Coluna Esplanada

Arquivo : outubro 2016

PT perdeu em todas as cidades-polos que disputou
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Leandro Mazzini

O Partido dos Trabalhadores viu as urnas confirmarem a previsão de cientistas sociais e políticos para este segundo turno: perdeu em todas as cidades que disputou o segundo turno, em capitais e no interior.

Foi o caso de Juiz de Fora (MG), Anápolis (GO) e Santo André (SP), além da capital Recife (PE). Municípios importantes que dariam vitrine ao partido, que sai muito enfraquecido deste pleito.

O PT tenta retomar o prumo para 2018 e volta a investir na base, com campanha de filiações e vendas de materiais como camisas, bonés, e doações individuais para a conta da legenda.

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Aécio amarga terceira derrota em seu reduto em dois anos
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Leandro Mazzini

O senador, comandante do PSDB e presidenciável Aécio Neves (MG) amargou sua terceira derrota eleitoral seguida em apenas dois anos em Minas Gerais, seu reduto eleitoral e terceiro maior colégio eleitoral do Brasil.

Depois de perder a eleição para Dilma Rousseff no Estado, em outubro de 2014, e ver seu candidato Pimenta da Veiga derrotado por Fernando Pimentel para o governo, agora viu a queda do candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, João Leite.

A situação, embora não desabone Aécio internamente no PSDB – ele controla a grande maioria dos delegados – pode ter efeito a médio prazo, porque mostra que não tem mais o poder eleitoral de antes no próprio quintal.

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PSB cerca Alckmin para lançá-lo em 2018
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Leandro Mazzini

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, tem se engajado cada vez mais na tentativa de atrair o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), e lançá-lo à presidência em 2018.

O tucano ainda não disse “sim”, mas também não recusou, e diz a próximos estar disposto a “brigar internamente” para ser o nome do PSDB na corrida ao Planalto.

O páreo, no entanto, está cada vez mais duro. Aécio Neves é, hoje, o candidato natural do PSDB. Ele controla a grande maioria dos delegados numa convenção. Isso obriga Alckmin a sair do ninho tucano.

Outro tucano forte no ninho é o chanceler José Serra – nome forte no Governo Temer, mas ele pode sair para PMDB.

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Petroleiros pedem Lava Jato para investigar contratos internacionais
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Leandro Mazzini

O Sindicato dos Petroleiros solicitou formalmente à força-tarefa da Operação Lava Jato a investigação dos contratos internacionais da Petrobras.

Os representantes da categoria apontam que offshore e paraísos fiscais foram usados para desviar bilhões de reais de recursos públicos da estatal ainda não revelados pela operação.

Há suspeitas de políticos, empresários e servidores de carreira envolvidos.

O diretor do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, Adaedson Costa, afirma à Coluna que aguarda há mais de um ano resposta da força-tarefa sediada em Curitiba.

“Pedimos que todos os contratos sejam investigados; até aqui a Lava Jato se restringiu às empresas nacionais”, reclama o sindicalista.


Defesa turbinada: Forças Armadas pedem verba para equipamentos
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Leandro Mazzini

A despeito do tão propalado sucateamento das Forças Armadas, Exército, Marinha e Aeronáutica lutam para conseguir verbas para compra de novos equipamentos, e a saída além do próprio Orçamento são as emendas parlamentares para 2017.

O Exército pediu R$ 355,4 milhões para compra de mísseis Astros 2020 da Avibras e R$ 593 milhões para blindados Guarani da Iveco.

A Marinha quer R$ 521 milhões para continuar o submarino nuclear – via DCNS e Odebrecht.

A Força Aérea Brasileira pediu às bancadas do Congresso R$ 600 milhões para aquisição do avião cargueiro KC 390, da Embraer.

Se a FAB conseguir os R$ 600 milhões para negócio, a Embraer recupera os US$ 200 milhões que pagou para encerrar investigação contra pagamento de propina no exterior.


Decisão de Teori não ‘silencia’ maletas do Senado
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Leandro Mazzini

A verborragia figadal do presidente do Senado, Renan Calheiros, vangloriando-se da decisão monocrática do ministro Teori Zavascki é uma vitória de Pirro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal suspendeu em liminar a Operação Métis no Senado. Mas não a invalidou, por ora.

Contudo a PF já avançou nas perícias das maletas de varreduras de grampos e sabe o que aconteceu no submundo do Congresso Nacional. Isso pode contribuir para a Lava Jato.

