Coluna Esplanada

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PT projeta perda de prefeituras; Rede cresceu com desfiliações de petistas
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Leandro Mazzini

Além de projetar a redução de 30% das prefeituras nas eleições de outubro, o PT estima que já perdeu mais de 130 chefes de executivos municipais que migraram para outras siglas depois do furacão Lava Jato. A Rede foi o destino da maioria dos prefeitos que abandonaram a nau petista.

Enquanto no PT o cenário não é dos melhores para as eleições, PSDB e DEM – que quase foi dizimado – esperam ampliar seus espaços nas prefeituras.

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PSDB fecha com Rodrigo Maia, mas rachado
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Leandro Mazzini

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O líder Imbassahy (PSDB) anuncia apoio a Maia, do DEM

A bancada do PSDB na Câmara anunciou há pouco o apoio à candidatura do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da Câmara.

Mas não há garantia de apoio incondicional. A bancada está rachada. Há votos pulverizados para Rogério Rosso (PSD) e Esperidião Amim (PP-SC), cujo nome acaba de ser lançado.

Numa pesquisa informal no fim da manhã na liderança tucana, um parlamentar contou mais de uma dezena de votos para Esperidião.

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Aécio e ACM Neto articulam no Senado
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Leandro Mazzini

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Aécio Neves e ACM Neto passaram colados e aos cochichos no Salão Azul há pouco, rumo ao restaurante do Senado.

O senador e presidente do PSDB e o prefeito de Salvador começaram o convescote ontem à noite, no jantar de aniversário do ministro Mendonça Filho (DEM).

Articulam a aliança para tentar eleger o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidente da Câmara. Está difícil. Os votos estão pulverizados em mais de 15 candidatos.

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Rodrigo Maia ganha apoio suprapartidário e até do PT
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Leandro Mazzini

Numa aliança inusitada, ainda não oficializada, o PT topou apoiar o deputado federal Rodrigo Maia (DEM) como presidente-tampão da Câmara.

Por falta de opção. Não há nomes viáveis na esquerda e no próprio partido para a disputa. E os petistas não querem acordo com Rogério Rosso (PSD-DF), porque ele presidiu a comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Maia surge como o candidato do Governo e da centro-direita na Casa.

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Delação de executivo da Hypermarcas tem nome do DEM
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Leandro Mazzini

A delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas Nelson Mello, lobista que atuava em Brasília, pega em cheio um nome nacional do DEM, citado como beneficiário de repasses da empresa.

Mello, conforme noticiou o Estado de S.Paulo, também denunciou à Procuradoria Geral da República repasses de até R$ 30 milhões para os senadores do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). Todos negam.

A investigação não é da Lava Jato. É outro processo.

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Alta tensão em Itaipu: três partidos disputam diretorias
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Leandro Mazzini

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Três partidos disputam as diretorias da usina Itaipu Binacional. PMDB, PSDB e DEM querem as vagas e pressionam o presidente Michel Temer para as mudanças.

Mas a maior tensão no circuito elétrico não é só a disputa partidária, e sim dois “estrangeiros” que surgiram no processo. Paulo Skaf, presidente da FIESP, quer indicar Fernando Xavier Ferreira, conhecido como FX; e Rodrigo Rocha Loures, pai do ex-deputado homônimo assessor especial de Temer, já se diz o escolhido – porém não tem apoio de nenhum dos 26 deputados da bancada do Paraná que pleiteiam a indicação para a vaga.

O PSDB paranaense prefere compor com o PMDB um nome de consenso. Já o DEM do Estado quer emplacar na cúpula o ex-deputado Alberto Lupion.

O grupo do senador Roberto Requião surgiu com a ideia de filiar Osmar Dias (PDT) no PMDB e lançá-lo à diretoria-geral da usina. A situação desandou de vez. Aconselhado por aliados, o governador Beto Richa (PSDB) não bota o dedo na tomada, para nenhum lado. Vai esperar a decisão do presidente Temer.

O diretor-presidente Jorge Samek, ligado ao PT, está na guilhotina e já foi avisado que dança em breve. Seus diretores, ligados ao PT e PMDB ligado à ala petista, idem.

