Coluna Esplanada

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Centro-direita lança o Foro de Brasília
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Leandro Mazzini

Depois do Foro de São Paulo, lançado em 1990 pela turma da esquerda e bancada pelos governos do PT, a nova conjuntura sócio-política contribuiu para um grupo civil de centro-direita criar 1º Encontro Nacional do Foro de Brasília.

O evento, que se nomeia apartidário e que conta com conservadores, se classifica a favor da democracia e contra o socialismo & comunismo. Será realizado em outubro. Veja mais informações no site www.forobsb.com .

O grupo já mira ações políticas. Um representante do Foro de BSB, como também é chamado, protocolou ação pública na Justiça para tentar proibir o BNDES de investir em obras no exterior ou emprestar dinheiro para empresas que construam obras em países de linha bolivariana. O Porto de Mariel, em Cuba, é um dos alvos.

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Temer vai provar do mesmo veneno que o PT, diz Viana sobre a base
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Leandro Mazzini

O senador Jorge Viana (PT-AC), primeiro Vice-Presidente do Senado, prevê que o presidente Michel Temer provará do “mesmo veneno” ao afirmar que a base governista atual, mais cedo ou mais tarde, abandonará o peemedebista.

“Eles não foram leais quando eram da nossa base. Acho pouco provável que eles sejam fieis agora com Temer”, reforça o petista.

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PSDB pressiona Temer por diálogo e ameaça com MPs
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Leandro Mazzini

O PSDB está decidido a dar uma resposta ao que chama de ‘traição’ da bancada do PMDB no Senado que articulou para manter os direitos políticos da presidente destituída Dilma Rousseff.

A ameaça tucana é deixar caducar duas Medidas Provisórias prioritárias para o Planalto.

Uma MP reduz o número de ministérios, e a outra cria o Programa de Parcerias e Investimentos – esta associada à manutenção do cargo do ministro Moreira Franco.

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PP, PTB e SD avisam a Cunha que vão votar na sessão
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Leandro Mazzini

O deputado federal afastado Eduardo Cunha foi abandonado.

Deputados dos ‘aliados’ PP, PTB e Solidariedade avisaram que estarão na sessão do julgamento do dia 12, na próxima segunda-feira. Não avisaram se votam a favor ou contra a cassação – mas suas presenças vão de encontro ao plano de Cunha de ver um plenário esvaziado.

As segundas-feiras, por tradição, são vazias no Congresso Nacional. Mas esta pelo visto não será.

(Esta nota foi publicada nos jornais da rede Esplanada na manhã desta quinta e reproduzida no blog).

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PMDB faz recuo estratégico sobre Kátia Abreu
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Leandro Mazzini

Efetivado na presidência nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), citado nas delações da Operação Lava Jato, dá claros sinais de recuo nas ameaças de expulsão da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), aliada de primeira hora da presidente cassada Dilma Rousseff.

“O processo está em andamento e ainda não atingiu a fase de decisão sobre o assunto”, desconversa Jucá.

O PMDB não quer perder uma senadora, que pelo partido é classificada independente, não adversária. Há votos futuros em jogo.

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Núcleo de enfrentamento a tráfico de pessoas do Rio registra 178 casos
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Leandro Mazzini

São números tristes e até um caso surpreendente: casamento servil.

No biênio 2014/2015, o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Rio de Janeiro registrou 178 vítimas resgatadas.

Entre elas, houve um caso classificado de “casamento servil”, dois de exploração sexual e 175 de trabalho escravo.

A campanha do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas é veiculada em 15 estações de metrô do Rio, um trabalho da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. Cartazes alertam a população para os tipos de crimes e aliciadores.

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Rombo nos fundos de pensão pode chegar a R$ 100 bilhões
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Leandro Mazzini

Quem já leu a prévia dos documentos apreendidos e o tamanho do rombo – e de gente enrolada ainda solta – crava que a roubalheira nos fundos de pensão das grandes estatais federais pode chegar a R$ 100 bilhões.

A Operação Greenfield deflagrada esta semana tem elementos para ser tão grande quanto a Lava Jato – em número de incursões, gente graúda presa e volume de negócios fraudulentos & perdas para a União e pensionistas das estatais.

Em alguns meses, a PF pode começar a bater na porta do núcleo político do bando – senadores e deputados que apadrinharam os conselheiros suspeitos na direção de Previ, Funcef, Petros, Postalis e outros.

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Janot pede ao STF para abrir inquérito sobre Feliciano e PF entra no caso
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Leandro Mazzini

> Janot envia relatório ao STF, que escolherá ministro. PF vai entrar no caso oficialmente

> Decisão ocorre enquanto Patrícia tem pedido de prisão preventiva em SP por extorsão.

> PF tem agora a chance de provar quem mente numa história em que todos são suspeitos, pelas evidências apresentadas

janot

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal pedido de abertura de inquérito para investigar o deputado Pr Marco Feliciano (PSC-SP), por suspeita de agressão, assédio e tentativa de estupro, confirmou nesta terça a assessoria do Ministério Público Federal. O caso está em segredo de Justiça.

O pedido  está embasado na denúncia feita por grupo de parlamentares femininas da Câmara Federal e em evidências entregues em relatório. Agora, o caso está nas mãos da Polícia Federal, que começará a fazer as diligências.

