Coluna Esplanada

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Empreiteiras oferecem projetos de cassinos a redes hoteleiras
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Leandro Mazzini

Ideia é copiar o modelo de Vegas - complexos gigantes com hotéis e shoppings

Ideia é copiar o modelo de Vegas – complexos gigantes com hotéis e shoppings. Foto extraída do magazineusa.com

Enroladas no processo da Lava Jato e em acordos de leniência, que lhes custaram bilhões de reais, três empreiteiras prospectam opções de grandes negócios além das obras estatais para se salvarem.

Captadores de investimentos da Queiroz Galvão, OAS e Odebrecht têm consultado CEOs de renomadas redes hoteleiras da Europa e EUA, ofertando sociedade na construção de complexos de hotéis-cassinos no Brasil.

A ideia converge com os projetos de empresários dos jogos que querem investir no Brasil: complexos de lazer com hotéis, salas comerciais, shoppings e o cassino como um dos entretenimentos, assim como prosperam nos Estados Unidos nos últimos anos.

Os representantes das construtoras cravam para os players internacionais que a legalização será no final deste ano. Procuradas, as assessorias das empreiteiras não se manifestaram.

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Projeto de legalização dos jogos vai a plenário no Senado
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Leandro Mazzini

Ciro Nogueira, presidente do PP e senador, o 'pai' do projeto. Foto: EBC

Ciro Nogueira, presidente do PP e senador, o ‘pai’ do projeto. Foto: EBC

Está na pauta desta semana no Senado o projeto de lei 186, que legaliza os bingos, cassinos e o Jogo do Bicho no Brasil.

Não surtiu efeito a visita de sexteto de senadores há dias ao presidente da Casa, Renan Calheiros, cobrando tirar o PLS da pauta. Esta proposta é de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI) com relatoria do senador Blairo Maggi (PR-MT).

Enquanto isso tramita na Câmara dos Deputados, em comissão especial, um projeto de lei com apenso de outras propostas, que vai a plenário em breve, que trata do mesmo tema.

Há um esforço concentrado de base e oposição, numa rara afinação com o Palácio do Planalto, para dar celeridade às propostas e aprovar uma lei para que seja sancionada ainda este ano.

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‘Jogar não é pecado’, diz presidente de Instituto Jogo Legal
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Leandro Mazzini

magnho

‘O jogo é anterior à religião. Jogar não é pecado’.

Foi com essa frase que o professor carioca e especialista sobre o setor de jogos Magnho José abriu sua explanação ontem na Câmara dos Deputados, na comissão especial que debate o projeto de lei que legaliza os jogos no Brasil.

Soou como uma direta a representantes, presentes na comissão, do movimento católico ‘Brasil sem azar’, que vão lançar uma campanha nas redes sociais contra a legalização.

O especialista levou aos deputados dados atualizados sobre a representatividade econômica e fiscal do setor no mundo, e comparativos, em especial, para destacar que o Brasil – na visão dos investidores – está perdendo tempo e muito, muito dinheiro.

Em todo o mundo hoje existem mais de 6,8 mil cassinos (só nos Estados Unidos são 1,98 mil), e o mercado movimentou, por baixo, US$ 488 bilhões em 2015.

Magnho defendeu uma agência reguladora forte concomitante à sanção de uma lei que legalize os bingos, cassinos e o Bicho – um jogo genuinamente nacional. Criticou o fato de o Governo debater a possibilidade de deixar o setor sob responsabilidade do setor de loterias da Caixa. Lembrou que o setor de jogos é regulado e fiscalizado por agências em todo o mundo.

Outros dados que chamaram a atenção dos parlamentares são os relativos às atividades na América do Sul e no mundo. O Brasil é uma das poucas democracias do planeta a não legalizar. Investidores estrangeiros já estão atentos às movimentações positivas do Congresso sobre a legalização, e mapeiam investimentos no Brasil.

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Alguns dos quadros são apresentados abaixo:

Fonte: Instituto Jogo Legal

Fonte: Instituto Jogo Legal

bnl2

Fonte: IJL

Fonte: IJL

Fonte: IJL

 

 


Cassinos a bordo respondem por maior faturamento de transatlânticos no País
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Leandro Mazzini

navio

A despeito dos projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, com aval do Palácio do Planalto para legalizar os jogos, os cassinos já operam no País, ou mais especificamente, na costa brasileira – e respondem pelo maior faturamento dos transatlânticos.

Dados nas mãos do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) apontam que o grande lucro das operadoras de navios no Brasil vem dos cassinos a bordo. Em segundo lugar, das lojas de roupas nos minishoppings das embarcações.

Apesar de o jogo não permitido no Brasil, as roletas, mesas de cartas e máquinas fazem a festa de milhares de turistas que embarcam nos navios nos portos de Santos e no Rio.

Embora proibido em terra, em mar – na faixa litorânea do território brasileiro – o jogo é autorizado.

Nos próximos meses mais de 18 transatlânticos, nacionais e estrangeiros, vão fazer rotas na costa brasileiro, e daqui para a Argentina, Uruguai e Caribe. E a turma joga para valer.

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Setor já negocia como será operação de bingos e cassinos
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Leandro Mazzini

resort

Os resorts de beira de praia no Brasil estão na mira dos investidores estrangeiros: pagamento à vista

As apostas estão às mesas – dos escritórios de advocacias e de investidores brasileiros e estrangeiros.

