Coluna Esplanada

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Renan engaveta pedidos de impeachment contra Janot
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Leandro Mazzini

janot

Depois de quase ser preso a mando do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), recuou no discurso e no ato.

Mandou a Advocacia-Geral do Senado arquivar os dois pedidos de impeachment do chefe do Ministério Publico Federal, que estava sob análise.

Quando o noticiário avisava, respaldado em informações da PGR, que pairavam suspeitas fortes sobre o senador, Renan repetia que poderia abrir investigação contra Janot. Agora, é todo mel quando fala do PGR – que não o esqueceu.

Um dos pedidos de impeachment de Rodrigo Janot engavetados pela Advocacia do Senado foi apresentado por dois jovens de 21 anos, de Porto Alegre, que passearam pelo Congresso há duas semanas.

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Brasileiros na Alemanha relatam temor, país paralisado e pernoite nas lojas
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Leandro Mazzini

berlim

Uma rua de Berlim que, durante a noite, costuma receber bom movimento: nem vira-latas no passeio.

Dois brasileiros que residem na Alemanha relatam à Coluna que o país parou completamente – não apenas Munique. Os transportes públicos foram paralisados – aeroportos idem. “Isso não acontece desde a segunda guerra”, narra a jornalista carioca Luciana Rangel, que mora com marido e filhos em Berlim.

Morador de Munique, residente a 250 metros do centro comercial onde aconteceram os ataques a tiros, o advogado brasiliense Luís Henrique Machado, que conclui doutorado no País, ouviu os tiros de seu apartamento. E se surpreendeu ao descobrir, pela TV, o que ocorreu: “Eu havia passado 20 minutos antes por um beco onde ainda se encontra um corpo”.

Causa estranheza também aos brasileiros e alemães o silêncio da chanceler Angela Merkel. Até este momento ela não se pronunciou, embora as autoridades policiais já falem em claro atentado terrorista.  Quem foi à TV, ao vivo, foi o oficial de chancelaria – tipo de porta-voz do Governo – Peter Altmaier.

“Deixou claro que todas as energias no momento estão voltadas para encontrar os assassinos, mas eles nao descartam um ataque terrorista”, diz Luciana.

O ‘corpo no beco’ relatado pelo advogado Luís Henrique causa suspense nas autoridades. Segundo relatos, ele tem uma mochila ainda intocada. Suspeitam de que seja um terrorista abatido e que a mochila possa guardar explosivos.

O advogado Luís Henrique com a vizinha, em Munique. Ele mora a 250 m do shopping

O advogado Luís Henrique com a vizinha, em Munique. Ele mora a 250 m do shopping

NOITE NO COMÉRCIO

Já é tarde da noite neste momento em Munique e centenas de pessoas não puderam voltar para suas casas, conta Luciana. “Os moradores que estavam nas ruas estão sem poder voltar pra casa, dormindo em lojas, restaurantes”.

Há uma preocupação com a política de acolhimento dos refugiados. A Alemanha aceitou milhares deles nos últimos dois anos, como notório. Embora aos olhos do mundo os alemãos, em sua grande maioria, ajudem, há quem não os queira por lá.

“Queimam abrigos de refugiados todos os dias, com certeza irá piorar. Alguns acreditam que a Alemanha foi poupada até agora por receber refugiados”, argumenta a jornalista brasileira.

Por ora, segundo Luís Henrique e Luciana, a imprensa alemã não faz associação dos crimes com a política de refugiados.

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STF reforça segurança do site após tentativas de hackers
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Leandro Mazzini

O Supremo Tribunal Federal reforçou a segurança (virtual).

No primeiro semestre, cresceu expressivamente a tentativa de invasões por hackers do site da Corte.

O principal alvo da ação frustrada dos foras-da-lei foi o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato.

Vale lembrar que no gabinete do ministro Luís Roberto Barroso foi encontrada escuta ambiental, como revelou a Coluna. 

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Indecisão de Cristovam causa alvoroço no PT e preocupação a Temer
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Leandro Mazzini

Petistas próximos da presidente Dilma espalham que o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) vai votar a favor de Dilma Rousseff.

O senador, que já foi do PT, do PDT e ex-ministro de Lula, tem repetido a próximos ser “muito doloroso tirar uma presidente do cargo” – em relação a Dilma.

E causa apreensão no Governo Temer – o presidente o convidou para um café semana passada.

