Coluna Esplanada

Arquivo : setembro 2016

Bomba – PF prende quadrilha que fraudaria sistema da urna eletrônica
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A Polícia Federal deflagrou hoje uma operação que prendeu no Sul do País uma quadrilha que prometia fraudar o sistema de registros de votos das urnas eletrônicas para quem pagasse até R$ 5 milhões.

Há suspeitas de envolvimento de funcionários dos tribunais regionais eleitorais que têm acesso aos cartões de memória das urnas.

O caso é antigo, mas ainda não era oficial – a urna é segura. O problema -e as possíveis fraudes – está na totalização do voto, no cartão de memória e na eventual manipulação de dados dentro dos Tribunais Regionais Eleitorais.

Em 2006, há exatos 10 anos, o Jornal do Brasil manchetou “PF investiga fraude na urna”, matéria deste repórter.  Há dois anos, num pequeno artigo, o caso foi lembrado – leia aqui

O Blog no Twitter e no Facebook

Veja nota oficial distribuída pela PF:

“A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 13/09, a Operação Clístenes com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá (RS), três mandados de condução coercitiva, em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI), e cinco mandados de busca e apreensão, em Canoas, Xangri-lá, Goiania (GO) e dois em Brasília.

A denúncia partiu de um prefeito de município da região metropolitana de Porto Alegre. Os criminosos diziam ter contato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e cobrariam R$5 milhões para, supostamente, fraudar a eleição para prefeito e R$600 mil para, supostamente, fraudar a eleição para vereador.

Após o cumprimento dos mandados, realizado hoje, constatou-se tratar de estelionato, pois não há indícios de que os criminosos realmente poderiam obter êxito em fraudar as urnas eletrônicas e nem mesmo teriam contato com a empresa de atualização de software.

Os presos responderão pelos crimes de estelionato e organização criminosa, cujas penas somada variam de quatro a treze anos de reclusão. Serão encaminhados ao sistema prisional onde permanecerão à disposição da Justiça Eleitoral.

O nome da Operação: Clístenes foi um político grego antigo, que levou adiante a obra de Sólon e, como este último, é considerado um dos pais da democracia.

Segundo a Secretária de Tecnologia da Informação do TRE-RS, a urna eletrônica possui mecanismos de segurança que garantem que somente os programas gerados na cerimônia de lacração, única oportunidade em que a chave de assinatura oficial dos sistemas é utilizada, possam ser executados com status de aplicação oficial. Nessa oportunidade, os programas são inspecionados, fazendo que não haja como alguém gerar um programa malicioso para fraudar a eleição”.


Valério fala em ‘Teia de propinas’, mas Lava Jato esnoba
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Operador dos mensalões – do PSDB e PT – e alvo também da Operação Lava Jato por envolvimento no esquema de corrupção que sangrou a Petrobras, o publicitário Marcos Valério se dispôs, novamente, a fechar acordo de delação premiada e revelar detalhes sobre a teia de propinas para campanhas de tucanos e petistas.

Mas a cúpula de investigadores da Lava Jato deu um novo ‘não’ ao advogado de Valério, Marcelo Leonardo.

O Blog no Twitter e no Facebook


Senador e simpatizantes do PT batem boca e são retirados de avião
Comentários Comente

Leandro Mazzini

magno

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Atualização segunda, 12.9, 21h57 – O senador Magno Malta (PR-ES) e duas mulheres simpatizantes do Partido dos Trabalhadores foram retirados de um avião no pátio do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG) – e não Vitória, como antes divulgado – no início desta noite, após uma confusão dentro da aeronave.

Eles estavam no voo 9228 da Azul Linhas Aéreas.

De acordo com as primeiras informações – e com vídeo de desabafo gravado pelo parlamentar – ele foi chamado de ‘golpista’ sucessivas vezes pelas passageiras. A tripulação achou por bem acionar a Polícia Federal.

Todos foram retirados do avião e encaminhados ao posto da PF no saguão, onde o senador deu queixa contra as mulheres. Eles seguiram para Brasília em outros voos, separados.

O Blog no Twitter e no Facebook


Partidos da base e oposição a Cunha avisam que dão quorum
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Para o desespero do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já é consenso que mais de 400 deputados estarão na Câmara hoje à noite para votar no processo de cassação do peemedebista.