Os expoentes do setor de jogos no Brasil, que não aparecem aos holofotes, já têm um consenso. Com a iminente legalização dos jogos (esperam para o fim deste ano), a operação dos bingos ficará com os brasileiros – investimentos de até R$ 10 milhões.

Os cassinos, que demandam R$ 1 bilhão iniciais, serão dos americanos e asiáticos – porque não há investidor no Brasil com expertise e dinheiro para tanto. Os donos dos cassinos de Macau já procuram resorts para comprar no Brasil, e pagarão à vista, tão logo tenham a lei aprovada.

Pelo esboçado no projeto de lei até agora, as cidades terão um bingo a cada 150 mil habitantes – haverá uma concentração, obviamente, nas regiões Sudeste e Sul, por questões demográficas. Para os cassinos, a ideia é aprovar um por Estado, com exceção do Sudeste, que poderá ter até três por Estado.

Aliás, corre nas mesas de apostas que o empresário Silvio Santos, dono do SBT, já reformou um hotel de sua propriedade no Guarujá (SP) de forma a receber um cassino. Jogo é com ele há tempos. O ‘patrão’ domina o mercado de títulos de capitalização no País com a TeleSena.

 


Legalização dos jogos: Grupos estrangeiros procuram resorts para comprar
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Leandro Mazzini

Reprodução de divulgação

Reprodução de divulgação

A notícia já circula o mundo, com a garantia do Governo de que a legalização está próxima.

É tão certa a volta dos bingos e cassinos, e a legalização do Jogo do Bicho, que há dias um grupo hoteleiro estrangeiro procurou os proprietários do Porto D’Aldeia Ecoresort em Fortaleza (CE), à beira da praia, e ofereceu pagamento à vista pelo empreendimento.

O dono do hotel recusou, por princípios religiosos.

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Planalto nega MP para liberação dos jogos
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

É cautela na jogada (política).

Surgiu em Londres o boato de que a presidente Dilma Rousseff já tem uma Medida Provisória para legalizar os bingos, cassinos e o Bicho, a fim de não esperar a tramitação do projeto de lei no Congresso e acelerar a arrecadação.

Assessores do Planalto negam. Londres sedia a maior feira de jogos do mundo, e há comitiva de 50 brasileiros do setor por lá.

A presidente Dilma quer ir devagar, e prefere que a lei saia afinada do Congresso para sancioná-la. Mas, evidentemente, todos no Governo esperam isso para este ano.

Se vingasse a ideia da MP, especialistas do setor apontam que a arrecadação de impostos em cima do Bicho seria imediata (este jogo pode render até R$ 4 bilhões/ano, nos cálculos da turma); e em dois meses o País já teria reaberto dezenas de casas de bingo (fechadas por decreto em 2003 no Governo Lula). Os cassinos deverão ser autorizados em resorts.

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Hillary é a preferida dos cassinos. Dilma ensaia aproximação com setor
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Leandro Mazzini

Hillary, ontem, em pré-campanha num estado americano. Foto extraída do zeenews.india.com

Hillary, ontem, em pré-campanha num estado americano. Foto extraída do zeenews.india.com

Enquanto por aqui a presidente Dilma Rousseff toma gosto e começa a agradar o setor – com o aval do Governo para a legalização dos jogos de azar -, a democrata Hillary Clinton tornou-se a preferida dos donos de cassinos nos Estados Unidos.

Ela foi a melhor avaliada entre pré-candidatos, pela American Gaming Association, que entrevistou cada um (entre democratas e republicanos) sobre propostas para o setor. A informação é do Boletim de Notícias Lotéricas.

As propostas de legalizações dos cassinos, bingos e jogo do bicho no Brasil seguem em duas frentes no Congresso. No Senado, uma delas já está na fila da pauta do plenário, após passar por comissões. Na Câmara, há uma comissão especial que analisa projetos apensados, que também avançam.

Deputados e senadores trabalham com o aval da Casa Civil do Planalto após sinalização da própria presidente Dilma, convencida de que a arrecadação prevista com a legalização dos jogos pode chegar a R$ 22 bilhões por ano no Brasil.

A legislação que pode entrar em vigor no País, aliás, será similar à que rege as regras nos Estados Unidos, onde o Fisco é atento e com lupa diária nas operações.

Há uma previsão, dos mais otimistas, de que o Congresso aprova e Dilma sanciona a lei ainda este ano.

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Entidades religiosas iniciam ofensiva contra legalização dos jogos
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

Aposta alta do Governo para elevar a arrecadação em tempos de crise econômica, a legalização dos jogos, que avança no Senado – e devagar na Câmara – pode esbarrar num bloqueio de entidades contrárias ao setor, que iniciam batalha regimental.

Provocado pela entidade católica ProVida DF, o senador evangélico Magno Malta (PR-ES) vai apresentar recurso à Mesa do Senado em fevereiro na tentativa de travar o PLS 186/14, que autoriza a volta de bingos e cassinos, e oficializa o jogo do bicho no Brasil.

O projeto em tramitação é terminativo em comissões. Malta quer avaliação em plenário. Caso consiga dez assinaturas de colegas, o projeto vai a plenário. Pelo contrário, a proposta segue para a Câmara e será apensada a outras em análise na comissão especial dos deputados.

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