Coluna Esplanada

Arquivo : campanha

PT perdeu em todas as cidades-polos que disputou
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Leandro Mazzini

O Partido dos Trabalhadores viu as urnas confirmarem a previsão de cientistas sociais e políticos para este segundo turno: perdeu em todas as cidades que disputou o segundo turno, em capitais e no interior.

Foi o caso de Juiz de Fora (MG), Anápolis (GO) e Santo André (SP), além da capital Recife (PE). Municípios importantes que dariam vitrine ao partido, que sai muito enfraquecido deste pleito.

O PT tenta retomar o prumo para 2018 e volta a investir na base, com campanha de filiações e vendas de materiais como camisas, bonés, e doações individuais para a conta da legenda.

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João Paulo (PT) e empresário saem no braço em shopping no Recife
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Leandro Mazzini

video

O candidato a prefeito pelo PT – e ex- alcaide da capital – João Paulo (PT) e um empresário do Recife trocaram acusações e saíram literalmente no braço dentro de um shopping hoje – o que pode-se classificar de um literal ‘corpo-a-corpo’ na campanha.

O empresário, ainda não identificado, seria um usineiro, e chamou o petista de ladrão. João Paulo então o chamou para a briga.  O usineiro ainda grita para o petista aparecer ‘com seus capangas’ e ‘vou aí te dar um bofetão’.

As cenas foram gravadas (veja aqui ou clique na imagem acima ) e publicadas pelo blog de Henrique Barbosa.

O caso aconteceu no principal shopping da capital, o Rio Mar, e os dois foram parar na Delegacia de Boa Viagem.


Em vista ao Nordeste, Lula manda recado para ex e futuros aliados
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo

Foto de arquivo

A peregrinação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciada há dias pelo Nordeste inclui visita a bases eleitorais de senadores que podem reverter votos no processo de impeachment de Dilma.

No palanque e nas reuniões, o Barba foi claro: quem votar contra ela não terá seu apoio em 2018.

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Lula já está em campanha e mira eleitorado jovem
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Leandro Mazzini

 

lula

Pré-candidato à Presidência da República em 2018, assistindo de camarote à derrocada do Governo da aliada Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva não quer perder tempo nem esperar o calendário eleitoral.

Decidiu parar as palestras que faz mundo afora e vai se dedicar a visitar bases eleitorais, governadores e prefeitos aliados.

Nas passagens nas capitais, quer fazer uma agenda extra com jovens universitários. Lula ficou fascinado com o carisma do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, que levou 5 mil à UERJ há dois meses.

Lula quer minar a resistência da turma jovem ao PT. A Executiva possui pesquisas que indicam a baixa do partido entre os estudantes. Até dezembro o ex-presidente deve visitar seis Estados, de acordo com um petista próximo.

Um atento empresário lembrou: desde que começou a Lava Jato cessaram as palestras milionárias de Lula, pagas por empreiteiras enroladas na operação.

BANCADA DE PLANTÃO 

A bancada do PT acompanha de perto a PEC protocolada na Câmara pela filha de Roberto Jefferson, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), que proíbe nova candidatura de ex-presidentes.

Muitos acreditam que a proposta não avança, porque ela inibe também as candidaturas para cargos de prefeitos e governadores, muito afeitos a voltar aos gabinetes depois que os deixam.


Collor escondeu Porsche e Lamborghini da Justiça
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Leandro Mazzini

A Lamborghini do senador Collor, avaliada em R$ 3,3 milhões, dirigida por um agente da PF. Foto: Folha/UOL

O Lamborghini do senador Collor, avaliada em R$ 3,3 milhões, dirigida por um agente da PF. Foto: Folha/UOL

Vinte e quatro anos depois da queda de Fernando Collor da Presidência da República, a famigerada e indevassável Casa da Dinda em Brasília, sua residência oficial, virou alvo de operação da Polícia Federal.

Os agentes saíram de lá com três caros carros importados: uma Ferrari, um Lamborghini e um Porsche.

Alvo da Operação Lava Jato, com as apreensões o senador Collor agora pode ter problemas também com a Justiça Eleitoral. ‘Apreenderam três veículos de minha propriedade’, frisou Collor na tribuna do Senado no fim da tarde de ontem, num discurso de protesto. Ocorre que o senador não declarou na relação de bens ao TSE, na campanha do ano passado, o Lamborghini e o Porsche.

Collor dirige o Lamborghini (R$ 3,3 milhões) e o Porsche (R$ 900 mil) por Brasília há mais de ano, indicam fontes ouvidas. Procurada, a assessoria do senador não retornou.

No seu discurso no Senado, no fim do dia, Collor criticou a operação da PF, a chamou de irregular e espetaculosa, por ‘recolher bens declarados’.

Atualização Quarta, 15, 14h20 – Em nota na tarde desta quarta, a assessoria informou que Collor não tinha de declarar os carros, porque estão em nome de empresas. O senador deve se explicar melhor. A Coluna procurou a assessoria ontem, sem resposta, e o próprio parlamentar, na Tribuna, informara que os veículos eram de sua propriedade.

Ano passado o senador Collor, ao disputar a reeleição para o Senado, declarou à Justiça R$ 20,3 milhões em patrimônio entre imóveis, terrenos, cotas de empresas, automóveis etc.

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UM JARDIM DE POSSANTES

Collor tem mais de R$ 3,6 milhões declarados apenas em carros. Citou à Justiça uma BMW avaliada em R$ 714 mil, dois Kia Carnival (de R$ 183 mil e de R$ 133 mil), a Ferrari (R$ 1,9 milhão), um Toyota Land Cruiser (R$ 180 mil), um Mercedes E320 (R$ 342 mil), duas picape Hillux (R$ 142 mil e R$ 14 mil, versão antiga).

