Coluna Esplanada

Arquivo : março 2015

PMDB vence eleição por controle da Associação Mineira de Municípios
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Leandro Mazzini

Numa disputa direta com o PT, o PMDB conquistou na noite desta terça-feira (31), em congresso em Belo Horizonte, a presidência da poderosa Associação Mineira de Municípios, que conta com mais da metade das 853 cidades como associadas.

O PSDB, com o presidente Toninho Andrada, da região de Barbacena, passará o controle para o prefeito de Pará de Minas, Antonio Julio (PMDB), que disputou o cargo com o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado (PT).

O resultado da votação ficou em 207 votos para o peemedebista contra 180 para o petista. O PMDB conquistou a vaga com os votos dos prefeitos tucanos.

O resultado indica que a associação, até agora aliada aos tucanos e um braço forte do presidenciável Aécio Neves, passa a ser um ‘feudo’ do governador Fernando Pimentel (PT).

Antonio Júlio é um aliado de primeira hora de Toninho Andrade, o vice-governador de Minas.


Economia retraiu muito, revela pesquisa CNC com empresários
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Leandro Mazzini

Foto: UOL Economia

Foto: UOL Economia

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela amanhã um panorama desanimador no setor, já sentido no bolso de empresários e comerciários – e em especial do consumidor.

A economia piorou na avaliação de 86,3% dos entrevistados na apuração do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela CNC.

De acordo com a entidade, desde agosto do ano passado esse é o item que registra as maiores taxas de deterioração nos comparativos anuais.

Em março, o componente que mede a satisfação dos empresários chegou a 61,4 pontos – uma retração de 9,4% em relação ao mês anterior e de significativos 33,6% ante o mesmo período de 2014.


Paulo Bernardo aguarda nomeação para diretoria de Itaipu
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Leandro Mazzini

PB, o ex-ministro das Comunicações - volta para casa. Foto: ABr

PB, o ex-ministro das Comunicações – volta para casa. Foto: ABr

O ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo vai voltar para ‘casa’ – o Paraná, seu Estado natal.

Ele ainda reside em Brasília, mas aguarda a canetada da presidente Dilma para assumir a diretoria da Itaipu Binacional.

Por ora, cuida dos filhos na capital federal e é visto em almoços em churrascarias ou em andanças por shoppings da cidade.


Caiado rebate Demóstenes: ‘bandido’ e ‘psicopata’
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Leandro Mazzini

Não demorou a reação do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) após publicação de artigo, nesta terça-feira, assinado pelo ex-aliado Demóstenes Torres intitulado ‘Ronaldo Caiado: uma voz à procura de um cérebro’, no qual faz seguidas críticas e denúncias contra o parlamentar.

Caiado soltou nota na qual chama Demóstenes de ‘psicopata’ e ‘bandido’.

‘Cassado pelos seus pares, em seus momentos de alucinação, por não suportar a sua derrocada política e moral, ele tenta lançar mentiras contra mim’, diz Caiado.

Leia a íntegra aqui 


Deputado tentou extinguir poder do Carf, mas projeto caiu na gestão FHC
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Leandro Mazzini

Hauly - tentativa de cortar o mal pela raiz em 1999, mas proposta arquivada ainda no governo FHC. Foto: psdb.org.br

Hauly – tentativa de cortar o mal pela raiz em 1999, mas proposta arquivada ainda no governo FHC. Foto: psdb.org.br

Esse escândalo com fraude bilionária descoberto pela Polícia Federal no CARF, o ‘tribunal de multas’ da Receita Federal, poderia ser evitado. Em 1998, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, propôs a extinção do órgão no Projeto de Lei 4530. Mas a Mesa da Câmara o arquivou em 2002, ainda na gestão FHC.

A proposta extinguia ‘os Conselhos de Contribuintes do Ministério da Fazenda’ e regulamentava o processo administrativo fiscal.

Pelo texto de Hauly, o julgamento de processo administrativo fiscal seria competência dos delegados da Receita Federal, titulares de delegacias especializadas.


Banco do BRIC será excelente custo-benefício para Brasil, diz economista
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Leandro Mazzini

Foto: ft.com

Foto: ft.com

A despeito do aperto no cofre, o Brasil será sócio da China, a convite dos asiáticos, na fundação do AIIB – Asian Infrastructure Investiment Bank.  Um banco de fomento dos países componentes do BRIC, mas também um esperado concorrente internacional na Ásia para o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

A proposta é bem vista por economistas. Entre eles o especialista em BRIC Marcos Troyjo, professor fundador do BRICLab da Columbia University, em Nova York.

‘Representa uma relação custo-benefício excelente. O capital inicial a ser desembolsado é mínimo e o restante pode ser integralizado ao longo de 10 anos’, explica Troyjo, sobre a adesão do governo brasileiro. ‘Juntar-se a esse processo representa a chance de ser co-participante daquela que deverá ser a principal instituição financeira multilateral da Ásia. Além de constituir, se bem utilizado, um ótimo ponto de observação de oportunidades para empresas brasileiras.’, conclui o economista.


Demóstenes quebra silêncio, chama Caiado de Judas e o compara a Hitler
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Leandro Mazzini

Foto extraída do www.jornalopcao.com.br

Foto extraída do www.jornalopcao.com.br

reprodução

reprodução

O ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM), de Goiás, cujo mandato foi cassado em julho de 2012 durante a CPI do Cachoeira, por ligações suspeitas com o contraventor, decidiu quebrar o silêncio de quase três anos e atacou hoje dois ex-aliados: o governador Marconi Perillo (PSDB), e em especial o senador Ronaldo Caiado, seu ex-colega de partido.