Cristovam não abre o jogo. Atualmente, consulta técnicos do Senado para decidir seu voto.

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‘PAC’ de Temer: reformas e infraestrutura
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Leandro Mazzini

Tão confiante de que ficará no cargo, o presidente da República Michel Temer traça planos para setembro, após a votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado.

Ao lado do fiel aliado Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, esboça uma ‘remodelagem’ do PAC lançado por Lula e Dilma.

É na Casa Civil que o projeto nasce e tem o DNA de Padilha. Envolve duas frentes a curto prazo: reformas da Previdência e Tributária, e investimento forte em infraestrutura com retomada de obras.

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Este é o destaque da Coluna de hoje, fechada ontem às 19h e reproduzida nos jornais da rede


Abin teve papel na prisão de grupo e monitora mais gente
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Leandro Mazzini

Os holofotes estão virados para a Polícia Federal e Justiça Federal, mas a Abin – Agência Brasileira de Inteligência teve papel fundamental no monitoramento por internet e até in loco dos detidos hoje suspeitos de preparar atos terroristas no Brasil. O próprio ministro da Justiça, Alexandre Morais, no início da sua coletiva pela manhã, citou a agência.

A agência monitora ainda mais suspeitos no Brasil.

A Abin está subordinada novamente ao GSI – Gabinete de Segurança Institucional, controlado por militares no Palácio do Planalto.

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Senador tucano e advogado simpatizante do PT brigam em aeroporto
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Leandro Mazzini

O senador José Aníbal (PSDB-SP) e um advogado simpatizante do PT protagonizaram um ‘UFC Aeroporto’ há dias.

Foi no JK, em Brasília. Conta o próprio tucano:

“Ele me xingou de ladrão, eu xinguei ele de volta. Fui pra cima dele não para agredir, mas para interpelar. Dei um chute na mala dele e ele escorregou, quase caiu; mas não o agredi”.

Não há registros policiais até agora, e o advogado não foi identificado.

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Motim no pasto revela revolta do agronegócio com Kátia e Dilma
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Leandro Mazzini

A ‘carta de Uberaba’ – assim chamada entre os empresários do eixo Rio-SP-BH que tiveram acesso ao documento – revela a insatisfação do agronegócio com a ex-presidente Dilma Rousseff e como os empresários lutam para evitar seu retorno.

Alguns dos maiores criadores de gado do País, concentrados na cidade do Triângulo Mineiro, endossam o ofício para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas cobrando manobras oficiais para evitar a volta de Kátia Abreu à presidência da Confederação Nacional da Agricultura, por suas posições ideológicas.

Como notório, Kátia alinhou-se à Dilma e ao PT. E o comando da CNA rompeu com a ex-ministra.

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carta

 


Partidos não conseguem convencer Moro a se filiar
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Leandro Mazzini

Vários partidos – menos PT e aliados, obviamente – têm enviado emissários para eventos em que o juiz federal Sérgio Moro, comandante da Operação Lava Jato, faz palestra ou prestigia.

A intenção, vã até agora, parece provocação ou armadilha para um homem de perfil notoriamente pragmático: tentar persuadi-lo a entrar na disputa presidencial em 2018 ou a algum outro cargo eletivo.

Moro reafirma que é nula a chance de se candidatar a cargo “nas próximas ou em qualquer eleição”, mas a amigos não esconde regozijo quando é citado em pesquisas.

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Mesmo com dinheiro do BNDES, ‘concessionárias aéreas’ pedem mais tempo
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Leandro Mazzini

A associação das concessionárias de aeroportos sócias da Infraero (Aneea) solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil “postergação do prazo para pagamento das outorgas anuais”, segundo assessoria da Anac.

Não se trata de alguns meses, e sim para mais alguns anos – caso extra-contrato. O pedido está em análise na Secretaria de Aviação Civil, do Ministério dos Transportes.

Como noticiou a Coluna, cinco delas devem R$ 2,3 bilhões – mais R$ 300 milhões se a Inframérica não pagar a parcela de São Gonçalo (RN) dia 25.

A multa somada do sexteto já alcança estupendos R$ 52 milhões.

Não bastasse o calote, vale lembrar que todas elas pegaram financiamento no BNDES. Ou seja, ‘compraram’ boa parte dos aeroportos com dinheiro público.

A que segue ‘em dia’ e com melhor situação é a argentina-brasileira Inframérica, que toca também um dos melhores do Brasil, o Aeroporto JK, de Brasília.

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