São 14 carros no total. Segue a lista: um Hyunday Vera Cruz (R$ 132 mil), um Honda Accord (R$ 51 mil) e uma Land Rover (R$ 114 mil); Um Citroen C6 (R$ 322 mil), um Gol Rally (R$ 27 mil) e um Cadilac SRX (R$ 65 mil).

Este é o destaque da Coluna desta quarta, enviado às 19h05 de ontem para os jornais da Rede Esplanada.


Aécio confessa agruras da campanha
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Leandro Mazzini

Ainda saindo de uma ‘ressaca’ eleitoral, o senador-presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) começa a confidenciar a aliados algumas agruras da campanha deste ano.

Revelou que, no primeiro turno, entre a morte de Eduardo Campos e a ascensão de Marina Silva, quando tinha só 12% das intenções de votos, ‘meu telefone nem tocava’.

Já quando surgiu forte no segundo turno, foi uma bajulação.


Lula e Aécio com amizade abalada pela campanha
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Leandro Mazzini

O sangue nos olhos durante a campanha dos dois lados fez a primeira grande baixa pós-eleição, embora muito discreta: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição presidencial, romperam uma amizade de 29 anos.

Eles se conheceram num papo em torno de uma fogueira na agora famigerada fazenda de Cláudio (MG) – a mesma vizinha ao polêmico aeroporto asfaltado pelo governo do tucano -, quando Lula foi recebido em jantar por Tancredo Neves.

A amigos, ambos justificam a ruptura com a surpresa com os ataques dos dois lados. Lula e Aécio tinham uma excelente relação extra-política até antes da campanha.

Ao voltar ao Congresso ontem, Aécio disse que seu alvo é a presidente Dilma. Nenhum pio sobre Lula, indícios de que apesar de tudo haverá respeito.

É O PODER

Até o 1º turno desta eleição, Lula e Aécio se aceitavam nas críticas mútuas, faz parte do jogo. Mas a situação desandou no 2º turno quando envolveu a real disputa pelo Poder.

PLAYBOY & APEQUENADO

Aécio ficou magoado com ataques de Lula em palanques pelo País. O petista o chamou de ‘Filhinho de Papai’ e ‘playboy’. O tucano rebateu: disse que Lula ‘se apequenou’.

QUASE ALIADOS

A sintonia de Lula e Aécio era tamanha que, em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o petista pensou em lançar Aécio à sua sucessão, se ele se filiasse ao PMDB


Dilma faz aposta final nos evangélicos
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Leandro Mazzini

Em milhões de folhetos distribuídos pela coligação nas ruas das capitais, nos últimos três dias, a presidente Dilma (PT) faz a última ofensiva para conquistar o voto dos evangélicos.

Não apenas dos eleitores de Marina (PSB) e Pr. Everaldo (PR), que teoricamente migram para Aécio (PSDB). É luta pessoal desde 2010, quando foi acusada de ser a favor do aborto.

No folheto, Dilma cita que não obrigará pastores a realizarem casamentos de pessoas do mesmo sexo, e lembra que ‘afirmamos em 2010 não promover nenhuma iniciativa que afronte a família. Honramos tal compromisso’.

Mas uma ação do Ministério da Saúde quase jogou tudo para o alto.

A Portaria 415 da Saúde, publicada dia 22 de maio, trocou no D.O. o termo da ‘profilaxia da gravidez’ em casos graves por ‘interrupção terapêutica do parto’. (lembre aqui)

O novo termo que seria usado oficialmente abriria brecha jurídica para o aborto. Revelado pela Coluna, causou embate entre juristas e o governo, e a Saúde recuou.

À ocasião, a bancada evangélica, forte no Congresso, chiou e foi para cima do ministro e da presidente Dilma. Acuada, visando a eleição, a presidente mandou a Saúde recuar.

No material da coligação, a presidente também lembra que mudou a Lei Rouanet para reconhecer a música Gospel como atividade cultural, para que recebesse patrocínio.


Vale-tudo pelo voto envolve telefonemas e ilações
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Leandro Mazzini

Os petistas estão tão preocupados com uma possível derrota de Dilma à Presidência da República que não economizam o telefone para detonar a candidatura de Aécio.

Um blogueiro conhecido do Recife recebeu ligação na qual o interlocutor disse que a Maçonaria está fazendo de tudo para derrotar a presidente.

Na mensagem, os aliados de Dilma dizem que ‘energias negativas’ estão sendo canalizadas para iludir os incautos. ‘O diabo está contra Dilma. Se você defende a candidatura dela divulgue a armação das forças do mal!’ – disse um deles.


Redes sociais pautam duelo dos debates na TV
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Leandro Mazzini

Nunca numa eleição o poder das redes sociais foi tão forte e decisivo para nortear o discurso dos presidenciáveis.

Dilma e Aécio vão para os debates nas emissoras de TV com o script pronto, mas são os comentários e repercussão no Twitter e Facebook, de suas falas durante o confronto, que estão norteando os rumos dos embates.

Durante os intervalos, os marqueteiros e assessores de imprensa de ambos levam para eles imagens e frases mais destacadas na internet – e o tucano e a petista decidem que rumo tomar.

Em tempo, apesar da onda Aécio crescente, o candidato não vingou no Twitter. Até este domingo pela manhã a conta oficial do candidato tucano tinha 179 mil seguidores contra 2,9 milhões da presidente Dilma.