Motivado por uma declaração de Caiado na última edição da Revista VEJA, de que é uma decepção para a política do Estado, Demóstenes desancou o senador pré-candidato ao governo em 2018. O chamou de Judas, traidor e o comparou a Hitler, Stalin e Mussolini.

Em artigo de página inteira publicado nesta terça (31) no Diário da Manhã, de Goiânia, Demóstenes titula o texto com letras garrafais: ‘Ronaldo Caiado, uma voz à procura de um cérebro’, seguido de uma grande foto de Caiado montado em um cavalo.

No texto, Demóstenes prioriza a sua defesa nos primeiros parágrafos, se diz inocente, cita liminares da Justiça a seu favor, admite ser amigo do contraventor Cachoeira e provoca até antigos adversários: ‘Não sou como Lula e José Dirceu, não sou hipócrita’.

Revela que Caiado também faz parte do círculo de amigos de Cachoeira e que é médico de um de seus filhos. E levanta suspeitas sobre seus gastos de campanha de 2002, 2006 e 2010, citando a frase ‘Siga o dinheiro’. Emenda que Caiado não está na sarjeta ‘porque não tenho vocação para delator’. E ainda o acusa de ligações com a empreiteira OAS, que, segundo Demóstenes, banca suas férias todos os anos na Bahia.

O ex-senador provoca inclusive até os procuradores do Ministério Público – sua carreira profissional antes da política: ‘Todos os membros do Ministério Público, que me molestam, têm um padrão de vida superior ao meu e muitos gostos idênticos’.

Sobre Marconi, diz que o governador foi salvo pelo PSDB durante a mesma CPI que o derrubou. Acusa Marconi de se utilizar do cargo para se salvar: ‘Gastou uma fortuna dos cofres públicos pela absolvição’.

Atualização terça, 31, 15h35 – No melhor estilo figadal de resposta faca nos dentes & sangue nos olhos, Caiado rebateu as acusações em nota oficial no início da tarde. Chamou o ex-aliado de ‘psicopata’ e ‘bandido’

 

 


PT já quis extinguir verba publicitária que hoje controla no Planalto
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blogdojuca.uol.com.br

Foto extraída do blogdojuca.uol.com.br

A posse de Edinho Silva na Secretaria de Comunicação do Planalto pôs fim a uma disputa ferrenha pelo controle da bilionária verba anual de publicidade da Presidência.

Bem diferente do cenário que o partido defendia em 1999, quando o PT queria extinguir a verba oficial do Palácio, então no governo Fernando Henrique Cardoso. O deputado Paulo Rocha (PT-PA) propôs isso no PL 33/1999.

Mas isso era antes de o PT assumir o Poder. A Mesa Diretora da Câmara arquivou a proposta de Rocha em 2007, quando o petista Arlindo Chinaglia era presidente da Casa.

Até a decisão da presidente Dilma por Edinho, ainda durante a gestão de Thomas Traumann, havia uma velada disputa no PT pelo controle da fatia bilionária de publicidade.

Venceu o grupo palaciano, contra a vontade de parte do PT, entre eles o presidente Rui Falcão, que desejava direcionar a verba para o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Este ganharia muito poder comandando as concessões de TV e rádio e a distribuição de propaganda oficial.

A despeito da disputa, uma certeza é consenso nos dos dois grupos, e para a própria Dilma: voltar a investir na mídia regional é essencial.

HOMEM DA PRESIDENTE

Edinho Silva, seu ex-tesoureiro de campanha eleitoral, não tem padrinho, é da cota da própria Dilma Rousseff. Não precisará bater continência para Aloizio Mercadante (Casa Civil) ou para Berzoini, das Comunicações.

Até se encontrar na lista de preferidos da presidente e aceitar de pronto o convite, Edinho desfilava entre mandatários à espera de uma vitrine de Poder. Cogitado para a presidência da Autoridade Pública Olímpica, chegou a visitar parlamentares e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, com credenciais palacianas para pedir apoio.


Direita conquista espaço nos DCE’s de Brasília
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Leandro Mazzini

Os partidos de direita estão a cada dia mais atentos aos movimentos estudantis, outrora tradicional domínio da esquerda, em razão do quadro que se consolida nas universidades de Brasília.

O candidato Victor Vilela, da Juventude PSDB, venceu a eleição para o Diretório Central de Estudantes (DCE) da faculdade particular Uniceub, uma das mais tradicionais e maiores da capital federal.

Em maio do ano passado, a esquerda sofreu uma baixa em tradicional reduto. A chapa Aliança pela Liberdade Conservadora e Apartidária venceu a eleição para o DCE da Universidade de Brasília, e tirou jovens do PCdoB do controle.

A despeito da ascensão no UniCeub, há um racha interno no ninho tucano. A chapa vencedora, ligada ao deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), suspeita de que caciques do próprio partido ajudaram a chapa da oposição, ligada a filiados ao PEN.

 


Cai a chefe de gabinete de Renan Calheiros no Senado
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Mais uma prova de que o poder de José Sarney saiu com ele do Congresso Nacional – embora ocorram evidências pontuais e gradativas. Apadrinhada dele, caiu a chefe de Gabinete do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), Emília Ribeiro.

A exoneração será publicada em breve. Oficialmente, ela será exonerada a pedido. Mas foi um trato de compadres entre Renan e o ministro da Ciência e Tecnlogia, Aldo Rebelo. Renan pediu ao ministro para acolhê-la no MCT. Emília será Secretária Executiva da pasta.

Emília também já foi conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).