Estão todos tremendo – no Congresso e no Planalto – com o que pode ser revelado

Em breve, o plenário do STF pode decidir pela anulação da operação ou continuidade – neste caso a Corte vai pedir à PF mais diligências, e a polícia dá prosseguimento à devassa.

A Coluna citou que a PF investigava, até ontem, se o software das maletas foi adulterado para fazer escutas telefônicas, além de varreduras. O Instituto Nacional de Criminalística é um dos melhores do mundo e tem tecnologia e profissionais gabaritados.

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Esplanadeira: Roseana ressurge e Randolfe é cercado por policiais
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Leandro Mazzini

Esplanadeira é a seção com as curtinhas da Coluna do dia

CONTRA A PAREDE

Sete policiais do Senado cercaram o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para tirar satisfação do parlamentar que chamou os agentes de milicianos.

NO SAPATINHO

A quem interessar possa, Roseana Sarney, sumida da política e da Lava Jato, bebia sozinha um café ontem de manhã no Mc Donald’s do Aeroporto de Brasília.

Foi em São Luís que o doleiro Alberto Youssef foi preso na Lava Jato, e há ligações dele com o então chefe de gabinete de Roseana quando governadora.

JOVEM EM CENA

O deputado licenciado Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ) – secretário estadual de Esporte do Rio – apresentou projeto de lei para destinar 5% do fundo partidário para a criação e manutenção de programas de incentivo à participação política voltada aos jovens.

O objetivo é estimular o engajamento da juventude na política.

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Ministros do STF vão ao plenário divididos sobre futuro de Renan
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Leandro Mazzini

O plenário do Supremo Tribunal Federal vai dividido para a votação, e mantém alto o risco de o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, ser afastado do cargo semana que vem.

É provável que, diante do clima tenso, um ministro peça vista.

Conforme adiantou a Coluna dia 7 de outubro, Renan pode pagar por tabela o preço cobrado de Eduardo Cunha pela Rede, que impetrou ação na Corte questionando se um réu pode presidir uma instituição legislativa e estar na linha de sucessão presidencial.

A despeito de Cunha ter sido cassado, a Rede manteve a ação e agora o caso pode atingir Renan em cheio, por ser alvo de inquéritos no STF pelos quais pode se tornar réu a qualquer momento.

A ação de Renan ‘subiu’ para o plenário apenas dois dias após a encrenca verborrágica em que o senador se meteu, criticando juiz de 1ª instância, o chamando de juizeco, por ter autorizado operação Métis da PF no Senado.

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, mandou dois recados a Renan: se disse atingida na crítica a juízes, e negou reunião com o senador e o presidente Michel Temer, proposta para anteontem. Mas haverá uma outra, entre os três chefes dos Poderes – Renan, Cármen e o presidente Temer – para tratar de assuntos da nação.

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Cresce pressão pela volta do financiamento de empresas a candidatos
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Leandro Mazzini

A recém-instalada comissão especial que vai debater na Câmara Federal mudanças nas regras eleitorais (que acabaram de ser implementadas) visa principalmente driblar a decisão do Supremo Tribunal Federal e criar um cenário para aprovar a volta do financiamento de empresas a candidatos e partidos.

Após o desastre financeiro nos comitês nas eleições deste ano, cresceu a pressão de prefeitos, deputados e senadores para retomar o processo anterior.

O presidente da comissão é Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ministro de Governo Geddel Lima, ambos dispostos a encarar o desafio.

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PF investiga se maleta de varredura do Senado faz grampo
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Leandro Mazzini

A operação Métis da Polícia Federal não mirou os agentes da Polícia Legislativa e sim as maletas do sistema de varredura de escutas compradas pelo Senado.

A estratégica da PF é apertar o chefe da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo, o único ainda detido.

A PF teve informações de que as maletas tiveram os softwares alterados para também grampear telefones, o que configuraria uma ‘Gestapo’ do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Foram levadas 10 delas da sede da DEPOL do Senado, e todas passam por análises.

Experientes investigadores dizem sob anonimato que basta um ‘ajuste’ tecnológico nas maletas de varredura do Senado para se tornarem poderosas escutas de telefones celulares, com abrangência num raio de até dois quilômetros de escuta.

E fica a pergunta, diante deste cenário: e se a maleta realmente grampear, o que os agentes do Senado foram fazer com os equipamentos em Curitiba, sede da investigação da Lava Jato?