Aliados de Cunha investiam para esvaziar o plenário. E não há certeza de que sua ‘bancada’, uma frente suprapartidária de mais de 200 deputados que ele ajudou em vários momentos, vá votar a seu favor.

“A Câmara precisa mostrar que está comprometida com o povo brasileiro”, diz o eterno adversário deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que comanda campanha virtual pelo quórum.

O Blog no Twitter e no Facebook


Dilma põe PT na ‘geladeira’ de sua agenda
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A presidente cassada Dilma Rousseff vai deixar ‘na geladeira’ por alguns dias o convite do presidente do PT, Rui Falcão, para presidir a Fundação Perseu Abramo – ligada ao partido e com sede em São Paulo.

A reação – em tom de descaso – se deve ao fato de que Dilma ainda não digeriu a posição contrária do partido à realização de novas eleições em meio à votação do impeachment que a destituiu da Presidência.

Carlos Lupi, amigo de longa data, seu ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT nega que tenha feita o convite, mas extraoficialmente pedetistas históricos não descartam que Dilma volte à legenda.

O Blog no Twitter e no Facebook


‘Fora, Temer’ ganha versão em Guarani-kaiowá
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Começou na festa do 7 de Setembro, quando foi flagrada por parte da imprensa.

A indígena Flávia Arino tem circulado pela capital federal entoando por megafone o grito de ‘Fora, Temer’ na língua da etnia Guarani-kaiowá.

Na festa do 7 de Setembro, Temer não ouviu o grito da nativa, mas levou um susto.

Havia – mas bem longe dele – um homem sarcástico com arco e flecha em meio aos populares da arquibancada lhe mirando.

A Polícia Militar do Distrito Federal fez pente fino na Esplanada , no dia da festa, para apreender eventuais armas, explosivos de fabricação caseira. Mas não flagrou o ‘índio’ urbano.


Ex-ministro, Carvalho foi visto com o povo na arquibancada do 7 de setembro
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Ministros palacianos do novo Governo forçaram a vista, não acreditaram, mas confirmaram para o presidente Michel Temer em cochichos no palanque da festa do 7 de Setembro, na Esplanada.

Era Gilberto Carvalho, o ex-ministro do PT nos Governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, espremido entre os populares na plateia numa arquibancada em frente ao palanque.


Banco que foi alvo da CPI dos Fundos de Pensão entra na mira da PF
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Mais uma da série ‘O Fundo é mais embaixo – parte 4’

Um banco mediano que já foi cercado da CPI dos Fundos de Pensão na Câmara dos Deputados virou um dos principais alvos da Polícia Federal na Operação Greenfield, que investiga suspeitos de fraudes e gestão temerária nos fundos de pensão estatais Petros Previ, Funcef e Postalis.

A instituição é focada em investimentos e seus diretores estão na mira dos investigadores por terem capitalizado o fundo ligado ao banco com dinheiro, muito dinheiro destes fundos estatais.

As eventuais novas fases da operação podem cercar os padrinhos políticos dos gestores.

Enquanto a Lava Jato pegou em cheio o PT, a Greenfield revisita personagens petistas, mas entra certeira na cúpula do PMDB.


PF investiga dois fundos criados que desviaram R$ 1,6 bilhão
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A Polícia Federal está atrás de dois empresários que causaram rombos de mais de R$ 1,6 bilhão nos quatro maiores fundos do País.  E essa é apenas uma das frentes das dezenas de investigações do rombo bilionário no braço de investimentos dos fundos de pensão de estatais federais.

Um deles estaria residindo em Luxemburgo desde 2011, e outro já é cercado no Brasil.

Eles são os controladores de dois fundos de investimentos considerados ‘pequenos’, mas que nasceram do assalto de seus players a centenas de milhões de dólares da Previ, Petros, Funcef e Postalis.

A investigação corre em sigilo. O rombo do dinheiro perdido no fundo T. seria de quase R$ 1 bilhão, e no Fundo M. de R$ 648 milhões.

No Postalis, dos Correios, a limpa da Operação Greenfield, da PF, foi tamanha que apenas um departamento está em atividade. Quase cem computadores foram apreendidos.