câmara.

‘É preciso que a sociedade, os juristas e todos aqueles que acreditam na Justiça se pronunciem contra o ‘juiz celebridade’, que não raro se comporta como justiceiro’.


Ex-presidente da OAB-RJ alfineta Cunha, crítico do Exame de Ordem
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Leandro Mazzini

Reprodução

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A notícia de que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode contratar o ex-Procurador Geral da República Antônio Fernando de Souza como seu advogado de defesa foi o mote para que o político entrasse na mira de advogados.

Crítico do Exame de Ordem e da própria OAB, Cunha virou alvo de Wadih Damous, ex-presidente da seccional do Rio. Em sua página no Facebook, Wadih ironizou o fato de agora Cunha recorrer a quem precisa.

‘Se o Presidente da Câmara acabasse, como deseja, com o Exame da OAB, ele escolheria como advogado alguém que não tivesse prestado o exame?’, escreveu Wadih em seu perfil, neste sábado.

Há anos o deputado ergueu a bandeira contra o Exame de Ordem da OAB. ‘Não desistirei nunca de lutar contra o nefasto e corrupto Exame da OAB’, já disse o político. ‘Aquilo é um cartório corporativista que tenta se passar por paladino da moralidade e da democracia, mas, na verdade, é um antro de corrupção com esse exame’. ( Leia mais aqui )

Cunha é autor do Projeto de Lei 2154/11, que determina a extinção do exame, e desde então ganhou a ira da categoria, em forma de comunicados oficiais. No fim de fevereiro, a Seccional da OAB São Paulo soltou nota de repúdio.

O PL terminativo (não vai a plenário) revoga o inciso IV e § 1º do art. 8º da Lei nº 8.906, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a OAB. A proposta está parada desde setembro de 2011, e Cunha já tentou extinguir o exame apresentando emendas a medidas provisórias sem qualquer ligação com o tema – a última delas foi na MP do Mais Médicos.

Indagado à ocasião pela Coluna sobre a manobra, que não deu certo, Cunha garantiu: ‘E vou continuar a apresentar (a proposta pela fim do exame) emendas (em MPs) quantas vezes forem necessárias’.

O temor dos advogados que defendem o exame é que Cunha, no exercício da presidência da Câmara, use o poder da caneta e os votos que tem para avançar com o projeto.


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