A denúncia foi feita pela jornalista Patrícia Lélis, que hoje teve seu pedido de prisão feito pela Polícia Civil de São Paulo. Ela é investigada na jurisdição paulista por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime. Na cidade, ela tentou negociar o seu silêncio com o ex-chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer. O caso, registrado no 3º DP, foi encaminhado ao Fórum na última sexta-feira.

Em Brasília, em outra frente de investigação, a PF vai apurar a denúncia de Patrícia. Ela diz que se encontrou com o deputado no apartamento funcional dia 15 de junho, onde teria ocorrido a agressão. O parlamentar nega que com ela tenha se encontrado, e diz que ela nunca pisou no apartamento – além disso apresentou sua agenda externa naquele dia, sem detalhar horários.

A PF terá a oportunidade de descobrir quem diz a verdade. Experientes investigadores citaram à Coluna que é possível trabalhar em duas frentes: basta rastrear os sinais de celulares da garota e do deputado no dia do ocorrido; e periciar os aparelhos para comprovar se são verdadeiros os prints de mensagens trocadas entre os dois – e usadas por Patrícia na sua denúncia.

A Polícia Federal também vai cobrar da Polícia Legislativa (DEPOL) da Câmara dos Deputados o backup dos vídeos da portaria e elevadores do prédio onde reside o deputado em Brasília. Esse também foi um pedido da PGR. A DEPOL informou à Coluna que não há mais os vídeos – que podem inocentar Feliciano, ou comprovar que a mulher esteve no prédio.

A despeito dos rumos e das eventuais descobertas desta investigação agora em Brasília, Feliciano não poderá ser indiciado por crime de agressão e tentativa de estupro, porque não há provas – mesmo que eles supostamente tenham se encontrado no apartamento. Patrícia não fez boletim de ocorrência no dia da suposta agressão, nem exame de corpo de delito – o que evidenciou que ela queria resolver seu lado financeiro, como ficou comprovado com os episódios em SP.

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Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia


Polícia de SP pede prisão de mulher que acusou deputado Feliciano
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Leandro Mazzini

No desdobramento da investigação que cercou a jornalista Patrícia Lélis, a Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva – sem data para soltura – da garota. O inquérito foi concluído pelo delegado substituto de Luiz Roberto Hellmeister, do 3º DP, que segue de licença médica após um infarto. A Justiça analisa o pedido de prisão.

Veja aqui – Janot pede ao STF para abrir inquérito para investigar Feliciano

O ex-chefe de gabinete de Feliciano Talma Bauer, com quem ela negociava R$ 50 mil por seu silêncio, não foi indiciado por favorecimento pessoal. Segundo o delegado Hellmeister, ele também foi vítima da extorsão e falsa comunicação de crime.

No inquérito a Polícia também evidencia que a garota tem traços de mitomania. Não há um laudo oficial sobre o perfil psicológico da mulher que crava ‘mitomania’ – o termo foi citado por uma psicóloga numa oitiva à Polícia de Brasília em outro caso envolvendo a garota, ano passado. O único laudo oficial da Polícia Civil de Brasília, enviado à Coluna, cita traços depressivos, de comportamento controverso e de convívio antissocial.

O caso de SP segue à parte à denúncia que Patrícia fez em Brasília contra o deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP). Ela o acusa de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro dentro do apartamento funcional. O crime teria ocorrido, segundo a mulher, dia 15 de junho.

O deputado contesta as informações e apresentou fotos de sua agenda durante a manhã daquele dia – no Ministério do Trabalho e depois em reunião de líderes com o presidente da República, Michel Temer. A jovem e sua advogada, Rebeca Aguiar, contestam as informações, porque, segundo contam, o deputado se ausentou da Câmara naquela manhã em sessões de comissões e não apresentou detalhamento de seus horários. Patrícia garante que se reuniu com ele  em algum horário entre 9h30 e 12h daquele dia 15.

Atualização terça, 6/9, 18h12 – Este caso está sob investigação da Procuradoria Geral da República. O PGR Rodrigo Janot analisou pessoalmente as informações e decidiu enviar pedido ao STF para abrir inquérito sobre o caso, por Feliciano ter foro privilegiado.

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Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia


Blairo faz giro por cinco países da Ásia para reforçar comércio bilateral
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Leandro Mazzini

Foto extraída do mtnoticias.com.br

Foto extraída do mtnoticias.com.br

Idealizador da viagem do presidente da República Michel Temer à China, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ficará pela Ásia em agenda oficial até dia 25 de setembro, para impulsionar mais o comércio bilateral.

Passa ainda pela Coréia do Sul, Malásia, Myanmar, Tailândia e Índia. A ideia é mostrar que o Brasil ainda é um dos grandes celeiros agrícola do planeta – e tem crescido muito na pecuária, o que rende o comércio de proteína animal.

Na Coréia, Maggi vai vender carne porco, e os sul-coreanos na troca querem oferecer milhares de toneladas de Ginseng. Em Myanmar, antiga Birmânia, o ministro quer abrir o mercado.

Ainda na China, Blairo fez discurso duro para empresários locais, na frente de Michel Temer, sobre as restrições de compras impostas pelo mercado do país asiático. Em suma, os números mostram que os chineses adoram vender, mas pouco compram.

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