O contra-cheque explica a cobiça pelos cargos. Além das benesses do cargo, os salários são de R$ 60 mil para o presidente, R$ 50 mil para diretores e superintendentes, e R$ 30 mil para gerentes.

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Temer cede à pressão de neoaliados e articula redução de pastas
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Leandro Mazzini

Freire, do PPS - ele abdicou do cargo de ministro da Cultura ao sugerir para Temer fundir a pasta com Educação

Freire, do PPS – ele abdicou do cargo de ministro da Cultura ao sugerir para Temer fundir a pasta com Educação

Futuro presidente da República, Michel Temer pretende reduzir o número de ministérios para 22, contra os atuais 31, nos próximos dois meses.

Boa parte das pastas será incorporada. A decisão foi sob pressão do PSDB, PPS e DEM, que cobraram um perfil diferente do PT.

Presidente do PPS, Roberto Freire diz que foi convidado para a Cultura, mas sugeriu a Temer a fusão com Educação, e abriu mão do cargo. O DEM – que ficará com Educação & Cultura – também cobrou posição firme.

“O modelo Temer tem que ser a antítese do PT. Não dá para ser mais do mesmo”, diz o deputado Efraim Filho (DEM-PB).

No desenho prévio, Agricultura passa a controlar Desenvolvimento Agrário; Esporte se une a Turismo; Transportes abocanha Portos e Aeroportos, entre outras fusões.

A decisão de Temer veio após um duelo entre ‘base’ do vice e neoliados da oposição. Geddel Lima e Eliseu Padilha, do staff de Temer, queriam mais ministérios para a turma do Congresso, a fim de ampliar a base da futura gestão.

Ontem à noite, o PSB decidiu não compor a futura gestão, apresentando um rosário de críticas e negando ser fisiologista.


Com dois ministérios na mão, ACM Neto se faz de ‘mineiro’
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Leandro Mazzini

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Prefeito de Salvador e maior expoente do DEM atualmente, Antônio Carlos Magalhães Neto negocia com Michel Temer os Ministérios de Minas e Energia e da Educação para o partido.

No jantar com o vice há dias, ACM Neto se mostrou cauteloso e deu uma de mineiro, nas palavras de uma testemunha: “Não vamos atropelar etapas nem passar carro na frente dos bois”.

ACM Neto tem negado especulações de que vá ocupar pastas. Seu projeto é se reeleger prefeito soteropolitano, onde segue bem avaliado, e chegar ao Palácio de Ondina, desalojando o PT de Jaques Wagner.

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Caiado ganha homenagem na terra de Aécio
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Leandro Mazzini

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Foto: maisgoias.com

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) recebe hoje à noite o Título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte na Câmara de Vereadores, concedido pelo aliado Wagner Messias.

É só uma passagem pelas Minas Gerais, mas emblemática do ponto de vista da oposição. Caiado tem se destacado pelo pragmatismo no DEM e pelas posições firmes de crítico ferrenho do PT e do Governo, ofuscando Aécio Neves.

Caiado é, por ora, candidato ao Governo de Goiás em 2018. Mas o DEM o tem como o potencial nome à Presidência quando a executiva decidir por disputar o Planalto. O senador já disputou a presidência em 1989.

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‘Janela’ fecha: mais de 40 trocam de partidos e PP é campeão de adesões
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Leandro Mazzini

dem

A ‘janela’ fechou. Esta sexta-feira, até às 17h, foi o último dia para a troca de partidos sem perda de mandato para os proporcionais.

Até este momento, 43 deputados federais informaram à Mesa Diretora da Câmara a troca de legendas ( confira aqui a lista ). O número do troca-troca pode ser maior, porque as excelências não são obrigadas a comunicar à Mesa de imediato.

Algumas surpresas. O PP, com a maioria da bancada na mira do processo da Lava Jato no STF, foi o que mais filiou: ganhou 10 deputados. O DEM, que definhava, voltou a respirar na Câmara, efeito da crise na base governista. Quatro parlamentares aderiram à legenda da oposição.

Entre os novos democratas está Marcos Rogério (RO), que deixou o PDT. Ele é o relator do processo que pede a cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética da Casa.

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